Ela lambia os lábios, enquanto uma gota de sangue escorreu pelo canto de sua boca, manchando seu vestido, o olhar da vitima refletia a chama que queimava no seu,e ela sorriu debochadamente.

Com um salto Maria sentou na cama, tinha o corpo molhado de suor, pela janela ela viu os primeiros raios de sol, aparecendo atrás da montanha, no pátio o sino tocava e alguém batia na porta de seu quarto, ela falava para si mesmo “Foi só um sonho”, mas ela sabia que não era verdade,pois suas camisola branca estava toda manchada com sangue, então ela caiu de joelho e rezou para que seu pecado fosse perdoado.

Ela colocou sua roupa de noviça, e segui para o refeitório como a outra moça, antes decidiu passar no confessionário.

Maria não compreendia o porquê disto estar acontecia com ela, sempre fora uma boa noviça, queria ser feira, ajudava quem precisava, mas mesmo assim isso ainda acontecia. Por que, era testada desta forma?Por que o mau vinha atrás dela?

Após falar com o padre, decidiu que iria para o povoado em jejum, ajudar a distribuir alimentos ao pobres, isso ajudaria a lavar a sua alma, e como não tinha chegado nem uma noticia de que algum animal ou pessoa tinha sido atacado ela achou que tivesse sido só um sonho mesmo.

Maria não era uma moça normal, bastava olhar para ela sua beleza, era algo que enfeitiçava, sua pele era alva e macia, seus cabelos longos e negros, seus olhos era dourado como ouro, muitos foram os pedidos de casamento, só que a moça decidiu desde muito nova que seria feira, no povoado ela distraiu alimentos aos pobres.

Ao terminar o serviço perto do anoitecer, Maria já se sentia mais aliviada, e quase se esquecendo de seu pesadelo, quando ouvi duas senhoras comentando sobre o navio que chegou ao porto, e não tinha ninguém navegando, e que estava cheios de corpos.

Causo um pouco de arrepios, então se lembrou de seu sonho, homens gritando e o barulho do mar, percebeu que não poderia ter sido ela, já que o mar ficava a quilômetros de distancia do convento.

Na volta para o convento uma fina chuva começou, no entanto chuva ia ficando mais forte, e a estrada mais escorregadia, ao longe se ouvia o uivo solitário de um lobo, deixando os cavalos assustados, para Maria aquele uivo mas parecia um chamado.

Quando chegou ao portão do convento ela viu nas sombras da floreta um homem, com uma olhar de fogo, envolvido em nevoa, que logo desapareceu.

Em seu quarto ela rezava pelos seus pecados, quando um barulho de asas batendo em sua janela, chamou sua atenção, ela percebeu que aquele animal era diferente, era maior que o normal, e que seus olhos era como fogo só que ela não sentiu medo simplesmente abriu a janela e o deixou entrar.

Ficou olhando o modo como ele voava pelo seu quarto, com as assas abertas, estendeu sua mão, ela o tocou e sentiu algo estranho como se o conhece-se, então se lembrou do homem de nevoa, e sombra, e de seus pesadelos.

O morcego saiu pela janela e ganhou a noite, e Maria sentia que deveria segui-lo e saiu pelo pátio, com sua camisola de linho branco pela noite.

Talvez aquilo fosse loucura, só que ela não queria parar, era como se seu corpo não responde-se mais ao seus comandos, até que de repente parou próximo a uma casa, com janelas quebradas, e uma porta rangendo.

Maria entrou e viu o homem sentado, com os pés em cima de uma mesa e ao seu lado um enorme lobo negro encarrando.

—Ola Maria! – Um vós manca e doce como mel ecoou no ar.

—Como sabe meu nome? – Maria não estava com medo, estava curiosa pelo fato de conhecer aquele homem de algum lugar.

