Rock Forever

Viver significa lutar.


Mansão dos Rivera/Nova York

Quando os olhos de Valéria Ferreira e Davi Rabinovich se cruzaram foi como se o tempo voltasse, todos os momentos dos dois passaram feito um furacão pela cabeça deles, desde o primeiro beijo até a despedida, todas as memórias estavam ali guardadas dentro deles, era como se fosse uma ferida mal curada que não queria sarar.

– Mantenha a calma, aquele idiota não merece você! - sussurrou paulo no ouvido de Valéria.

– Valéria? Paulo? AAAAAHHHHHH - gritou maria joaquina animada, a garota logo correu e abraçou os amigos.

– Como vai chatonilda? senti saudades. - disse paulo sorrindo para maria joaquina.

– Também senti saudades peralta, e você Valéria? olha só está mais gata ainda. - disse maria joaquina dando um abraço apertado na amiga.

– Imagina você que está maravilhosa. - disse Valéria sendo sincera.

– Claro amiga eu sempre estou maravilhosa, assim como você, Davi venha cá, não está reconhecendo nossos amigos? - perguntou maria joaquina indignada.

Davi mesmo com receio se aproximou dos amigos, o rapaz sentiu seu rosto arder ao se aproximar de Valéria, e também sentiu seu rosto arder ao encarar paulo, mais arder de raiva, muita raiva.

– E aí Davi? beleza? - perguntou paulo com seu tom sarcástico, como sempre.

– Beleza, cara senti saudades! - retrucou Davi enquanto apertava a mão de paulo.

– Oi Davi, como vai? - pergunto Valéria normalmente.

– Vou bem Val, senti saudades. - falou Davi a puxando para um abraço.

Durante aquele braço, Davi se sentiu completo novamente, era como se ele tivesse enfrentado o mundo inteiro só para poder sentir o abraço dela.

– E vocês dois em? desceram de mãos dadas? não me diga que estão namorando? - perguntou maria joaquina encarando paulo e valéria.

– Eu namorando esse troglodita? jamais. - exclamou valéria recebendo um olhar de fúria por parte de paulo.

– Prefiro morrer do que namorar essa tagarela. - disse paulo, recebendo um tapa de valéria.

– Eu prefiro entrar pro convento. - falou Valéria enquanto saia rebolando.

– Venham logo, precisamos dar início a reunião. - disse Cirilo irritado.

Apartamento de Daniel Zapata/Nova York

Um grupo de amigos bebiam e usavam drogas naquele pequeno imóvel, todos eram viciados em cocaína, e Daniel era o responsável por arrajar os produtos e suprir as necessidades dos "amigos", e é claro que em troca de arranjar o produto Daniel recebia um pagamento de cada um dos amigos.

– Daniel? tu sabe se a vagabunda da Vivi vai vim hoje? - perguntou Mário em tom malicioso.

– Sei lá cara, faz teu trabalho e não pergunta merda. - gritou Daniel irritado.

Mário Ayala era um dos capachos de Daniel, o garoto também era mais um viciado em drogas, na verdade todos os amigos de Daniel eram viciados em drogas.

– Daniel? tem bebida cara? - perguntou Ana enquanto tragava um cigarro.

– Tem na geladeira, será que tu só pensa em bebida Ana? - perguntou Thiago em tom arrogante.

– Para de falar de mim, você também é um pior do que eu, seu babaca. - disse Ana, respondendo o namorado com indiferença.

Ana era sustentada por Bia, as duas ainda se tratavam como irmãs, apesar de Ana morar num aparatamento com Tati, as duas ainda eram grandes amigas, tanto Bia quanto Tati davam total apoio ao namoro dela com Thaigo, só quem nem uma das duas desconfiavam que Ana era uma viciada em álcool e Drogas.

– Calem a boca, tô com a minha cabeça explodindo. - disse Daniel arrogante.

Logo todos ouviram a campainhar tocar, Daniel caminhou lentamente até a porta e se surpreendeu ao encontrar Vivi, a garota estava acompanhada de uma nova amiga que Daniel não conhecia, era uma garota dos olhos negros, cabelos lisos, que tinha uma feição de medo no rosto.

– Gente, essa é a Cris minha amiga, ela anda com problemas ultimamente, e eu a trouxe aqui para vê se agente consegue acalma-lá. - disse Vivi.

– Cris? é você mesmo? quanto tempo! - Thiago logo correu e abraçou a amiga fortemente.

– Como vai Thiago, Ana é você? - perguntou Cris, olhando para a ruiva no fim da sala.

– E aí Cris? quem diria até você a procura de drogas, bom saber que não sou só eu. - disse Ana arrogantemente.

– Muito prazer eu sou Daniel Zapata. - disse Daniel beijando a mão da garota.

– Meu nome é Cristina, mais como atriz eu sou conhecida apenas como "Cris Sampaio" acabei de voltar do Brasil. - falou Cris educadamente.

– Então você morava no Brasil? que bom, aqui todos nós somos brasileiros, mais o que te fez vim para cá? - perguntou Mário se pronunciando pela primeira vez.

Cristina apenas encarou os olhos negros do garoto, afinal, nem ela mesmo sabia o que estava fazendo naquele ambiente, Vivi era sua melhor amiga, e as duas estavam morando juntas há uma semana, Cris havia sido estrupada por um fotógrafo brasileiro, mais ela preferiu não contar isso a ninguém com medo de estragar sua carreira, apenas Vivi sabia da angústia da amiga, e como as drogas era a única solução que Vivi encontrava para os seus problemas, ela resolveu arrastar a amiga para provar da cocaína.

– É que... ela está passando por alguns problemas, mais logo tudo se resolverá. - disse Vivi abraçando a amiga.

The Dunes/Clínica de reabilitação/Nova York

A garota dos olhos negros derramava lágrimas sem parar, enquanto observava atentamente a frente da clínica para viciados em drogas.

ela segurava firmemente sua bolsa de couro enquanto tentava dar um passo até a calçada do local, ela precisava daquilo, mais ao mesmo tempo ela não queria admitir que estava numa situação tão precária a ponto de não conseguir se curar sozinha.

– É Alicia, foi isso que você fez com sua vida... - disse Alicia suspirando, enquanto falava consigo mesma.

A garota logo foi tirada de seus pensamentos por um barulho imenso na rua, bastou alicia olhar para trás para logo perceber do que se tratava, acontece que do outro lado da rua um grupo de fãs gritavam loucamente enquanto esperavam o sinal de trânsito ficar vermelho e finalmente poderem atravessar a rua, Alicia logo começou a caminhar normalmente como se tivesse fazendo um passeio, afinal, ninguém podia saber o real motivo de seu passeio.

– Será que agente pode tirar uma foto sua Ally? - perguntou uma das fãs.

– Me dá um autógrafo? - perguntou mais uma das fãs.

– Você é muito linda, eu sou a sua maior fã! - disse outra fã animada.

Alicia riu enquanto atendia aos pedidos dos fãs, as vezes por mais triste que ela podia estar bastava ver um sorriso nos lábios de seus fãs para ela se sentir feliz novamente, era bom ver como a maioria das pessoas a olhavam com carinho e admiração, o que não aconteceria caso descobrissem os problemas que ela passava, mais Alicia era forte, e dessa vez ela estava disposta a se curar.