FER – Pai quem é essa piranha?Ela falou toda séria com ele.A minha mãe sabe que essa piranha trabalha aqui?

Ele a olhou com reprovação.

HERI – Fernanda que modos são esses?

FER – Pai, ela estava se oferecendo para você,eu vi a cara dela, ela quer problema, minha mãe rasga ela toda se ver isso! Ela sabe como ela é zangada?Você ta muito calmo, vocês transaram?

Ele soltou uma gargalhada.

HERI – Você não tem juízo, minha filha!Abriu a porta do carro para ela entrar.

FER – Transaram!Ela falou entrando no carro e prestando bastante atenção ao que ele dizia.Mas fica sabendo que se ela souber que essa mulher aí, fica ruim para você a tua vida tá mais acabada que a minha!

Ele riu mais ainda.

HERI – Minha filha, eu não estou fazendo nada de errado as pessoas podem sorrir, sabia?Você podia sorrir mais para o seu papai aqui!Beijou ela e depois fechou a porta indo para o outro lado e entrou no carro.

FER – Eu sorrio, pai e eu nem transo como vocês!ela riu e o olhou.Pai, é gostoso transar?

Ele a olhou e fechou a cara.

FER – Porque vocês riem tanto, pai, todo mundo ri,você, mamãe, Max! E quando a mamãe está séria eu sei que você não transou com ela!

HERI – Isso não é coisa pra se falar com um pai.Não mesmo!Ligou e saiu com o carro.

FER – Pai, que careta!ela riu.Por que não pode falar comigo?Você nunca quer falar disso,por que em?

HERI – Porque você é uma criança, minha filha e criança não precisa saber disso!

FER – Pai, eu tenho dezoito anos!Não sou criança não, estou na faculdade,eu não sou criança, converse comigo!Ele bufou.

HERI – Sexo é bom, é ótimo, mais tem que ser com amor se não, não presta.Falou rápido pra não se arrepender.

FER – Eu vou amar alguém papai, vou amar.

HERI – Vai sim filha, mas quando tiver cinquenta anos!

FER– Que isso, pai!ela o olhou horrorizado e sentiu o corpo retesar.Se não quer falar comigo disso não fala.ela olhou para frente. Mas vou contar pra minha mãe que a piranha te olha!

Ele riu.

HERI – Sua mãe vai me lanhar todo, minha filha, não faz!Segurou a mão dela e beijou com carinho.

FER – Pai, ela precisa saber que você fez isso!

HERI – O que eu fiz?

FER – Que você contratou uma piranhuda!ela disse séria.Ela quer seu corpo pai, ela quer sim.Eu não vou deixar não!

HERI – Meu amor, eu só quero o corpo da sua mãe e o meu é dela e de mais ninguém.Eu sou fiel a sua mãe e nem olho o decote que ela usa todo dia.

FER – Ai, safado, ta sabendo bem que ela usa decote!Minha mãe vai te matar, mas eu não vou contar, ela vai vir aqui e você vai ver,vai dar merda,ela odeia essas mulheresigual você odeia os homens dela!

HERI – Sua mãe só tem eu de homem!Falou sério.E eu não olho o decote dela não mesmo.Parou o carro no estacionamento da faculdade.

FER – Pai, não briga comigo, tá,já estamos saindo dessa faculdade mesmo.ela disse com medo porque quando ele visse as notas.

HERI – Minha filha, você ficou seis meses aqui com a gente pagando um absurdo, porque não falou antes?Caminhava de mão dada a ela.

FER – Porque minha mãe, disse que não ia mais fazer nada pra mim desde aquela confusão da boatee que minha obrigação era estudar. Foi isso que ela disse, que eu tinha que estudare ficar quieta que eu estava errada e eu queria contar naquele dia, mas vocês brigaram comigo.

HERI – Deveria ter dito, minha filha, mesmo a gente te dando uma surra.Ele falou sério caminhando em direção a administração da faculdade.

FER – Tá bom, pai, me desculpa, tá.ela disse com medo.Eu te amo, obrigada por me ajudar a não ser morta por minha mãe.

HERI – Isso aí não posso garantir porque quando ela souber vai acabar com nós dois.Beijou os cabelos dela e pediu para que a recepcionista o anunciasse.

