POV’s Taylor

– Talvez você tenha a resposta.

Nossos olhos por um instante se encontraram (porém, contudo, toda via) gotas começaram a cair do céu, olhamos para cima e vimos que uma grande chuva estava por vir. Fomos correndo para dentro do hotel em que estávamos hospedados. Assim como todos, eu e Matt estávamos ensopados, logo quando entramos no saguão lá estava o filho da mãe do John, mas percebi que não valia a pena mais olhar nos olhos dele, não naquele dia ou quem sabe por semanas. A única coisa que tenho em mente agora era me secar, subir as escadas e então fui direto para o quarto das meninas hoje estavam todos mais “tranqüilos” deitei em minha cama e logo as minhas lembranças foram apagadas pela a escuridão do meu sono.

Mais quatro semanas tinham se passado, comemoramos o aniversário do Jimmy com muita farra, bebida, e tudo que o aniversariante tinha direito. Dessa vez eu não exagerei na tequila. A faculdade ia bem, o muito entanto fiquei mais ou menos uma semana sem ir para os ensaios da banda porque eu estava ocupada com provas, trabalhos, costuras, desenhos e etc.

Estávamos em mais uma festa da banda na Forest Hill sinceramente nessas quatro semanas olhar para Matt e John não foi nada fácil tentei fingir que nada acontecera, porém esconder de Jimmy era impossível, apesar de ser um comediante que zoa das nossas caras sempre que possível, ele se mostrou preocupado comigo, no entanto nada disso me ajudava.

– Mais uma tequila, por favor. – Pedi com a cabeça baixa e uma das mãos apoiando a mesma.

– Hey Tay, não quer ir dançar, sabe se animar um pouco?

– Com você de novo Synyster? Não obrigada. Da última vez a história não foi muito alegre. – Dei um sorriso.

– Lógico que foi alegre! Até subiu no balcão, aquilo não poderia ser melhor! – Falou Synyster olhando para cima com os olhinhos brilhando.

– Tem certeza que quer que eu me anime ou você? – Nós dois começamos a rir e virei meu rosto para olhar em volta. Eu juro que preferiria ver Matt com sua namorada a ver Johnny quase engolindo a boca de uma idiota qualquer, beijando-a como se ela fosse única como se eu nunca tivesse existido como, como... Se eu fosse um nada para ele.

– Quer saber? Não preciso ficar mais aqui, aliás, não preciso mais ficar na banda não faria nenhuma diferença mesmo.

– O que Tay? Como assim não ficar mais na banda? – Synyster tentou me seguir, mas ele desistiu no meio do caminho porque eu já subia as escadas, trancando a porta e borrando a maquiagem que agora estava sobre em minha face.

– Taytay. – Falou Matt batendo na porta.

– Vai embora Matt. – Sinceramente Matt neste momento só ia fazer piorar as coisas.

– Eu vou ficar batendo até você abrir Taylor, eu posso ficar sem dormir com a mão inchada, mas eu não saio daqui! – Eu conheço o Matt e ele não iria desistir mesmo, resolvi limpar minha cara passei a mão no meu cabelo e abri a porta.

– O que é Matt?

– O que há contigo Tay? – Ele falou pondo-se para dentro do quarto, percebi que ele ia começar com o sermão dele pelo o que falei agora a pouco para o Syn. Eu não queria que ninguém mais visse minha situação, então optei por trancar a porta com a chave porque sinceramente tenho trauma de alguém chegar do nada.

– Nada demais Matt, só não aguento mais esta situação... – Sentei na cama pondo minhas mãos no rosto evitando mais derramamento de lágrimas.

– Taylor, lógico que o grupo vai sentir sua falta quando você optar por sair. – Matt falou pondo seus braços em minha volta.

– Não vejo o porquê. – Falei com a cabeça sobre o seu peito.

– Por que... Você foi a melhor coisa que aconteceu no grupo.

– Só no grupo? – Levantei minha cabeça, agora podendo olhar para sua face, para aqueles olhos... – Minha boca invadira a dele sem nenhuma culpa não iria fingir que não gostava não de Matt.

– Não Taylor. Não posso fazer isso. – Ele se pôs de pé, indo á porta.

