Eu sinto alguém me levantando, e acho que me coloca na minha cama, coloca um braço em torno de mim e eu durmo. Muito.
São 20 horas, eu acordo e vejo no despertador, Scorpius ainda dorme e está com os braços em torno da minha cintura. Acho que mais cedo eu acabei dormindo perto do Scorpius, tipo no chão, e ele me puxou e passou os braços por mim, e ele tomou a poção, também, para tirar a ressaca e o efeito do álcool.
Ele se mexeu, acho que está acordado, eu viro. É ele está acordado.
— Oi!
Eu digo.
— Oie... eu te puxei, você tinha dormido no chão, mocinha.
Ele responde. Eu rio.
— Eu sei, eu pensei que não estava com sono, mas...
— Eu acho que você estava com MUITO sono, o tanto que você roncou.
— O QUÊ? Eu não ronco!
— Não, imagina!
Ele fala irônico.
— Para Scorpius...
Eu falo meio manhosa.
— Hahaha, ronca sim.
— É... a perfeição é um lugar quase impossível de alcançar.
— Rose Weasley, está alegando que se acha quase perfeita!?
— Sim, eu sou, menos por esse pequeno detalhe do ronco.
Digo, entrando na brincadeira.
— Eu acho que sou mais perfeito que você.
Ele diz, fazendo carinho na minha bochecha.
— Então senhor perfeito, me responde uma pergunta, vamos a essa festa por quê?
— O porquê desta questão é fácil de ser respondida, eu estou muito ansioso para essa festa e de qualquer forma o velório é apenas amanhã.
— Eu sei, só acho que você deveria pensar, se você realmente sabe o que você está fazendo.
— Eu sei o que estou fazendo, Rose.
Ele diz meio bravo.
— Fica calmo! Mas eu realmente acho que você devia ficar aqui.
Falo, mais do que devia.
— Não Rose, chega desse assunto, acho que já vou embora.
Ele fala, levantando da cama.
— Não Scorpius, fica mais um pouco.
Eu vou atrás dele.
— Por que você não quer que eu vá a festa de hoje!?
— Porque eu acho que você vai encher a cara e acabar fazendo merda.
Deixo escapar.
— O quê?
— E causando alguma coisa, ou falando alguma coisa que não devia.
— É assim que você pensa Rose? Que eu estou indo a está porcaria de festa, apenas para encher a cara.
— Sim, acho que sim.
— Não você está errada, assim como estava errada quando falou que entre nós não havia sentimento.
— O quê!?
— É, é isso mesmo que você ouviu.
Ele diz indo embora. Eu não entendi muito o porquê de ele ter falado aquilo. Como assim eu estava errada em relação ao sentimento? Ele só pode pensar que... que ... eu gosto dele. Mas eu não gosto. Pelo menos acho que não. De qualquer forma não posso gostar.
Volto para o quarto e me arrumo, juntamente com Aline. Eu visto um vestido vinho e salto altos. Mesmo tendo 1,60; eu ainda sou meio baixa em relação aos meninos, e algumas meninas.
Já a Aline veste um vestido preto simples e refinado, e salto altos.
Por fim, colocamos nossas máscaras, enquanto a minha era simples, a da Aline era muito, muito extravagente. Eu gostei, combinou com ela.
Eu contei toda a minha "briga" com Scorpius. E como eu me senti. Ela falou que era esquisito falar sobre a vida amorosa do irmão dele, mas ela faria esse "esforço", por mim, como se eu não tivesse escutado muito sobre a vida amorosa dela, ao longo de nossa vida.
Ela disse que era melhor eu simplesmente deixar abaixar essa poeira, e me perguntou se amanhã eu poderia ir ao enterro com ela, sendo que o Scorpius chamou o Albus.
Eu disse que falaria com a minha mãe, mas que achava que iria.
Escrevi uma carta para minha mãe e entreguei, eu já tinha mandando a outra para ela com a resposta do seu vestido.
Depois, deixamos o quarto e fomos a festa. Tudo estava lindo, a decoração e as pessoas. Avistamos James e Albus. Mesmo com a máscara, os reconhecemos.
— Olá, meninas.
James fala galanteador.
— Olá James. Onde a sua irmã e a Domi estão!?
— Elas me ajudaram muito, muito mesmo. Elas já foram se arrumar a um belo tempo.
— Ahhh tá!
— Ok, meninas aproveitem a festa.
James sai, e Albus pela primeira vez fala.
— Rose, e o Scorpius!?
— Eu não sei.
Falo e fecho a cara.
— Só desencana, amanhã vocês se resolvem, você vai né!?
— Acho que vou. Mas, Albus, como você sabe da briga?