Ela esperou tudo que tinha que ser feito e quando os documentos foram entregues e o pai viu as notas dela, Fernanda apenas abaixou a cabeça e esperou que ele falasse.

HERI – Minha filha, você só estudou um mês?

FER– Eu quero fazer moda, papai, eu quero fazer faculdade e ser igual minha mãe.ela disse sofrendo.

HERI – Olha o resto todo de falta e não tem uma nota se quer.Bufou.Você deveria ter dito.Quase gritou.

FER – Pai, me perdoa, eu sou uma idiota,mas eu não fiquei na rua não.ela abriu a bolsa correndo e mostrou a ele.

HERI – E ficou onde?

FER – Olha eu fique fazendo esse livro sobre moda.ela mostrou a ele um livro com muitas paginas e cheio de desenhos.Eu fiquei na biblioteca todos os dias tem meu registro lá.

HERI – Você não tem juízo!Ele pegou vendo todas as páginas.Mas tem talento!sorriu e resolveu tudo que tinha que resolver e pagou o que tinha que pagar ainda daquele mês e foi embora com ela.Qual a faculdade que você quer, minha filha?

FER – Moda, pai,eu quero moda, eu sempre quis!Mas se minha mãe não deixar? Eu quero fazer, mas ela pode dizer não!Tudo nela ficava tenso quando pensava na mãe.

HERI – Moda, eu sei que quer fazer, mas em qual faculdade minha filha porque se não for nessa já migramos seu curso.

FER – É aqui mesmo, pai, aqui onde estou, eu gosto daqui... só não gosto de estudar.ela disse sorrindo.

HERI – Você se decide que não estou conseguindo te entender. Fernanda, você disse que não gostava desse lugar agora vou ter que entrar lá de novo e fazer sua matrícula?

FER – Pai, eu não sei, não sei tá,me dá uma semana pra eu decidir, pode? Deixa eu escolher com minha mãe.falou confusa.

Ele revirou os olhos.

HERI – Como quiser, agora vamos enfrentar a fera.Abriu a porta do carro para ela que entrou e ele foi para o outro lado e dirigiu até a casa de modas depois de ligar e confirmar que a esposa estava ali.

Victória estava andando com croquis nas mãos, as modelos passando e correndo para todos os lados, estressada e olhou com os olhos revirando.

VICK – Quem contratou essa mulher, Antonieta?

ANTONIETA – Foi você mesma, Victória.Falou ao lado dela anotando em seu caderninho.

VICK – Demita, pelo amor, de Deus!ela olhou em volta e sentiu o coração acelerar.Estamos a três semanas do desfile.

FER – E vai colocar quem no lugar?Não tem ninguém pra por e não podemos desfilar com uma modelo a menos.

VICK – Não tem uma modelo decente que possa fazer?ela olhava os modelos em sua mão.Eu não posso lidar com isso, não mesmo!

ANTONIETEA – Você já demitiu três só essa semana, Victória assim não dá!

VICK – Demite vinte, mas encontre alguém que possa, alguém no catálogo!ela bufou e saiu da sala indo para sua sala,estava cansada de tanto pedir que entendessem seu modo de ver as coisas,pegou os papeis e ficou olhandoestava entediada.

Heriberto bateu na porta e entrou esperando a reação dela.

VICK – Pode entrar, amor!ela ficou de pé e foi até ele.O que houve?disse educada indo até ele.

Ele a segurou pela cintura e a beijou nos lábios com calma.E quando soltou disse:

HERI – Nossa filha sabe que transamos.Falou para ver a cara dela.

VICK – Meu Deus, Heriberto...ela ficou constrangida.Por que falou disso com ela? Eu não quero conversar essas coisas com nossas filha.

Ele riu segurando seu amor.

HERI – Eu não disse, amor, ela que deduziu por me ver sorrindo.Beijou o rosto dela.

VICK – Ai, amor, ela fica vigiando a gente!ela riu e beijou ele.Cadê ela?Onde ela está?

Ele a soltou e olhou para a porta para ver se a filha estava ali de olho neles. Fernanda veio sorrindo.

FER – Oi, mãe!parou do lado do pai.

Victória pegou ela e beijou com amor.

VICK – Está tudo bem?

HERI – A gente veio conversar com você, amor.Ele olhou as duas.

