Ninguém sabe sobre Tate. Harry não me deixa voltar lá.

Andam dizendo por aí que um paciente novo chegou à Wickendale. Eu estava agora, saindo da sala de Senhora Jules, passei pelo corredor ao lado da sala da senhora Harris, no exato momento em que uma mulher, de aparentemente 50 anos, com olheiras e rugas saiu pela porta vermelha, junto com um guarda.

Assim que me viu, apontou um dedo para mim e sua boca se abriu.

—Tu! Tu tens. Os cortes. Conectados... cortes conectados. Cortes conectados. Cortes conectados.

O guarda a arrastou para longe e ela sumiu.

Como ela sabia? O que isso deveria significar?

—Cortes conectados. -eu disse pra mim mesma.

...

Já estava ficando frio. Significando que era noite. As luzes piscaram e apagaram.

Devido à última vez que isso aconteceu, já tinha me preparado para os gritos.

Silêncio

Nada até ouvir o som de passos. Minha cela estava aberta.
Um homem passou por ela.

—April vamos. -Harry sussurrou.

—Harry? O que. ..- ele pegou minha mão e então corremos.

Reconheci a lavanderia assim que entramos na despensa onde ficavam as roupas.

Harry andou até um uniforme de guarda e alcançou algo no bolso. Sorriu e guardou no bolso da própria calça.

—Harry...? - eu pedi com medo.

—shhh...

Quando dei por mim, estávamos ambos sem nossas roupas. Ele me empurrou pro chão e me beijou de uma forma bruta.

—Harry não...- eu pedi. Ele pegou o pacote e se protegeu. Ele não parecia o mesmo.

Senti uma dor aguda assim que ele entrou em mim. Lágrimas de dor saíram dos meus olhos junto com um grito.

Ele abriu um sorriso largo. Que cresceu ainda mais, rasgando a pele de seu rosto. Seus olhos se viraram e ficaram pretos, enquanto uma voz dupla assustadora saiu de sua garganta.

—você não pode correr.

Gritei alto, sentindo uma dor forte no pescoço.

Abri meus olhos e vi sobre mim um guarda, segurando uma agulha em meu pescoço. Eu tentei acalmar minha respiração, até apagar novamente.