— Scorpius e eu, somos melhores amigos. E obrigue Scorpius a contar o porquê de ter saído tão bravo do quarto. Até porque não ouvi a briga, ouvi só a porta batendo.
— Ahhh, vizinhas fofoqueiras.
— Você também contou para mim.
Aline diz a primeira vez. Albus sai e eu e Aline decidimos ir pegar uma bebida. Fomos em direção ao bar. E encontramos Lysander, puta que pariu.
— Rose, meu amor...
— Ahhh nem vem.
— Por que está tão mal- humorada!?
— Você é o meu mal- humor.
— Rose, eu te amo...
Eu saí de lá, depois do beijo forçado eu nunca tinha falado mais com ele sozinha.
— Rose, o que vai querer beber?
— Acho que eu quero um daqueles drinks especiais coloridos que sempre tem. Sabe!?
— Sei, acho que vou querer o rosa, ele é doce e gostoso, mas forte. E você!?
— Vou querer...
O que eu vi. Não foi legal, nada legal. Eu fiquei bem puta da vida, eu não queria que isso acontecesse e me arrependo até hoje da minha reação.
Eu vi Scorpius beijando Natalie. Natalie me chama de sangue-ruim e agora Scoorpius está a beijando. Ela me odeia. Ele a odeia. Então, por que Merlin ele está a beijando!?
Eu não consegui completar a frase sobre o drink que eu queria. Eu e a Aline ficamos de boca aberta, eu com lágrimas e ela com surpresa.
Eu não sei porque estava com lágrimas em meus olhos, talvez ciúmes. Mas eu ignorei, decidi ir ao bar e pedir uma GARRAFA de Whisky de Fogo. Decidi que iria beber tudo.
Eu bebi. Fiquei muito bêbada. Porque eu não bebi apenas uma garrafa, eu bebi bem mais de uma.
A primeira garrafa eu tomei sentada no bar. Depois eu bebi, enquanto eu dançava, gargalhada e conversava com todo mundo, menos com ele.
Eu estava muito bêbada mesmo, eu lembro de ter visto Scorpius vindo em minha direção, e então eu decidi beijar o primeiro menino que eu visse.
Mas o primeiro que eu vi, era o LORCAN. Naquele momento, eu quis colocar minha cabeça dentro de um buraco e só tirá-la de lá quando todos já tivessem saído. O beijo era seco, não tinha emoções, não tinha paixão. Não era parecido com o dele.
Eu cortei o beijo, ele me olhou assustando. Mesmo sendo amigos, não tem nada entre nós dois, nunca teve e não terá.
Olho por cima de seu ombro, a procura de Scorpius.
Ele está logo atrás com os braços cruzados, as pernas um pouco abertas e os seus olhos cravados no meu rosto.
Tenho certeza de que estou corada. Ele se aproxima, pega meu braço, sem delicadeza, mas ao mesmo tempo sem me machucar. Apenas quando estamos fora da Sala Precisa, ele fala algo.
— O que você estava fazendo, Rose !?
— Eu estava ficando com alguém.
— Jura!? Eu nem percebi.
— Não!?
— Você deve estar bêbada mesmo.
— Acho que estou... estou me sentindo um pouco tonta até. Já que você me fez CORRER até aqui.
— Eu só andei rápido.
— Mas você tem 30 cm a mais que eu, idiota.
Quando falo isso, vomito na mesma hora. É horrível. E eu quase desmaio. Acho que sou muito fraca para bebidas.
— Rose, quanto você bebeu!?
— 1 garrafa e meia de Whisky e você?
Minto, bebi isso mais drinks, cervejas e entre outros.
— Ahhh eu vou te levar para seu quarto.
— Gosto do meu quarto... Mas acho que iria gostar mais do seu.
Upss... saiu sem querer.
— Você tá bem bebada mesmo, nunca imaginei te escutar falando isso.
Ele diz, rindo. Ele está segurando minha mão, me sustentando mais do que meu próprio corpo.
Ele é tão lindo. Mesmo. Muito bonito. E eu estou com tanto sono. Fico pensando como eu poderia namorar esse menino ou se eu queria namorar com ele. Ele me pede a senha da Torre da Grifinória. Dedos de Mel. A gente sobe para o meu quarto. Ele me coloca na cama. Eu gosto muito dessa cama.
— Eu gosto dessa cama, ela é muito confortável, bem melhor do que dormir no chão.
— Você não está falando nada com nada.
Ele diz deitando na minha cama, rindo e me abraçando. Depois de um tempo, vejo sua respiração se normalizar.
— Boa noite, Scorp.
Digo pensando que ele já dormiu.
— Boa noite Rose.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.