Flashback on

Estava sentada no jardim a olhar a lua e a constatar o quanto ela é perfeita. Que ela é tudo aquilo que eu nunca fui. Senti alguém encostar-se a mim. Olhei para o lado. Louis, deveria ter adivinhado.

Louis: É linda não é?

Eu: É mais que isso… É divinal.

Louis: Assim como tu. Quando cantas és divinal. Por isso, falei com o Simon e com os meninos e todos concordamos que eras perfeita para abrires os nossos concertos. O que me dizes? Aceitas?

Eu: Bem louis estou maravilhada com a proposta a sério mas não vou aceitar. Sabes, é que eu e o Harry no mesmo sitio não dá jeito. Ia dar asneira e criar mau ambiente para o resto da banda.

Louis: Sabes, eu nunca percebi muito bem o que se passa entre ti e o Haroldo. Quer dizer, vocês amam-se isso é mais que óbvio e no entanto estão separados.

Eu: louis eu simplesmente não quero alguém em quem não posso confiar. Não dá para ter uma relação com o Harry porque ia ter sempre medo de ter um novo par de chifres. Prefiro estar sozinha do que me magoar por causa dele. E não insistas por favor. Só peço que compreendas o meu lado, a situação onde me encontro.

Louis ouviu com imensa atenção e ia assentindo com a cabeça. No final, deu-me razão e achou melhor não facilitar a vida de Harry . acabamos por deixar pendente a questão de eu abrir o concerto deles, e passamos o resto da noite a falar de coisas aleatórias e sem sentido.

Flashback off

Eu estava realmente com Nathan e pelos vistos ninguém compreendia isso. Deixei-os a cuidar de Harry e sai de casa. O meu destino? Bem, o estúdio de gravação dos The Wanted… nathan tinha realmente ficado bastante ansioso com a possibilidade de eu ir assistir à gravação do novo single dele e dos seus companheiros.

Cheguei ao prédio. Era assustadora a altura do edifício. Era espelhado, todo revestido a vidro. Devia ter no mínimo 20 andares. Entrei e caminhei até à secretária centrada no hall. Apresentei-me e a menina disse que me esperam no 15º andar. No elevador estava a tocar uma música agradável porém não a conhecia.

Cheguei ao 15º andar e entrei na porta que dizia “Estúdio de Gravação”, pois foi para aí que me encaminharam.

Entrei e dei de caras com 5 garotos em frente a um só microfone e a cantar uma música calma. De vez em quando um errava e começavam de novo. Devo ter ficado a assistir durante 15 minutos sem ninguém dar sequer por mim.

Mas, como eu super desastrada (ponham super nisso, porque sou terrível), andei um pouco para a frente e tropecei num pé duma cadeira ou duma mesa (nem reparei bem) e fui com tudo para o chão. Estão a ver aquelas quedas em slow motion em que a pessoa vai de cara ao chão, como se a estivesse a beijar? Pois bem, foi exatamente assim.

E claro, que melhor “entrada” poderia eu ter? Que melhor forma de fazer uma surpresa ao Nathan? Naaaaa, eu acho que assim tá bom. Cair na frente dele e de mais 6 estranhos é perfeitamente agradável. Os 2 senhores que estavam na sala dos arranjos musicais nem se mexeram, porém os 5 cantores vieram todos para cima de mim. Só ouvia a voz de Nathan (mentira, mas só ele me interessava).

Nathan: Está bem? Dói-te alguma coisa? Partiste alguma coisa?

Eu: Nathan tem calma. Sabes que sou desastrada. Eu perfeitamente bem, foi apenas uma pequena queda.

Nathan: Fiquei preocupado. Vou-te dar aulas sobre como andar corretamente.

Simplesmente abracei-o. Era tão bom sentir-me segura. Era tão bom ouvi-lo, só mesmo por ouvir.

Nathan: Pensava que não vinhas.- sussurrou

Eu: Não perdia isto por nada.- e beijei-o

De repente ouvimos várias pessoas a “tossir” e parámos.

Nathan: Bem meu amor estes são o Max, o Jay, o Tom e finalmente o Siva.

Eu: Bem, olá a todos.

Todos (Max, Siva, Jay, Tom): Olá. – e sorriram

Eu: Bem, Siva tu pareces um modelo. De certeza que irias ter uma grande carreira. Que fazes aqui a aturar o meu baby?

Siva: Bem, obrigada pelo elogio. E sim, sou modelo. Fui recrutado pela banda através da minha agência. E graças a Deus que apareceste! Somos quatro, mas mesmo assim fica difícil aturar essa amostra de gente.

Todos nos rimos. Nathan revirou os olhos e beijou-me na bochecha. Dei-lhe a mão e dei o maior sorriso que podia.

Jay: Então Nathan é esta a menina de quem estás sempre a falar? Bem, digo-te já que se és a menina dos sonhos dele, tenho muita pena. És demasiado bonita e perfeita para um baby como o Nathan. Se mudares de ideias, bem, é só bateres à minha porta bella.

Nathan: JAAAAAAAAAY ! Então que género de amigo és tu? Não estou a perceber. Ela é a minha menina, está ocupada. Didi não ligues, por favor. Não me troques.

Eu: Bem, meu docinho, vou pensar.- ri-me

Tom: Ponto para Jaybird Macguiness.

Nathan: Ponto para ele nada ! Ponto para mim! O Jay não a vai ter, ponto final.

Eu: Nathan…

Nathan: Diz

Beijei-o. Daqueles beijos sem fim… Que nunca queremos acabar.

Eu: Respondi à tua pergunta?

Ele sorriu. Tomei que fosse como um sim.

Depois de conversarmos mais um pouco, e de o meu apelido virar “ bella” para Jay (segundo ele é a mesma coisa que beautiful) o produtor musical deles apareceu lá.