Saint Seiya: Previous Dimension!

O Exorcismo de Asclépio!


Na casa de Serpentário, Asclépio conseguiu com seu báculo desmontar todas as armaduras de Ouro que haviam rodeado Athena para protegê-la.

— Então seus reles cavaleiros de Bronze, é melhor gravarem bem na memória de vocês este momento em que o deus da Terra irá mudar.

Asclépio ergue a adaga e aponta para Athena.

— Morra agora Athena, eu sou o governante da Terra!

— Não! – Grita Hyoga.

— Pare! – Ikki eleva seu tom de voz.

— Saori! – Shiryu se desespera.

De repente uma flecha atinge o peito do cavaleiro de Serpentário. Os cavaleiros de Bronze o olham fixamente.

— Argh... O que? Está é a flecha de Sagitário? De onde ela veio? Impossível! Quantas vezes eu vou ter que dizer para entenderem? Mesmo que seja a flecha de Sagitário, nunca que a flecha disparada por um humano vai surtir efeito.

A flecha atravessa o peito de Asclépio o deixando ainda mais confuso.

— O que é esta flecha? Não é a flecha de Sagitário? Não pode ser... Será que essa flecha é...

Os cavaleiros de Bronze ficam em silêncio observando o ocorrido.

SANTUÁRIO – GRÉCIA

TEMPO PRESENTE

Marin segue abismada encarando o relógio de fogo nas escadarias.

— O que? O emblema de Serpentário no relógio de fogo está queimando! O que será isso? O que será que aconteceu?

CASA DE SERPENTÁRIO

TEMPO PASSADO

Asclépio está sofrendo com a flecha fincada no seu peito.

— Aaaaaaaaaaaaahhhhh... Está quente o meu corpo... É como se eu estivesse sendo queimado por um fogo intenso que vem de dentro do meu corpo. Isto é... Foi como quando fui expulso por Athena... É igual quando eu fui jogado na prisão do Tártaro. Sem dúvidas isso é... A flecha dos deuses!

— A flecha da deusa atravessou Aclépio!— Exclama Shiryu.

— Ele foi atingido pela flecha... – Diz Hyoga...

Algo parece descascar do corpo de Asclépio. Os cavaleiros de Bronze observam atentamente.

— O que? Algo está surgindo do corpo de Asclépio. – Comenta Ikki.

— Não pode ser... – Shiryu demonstra perplexidade.

— Isto é... – Hyoga está tentando entender. – Escamas! Impossível!

Mesmo sem forças os três cavaleiros tentam se arrastar até onde está Asclépio.

— O corpo dele não morre nem com a flecha dos deuses! E vai trocar de pele? – Questiona Shiryu.

Asclépio sorri com um olhar demoníaco.

— Hahahahaha. Essa flecha dos deuses que me jogou na prisão do Tártaro. Parece que já não funciona mais nessa Era.

— Impossível! – Grita Shiryu.

— Por quê? – Questiona Ikki.

— Eu não morrerei. Eu sobrevivi desde a Era mitológica há dias intermináveis no Tártaro, na prisão do mundo dos mortos. Me regenerava repetidamente e revivia cada vez.

Ao verem Asclépio recuperado os cavaleiros se lançam a seus pés, os segurando.

— Argh... Nesse caso... – Diz Ikki.

— Nesse caso nós ao menos... – Hyoga tenta reagir.

— Vamos proteger Athena. – Shiryu tenta puxar o pé de Asclépio.

Asclépio fecha os olhos ao ver os cavaleiros diante de seus pés tentando reagir.

— Hahahaha apenas desistam. Já está tudo decidido.

Ao ver que os cavaleiros estavam tentando puxá-lo para longe de Athena, o cavaleiro de Serpentário se irrita. Ele os ataca com seu báculo.

— Não encostem em mim insetos!

— Aaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

Os três cavaleiros são lançados longe no solo da casa de Serpentário. Asclépio agora está sozinho diante de Saori.

— Athena nada mais pode proteger você agora. Desta vez é o fim. Morra!

A flecha da deusa ressurge queimando no peito de Asclépio.

— Aaaaaaaaaaaaaah... O que é isso? Um cosmo capaz de incinerar meu corpo... Está queimando! Novamente um cosmo vindo da flecha dos deuses!

