Clara acordou e sentiu que Marina não estava ao seu lado, mas estava muito sonada então ficou de olhos fechadas, acabou cochilando e acordando 5 minutos depois com o calor de marina a abraçando..
–Bom dia meu amor - Clara dizia quase que num sussurro de tanto sono
–Te acordei? - Marina perguntava alternando entre beijos no pescoço da amada
–Não, eu acordei e senti sua falta, mas tava com tanto sono que estendi mais um tempo na cama - Clara abraçava a Marina e retribuia os beijos
–Nossa, lembra a ultima vez que estivemos aqui? - Marina ria e olhava para clara com seus olhos felinos e sensuais, nao importava se ela não tinha dormido direito, se estava feliz, triste, os olhares para clara eram sempre os mesmos
–Lembro, a gente literalmente só esteve aqui porque você não me tirou da cama sua safada - Clara ria e se encondia mais no braço de Marina
–Ah eu né? vai dizer que você não gosta - Marina dizia ficando em cima de Clara e a beijando mais profundamente
–Ah eu adoro, e sabe do que eu estou com saudades? - Clara perguntava instigando mais ainda sua mulher
– me conta, baixinho - Marina falava quase que num sussuro sentindo Clara se aproximar de seu ouvido
–de te beijar inteirinha e poder fazer o que eu quiser com esses peitos que eu amo tanto - Clara disse em um tom sensual fazendo Marina enlouquecer
–E eu estou morrendo de... - Marina não conseguiu terminar de falar que Clara já começou a beijar o colo da mulher que tanto amava
O clima foi esquentando e os beijos ficando mais intensos, Marina já soltava leves gemidos
–Vamos rápido já ouvi a Flor reclamando - Clara dizia em meio a beijos e com as mãos já prontas para tirar a calcinha de Marina
–Ai amor, não fala nos nossos filhos quando ta prestes a tirar minha calcinha.. - Marina dizia em meio a risos, quando Clara tinha a calcinha da amada em suas mãos ouviram um barulho de algo caindo no chão e um choro forte da flor, logo se assustaram e Clara que estava vestida saiu correndo para o quarto da filha, Marina só teve tempo de por a camisola e correr para o quarto que a filha estava. Ao entrar no quarto Clara estava com a filha no colo a acalmando
–oh meu amor calma, foi só o nogocio que caiu, calma - Clara dizia balançando a filha que agarrava a mãe, a menina estava realmente assustada
–o que aconteceu? - Marina perguntava fazendo carinho nas costas da filha que ja se acalmava
–ela rolou e o berço balançou e a baba eletronica caiu, ela levou um susto... - Clara acalentava a filha e seguia com ela e sua esposa para a cozinha
–Agora que acordamos ne vou chamar o Ivan.. - Marina ia virando para chamar o pequeno quando o mesmo apareceu já de banho tomado no corredor pronto para ir para a praia
–nossa, que principe é esse? - Clara perguntava abraçando o filho
–ah mãe eu só tomei banho - Ivan respondia rindo envergonhado
–ai meu deus meu filhote ta crescendo, ficado independente - Marina fingia estar triste enquanto abraçava o filho
–ah mãe para ein, eu só tomei banho e olha, já sou grande - Ivan dizia indo para cozinha
–é.... to vendo - Marina ria
Os quatro chegaram na cozinha e cada um foi tomando seu lugar, Clara que acabara de por a menina na cadeirinha lavou as mãos e começou a servir o café para sua esposa e suco para Ivan, Marina enquanto isso preparava uma banana amassada para Flor
–Amor você acha que posso botar um pouco de mel? não sei, variar né... - Marina perguntava enquanto amassava as bananas com um garfo
–Porque não? - Clara perguntava se aproximando da mulher lhe dando a xícara de café
–Não sei se ela vai gostar... - Marina perguntava pegando o mel no armário
–Me dá aqui.. - Clara sempre muito prática pegou o mel pos um pouco em seu dedo e deu para a filha lamber, ela sentiu o gosto e ficou mexendo os labios como se procurasse mais daquele gosto
–Acho que ela gostou - Marina ria
–Gostou sim, põe mas não muito... - Clara falava sentando na mesa observando sua família naquela manhã ensolarada...
