Erwin mantinha a cabeça baixa, olhos fixos nas estrelas da própria farda. Um arrepio lhe subiu quente pela espinha quando um homem saiu da escuridão e sentou á sua frente, relaxando numa postura não militar.

— Comandante Erwin — Leu em seu peito, derrubando as cinzas do charuto no pequeno prato de greda. Os olhos negros não desviavam das mãos pálidas na mesa. — O que sugere para começarmos?

Ele ergueu a cabeça, um sorriso inerte no rosto.

— Consegue tirar alguma coisa de quem não tem mais nada?

— Quer apostar? — Sorriu. O charuto pairou sobre aquelas mãos, descendo rápido, queimando com força.