Reencontro

Valerie desaparecida.


Henry acordou no domingo disposto para ir falar com Valerie, mas quando chegou lá ao invés de Valerie encontrou somente a mãe de Valerie.

-Desculpe Henry, mas Valerie saiu logo agora, faz uns 5 ou 10 minutos, falando que ia dar umas voltas, para esfriar a cabeça e quem sabe dar um fim no seu sofrimento eu acho não me lembro muito bem, eu estou aflita, Valerie ontem não quis comer nada o dia inteiro, e hoje saiu sem tomar café da manhã eu tento forçar ela, mas você sabe como é Valerie.

Henry ficou aflito pelo o que Suzette disse. Valerie corria perigo por causa dele. Henry agradeceu e saiu correndo para onde Erick ficava nos finais de semanas, e de noite.

-ERICK!

Henry gritou para que Erick saísse lá fora, precisaria da ajuda de Erick para que conseguisse achar Valerie.

-Henry? O que foi? Parece aflito.

-Valerie sumiu, a mãe dela disse que ela não come desde ontem e hoje saiu sem falar para onde foi, e disse que ela havia falado que ia esfria a cabeça e acaba com o meu sofrimento. Sabe-se lá do que Valerie é capaz. —disse Henry.

Assim que Henry acabou de falar Erick entrou correndo pegou seu casaco e saiu novamente dizendo para Henry:

-Vamos procurá-la na floresta, teremos que pensar como Valerie, e onde ela pode está nesse momento.

-Ok! Mas se nós estivéssemos no lugar de Valerie iríamos fazer o que para acabar com o meu sofrimento?—perguntou Henry.

-Se eu fosse a Valerie e tivesse querendo acabar com o seu sofrimento eu iria ou matar o bebe, ou me matar e junto matar o bebe, ou então fugiria. —disse Erick andando rapidamente.

-Tá! Agora dessas possibilidades qual você acha mais provável que Valerie vá fazer?

-Se suicidar. —disse Erick.

-Tá, agora onde ela poderia se suicidar?—perguntou Henry.

-Quando eu estava procurando essa vila, eu vi um precipício, é aqui perto. Ele é ótimo para alguém que quer se matar.

-Credo!Não sei se Valerie seria capaz de fazer algo tão imaturo. —disse Henry.

-Não custa nada ir conferir se é verdade, quem sabe?

Os dois fora em direção ao precipício, Henry estava se perguntando se Valerie seria capaz de se matar e prejudicar a vida de outra pessoa por um capricho seu, e se ela fosse mesmo capaz de fazer isso, ele seria o culpado disso. Henry não queria que nada de ruim acontecesse com Valerie ou então com o bebê ainda mais quando tudo isso poderia ser por um mero capricho dele, ele não poderia permitir, e se isso acontecesse, ele iria se culpar pelo resto da vida.

Henry e Erick chegaram ao precipício, mas não tinha nenhuma pegada ali, e nenhum sinal de que alguém havia estado lá há poucos minutos.

-Ela não esteve aqui, será que ela conhece esse precipício? Será que tem outro precipício aqui perto? Eu não me lembro de ver mais nenhum. —disse Erick.

-Valerie conhece cada canto dessa floresta ela pode está em qualquer lugar, ela pode até está em cima de uma dessas arvores. Nunca se sabe onde pode estar Valerie quando ela se enfia nessa floresta imensa. —disse Henry.

-Mas a gente vai ter que procurá-la até achá-la. Não importa quantas horas ISS pode durar, mas a gente ainda a acha. Quando ela disse que iria acabar com o seu sofrimento ela poderia está se referindo de fugir e sumir para que você não sofra mais. —disse Erick. —Mas isso pode ser ruim já que ela não comeu nada, ela deve está desmaiada por ai, passando fome, frio, necessidade.

-Tudo por minha culpa, eu não deveria ter feito aquilo com ela. Eu não pensei nas conseqüências, eu deveria saber o que aconteceria já que eu posso espera tudo de Valerie.

Erick somente ficou calado, objetar com Henry naquele momento não seria muito bom, ele estava de cabeça quente.

Os dois passaram o dia inteiro andando naquela floresta, fazendo marcas para que não se perdessem, ou então, andasse em círculos.

Quando era umas 4 horas da tarde acharam Valerie. Ela estava arranhada, desacordada, e desnutrida. Não era a mesma Valerie saudável de antes.

-DROGA!—exclamou Henry. Ele havia prometido a Peter que iria cuidar dela, e o que ele estava fazendo, era fazer ela sofrer mais. Ele se ajoelhou na frente dela e batia fraco no rosto dela para que ela acordasse, chamando-a. —Valerie?!Valerie?! Acorda, por favor, acorda. Não faz isso comigo. VALERIE!—gritou Henry.

Erick ajoelhou-se do lado de Valerie e viu a pulsação dela.

-Calma! Ela só está desacordada. Vai passar. —Erick levantou as pálpebras de Valerie para ver o olho como estava. —Daqui a pouco ela acorda.

-Vamos levá-la para casa da vó dela. —disse Henry.

-Não teremos que esperar ela acordar para ver se poderemos movimentá-la. Ela está com o rosto úmido, estava chorando. —disse Erick.

E assim Henry colocou a sua jaqueta em Valerie para cubri-la. Os dois ficaram esperando Valerie acordar, não estavam preocupados se estava ficando tarde ou não, eles iriam esperá-la.