Depois do café da manhã decidiram que iriam para a praia privada do clube que faziam parte, Clara estava sentada com a filha obervando o filho jogar bola com um colega que acabara de fazer enquanto Marina comprava fraldas a prova d'agua para a filha
–achou? - Clara perguntava recebendo a mulher com um selinho
–sim, não voltaria sem, ela deve estar com calor e louca para entrar nessa piscininha, né meu amor?? - Marina falava com a filha que ria
–olha o que a mamãe comprou, uma fralda rosa.. - Clara falava enquanto trocava a filha sob os olhares de Marina
–ela é tão feliz né? - Marina dizia ainda observando a filha rindo
–ela é, também, ela tem duas mamães que a ama demais e um irmão maravilhoso, como não ser??? tirando o fato que é só ela chorar que tem leite 24h direto da fonte, eu também seria muito feliz - Clara dizia rindo
–é verdade... nós somos muito felizes, sortudas, amadas.. - Marina chegava mais perto de Clara - Eu te amo - lhe dava um selinho e olhava para a filha que jogava agua nas duas - pelo visto aí ta ótimo né meu amor
–é, to vendo que temos dois peixinhos em casa - Clara ria jogando água na filha de volta
–pois é, em falar nisso eu ví que aqui tem aquele açaí que o Ivan adora, vou lá ver se ele não quer ir... - Marina disse já se levantando e indo na direção do filho que se divertia jogando futebol com o colega
–IVAAAAAAAAAN, MEU AMOR VEM AQUI - Marina gritava com uma certa distancia visto que eles estavam afastados
–Oi mãe - Ivan chegou abraçando-a - não que vi que tinha voltado
–voltei, sua irmã ta louca na piscininha, mas vim aquite chamar para tomar açaí, aqui tem aquele que você ama, pode chamar seu amiguinho se quiser - Marina dizia vendo o menino se afastar e falar com o amigo
–então, minha mãe me chamou para tomar açaí e disse que você também pode ir - Ivan
–ué a sua mãe não ta alí sentada com a sua irmã? - O menino indagava curioso
–é... - Ivan disse pondo a bola no chão ao seu lado
–ué... - O menino parecia já ter entendido porem não queria se dar por vencido
–é que eu tenho duas mães a Clara e a Marina... - Ivan foi interrompido pelo menino que gritava
–QUE???? - o menino berrava a ponto de Marina observar com mais cautela sobre o que falavam
–é normal ué... - Ivan falava se aproximando do menino que se afastava como se tivesse medo
–NÃO É NÃO VOCÊS VÃO PRO INFERNO, SAI DE PERTO DE MIM - o menino empurrou Ivan e correu, com isso Ivan se desequilibrou para tras e acabou tropeçando na bola e caindo por cima da mão gritando e chorando de leve, Marina quando viu a cena saiu correndo na direção do filho que chorava
–meu filho o que foi?? aonde ta doendo? - Marin obvservava cada milimetro do filho cautelosamente
–minha mão, ta doendo mãe muito - Ivan dizia se aconchegando no colo da mãe que o levava para perto de Clara
–O que aconteceu??? - Clara perguntava preocupada
–Aquele menino maluco empurrou o Ivan do nada, ele caiu por cima da mão e acho que machucou ta meio inchado - Marina abraçava e beijava a cabeça do filho - Calma meu amor vai ficar tudo bem - Marina virava para Clara - eu vou lá falar com os pais desse menino, como ele saiu empurrando os outros assim?? ele machucou nosso filho, não pode ficar por isso mesmo
–Amor acho melhor levarmos ele num médico, deixa isso pra lá, você só vai se estressar mais, calma - Clara dizia já arrumando as coisas
–ta doendo muito mãe - Ivan ainda chorava
–calma filho - Marina o pegava no colo enquanto clara segurava Flor e a bolsa
Chegaram no carro e Marina foi dirigindo enquanto Clara ia atras com o filho e a filha
–Amor vou deixar você e a Flor em casa e vou com ele pro hospital - Marina dizia sem tirar os olhos da estrada
–Ah amor... - Clara reclamava
–Eu sei amor, mas é porque não podemos levar a florzinha no hospital atoa, vai que ela fica doente e eu não vou me aguentar em casa, você ta mais calma... - Marina dizia tranquila porem rápido
–tudo bem amo mas vai me ligando ein - Clara dizia saindo do carro com a filha ao lado
–Pode deixar... - Marina beijava a esposa
Marina e Ivan chegaram no hospital que estava vazio, então logo foi para a sala de raio X e então foi chamado para o consultorio com o ortopedista que já tinha o exame em mãos
–então doutor o que ele tem?? - a mãe perguntava preocupada com menino meioa dormecido em seus braços pelo remedio que acabou o dopando um pouco
–então, não hoube ruptura porem ele esta com o pulso rachado, o que as vezes pode ser até mais doloroso - o médicia dizia pegando já os apetrechos para enfaicha-lo - vou reiceitar um antiinflamatorio por 2 semanas assim como o gesso, vi que são do rio então podem retirar em qualquer clínica por lá mesmo
–mas eu não posso fazer nada? - Ivan respondia já mais acordado
