Sagas de A a Z
Dumplecof
Demorou bastante tempo, mas Eugenia conseguiu passar na casa de todos os alunos que precisamos, depois Jenny arrancou seus fios de cabelos e colocou nas poções Polissuco, cada uma assumiu uma cor diferente, mas todos era nojentos.Depois combinamos que Eugenia teria que regressar para casa, para não levantar suspeitas, e esperar por nós.
Jenny assumiu a forma de Pansy, Gabi assumiu a forma de uma garota chamada Emilia, Kat assumiu a forma de uma garota baixa e gordinha chamada Marta, Clara se transformou em uma garota loura chamada Rosa, Eu me transformei em Travis e Jace se transformou em Twain.(os dois “capangas” idiotas e grandalhões do Diego.)
Jenny apagou a memória dos alunos petrificados, depois Eugenia os levou até o hospital, para que os médicos os “despetrificassem”, em seguida, nós bebemos as poções e Vítor se cobre com a capa da invisibilidade. Só então, Eugenia busca o resto dos alunos e partimos para a escola.
Diego mantinha um sorriso no rosto em quanto conversava comigo e com Jace, que fingíamos nos importar com a conversa,Vítor teve que ficar de pé para que ninguém se sentasse em cima dele ( a sugestão foi minha).Quando as portas do ônibus se abriram nossa equipe dos sonhos correu (no caso do Gato, se remexeu no colo de Gabi) para a porta do ônibus.
Alguns alunos já tinham chegado, os que não usavam o ônibus escolar. Pude perceber uma mudança drástica no uniforme (todos os alunos se vestiam de preto) e bandeiras com a marca negra estampada sacolejavam por todos os cantos da entrada da escola. Eu fiquei horrorizado com a cena.
Imediatamente corremos para dentro da escola, para encontrar Dubledore. Em quanto Diego corria atrás de mim de Jace, perguntando qual era nosso problema.
Nota Mental: Nunca mais me transformar no Travis ou no Twain se eu não quiser o Diego correndo atrás de mim como se fosse um cachorrinho.
–Vão na frrrrente, eu distrrraio ele- diz Vítor, ainda coberto pela capa.
Nós continuamos a correr, em quanto Vítor colocava o pé no meio do caminho de Diego, o fazendo tropeçar e cair a cada dois passos.
–Pessoal, acho melhor a gente se separar- digo- assim podemos cobrir uma área maior.
–Você está pensando que isso é Scooby Doo?- pergunta Gabi
–Argh, eu odeio Scooby Doo- diz o Gato- ele é um cachorro burro!
–Eu concordo com o John- diz Jenny pegando a minha mão.
–Eu também- diz Alex- seria meio estranho se nós ficássemos correndo juntos pela escola, não acha?
–Você tem razão- diz Jace
–Que seja- diz Gabi contrariada- eu a Alex e o Gato somos o Grupo 1
–Eu, a Jenny e a Kat somos o grupo 2- digo.
–John, vocês precisam levar o Jace- diz Alex- Travis e Twain não andam separados.
–Ela tem razão- apoia Clara
–Relaxa John- diz Kat- eu vou com a ruivinha e o gringo.
Os três grupos se dispersaram, cada um decidiu ir para um canto diferente.
–Para onde vamos?- perguntou Jenny, me olhando nos olhos
–Vamos lá para fora- digo- tem bastante gente lá, é capaz que tenhamos o deixado passar sem querer.
–Vamos para fora então- diz Jace saindo da escola.
A escola podia ter só uma pequena fração dos antigos alunos, mas o novo uniforme atrapalha na hora de identificar as pessoas, já que o pátio todo parecia uma enorme massa negra e sem rosto.
–Ali- grita Jenny
–Ali onde, Jenn... quer dizer Pansy- digo confuso
–Sentado naquele banco, sozinho- diz ela apontando para um velho de óculos meia lua, vestes negras longas. Com cabelos e barbas prateadas.
–Deve ser ele- diz Jace
–É ele- diz Jenny- eu tenho certeza
–Então vamos até lá- digo
Nós andamos na direção do professor, mas ele se levanta do banco e começa a andar até um trio que usava roupas negras longas, a garota era loira, e os dois outros garotos tinham cabelos negros, mas um deles usava óculos.
–Aquela é a Ana?- pergunta Jenny surpresa- como eles saíram da masmorra?
–Shiu- diz Jace- você quer que alguém nos reconheça?
–Não fala assim com a minha namo...- tento dizer
–Calem a boca vocês dois- sussurra Jace
–Professor Dumplecof- grita Jace- precisamos falar com o senhor.
Mas o professor continuava entretido na conversa com Ana, Peter e Harold. Parecia estar se apresentando a eles
–Professor- berra Jenny
Dumplecof não escuta os grito de Jenny novamente, ele simplesmente começa a caminhar, e Ana, Peter e Harold começam a segui-lo, todos andavam em direção á lateral da escola.
–Quer saber- digo- fiquem em silêncio, vamos segui-los falamos com ele quando estivermos a sós.