– Eu tranquei.

– Então abra.

– Ok, mas antes você não pode fazer isso porque...?

– Porque você é minha amiga e eu nunca iria fazer isto com você!

– Você sabe que está certo só em uma coisa não é Matt?

– Sim, que eu não posso fazer isto contigo!

– Wrong Aswer, a única coisa certa é que você é o meu amigo, a outra parte eu já não posso dizer se é o certo. – Ele acha tanto que sou uma criança que isso me deixou nos nervos e falar do que eu já sabia neste momento não iria ser nada mesmo.

– Como assim?

– Você já fez isso comigo Matt e... – Me aproximei dele eu tinha certeza do que queria, mas só eu não bastava.

– Você sabe muito bem que não sou mais criança e que não preciso de um ombro amigo agora.

– Mas...

– Matt você já fez isso comigo, já me beijou, você já sabe o que eu sinto por ti! Não é possível que você queira mais respostas que isso!

– Eu...Eu...

– Você é um idiota que não sabe o que quer! – Gritei indo para a cama abaixando a cabeça não de tristeza, mas de raiva. – Senti suas mãos colocando meu cabelo para o lado e senti seus lábios sobre minhas costas.

– Eu sei o que quero. Só não sei se é o certo. – Falou no meu ouvido com uma voz calma, relaxada me virei estávamos de frente de novo e agora não tinha volta, começamos a nos beijar, os lábios dele eram macios e seu toque era doce, isso já se tornava uma coisa insaciável, quanto mais eu beijava, menos vontade de parar eu tinha.

– Tem certeza que isto é o certo?

– Tenho certeza que você é o certo. – Deitamos sobre a cama, peguei em sua nuca então minhas mãos desceram para pegar a ponta da camiseta que ele estava vestido para logo depois tirá-la. Passei minhas unhas nas suas longas e fortes costas, suas mãos se encaminharam para debaixo da minha camisa, senti aquelas mãos grandes e jeitosas tirando-a do meu corpo. Seus beijos passaram para o meu pescoço e em seguida para meu colo ainda sobre o sutiã de renda preto e indo para minha barriga, eu não queria isto tão rápido, queria aproveitar cada parte do seu corpo. Pus minhas mãos na sua cabeça então o puxei para que os seus lábios chegassem aos meus e de novo ele voltou a beijar meu pescoço, fazendo com que eu desse leves mordidas em sua orelha.

– EI Tay!!! Você ainda está viva? Estou preocupado contigo guria! – Synyster como sempre nos deu um susto, mas eu não me preocupei com ele. Matt até tentou levantar-se, porém sussurrei que era para deixá-lo ir, já estávamos sentados esperando que Synyster fosse embora.

– Não deveríamos... – Antes que Matt acabasse comecei a beijar ele de novo pondo minhas mãos meio nervosas no seu cinto tirando com um pouco de dificuldade e então ele se aproximou mais sobre o meu corpo fazendo com que nossas barrigas nuas se tocassem e logo tirei suas calças uma de minhas mãos passaram sobre suas pernas que eram tão grossas e grandes que me fizeram ter vontade de arranhá-las e então ele pôs seu corpo em cima do meu eu pude sentir o seu membro aquilo foi estranho pra mim, era a minha primeira vez.

Seus beijos já estavam na minha barriga e desta vez deixei ele fazer o caminho, suas mãos foram levemente para minha calcinha então ele tirou a mesma cuidadosamente, no começo senti nojo depois medo e depois uma sensação boa. Ele realmente sabia como fazer aquilo, meu corpo estremeceu com aquilo senti algo molhado sobre minhas pernas, mas logicamente que eu sabia o que era aquilo. Seus beijos foram subindo, não tardou e eu e Matt enfim nos completamos aquela noite, os meus desejos se realizavam, eu era só de Matt e ele era somente meu e de mais ninguém...

– Taylor.

– Sim?

– Você não sabe o quanto isto foi mágico pra mim.

– Pra mim também. – Dei um sorriso de canto.

– Tay, você é única. – Senti um friozinho na barriga meu único movimento foi um beijo no seu peitoral e os meus olhos já estavam cansados demais para estarem abertos.