Durante os debates calorosos entre meus primos, preferi permanecer calado, utilizando a boa e velha arte da dedução. Finalmente poderia colocar em prática as quatro temporadas de Sherlock para descobrir quem seria o tal assassino gastronômico. Não foi nem difícil, na verdade foi super fácil.
— Ninguém percebeu? — levantei, de repente — Algum dos adultos deve ter esquecido da regra e comeu.
— Calma — Rose foi a primeira a acompanhar meu raciocínio — Até que faz sentido. Só estamos considerando os netos como suspeitos. É, tem razão, Huguinho.
— Eu sempre tenho razão.
Rose ia retrucar, mas um barulho desviou nossos olhos para a cozinha.
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