–Boa ideia- sussurra Jenny
Sorrateiramente, nós três seguíamos Dumplecof, quanto mais eles andavam, mais difícil era se manter escondido.
Até que todos os alunos ficaram para trás e tudo o que podíamos ver era a parede sólida da escola.
Dumplecof se endireita e diz
–Sorvete de Limão- Uma porta cresce do chão, Dumplecof, Ana, Peter e Harold passam pela porta, e ele é novamente engolida pelo chão.
–Isso é incrível- sussurro
–Não é para menos- diz Jenny orgulhosa- ele é o diretor de Hogwarts.
–Ex- diretor- diz Jace- aqui onde estamos, não existe Hogwarts para ele dirigir.
–Ah- diz Jenny com expressão furiosa, ela não gostava de ser corrigida, geralmente era ela quem corrigia as pessoas- você me entendeu.
–Vamos lá- digo ansioso- precisamos falar com Dumplecof
Eu me levanto e corro até o lugar onde Dumplecof, Ana e Peter se encontravam minutos antes, de frente para a parede vazia.
–Sorve...- tento dizer
–Não- grita Jenny pulando em cima de mim, fazendo com que nos dois caiamos no chão.- nós estamos com a aparecia de Travis, Twain e Pansy. Com certeza ele não seriam bem recebidos lá. Vamso esperar o efeito da poção passar.
–Mas Jenny- digo- não temos esse tempo, a cada minuto, morre um inocente.
–John- diz Jenny se levantando- não podemos entrar sem que passe o efeito da poção. Entendeu?
Jace se coloca em frente a parede da escola, ignorando toda a nossa cena estranha e diz:
–Sinto muito Jenny- diz Jace- mas o John tem razão!
–Não se atreva- diz Jenny com raiva
–Sorvete de Limão- diz
Novamente, a porta cresce do chão, em frente a Jace que mantinha um sorriso debochado no rosto agoro que estou mais perto pude notar o quanto ela era bonita. Era de madeira nova, com detalhes de ferra.
–Uau- digo extasiado - é ainda melhor de perto.
–JACE, EU VOU TE MATAR- grita Jenny correndo para Jace com o punho erguido
Jace sai do caminho a tempo e abre a porta, fazendo com que Jenny caia no lugar onde estava tentando evitar que entrássemos.
Eu entro correndo e levanto Jenny, em quanto centenas de olhos curiosos me seguem, surpresos. Entre eles, Ana, Dumplecof, Peter e Harold que estavam de boca aberta.
–Oops-diz Jace com o sorriso debochado ainda no rosto
–Agora eu sei porque a Gabi te odeia- diz Jenny se limpando- seu babaca imbecil.
–Senhorita Parkinson- diz Dumplecof- você poderia me explicar o que está acontecendo?
–Eu não sou Pansy Parkinson- diz Jenny rindo- eu me mataria se fosse. Eu me chamo Jenny Jean, mas você deve me conhecer por Hermione Jean Granger. Eu só tomei uma poção Polissuco
–Jenny?- grita Ana
–Ana!- grita Jenny,que coisa mais confusa!
As duas correm e se abraçam, depois começam a gargalhar, como idiotas.
–Senhor Dumplecof- digo- O senhor não me conhece mas eu me chamo John Stark e estou aqui para pedir a sua ajuda.
–Minha ajuda?- pergunta Dumplecof fechando a porta e puxando jace para dentro.
–Sim- digo- como já deve saber, Thomas tomou a escola, eu quero a sua ajudar para tomar a escola de volta.
–E para dar um chute no traseiro do Thomas- completa Peter
–É- digo rindo- e para dar um chute no traseiro do Thomas.
–Na verdade- diz Dumplecof- é por isso que eu juntei todos esses alunos renegados tão talentosos, eles são a minha armada, usando as suas palavras “para chutar o traseiro do Thomas”. Se chama o Norte.
–Temos algumas pessoas que podem ser úteis para a Armada- digo feliz
–Na verdade John- diz Jace- não temos mais, lembra? Os Improváveis foram atacados.
–Em primeiro lugar, eles ainda podem estar vivos- digo- eu estava falando do resto da equipe dos sonhos
–Eu vou ajudar vocês- diz Dumplecof
–Muito obrigado- dissemos eu, Jenny, Jace, Harold, Ana e Peter.
–Mas antes de fazer qualquer coisa- diz Jenny- Ana, como vocês escaparam da masmorra?
–Simples- diz Ana sorrindo- usamos da lógica para enganar os guardas, quebrar ou roubar suas varinhas e depois fugimos, pena que não achamos meu boné
–Resumindo- diz Peter- passamos a perna e arrasamos com aqueles babacas.
–Meus deuses, Peter- diz Ana- tem como você ter um vocabulário melhor? Por Atena
Todos gargalhamos, então Dumplecof nos guia até uma mesa gigante e usa sua mágica para conjurar a comida da cantina da escola.
–Eles não vão fazer falta- diz Dumplecof piscando
Depois de um tempo, nós voltamos a ter nossa aparecia real.
