Recomeço
Almoço em Família
Percy e Elisa reaparecem em frente ao apartamento de Sally, ela já os esperava. Percy apresenta Elisa a sua mãe e a Paul.
— É um prazer conhecê-la senhora – diz Elisa sorrindo.
— O prazer é todo meu filha – diz Sally a abraçando. – Seja bem-vinda.
— Obrigada – responde a moça.
— Esse é o meu padrasto, Paul – Percy o apresenta.
— É um prazer conhecê-la Elisa – cumprimenta ele.
— Igualmente senhor – responde.
— Fique à vontade eu vou ver se a torta já está pronta – Sally sai em direção à cozinha.
Enquanto isso os três conversam amenidades até que Sally os chama para a mesa. O almoço estava delicioso. Não pouparam elogios a Sally que era uma cozinheira de mão cheia. Depois comeram a sobremesa, que era um pudim de leite com corante azul, o favorito de Percy.
— Estava tudo delicioso Sra Jackson – elogia Elisa.
— Obrigada filha, saiba que essa é a torta preferida de Percy, assim como o pudim.
— Por que ele estava azul? – perguntou curiosa.
— Longa história. É que desde pequeno o Percy gosta muito da cor azul. Então, quando eu fazia sobremesas, biscoitos e doces tinha que ser azul, senão ele não comia.
— Puxa! – disse ela rindo.
— Pois é, vá se acostumando com as esquisitices do meu filho – disse ela sorrindo.
As duas continuavam a conversar na sala enquanto Paul e Percy arrumavam a cozinha. Os dois homens também conversavam.
— Paul, alguma novidade? Está tudo bem por aqui?
— Está sim, não se preocupe. Até agora não houve mais nenhum ataque.
— Ótimo. Mesmo assim eu fico preocupado.
— Eu sei, eu também. Mas por enquanto nada aconteceu, eu tenho feito como você pediu.
— Obrigado Paul. Eu já falei com Quiron, estamos bolando um jeito de mantê-la em segurança.
Quando terminam os dois vão para a sala onde as mulheres conversavam animadamente.
— Do que estão rindo? – quis saber Percy curioso.
— Estou contando a ela da sua mania pela cor azul – disse Sally.
— Ah, bem, é verdade – ele disse rindo. – Mas também gosto de outras cores.
— Por exemplo? – perguntou Elisa.
— O alaranjado – disse ele olhando pra ela.
— É mesmo? – perguntou ela sorrindo torto.
— É mesmo – disse ele sorrindo torto também.
Paul e Sally observavam os dois sorrindo. Sally estava feliz por seu filho encontrar alguém que o fazia sorrir tão fácil. Antes Percy andava sério, menos sorridente, porque fora abandonado pela garota que amava. Sally ficou triste por ele, mas graças a Deus e aos deuses ele se recuperou. Finalmente encontrou a felicidade, voltando a sorrir como antes. Ela esperava que dessa vez esse relacionamento entre eles durasse bastante tempo.
— Mãe, precisamos ir, obrigado pelo almoço.
— Voltem sempre viu?
— Senhora Jackson, mais uma vez foi um prazer lhe conhecer, o senhor também Sr Blofis.
— O prazer foi nosso, querida – respondeu Paul.
— Pronta? – pergunta Percy.
Ela assente. Então, os dois desaparecem.
— O que você achou dela? – pergunta Paul.
— Além de muito linda, ela é educada, alegre, tem tudo para ser uma boa esposa para o meu filho – diz Sally já antecipando o futuro.
— Esposa? – pergunta ele. – Você acha que vai sair casamento daí.
— Acho não, tenho certeza – disse ela afirmando.
Percy e Elisa chegaram ao acampamento, mas ao invés de aparecerem na área dos chalés, apareceram na praia. Sentaram abraçados na areia.
— O que achou da minha mãe?
— Ela é muito legal. Eu gostei muito dela e do Sr Blofis.
— Podemos voltar mais vezes lá.
— Eu adoraria.
— Minha mãe gostou muito de você.
— Você acha?
— Claro que sim, do contrário ela não teria lhe falado da minha mania pela cor azul.
— Achei que fosse verde, já que é a cor do seu pai.
— Nem tanto. Se for o verde mar tudo bem, mas o azul sempre foi o meu preferido não importa a tonalidade.
Os dois ainda ficam mais tempo sentados na areia conversando amenidades depois se retiram até um lugar com sombras e ficam lá até o pôr do sol.
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