Fiquei sem saída a não ser esperar o recreio acabar e recuperar meu notebook das mãos do Eric. Fiquei revendo as matérias que tinha escritas no caderno e logo bateu o sinal. A sala foi se enchendo aos poucos e logo o professor entrou. A aula acabou rápido e nada do Eric aparecer. Fiquei sem saber o que fazer, e se ele tivesse destruído meu notebook? E se ele tivesse vasculhado os meus arquivos? Eu estaria ferrada, pois dentro daquele notebook estavam minhas fotos e o mais importante, meu diário! Pensei mais um pouco e cheguei a conclusão de que nada havia acontecido com meu diário, pois era necessário uma senha que modéstia parte é impossível alguém descobrir. O ultimo sinal bateu e eu teria que correr para alcançar Eric antes do próprio sair da escola, se é que já não o fez. Faltavam minutos, segundo, milésimos... triin, triin! Finalmente estava livre para voltar para casa tranquilamente. Droga, o que eu diria para o Miguel? Ele viria me buscar, mas tinha que correr atrás do @#$%@!* do Eric para recuperar meu precioso notebook. Já sei! Eu diria que iria fazer um trabalho MUITO importante na casa dele mesmo, e que não precisaria de carona. Simples assim, fui correndo até o portão de saída da escola e contei a mentirinha do bem que inventei para o Miguel. Ele acreditou e disse-me que estaria em casa se precisasse. Dei um selinho nele e sai a procura do Eric pela escola. Estava deserta, sem alunos em quais quer lugar que procurasse. Passei na sala do Felipe meu chefinho chato para avisar que iria demorar pelo menos dois dias para repor a matéria sobre a traição de Eric e Larissa para o blog. Aproveitei a situação e perguntei se ele havia visto o Eric, mas infelizmente parecia que o idiota tinha desaparecido da face da terra. E para o meu azar ele deu uma sugestão um pouco, ou muito ruim para mim. Ir á casa dele e procurá-lo por lá. Eu teria mesmo coragem de ir até lá, tocar a campainha e entrar no “ninho de cobras Spindler”?