—Minha criança seu tudo sobre você!–Ela levantou sobrancelha, como assim ele sabia tudo sobre ela, com um passo Maria se colocou junto da mesa analisando ainda mais perto aquele homem, e percebeu as pequenas semelhanças, aquela pele alva, os cabelos pretos, somente os olhos era diferente, o do homem era vermelho, e o seu dourado, tais detalhes fez ela pensar que ele poderia ser seu pai, e o homem sorriu e com um movimento gracioso ele se pois ao lado de Maria segurando sua mão.

— Sei o que esta pensando minha criança, e a resposta é sim, és minha filha.

Maria puxou sua mão e se afastou rápido voltando a ficar fora da casa.

—Eu não tenho pai, sou órfã!

—Foi o que eles falaram tudo, o que te contaram é mentira e você sabe.

Maria analisou o homem, aquele olhar cheio de crueldade e ódio, causava náusea, ela sempre sonhou em um dia conhecer seus pais, só que não aceitava que aquele homem fosse seu pai.

—Sei que a vida é cheia de mentira, como vou saber que não é você o mentiroso. –ele sorri de uma forma presunçosa.

—Eles mataram sua mãe e depois lhe roubaram de mim, mas agora tudo isso vai mudar, então se junte a mim, filha para podermos castigar todos desta vila imunda.

Raios e trovão ecoaram na noite a chuva, ventos acoitavam as arvores, e Maria tentava assimilar tudo que descobrira, como uma moça como ela poderia ser filha daquele homem, ainda a tantas pergunta em sua mente, ela tocou seu crucifixo e fez uma presa em silencio para o céu, e em resposta um raio cai bem no meio entre ele queimando a grama molhada e Maria soube o que deveria ser feito.

—Não posso me juntar a você, seu coração é cheio de ódio, agora vá embora e me deixe em paz. –os olhos do homem ficaram vermelhos de raiva, e seu rosto belo se desfigurou se tornando um mostro.

—O que eles fizeram com você minha filha, mandando seu próprio pai embora, olhe para nós somos iguais.

—Não sou igual a você, és um mostro cheio de raiva e crueldade, posso ver em seu rosto.

— Não faça isto, não ira gostar das consequências.

De dentro da casa saiu o lobo que se transformou em três mulheres, sendo uma delas um novicia que Maria conhecia, uma moça doce que agora ostentava um olhar selvagem cheio de crueldade, então percebeu que todas tinha o mesmo olhar que aquele homem, que ele espalhava o mau, ela teria que detê-lo.

As mulheres abriram os braços, que na verdade eram assas de morcego e ganharam o céu rumo ao convento, neste instante Maria temeu por cada feira e padre inocente naquele luga,r e deixou sua raiva explodir seus dentes ficaram pontudos sua garraras afiadas e seus lindo olhos dourados ficaram vermelho de fúria.

—Você não tem o direito de machucar ninguém, sei que eles erraram, mais sempre devemos perdoar.

— Criança perdoar, ele mataram sua mãe, e te roubaram de mim, tal sentimento não existe em mim. Eu sou Drácula senhor da noite nunca vou perdoar meus inimigos e se você vai defendê-lo também sentira minha ira

Ele investiu contra Maria acertando seu estomago com uma joelhada e jogando a moça longe, ela levantou, não doeu tanto, só aumentou a sua raiva.

Maria revidou arremessando o homem contras algumas arvore, que se partiram ao meio, do alto da colina podia se ouvir os gritos de desespero causado pelas vampiras, mais rápido que os ventos Maria começou a subir para o convento, seus pés mau tocavam o chão seu corpo não passava de um sombra na noite, quando chegou no convento tudo estava em chamas, , corpos espalhados pelo chão, no céu ela viu aquele dizia ser seu pai, com sua noivas rindo.

Maria pegou um crucifixo, viu o sol nascer e jurou que enquanto ele estive vivo ela não desancaria em encontrá-lo e acabar com ele, pois nem sempre um filho sai a figura de seu pai.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.