“Você vai acabar ficando sem ninguém desse jeito”, eu ouvi meu irmão berrar para mim enquanto eu subia as escadas. Ele havia tentado me convencer a jogar xadrez de bruxo naquela tarde. Recusei, óbvio. Como venho recusando tudo o que qualquer pessoa me sugere a fazer. O mais engraçado é que nunca pensei que eu fosse esse tipo de pessoa que simplesmente resolve morar dentro da concha e não sair mais. Mas, estou tentando ser otimista e acreditar no que mamãe disse. Me pego repetindo para mim mesma com parrésia nos corredores: escrever vai ajudar. Espero que ajude de verdade.