Revenge

Trust - Parte 1


Ela ajeitou uma mecha de cabelo para trás, e certamente ele estava deslumbrado pela beleza da garota, pois ele esperava uma jovem mais nova e mais sofrida do que Ally, ele nem pensava de sequer algum modo que alguém poderia fazer mal à doce menina que ela aparentava ser, mas na verdade ela estava prestes a pular no seu pescoço e saqueá-lo, só não o fez por que logo seria presa.

– o que eu devo encontrar?

Sua voz era tão suave quanto suas expressões a quais ele costumava julgar de angelicais, pois seus olhar perdido fazia com que ele se contorcesse por dentro, ele a queria em segredo, isso seria ruim, muito ruim. Logo olhou diante dos seus olhos e pegou de dentro do carro um mini baú que bem em sua tampa havia um simbolo estampado. Era o tal do duplo infinito, ela pensou.

– esqueça tudo que ouviu, Ally. Seu pai era mais inocente do que você um dia poderia pensar, quer descobrir? Eu só posso te dizer uma coisa meu bem, isso é uma jornada sem volta, se quiser eu volto para o quinto dos infernos de onde eu vim e você vai gastar a grana do seu pai em Vegas, ou eu posso te ajudar.

Ele estava disposto a arcar com tudo que ele estava pronto a dizer, teria que mensurar as palavras para não causar desentendimento entre a mente da garota. Ela, no entanto estaria prestes a fazer um acordo com o tal amigo da família, não seria má ideia, ou talvez sim.

– me diga o que eu preciso fazer, eu faço, eu vou com você em qualquer lugar se isso me ajudar a saber de tudo que está dizendo. Austin Moon...

Só bastaram duas frases para que os dois formassem uma aliança que talvez não iria durar tempo, pois ele ainda a desejava em segredo e ela desconfiava de cada gesto do menino, ela não confiava e não estava disposta a confiar plenamente nele.

{Fim do Flashback}

O acordar de uma alma não é quando se acorda o corpo, as duas coisas são tão diferentes que poderiam ser chamadas por termos distintos. Minha alma está longe, junto com o meu passado, meu corpo e meu livre arbítrio estão aqui, mas para que eles servem? Isso eu sempre me pergunto. Não é que eu seja uma louca desorientada, mas eu prefiro estar longe de onde todos acreditam que exista a felicidade.

Tom Joseph, uma das pessoas que um dia eu confiei, ele me prometeu que estava tudo bem... Mas na verdade, ele que era uma das peças-chaves para a liberdade do meu pai declarou aos juízes e presentes que meu pai era de fato culpado. Sim, eu não entendi o porque de alguém quebrar uma promessa, mas foi a ultima vez que eu acreditei em alguém, a ultima vez que de fato eu iria acreditar. Me livrei do resto das tralhas da casa, mas mal estava pronta para o que de fato se tornaria um grande passo na minha vida, eu teria meu passaporte de primeira classe para dentro da casa dos Millers, isso seria um marco histórico em todo o mundo, mas como?

Devemos destruir um castelo por dentro, certo?