Primeira noite e Primeiro contato.

Entramos na pizzaria, Purple guy apenas deu um "tchauzinho" e foi embora, fomos até a sala de vigilância, nos sentamos, olhei tudo que havia nela desde o detalhe da porta aos desenhos na parede. Dei me olhou e perguntou:

Dei: Kah?

Kah: Oi?

Dei: Você não achou estranha a reação do Purple guy?

Kah: Achei, ia comentar com você agora.

Terminei de falar e o telefone tocou, Dei atendeu e um homem deu algumas dicas e instruções. Conversamos bastante, eu olhava as câmeras e nada acontecia, era muito chato fazer aquilo mas sempre pensava o importante é o dinheiro.

Eram 01:00 e nada, 01:30 nada de novo. Sabe qual era o pior? Meu celular estava sempre sem sinal. Dei me olhou assustado e disse:

Dei: kah, cade o coelho???- ele falou preocupado.

Kah: Ué no lugar de sempre!- respondi rápido, nem ligando para o que ele tinha dito.

Dei: Eu não estou ficando louco, olha aqui.

Fui olhar e o querido coelho tinha sumido, procuramos ele até que o achamos perto do banheiro.

Kah: Dei, você não acha estranho que ele tenha saído do seu lugar?

Dei: Acho...

Comecei a ficar preocupada, olhei para o relógio e eram apenas 03:00, estava com medo e o Dei percebeu.

Dei: Fica tranquila não vai acontecer nada, tá? E outra coisa eu estou com você, não precisa ter medo.

Kah: Obrigado por ser meu amigo Dei.

Ele me olhou um pouco envergonhado. Fui olhar as câmeras e descobri que nosso querido coelho, bonnie, havia mudado de local e dessa vez era pra perto de nós, muito perto.

Fiquei com medo e fechei a porta do lado direito, mas tinha um problema em fazer isso, e esse problema era o consumo de energia.

Fui olhar em quantos por cento estava a bateria e só tinha 15%, e já eram 05:30. Estava realmente com medo, fazia de tudo para me destrair. Comecei a falar sobre arte com o Dei.

Kah: Acho que a arte é uma forma de mostrar seus sentimentos, seus ideais e etc.

Dei: Acho que a arte é efemera quando menos dura mais bonita é.

Kah: Será? Dei como está a sua mãe?

Dei: Ela tá naquelas... Meu pai, aquele... Nunca mais deu as caras.

Kah: Você tem vontade de ver seu pai de novo?

Dei: Não!

Kah: Ok... Vamos mudar de assunto...

Terminei de falar, quando um despertador tocou mostrando que era 06:00 a porta, que estava fechada, se abriu e o Purple guy apareceu e logo disse.

Purple Guy: Parabéns pela primeira noite.

Kah: Eu queria te perguntar uma coisa...

Purple guy: Ah, depois você me pergunta, agora vá para casa.

Ele falou isso querendo dizer assim "MENINA VAI EMBORA LOGO!!!".

Fomos para casa, Dei como sempre me acompanhou. Entrei em casa, meus pais estavam dormindo, eu preferi não acordar eles e fui para o meu quarto.

Me sentei na minha cama e pensei em várias coisas até que caí no sono.

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Normalmente eu dormia até o meio dia, mas hoje foi diferente, acordei quando eram 8 horas da manhã, por conta de um pesadelo horrivel. Não consigo tirar a imagem das crianças mortas da minha cabeça, por mais que eu tentasse dormir de novo eu não conseguia, pensei em mandar mensagem para o Dei, mas achei que ele estivesse cansado e não iria querer falar comigo.

Fiquei assistindo TV até dar meio dia, liguei para o Dei e contei sobre meu sonho e o mais incrível foi que ele teve o mesmo sonho que eu. Não consegui tirar aquela cena da minha cabeça o dia inteiro, não consegui comer direito o meu dia foi horrível, até que deu a minha tão sonhada hora de ir para o trabalho.

Entramos pela porta dos funcionário, fomos até a sala e nos sentamos, esta noite resolvemos ficar mais atentos.

Ficamos calados um bom tempo, por conta da tensão mas eu resolvi quebrar o gelo.