–não pode ir na piscina, praia, assim, piscina até pode, se não molhar o braço.... mas tirando isso você pode tudo, até dormir tarde e comer sorvete antes do almoço - o médico rizia rindo e ouvindo a risada de Marina
–ouviu mamãe? eu posso fazer tudo isso, doutor anota no papel por favor... - Ivan disse levando os dois a rirem
–é.... isso ai eu já não sei, sabe como sua mãe é, inclusive temos que ligar para ela - Marina dizia já sentindo seu celular vibrar
–Oi amor.. - Marina dizia no telefone, vendo o médico enfaixar o braço do filho
–ele ta bem??? - Clara perguntava preocupada
–ta sim, ele rachou o pulso mas tirando isso ta tudo ótimo, ele esta com sono, tomou um remédio para não sentir dor então ficou meio dopado... mas ja já chegamos - Maria repondia rápido - vou terminar aqui e já te ligo
–ta bom meu amor, dirija com cuidado - Clara deligva o telefone
Marina voltava sua atenção para o consultorio ouvindo a conversa entre o menino e o médico
–mas então, qual das duas é a "mãe legal?" - ele fazia aspas com a mão para os dois
–depende... - Ivan falava rindo
–pera ai, então quer dizer que eu não sou legal?? - Marina se fazia de ofendida
–É... mas assim, você sempre pede para eu estudar mais e a mamãe sempre reclada da comida então vocês são legais e chatas ao mesmo tempo - Ivan falava rindo enquanto observava o médico terminar seu trabalho
–prontinho, já pode cair de novo - o médico dizia rindo
–nem brinca com isso, se não quem vem parar aqui sou eu - Marina falava ajudando Ivan a a descer da maca - tchau doutor, muito obrigada
Sairam do hospital e seguiram para casa, encontraram-na silenciosa e logo que chegaram avistaram Clara sentada no sofá da sala com a baba eletronica ao seu lado
–chegamos amor - Marin avisava
–e ai? - Clara dizia se virando - ah meu deus, meu filho, ta doendo muito?
–não, ta tranquilo mãe, só to cansadão e com fome - Ivan dizia indo para a cozinha deixado as duas sozinhs
–Ai amor não consegui engolir aquele menino empurrando o Ivan... porque ele fez aquilo do nada? - Marina dizia abraçando Clara
–Calma amor, não adianta nada, ele já ta bem, não tem porque se preocupar assim, passou - Clara a abraçava pela cintura - me da um beijo - Clara via a mulher lhe beijar - pronto, não fica triste, já passou
– A Flor dormiu faz muito tempo? - Marina perguntava ainda abraçada na mulher
–Dormiu no carro ainda, tentei dar mamadeira e ela não quis, impressionante ela nãocurte mesmo mamadeira, temos que achar outra e vê se ela pega - Clara dizia calmamente
–Vou lá por ela para mamar, então... tadinha da nossa pequena deve estar com fome - Marina dizia seguindo para a escada
–Mas eu até que entendo ela sabe.... também não ia trocar seus peitos por peitos artificiais... - Clara dizia com um sorriso sarcastico nos lábios
–E pensar que eu que era a "safada" "galanteadora", ai ai ein dona Clara - Marina ria e desaparecer no corredor
Vanessa e Flavinha estavam em petropolis em um chalé que Marina tinha, não havia ninguem por perto, só as duas.. estavam deitadas na cama abraçadas
–sabe o que mais me doeu? - Flavinha começou a falar quebrando o silencio
–o que? - Vanessa perguntou virando de frente para a amada
–que você fosse me largar.... deduzi que já que ficamos juntas quando engravidei, você iria me largar... - Flavinha dizia com lagrima nos olhos
–Claro que não, e eu não fiquei com você pela gravidez e sim porque te amo, e amo nosso filho, aonde quer que ele esteja, e vou amar nossos futuros filhos, foi triste o que aconteceu mas passou meu amor, ele esta melhor, tem tanto nessa vida que não entendemos, e não porque somos burros, mas porque nao estamos prontos pasa entender, vai ver não nos faria bem saber exatamente o porque de tudo, eu te amo eternamente e vou te amar com ou sem filhos, podemos tentar inceminação, podemos adotar, posso até engravidar, tudo para te ver feliz porque eu já sou a mulher mais feliz do mundo por saber que teho você - Vanessa dizia vendo Flavinha chorar, mas não era de tristeza, era algo misto, misto de felicidade e tristeza ao mesmo tempo, ela conseguiu perceber que suas palavras mexeram com a morena que tanto amava, e era isso que queria, superar, queria que elas pudessem superar, juntas - amor, sei que esse não é o melhor momento mas casa comigo?? me deixa te ter completamente? te fazer mais feliz todo dia
–que? - Flavinha chorava e abriu os olhos lentamente - SIM, claro que caso!!! - Vanessa a abraçou e começaram um beijo caloroso e principalmente cheio de amor, elas poderiam não ter superado completamente a dor, mas estavam aprendendo a lidar com ela e ambas sabiam que por mais triste que tudo tenha sido elas estariam juntas para enfrentar isso, e o bebezinho delas estava melhor agora, ele não sofria mais, e ele com certeza era muito amado por suas duas mamães

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.