Os cavaleiros, caídos no chão, avistam as armaduras se montando novamente.

— O cosmo está vindo de outra armadura de Ouro. – Avisa Ikki.

— O cosmo de todas as armaduras de Ouro... Está concentrado na flecha dos deuses!— Percebe Shiryu.

— Isto é a barreira dourada! O inimigo é dizimado em um instante. – Relembra Hyoga.

Asclépio não tem mais forças para evitar. Sua alma está sendo sugada para fora do corpo.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Logo uma alma em forma de serpente surge gritando. A flecha da deusa cai no chão ao sair do corpo dele. O corpo de Asclépio cai de cara no chão.

— Isso agora foi... – Hyoga raciocina.

— Isso estava possuindo o corpo de Odysseus... – Shiryu olha para a alma.

— Então a alma de Asclépio se separou? Será que com isso finalmente voltou o Odysseus como era antes?— Questiona Ikki.

CASTELO DE HADES

Macária recebe a visita de seu soldado fantasma subordinado. Ela está assustada.

— O que? Você não está encontrando o Imperador Hades?

— Sim ele não se encontra no seu quarto e nem em nenhum outro cômodo.

— Entendo. Ele parecia bem cansado até agora a pouco. Isso não pode se tornar um grande problema. Procure-o por todo o castelo.

— Sim senhora!

Pouco depois o soldado retorna bastante assustado.

— O que foi agora? Não encontrou o Imperador?

— Eu vi a Pandora... Ela recuperou a consciência, mas logo desmaiou. Ela me disse algo e eu fui verificar. A espada do Imperador Hades não está mais em seu templo.

— O que você disse? A espada do Imperador sumiu?

O soldado balança a cabeça positivamente e Macárias se mostra assustada.

— Impossível... Aquele é o sinal do Imperador Hades... O Imperador Hades é o único que pode sacar aquela espada... Não pode ser!

Próximo ao castelo, a armadura de Sagitário já deixou o corpo de Kevin, que voltou a trajar sua armadura de Lince. Ele tinha adormecido e avista a armadura montada.

— O que? Quando que a armadura de Ouro se montou?

Kevin olha pensativo para cima. Ele pensa no que está acontecendo no Santuário.

— Será que a flecha dos deuses chegou à casa de Serpentário?

— Kevin!

Kevin avista June despertando. Ele vai ao seu encontro.

— Você está bem June?

— Sim. Athena falou comigo e depois eu acabei adormecendo... Aliás, após você atirar a flecha... Será que você conseguiu Kevin?

— Eu não sei... Então a Athena vinda do futuro ainda deve estar aqui...

June sente uma aproximação. Ela se levanta assustada.

— O que foi June?

June avista alguém surgindo de frente a ela. Era Shun vestido da túnica de Hades e com a espada do Imperador do Submundo.

— Shun!

SANTUÁRIO – GRÉCIA

TEMPO PRESENTE

Marin volta a se aproximar de Shaina que está caída entre as ruínas de onde foi a casa de Serpentário.

— Shaina... Aguente firme Shaina!

— Mmmmm... Marin!

— Que bom. Finalmente você voltou ao normal.

— O que aconteceu comigo? O que está acontecendo?

Marin volta a olhar para o relógio de fogo demonstrando preocupação.

— Me diga Marin, o que está acontecendo de fato?

— Não sei, mas é certo que algo que ultrapassa nossa imaginação está acontecendo. Coisas estranhas estão acontecendo desde o ataque daquele anjo guerreiro.

Shaina se levanta ainda zonza e tentando se recordar de tudo. Marin começa a explicar os acontecimentos.

— O que? Nas ruínas da casa de Serpentário? Um estranho fenômeno no relógio de fogo?

— Tudo ainda é um mistério, mas a situação continua a evoluir.

— Casa de Serpentário... Será que o meu pai... Está situação... No entanto se isso continuar...

Marin desce as escadarias tentando em alerta.

— Não sei quando vai ocorrer novamente. Mas é perigoso deixar Seiya sozinho.

As duas correm até o campo onde Saori havia deixado Seiya na cadeira de rodas.

— Seiya!

— Parece que ele está seguro. – Diz Shaina.

As duas se assustam ao olhar o peito do cavaleiro.

— Ah! O que é isso?