FER – É, mãe... a gente veio.ela foi a cadeira e sentou.

VICK – Tudo bem!ela segurou a mão do marido e juntos foram ao sofá.Pode dizer, amor, o que houve?

Heriberto sentou e puxou ela para ficar grudada nele e viu o lenço no pescoço sabia que tinha marcado ela.Acariciou as costas dela e esperou Fernanda falar. Ela colocou a mão na perna dele como carinho, sempre fazia isso.Victória olhou a filha.

FER – Mãe, eu sai da faculdade.

Victória olhou séria.

VICK – O que? SAIU?

Fernanda tremeu inteira.Victória deixou transparecer em seu rosto a raiva que sentiu, ela não podia acreditar numa coisa como aquela, a filha estava mesmo fora do lugar com ela.

FER – Mãe, eu não era feliz, eu não era...

VICK – E você saiu, só saiu?Eu e seu pai somos dois palhaços? É isso, Fernanda Sandoval?

HERI – Amor, calma deixa ela falar, por favor.Falou com calma a segurando.Nossa filha não é esse bicho.

VICK – Acalmar, Heriberto?Acalmar?Ela fez de proposito!suspirou nervosa olhando a filha.

FER – Mãe, eu não estava feliz! Eu quero outra coisa!

VICK – O que você quer? Hum? Fala!

HERI – Victória pelo amor de Deus, escuta sua filha uma vez na vida antes de julgar.gritou com ela.

VICK Heriberto, ela está te enrolando.

FER – Viu, pai, viu, eu te falei!Fernanda chorou.Eu te falei que ela não ia me ouvir!

HERIEla não me enrola porque se não apanha.Falou bravo.Ela vai te ouvir, minha filha, fala.

Fernanda segurava as mãos e olhou mãe, tinha medo dela desde pequena.

FER – Mãe, eu quero fazer moda e quero trabalhar aqui com você de modelo...

VICK – O que?ela olhou o marido sem fala.Heriberto, você ouviu o que ela disse?estava em choque.

HERI – Sim, eu ouvi!E acho muito bom o que ela quer.

VICK – Meu Deus, filha, meu Deus!ela falou olhando a filha e indo a ela.– E por que nunca me disse?

FER – Eu tive medo que você não gostasse disso.ela limpou o rosto nervosa.

VICK – Minha filha, isso aqui é seu e do seu irmão!ela foi a filha e abraçou.– Meu amor, eu queria que você fosse a dona de tudo isso um dia!

HERI – Você tem que ouvir mais sua filha, Victória.Heriberto olhava as duas.

FER – Mãe, você ficou feliz mesmo?

HERI – A menina precisa chamar sua atenção pra você olhar ela.Falou sério.

Ela beijou a mãe com amor e sorriu em meio as fungadas. Victória apertou a filha mais e mais e beijou.

VICK – A meu amor, estou muito feliz, mais feliz do que nunca,você me deu as maiores alegrias! É claro que estou feliz!ela olhou Heriberto, iam conversar sobre aquilo sozinhos.

FER – Eu posso andar por ai, então, mãe e ver as coisas?ela beijou a filha.

VICK – Pode, meu amor, pode ir.

Fernanda se levantou beijou a mãe de novo e depois o pai e saiu.Victória olhava a porta sorrindo.Ele olhou a filha e sorriu pela felicidade dela e depois olhou sua esposa.

VICK – Meu Deus, Heriberto quanto tempo e dinheiro jogados fora!ela suspirou sentando no colo dele.

HERI – Eu sei, é vou cobrar da mesada dela!Cheirou seu pescoço.Está com o pescoço marcado?

VICK – Amor, ela quer trabalhar comigo, você acredita?

Ele riu,ela riu feliz e depois encarou ele.

VICK – Estou toda marcada, Heriberto.ela mostrou no braço, no pescoço,na perna.

HERI – La em baixo na minha flor, está marcado?

VICK – Você me deixou assim.

Ele olhou cada uma delas e tocou.

HERI – Está doendo, amor?

VICK – Está apenas me lembrando que meu marido foi maravilhoso!ela o beijou na boca com intensidade e sorriu mordiscando ele.Não tem nada aqui doendo, está tudo ótimo.

