Sangue de caçador.

Começo da guerra.


Chegando na "UCM", nós fomos recebidos por nossos país e logo fomos conduzidos para a enfermaria, quando saímos o Sr. Gaara pediu para que fossemos no salão principal para recebermos as nossas medalhas e outras formalidades.

Depois daquela cerimônia o Sr. Gaara mandou escolhermos o que queríamos fazer, as opções eram as seguintes :

1- Continuar treinando por mais 3 meses.

2- Iniciar o trabalho como caçador de monstro.

Eu pensei bastante e escolhi a primeira opção, queria ser independente, não quero ser salva por ninguém eu quero é salvar as pessoas então se eu treinar mais posso ser muito poderosa.

Dei escolheu já começar o trabalho e isso me deixou um pouco desconfortável...

— Você decidiu começar logo...

— Sim, cansei de esperar!- ele falou com um sorriso tão grande- Você vai treinar mais, né...?

— Sim!! Eu quero aprimorar algumas coisas tipo... Usar outros tipos de armas, quero lutar melhor também- falei empolgada.

— Sabia que você vai para outro país treinar...?

— Sabia... Mas vai ser muito bom pra mim...

— A gente não vai se ver por três meses- ele falou me encarando

— Essa é a pior parte...- falei olhando nos olhos dele- Você podia ir comigo.

— Não, obrigado.

— Tudo bem...- falei andando na direção dos meus pais.

— Mãe!- gritei

— Oi?

Contei para ela o que eu escolhi e ela ficou muito orgulhosa.

— Minha filha vai se tornar uma das caçadoras mais fortes!

— Sim... Mas tem um problema... O Dei não vai...

— Você não vai desistir por causa dele ou vai?

— Não pensei em nenhum momento em desistir.

Depois dessa conversa nós fomos para casa, passou-se alguns dias e chegou a mensagem do Sr. Gaara dando todas as instruções de como seria e outras coisas. Fiquei exatamente três dias sem falar com o Dei até que ele me ligou.

— Alô?

— Oi, kah você vai mesmo?

— Vou sim, por que?

— Então nós vamos dar um tempo...- quando ele falou isso, tive a impresão de que tinha levado uma facada- Kah? Você ta aí??

— Tô. E sobre o que você disse não posso fazer nada... Mas saiba que você esta me magoando muito.

— Eu sei... Também não está sendl fácil pra mim... Bom... Tchau...- eu desligo o telefone.

Chegou o dia de ir para o treinamento, eu me despedi de todos mas faltava alguém, o Dei não estava lá eu resolvi mandar uma mensagem para ele, mesmo depois daquilo eu não queria ir sem dar pelo menos um tchau...

Fomos para os Estados Unidos, lá era a central da "UCM", nós não podíamos sair de lá e nem fazer algo que não fosse treinar. O tempo foi passando parecia que tudo estava tranquilo, os monstros não atacavam a mais de um mês os caçadores estavam bem desconfiados. Mais um mês se passou ( completando 2 meses de treinamento da kah) e vários atentados aconteceram, todos liderados por monstros, e sendo noticiados por todas as emissoras do mundo, cada dia um novo lugar era atacado os caçadores estavam fazendo o seu melhor para descobrir como eles estavam sendo coordenados, já que trabalho em equipe nunca foi o forte de nenhum monstro a única exceção eram os vampiros. Houveram mais ataques até que, no meu penúltimo dia de treinamento, ocorreu um que foi transmitido ao vivo para milhares de pessoas viram aquela cena horrível de ghouls e vampiros atacando humanos indefesos nos Estados Unidos, uma vampira atacou a repórter e pegou o microfone da mesma e falou as seguintes palavras " A guerra foi declarada, 'UCM' estamos esperando por vocês, não pouparemos ninguém, hahahahaha", assim que ele terminou de falar os monstros invadiram as cidades.

Àquilo me subiu o sangue, após o acontecimento o Sr. Kira, que era o Gaara do EUA, deu a ordem de atacar os monstros. No dia, que seria o meu último dia, me mandaram de volta para o meu país, chegando em São Paulo vi que quase tudo estava dominado

Quando desci do avião já fui atacada por um vampiro, consegui me defender e ataca-lo. Fui para a base da "UCM" e vi algo que eu nunca imaginei que fosse ver de novo, estava tudo destruído e ainda havia pessoas lutando contra monstros.

Vi um caçador embaixo de uma estante fui ajudá-lo e percebi que era uma armadilha.

— Apareça, não vou cair nessa.

— Pois bem- apareceu um ghoul- Você é bem inteligente, ou só finge?- enquanto ele falava eu pegava a minha espada.

— Quer mesmo descobrir??- falei o atacando, ele era bem rápido e ágil.

— Para uma menina você é bem corajosa.

— Ainda é machista, vou amar te matar- continuei o atacando até que finalemente o derrotei.

Fui ajudar o caçador que estava embaixo da estante.

— Consegue andar?

— A minha perna direita não esta muito boa mas acho que consigo se você tiver paciência.

— Se apoia em mim.

— Você é a tal de Kah, que foi treinar no EUA?

— Sim, por que?

— O Sr. Gaara quer falar com você.

"O que será que ele quer?" eu pensava, levei o rapaz até a enfermaria e cuidei dos seus ferimentos.

— Não se preocupa comigo eu consigo me virar sozinho!- ele falou.

— Tó- entreguei uma arma para ele- Você vai precisar.

— Valeu.

Acenei com a cabeça e fui procurar o Gaara, o achei na sala de pesquisa.

— Senhor?!

