Revolução de Palavras
Dedicatórias
Ao tempo
Olho o futuro
Mas nada vejo
Apenas pequenos incertos ensejos
Olho o presente?
Oh, desespero!
Morro de dó, dor ou dinheiro?
Olho o passado
Erros se agravam
Ainda há tempo
De viver vendado?
À utopia
Um dia, meu Deus
Não terei algum escarcéu
Trarei das palavras o mel
Talvez palma'baixo dos seus
Ao suicida
Várias vezes já te pergunte:
Irás ficar? Já vais partir?
De tanta agonia bradei:
Agora jáz, já lhe fugi.
Mais dias se passam, percebo.
O que fiz a meu coração?
Retiro-o quas'que por inteiro
Teria morrido em vão?
(E assim termina o verso - simples, morto, incompleto)
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