Kah: Sabia que você ficou lindo nesse uniforme?

Dei: Fiquei?? - ele ficou um pouco corado.

Kah: Ficou sim!!!

Terminei de falar e a energia acabou e isso era apenas 04:30 da manhã, ou seja, ainda faltava 01:30 para o nosso turno acabar.

Kah: Nossa... Dei eu to com medo... - falei um pouco apavorada.

Dei: Eu vou ligar o gerador, você fica aqui. E por favor toma cuidado!

Kah: Dei, não vá, por favor...

Dei: Eu preciso ir, ou a gente vai ficar no escuro, o que é pior. Eu vou ter cuidado, ok?

Kah: Ok...

Apessar dessas palavras eu não deixei de ficar preocupada. Ele saio da sala e foi andando...

* POV DEIDARA ON*

Deixei a sala preocupado com a Kah, não queria deixar ela sozinha, continuei caminhando até que vi um animatrônico andando, consegui me esconder a tempo continuei andando até chegar na sala onde tem as peças dos animatronicos, fui até a porta que tem dentro da sala, desci as escadas e antes que eu conseguisse ligar o gerador escutei um grito dessesperado.

Dei: Kaaahh!!!

Terminei de apertar o ultimo botão para que o gerador ligasse, subi as escadas correndo, corri tão rápido para a sala de vigilância e quando entrei lá não vi a Kah, gritei o nome dela, procurei por ela nas câmeras de segurança e não a achei.

* POV DEIDARA OFF*

Esperava o Dei, quando vi os olhos azuis do Freddy piscando em minha frente, entrei em pânico e tentei correr mas ele me segurou, gritei desesperadamente pelo Dei mas ele não chegou em tempo.

Fui levada até uma sala, que não tinha nenhuma câmera de segurança, e quando o freddy finalmente parou de me arrastar pelo chão tentei me afastar dele mas olhei para trás e vi o Foxy, para onde eu olhava tinha um animatronico.

Kah: O QUE VOCÊS QUEREM DE MIM, O QUE EU FIZ PRA VOCÊS?- gritei

Freddy fez um gesto indicando silêncio até que o Bonnie entrou na sala, ele me olhou e falou.

Bonnie: Olá, me perdoe por esta recepção, mas foi a única forma. - ele disse com sua voz mecânica.

Kah: O que você quer de mim?

Bonnie: Olho para você e vejo carne, osso, músculos eu tenho nojo de você. De verdade, queremos um novo membro para a nossa banda, e você tem...digamos assim um perfil muito bom. Fique tranquila não irá doer o processo de te transformar em um animatronico. Pelo menos para mim não.

Kah: EU NÃO QUERO, POR FAVOR NÃO.

Bonnie: Pobre coitada, vai mesmo querer ir contra nós?-ele falou com um tom arrogante.

Ele me olhou e de repente se virou para o Freddy, como se desse um código.

Bonnie: Pois bem... Se você deseja ir contra nós, vou te mostrar do que sou capaz.

Chica me puxou pelos cabelos e assim me arrastando pelo chão novamente, eles pararam em uma sala onde havia vários instrumentos de tortura. Fiquei apavorada, gritei sem parar.

Eles pareciam estar se divertindo com o meu desespero, quando eles pegaram o primeiro instrumento, ouvi um despertador tocar bem alto, os animatrônicos param imediatamente e voltaram a suas posições.

Quando eles saíram da sala, esperei por volta de uns 2 minutos até que corri, nunca tinha corrido como corri agora. Cheguei na sala e vi o Dei desesperado procurando por mim.

Ele levantou da cadeira e me deu um abraço bem forte, não resisti e começei a chorar. Ele me guiou para fora da pizzaria, ele me fez várias perguntas e eu contei o que tinha acontecido.

Dei me levou para casa, e eu pedi para que ele ficasse comigo em casa, ele fez que sim com a cabeça e entrou na minha casa.

Dei ficou comigo até meus pais darem um indício de que eles iriam acordar. Ele foi embora e me pediu para descansar, mesmo sabendo que isso não iria acontecer.

Logo pensei, eu vou pedir demissão...