Sky

Hoje é véspera de Natal. Tanto tempo se passou desde que cheguei aqui, que perdi totalmente a noção.

Senhora Harris e senhora Jules organizaram Nacional de convivência, um lugar onde todos nós pudéssemos ver um filme sobre o Natal.

Bom, eu odeio o Natal. Mas serei obrigada a ver um filme Cristão sobre ele.

Ainda não vi o Harry, hoje de manhã ele me beijou no refeitório. Foi um beijo simples, mas foi emocionante.

Me sentei em um canto afastada dos outros, apagaram as luzes e a tortura começou.

Meia hora. Meia hora! Se passou e eu já estava desejando uma surra de chicote.
Até isso seria melhor que o natal.
Senti alho macio e molhado em meu pescoço. Dei um pulo de susto e uma mão me impediu de gritar.

Mais um beijo foi deixando no lugar e eu me arrepiei. Escutei a risada baixa do Harry e me virei.
—vá se foder Harry- sussurrei e ele riu novamente. Selando meus lábios.

—Eu achei um lugar que queria te mostrar. Vem comigo. -sorriu malicioso e eu ri.

Saímos de mãos dadas, tomando cuidado para não sermos vistos. Andamos até a ala B, onde ficam os pacientes viciados ou crônicos.

—tem um deposito de lençóis velhos aqui. Pensei em te dar um presente de natal.

—mas.. Harry eu não. ..

—eu sei que você não gosta dessa data, mas... mesmo assim. Vem.- sorri e ele me puxou para dentro de uma porta de ferro, trancando-a por dentro.

Me sentei em uma pilha alta de lençóis velhos jogados no chão e ele sentou de frente pra mim. Depois de ligar uma leve luz amarela, meio falhada.

—eu sei que não gosta dessas coisas, mas eu pensei em fazer algo especial... Então... Bom, você fala muito que sente falta de ver o céu. - ele sorriu - eu achei isto então. .. quero que você olhe por trás daquele cabide ali na parede.- ele apontou.

Meus olhos marejaram assim que eu vi uma pequena janela. Eu vi um céu escuro e árvores cheias de neve. Fazia tanto, mas tanto tempo que eh não via o mundo além dessas paredes sujas...

Harry me olhava afastado, sorrindo.

Nesse momento, eu percebi que ele era especial. Meu coração acelerou quando ele começou a se aproximar, ainda sorrindo, parou bem em minha frente.

—gostou?

—eu... - não consegui falar. Soltei um riso feliz como uma criança e suas covinhas se aprofundaram ainda mais.

Suas mãos chegaram até minha cintura e seus polegares fizeram um leve carinho. Seu rosto se aproximou do meu e ele deixou um beijo no meu nariz. Sorrindo sua boca se lançou contra a minha, me beijando levemente duas vezes e adentrando com sua língua em minha boca.

Ele sugou meu lábio inferior e eu soltei um suspiro. Meu coração já parecia que ia pular pra fora do meu peito.

Harry encostou sua testa na minha e sorrimos como dois idiotas.

Não sei porque, mas eu o abracei forte. Beijei seu peito sentindo seu coração acelerar e sorri.

Ele agarrou firme minha cintura e me abaixou como nas danças dos filmes românticos. Nós rimos e ele me jogou de costas sobre os lençóis macios.

— Harry.. - ele me olhava de uma forma quente. Seus olhos estavam brilhando. Lindos.

—o que?

Eu me levantei e parei em frente a ele. Levando minha mão até seu rosto em ele fechou os olhos. Beijei seu pescoço e passei as mãos por seus ombros até seu peito.

Minhas mãos tremiam ao desfazer os botões de sei macacão, beijei a base de seu pescoço e e ele suspirou, se engasgando.

Sorri e ele respirou fundo. Me afastei dele e vi seu corpo tatuado e forte, meu coração veio parar na minha boca e eu suspirei diante dele.

Ele se livrou do macacão e sorriu vindo até mim e me beijando. Minhas mãos exploraram sua pele macia e cheia. Até ele me virar de costas, beijando meu pescoço enquanto movia suas mãos para os botões do meu.

Depois de abrir todos, ele passou as pontas dos dedos pela fenda no tecido. Me fazendo soltar um grunido baixo.

Me deitou suavemente e ficou por cima de mim.
Tirou o tecido lentamente de meu corpo, me encarou durante um tempo, lambendo os lábios.