— Ah, você chegou... Não queria te receber assim mas...

— Sabe que eu não curto formalidades.

— Verdade...

— Cade os outros?

— Você pergunta isso mas você quer saber é do Deidara- não respondi apenas olhei para o chão- Ele entrou para uma divisão chamada Akatsuki, é uma das mais fortes.

— Fico feliz por ele- eu abri um sorriso.

— Enfim... Vamos para o novo quartel...

— Ok!

Ele me levou até um edifício todo destruído.

— É aqui??

— Embaixo- fiquei sem entender.

Entramos no prédio e ele bateu em um piso e falou algo. Der repente o piso levantou um pouco e o Gaara puxou o resto, a gente desceu as escadas e colocamos o piso no lugar. Depois dessa decida interminável a gente chegou, havia vários agentes trabalhando no momento em que eu cheguei, inclusive meu pai e minha mãe.

— Oii pai!!- ele se assustou e me deu um abraço bem forte, nós conversamos e depois eu acompanhei o Gaara.

— Senhor, em qual divisão eu vou ficar?

— Antes de decidir eu queria testar suas habilidades- eu concordei, o Gaara começou a me atacar para ver do que eu era capaz, eu o derrubei e o imobilizei- gostei muito bom.

— Valeu a pena esses três meses!

— Eu vou te colocar...- ele ficou me olhando e pensado- junto com o Deidara, a Akatsuki é um divisão muito poderosa e digamos que quando uma outra divisão esta com problemas eles são chamados, mas eles também tem suas missões- fiquei um pouco apreensiva.

— Ok.- respondi seco

— Vou mandar as coordenadas de onde eles estão para o seu relógio ( observação: o relógio é como um celular), ah mais uma coisa fique com essa arma- ele me entregou uma pistola.

Agora eu estava carregando um arco, uma pistola, uma espada e algumas adagas, que estava escondidas na roupa, quanta coisa...

Peguei um carro e fui seguindo as coordenadas, eu já tinha idade pra dirigir mesmo que não importasse nesse momento, cheguei no lugar depois de uns 25 minutos e ouvi um grito de uma criança, desci correndo do carro e corri para dentro da garagem do prédio, o grito estava ficando mais alto o que significava que eu estava próximo à criança. Vi um espectro ( explico no final o que é) atacando o carro, onde a criança estava. Não pensei direito e pulei no mesmo o atacando com uma adaga, deixei a mesmo no pescoço dele.

— Como ousa me atacar? Sua piranha!!!- ele gritou.

— Poderia dar milhões de motivos mas eu só perderia meu tempo.

Ele veio pra cima de mim e me jogou longe só parei quando bati em uma coluna, levantei rápido e o ataquei, passou alguns minutos e eu o acertei fatalmente. Ele caio, e para ter certeza o cortei de novo.

— Você ta bem??

— To... Moça eu to com medo!!- a criança falou

— Cade a sua mãe?

— Eu não sei... Ela pediu para eu ficar no carro... E ela não voltou...- ela falou chorando.

— Calma a gente vai achar sua mãe. Vem cá...- ela hesita um pouco- Eu não vou te machucar pelo contrário eu vou te ajudar- eu peguei ela no colo- Hey qual seu nome?

— Emily.

— Posso te chamar de "Emi"?- falei levando-a até meu carro.

— Pode.

Depois de colocá-la no carro eu liguei para o Gaara.

— Senhor, acabei de salvar uma criança, o que eu devo fazer com ela?

— Vou mandar dois agentes, que estão próximos a você, para traze-lá a nossa base-ele respondeu.

— Ok.

— Hey, Emi. Quantos anos você tem?

— Cinco. Moça, você vai achar minha mãe?

— Eu acho que sim.

Em poucos minutos os agentes chegaram.

— Emi eles vão te levar para um lugar seguro ok?

— E você???

— Eu vou procurar sua mãe, então vou pedir pra você ir com eles, tudo bem?

— Tá- ela me deu um tchauzinho.

Continuei a busca pela Akatsuki e pela mãe da Emi. Enquanto dirigia encontrei uma mulher com o braço ensanguentado. Desci do carro junto com o kit primeiros socorros para ajudá-la.

— Nossa... Moça, deixa eu te ajudar- eu rasguei um pouco da barra do vestido comprido dela passei uns remédios e amarrei o pano em seu braço.

— Obrigado! Muito obrigado.

— Vou te levar à uma tenda para sobreviventes, por favor entra no carro.

— Eu não posso, eu preciso procurar minha filha!- ela falou desesperada.

— Por acaso o nome da sua filha é Emily?

— Sim!- os olhos dela brilharam.

— Ela esta a salvo.

Deixei ela com os médicos e fui procurar a Akatsuki. Depois de muito tempo vi um vampiro sendo atacado por uma mulher, de cabelos roxos, e por um homem ruivo. Subi no meu carro e mirei na cabeça do vampiro e soltei a flecha, ele caio sem vida no chão.

— Parece que alguém veio nos ajudar- Pain falou.

— É o que parece- Konan respondeu.

— Olá- eu falei.

— Nós te conhecemos, não...? Você não é a namorado do Dei?- Pain perguntou.

— Sim, sou

— Você vai entrar para a nossa divisão?- Konan perguntou.

— Sim- o relógio do Pain "tocou" e era o Dei.

— Pain, estamos precisando de ajuda, estamos na avenida Paulista e há vários ghouls, aproximadamente dez- Dei falou.

— Ok estamos a caminho- ele respondeu- Vamos?

— Sim- Konan- eu respondemos.