Seu macacão era largo. Os primeiros botões abertos, braços expostos em dezenas de tatuagens aleatórias, cabelo escuro bagunçado, olhos perfurantes escuros. Tudo junto a uma mandíbula definida, pele branca e leves cicatrizes. Ele era lindo.
Um lindo perigo.

Tate sentou em frente a mim, me despertando de meus pensamentos e ofereceu um cigarro aceso.

—eu não gosto dele April. Ele é mal.

—ele não parece tão mal assim...- eu disse. Tate riu e revirou os olhos.

—o diabo não é apenas um homem vermelho com chifres e cascos. Ele pode ser bonito, porque era um anjo. E o preferido de Deus.

Olhei de novo pra ele, que infelizmente estava olhando pra mim. Sorriu de canto, um sorriso malvado.

—é Tate você tem razão.

Tate sorriu e piscou. Me fazendo rir. Quando levantei meu olhar para o homem, ele não estava mais ali.