Sempre me senti insegura. Mas sobre seu olhar, eu me senti a mulher mais linda do mundo.

Seus lábios beijaram os meus e suas mãos acariciaram meu corpo.

—você é linda. - seus lábios desceram para meu pescoço e logo para meus seios. Onde ele abriu meu sutiã e o jogou para o lado.

Deu leves Beijos em minha pele descoberta, fazendo minhas costas arquearem, enquanto seu nome era sussurrado por minha garganta.

Sua mão passou de minha barriga até o tecido fino de minha calcinha, o que me fez levantar as ancas em direção à sua mão.

Seus lábios beijaram um caminho até minha boca e um beijo doce e desesperado foi deixado nos meus lábios.

—vou fazer com calma.- ele disse em meu ouvido e mordeu o lóbulo de minha orelha.

—Harry...- gemi baixo e ele gruniu. Sua mão afastou o tecido entre minhas pernas para o lado e senti seus dedos tocarem minha intimidade, causando choques por todo meu corpo.

Fez movimentos lentos e torturantes ao mesmo tempo em que me beijava e sua outra mão segurava firme minha nuca.

—Harry! E tão... - um gemido agudo escapou de meus lábios quando seus dedos aumentaram significativamente a velocidade dos movimentos. - mais... Mais Harry... mais.

—Babe eu vou devagar okay? - deus. Ouvir sua voz grossa me chamando de Babe , apenas intensificou a sensação de explosão que eu estava sentindo.

acenei com a cabeça freneticamente e puxei seu corpo contra o meu.

Senti um de seus dedos me invadir, causando uma sensação estranha. Começou a mover lentamente o que gerou algumas dores. Logo um segundo dedo entrou em contato e me deu conta de estar girando as ancas contra sua mão, enquanto minhas mãos arranhavam suas costas.

Os movimentos pararam aos poucos. Para sua boca fazer um caminho até lá. Fazia muito tempo que eu não via estrelas... mas quando ele me tocou daquela forma, pude jurar ter visto a galáxia inteira.

Seu nome era a única coisa que eu conseguia dizer. Quando um emaranhado de nós explodiu em em minha barriga, eu me senti extasiada e ofegante. Ele chegou em meus lábios e me beijou.

Ele sorriu ao reparar nossos lábios. E decidi que era hora de o retribuir.

Puxei seu corpo até ele deitar ao meu lado. Nisso eu me deitei em cima dele e pude sentir seu membro exatamente colocado em mim, apenas separada por uma peça fina de roupa.

—April... -ele disse entre dentes.

Dei lhe meu melhor olhar sexy e joguei todo meu cabelo para um lado de meu pescoço. Apoiei minhas mãos em seu peito, marcado por dois pássaros.

Rolei minhas ancas contra as dele, rebolando devagar, sentindo ondas de prazer com a pressão.

—Porra! -ele gemeu- April- mordeu os lábios e agarrou minha cintura, me jogando de volta pra baixo dele.

—eu preciso fazer agora.- ele gruniu. Beijei seu pescoço em resposta e ele puxou meus lábios para os seus ao mesmo tempo em que afastava minhas pernas e se enterrava em mim.

Centímetros por centímetro.

Senti um beliscão e mordi seu lábios. A sensação por início dolorida, começou a enevoar minha com prazer.

— se mexa Harry.- gemi.

Ele gemeu começou a se mover forte. Seu corpo encaixava no meu e nossas peles suadas brilhavam.

Meus gemidos ficavam cada vez mais sofridos e sussurrados. Aquilo era bom. Tão bom.

Os lábios de Harry não desgrudaram de meu corpo um minuto sequer. O nosso ritmo ficou mais rápido e ele mais forte, o prazer se empilhando pelo meu corpo.

—Harry eu vou. .. - gemi, interrompendo a frase.

—eu também. - ele mordeu e sugou meu lábio - so mais um pouco.

Diminuiu os movimentos e gemeu tão rouco e tão alto que meu coração acelerou.
Ele começou a girar o a quadris deliciosamente contra os meus. Em poucos segundos, tive meu orgasmo e enquanto eu me empurrava contra ele, o senti se esgotar em mim.

Afastei os cachos suados de seu lindo rosto e o beijei apaixonadamente.

É isso? Apaixonada?
É. É sim.

—Feliz Natal Harry. - eu disse baixo e ele abriu o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida.

—Feliz Natal babe.