— É uma espada! A forma de uma espada está aparecendo.

— Esta é... A espada de Hades! – Grita Marin.

TEMPO PASSADO

Próximo ao castelo de Hades, June se aproxima de Shun, que surgiu no local com a espada e a túnica de Hades.

— Shun... Então você voltou Shun! Que bom...

Shun aponta para June a espada de Hades. A amazona recua.

— Han?

— Não se aproxime. Eu não sou Shun!

— Não vá me dizer que...

— Eu sou Hades, o Imperador das trevas!

June olha para trás e Kevin se aproxima dela.

— June esse é o Shun? Então o Hades...

— O Hades tomou o corpo dele como imaginava. Como ele conseguiu nesse tempo...

Shun/Hades se irrita com Kevin ficando na frente de June e o aponta sua espada.

— Saia da frente. Eu pude sentir o cosmo de Athena e quero que essa garota me guie até Athena!

Hades avista o punho de June e olha para o seu.

— Então é isso? A pulseira de flores possui o cosmo de Athena e me atraiu. Ele poderá me levar até Athena. Vou arrancá-lo de você!

Kevin volta a se colocar na frente de Shun/Hades.

— Ficou louco? Não vou permitir que faça nada a June!

— Se você me atrapalhar vou começar punindo você!

— Shun!

June grita e empurra Kevin quando ele iria ser atravessado pela espada. Mesmo assim o Imperador do Submundo o acerta um golpe de espada que o lança longe.

— Aaaaaaaaaaaaahhhhhhh...

Shun/Hades fica frente a frente com June.

— Shun... Se lembre Shun! Nós treinamos juntos na Ilha de Andrômeda durante anos. Somos como irmãos.

Shun/Hades mira a espada no punho de June. Ela invoca seu chicote, que é facilmente superado. A lâmina da espada perfura o punho da amazona.

— Argh... Shun...

Ao golpear com a espada, a alma de Shun se manifesta e toma o controle do corpo dominado por Hades.

— Han... June! O que foi que eu fiz? June fui eu quem perfurou seu braço?

— Shun... Você voltou ao normal... Que bom...

— June desde que voltamos ao passado... Eu fui levado ao Castelo de Hades... As minhas memórias estão desaparecendo aos poucos... Eu nem conseguia lembrar mais do seu rosto, nem do Ikki... Por isso que... Eu vim até aqui... Era uma vontade de Hades, mas minha também... Porém eu perdi a consciência no meio do caminho...

June começa a delirar com a espada atravessada no seu braço. Ela perde a consciência. Shun a olha tentando manter-se firme contra o domínio de Hades.

— June... Eu não posso deixar tudo acabar dessa maneira... Essa espada... O Seiya... Nós precisamos salvar o Seiya... Para isso que viemos aqui!

CASA DE SERPENTÁRIO

Os cavaleiros de Bronze estão todos caídos no solo da casa de Serpentário, assim como o corpo de Odysseus e Saori ao centro.

— Suponhamos que Asclépio tenha sido exterminado... O Odysseus não se move. – Diz Ikki.

— Será que ele também foi destruído? – Questiona Shiryu.

— Mas se esse é o caso, o antídoto para a Saori...

Quando Hyoga estava falando os cavaleiros avistam algo no teto da casa, em um buraco que se conseguia ver o céu.

— Olhem!

— Aquilo é... O relógio estelar!— Grita Ikki.

— Apareceu porque está chegando ao limite? – Pergunta Hyoga.

— Falta pouco tempo. – Percebe Shiryu.

Ikki olha para o relógio estelar, que parece mais próximo.

— Dessa maneira não conseguiremos retornar ao futuro.

Os cavaleiros avistam Odysseus se levantando diante de Athena. Ele tem o semblante totalmente diferente de Asclépio.

— Odysseus! – Grita Shiryu. – Que bom!

— Agora, por favor, salve a Saori. – Pede Hyoga.

— O... Odysseus... – Ikki tenta criar forças para se levantar.

Odysseus olha para Saori pequena deitada no chão.

— Athena... Athena deve morrer!

— O que? – Grita Hyoga.

— Você ainda está possuído por Asclépio? – Shiryu está indignado.

— Você veio a esse lugar para...

Enquanto Ikki fala os tremores no Santuário aumentam.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.