–Jenny- grito- os outros estão na escola!
–Essa não- diz Jenny
–Precisamos ajudá-los- diz Ana se levantando
–Não podemos- digo- seríamos reconhecidos, podemos não ter a mesma sorte que vocês.
–Verdade Ana- diz Peter- é melhor não abusar da sorte
–Eu vou fazer alguma coisa- diz Ana andando em direção da porta, mas assim que ela coloca a mão na maçaneta a porta explode, mandando Ana pelos ares.
No lugar onde devia se encontrar a porta, Thomas, Diego e uma frota de comensais.
–Desculpe a invasão, mas eu já disse que não gosto de ser convidado para as festas.- diz Thomas
–Vira popular que a gente te convida- diz Peter
–Vai meter o nariz na festa de outro- diz Ana- seu babaca
–Matem todos, menos as duas garotas e os três garotos- diz Thomas – quero fazer isso pessoalmente.
Thomas desaparata e os comensais invadem o QG do Norte
–Dessa vez não- diz Ana tomando a varinha da mão de um comensal e balançando loucamente, e da ponta saíam diversos feitiços.
Jace e Peter uniram as forças para cortar a garganta de alguns comensais. Jenny e eu tentávamos desarmar alguns também, os personagens que tinham alguma habilidade de luta se juntaram á nos, em quanto os que não levavam jeito para isso nos davam apoio moral, como Tally Youngblood uma garota loura de olhos azuis e America Singer uma ruiva de olhos verdes.
–Corta a garganta dele- gritava Tally
–Balança a varinha perto da cara daquele grandão- gritava America para Ana
Dumplecof lançou chamas sobre alguns comensais.
–Jenny- grito por causa do barulho ensurdecedor de luta- precisamos ir atrás do resto
Jenny afirma com a cabeça, e me dá sua mão
–Esperem- grita Ana correndo até nós- você não podem ir sem mim
Jenny segura a mão de Ana também, e aparatamos para dentro da escola, que estava toda destruída e vazia, papeis queimados voavam, todos os armários estavam amassados, e alguns tinham suas portas arrancadas, o bebedouro estourou, então uma camada fina de água inundava o corredor
–Gabi- diz Jenny
–O que tem ela?- pergunta Ana
–Ela pode controlar os quatro elementos- diz Jenny- acho que ela passou por aqui. Onde será que ela pode estar.
–Eu sei como encontrá-la- diz Ana
–Como?- pergunto curioso
–Eu tenho um dracma de ouro no meu armário- diz Ana- podemos mandar uma mensagem de íris para a Gabi.
–Esse tempo todo você escondeu o dracma de nós- diz Jenny furiosa
–Não é isso- diz Ana- eu só o guardei para uma circunstancia especial. É o único que eu tenho, e não sabemos se ele vai realmente funcionar fora do livro.
–Não custa tentar- digo
–Ainda não acredito que você escondeu ele de mim- diz Jenny- somos amigas!
–Eu estava guardando ele para falar com a minha mãe!- diz Ana
Nós olhamos com pena para Ana, e ela abaixa a cabeça.
–Me desculpe- diz Jenny abraçando Ana- não precisamos usá-lo se você não quiser. Você é minha melhor amiga, não quero que gaste seu dracma com isso.
–Não- diz Ana- eu quero que vocês usem ele.
–O que estamos esperando?- pergunto – vamos até seu armário
Ana concorda com a cabeça e corre pelo corredor encharcado, seguida por Jenny, vasculhando os armários destruídos atrás do dracma de Ana.
–Achei- grita Ana
Ela pega o dracma e atira no bebedouro que havia estourado, e que ainda vazava água para todos os cantos
–Ô deusa, aceite a minha oferenda- diz Ana- Gabriela, escola municipal Sunville.
O Arco Iris formado pela água que jorrava pelo bebedouro revelou Gabi Gabi amarrada a uma cadeira, na sala da vice diretora Umbridge.
–Gabi- grito
–Não vai adiantar chamá-la- diz uma voz que saía da imagem
–Alex?- pergunta Ana- o que houve?
–Não dá tempo de explicar- diz Alex- ela já está voltando. Desmaiaram a Gabi. Venham nos ajudar
–Alex- diz Jenny
–Com quem você está falando, pirralha?- pergunta Umbridge no fundo da imagem
Rapidamente, Ana coloca o pé no cano de onde a água vinha, encerrando nosso contato com a Alex.
–Precisamos ajudá-las- diz Ana
–Concordo- digo- mas o que podemos fazer?
Estava tudo acabado, eles venceram. Se ele pegaram a Gabi, que é tão forte e experiente, porque não conseguiriam me prender, uma pessoa tão inexperiente.
Então eu olho para Ana e Jenny, o olhar delas me devolve a coragem. O olhar de Jenny me dizia “nós conseguimos, se fizermos juntos” já o olhar de Ana dizia “Fique tranquilo, bolei um plano”
Como não se tranquilizar depois de receber essas mensagens?
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