HERI – Acho ótimo que não esteja mesmo doendo que vou pra casa hoje a noite.Sorriu.Amor, você vai deixar que ela esteja aqui com você? É uma forma de aproximar vocês duas!

VICK – Amor, eu estou sem chão,não sei o que dizer,é tudo que eu sempre quis quero nossa filha aqui!ela o beijou.

Ele a correspondeu com gosto mostrando a ela que queria mais que um beijo.

HERI – Não me atiça mulher, eu tenho que voltar ao hospital.

VICK – Não posso, Heriberto, eu hoje tenho reunião até tarde, eu vou até levar nosso filho e Fernanda e assim fico menos preocupada com eles,assim, jantam comigo!Você quer ir?São balanços que vou fechar com Oscar.

Ele suspirou.

HERI – Vai me deixar ir pra casa sozinho?Ele a tirou de seu colo e levantou.

VICK – Amor, eu não sabia que você iria para casa...Heriberto, por Deus!ela disse com o rosto cheio de incompreensão.Você não me avisou, eu não tinha como saber!

HERI – Tudo bem, Victória, vai pra sua reunião eu vou pra casa.

VICK – Amor, eu não quero você assim não.ela foi a ele e o tocou no rosto.Não precisamos brigar por isso!

HERI – Temos que ajustar nossos horários porque quando não é sua família é Óscar estou cansado disso!

VICK – É mesmo, Heriberto,porque você também não pensa que aquele hospital esta sempre fazendo você me esquecer,esquecer nossos compromissos!Eu e minha família e você e o seu hospital!Não fale de Oscar, ele só faz o que eu mando!

HERI – Ele é um pau mandado isso que ele é!Eu não vou brigar com você, eu estou tentando mudar, mas você também só fica nessa empresa a anos deixamos de lado as viagens e não foi só por minha causa.

VICK – Ele é um bom funcionário!Só isso, não é um pau mandado!ela riu de novo com a palavra pau.

HERI – Por que está rindo?Falou impaciente.

VICK – Nada, Heriberto, nada demais.Eu não quero brigar...

Ele a puxou pra ela.

HERI – Esta pensando em safadeza?

VICK – Não, Heriberto, não sou você que vive com a cabeça nisso.provocou ele e sorriu.

HERI – Não me provoca, que é você que está rindo!

Ela se afastou e segurou na mesa.

VICK – Estou apenas pensando porque falam pau mandado,acho tão engraçado.

HERI – Você só se faz de santa!Mas olha no que está pensando.Ele foi até ela e a grudou por trás.Tá vendo meu pau mandado crescendo por você?

VICK – Deus, para com isso, Heriberto, você não pode ficar desse jeito aqui!Ela falou toda pudica.

HERI – E por que não?

Victória gemeu...

VICK – Nossa filha está aqui, Heriberto, ela volta a qualquer momento.Eu não quero que ela nos veja assim.

Ele apertou os seios dela por cima da blusa.

HERI – Ela não precisa ver se me deixar dar só uma chupadinha.

Ela sentiu o corpo tremer e suspirou por ele.

VICK – Heriberto, eu....Você está louco.ela sabia que quando ele queria algo, ele conseguia.

Heriberto era um homem intenso.Ele riu e a virou para ele, sentou ela na mesa e ficou no meio de suas pernas.

HERI – Meus peitos estão doendo hoje?Começou a abrir a blusa dela iria somente atentar ela.

Ela começou a rir dele e abriu as pernas como ele queria.

VICK – Estão prontos para o médico deles,a consulta deles sempre.

Ele sorriu.

HERI – Mas não foi você quem disse que aqui não era um bom lugar?Provocou abrindo o sutiã dela que tinha o fecho na frente mostrando a ele o que queria.Estão maiores hoje?Tocou com a ponta dos dedos.

VICK – Você é um safado, amor, um safado.ela riu para ele e o beijou.se alguém nos pegar aqui você sabe que eu morro!ela disse toda nervosa e foi só ela falar que Antonieta entrou já que a porta estava entreaberta e entrou dizendo.

ANTONIETA – Victória, eu achei a solu...Ela o olhou os dois e Heriberto já estava agarrado a ela a tapando..Meu Deus...Ela falou com vergonha sentindo as pernas travadas e Heriberto gargalhou.

VICK – Antonieta!