Enquanto isso na escola

Maya's pov

Por que a Riley está demorando tanto? Onde está a galera? Eu entendo o Lucas faltar, mas agora o Farkle, ele nunca perderia uma aula se não fosse algo urgente, a Riley também não é de perder aula. O que será que está acontecendo que eu não sei? Quer saber? Eu vou sair da escola e ir pro apartamento dela.

C: - Aonde está indo, senhorita? - Diz enquanto a puxa para a sala de aula.

M: - Nada, eu só ia usar o banheiro.

C: - É do outro lado!

M: - Ok, você me pegou. Agora me diga, por que sua filha faltou?

C: - Ela disse que estava muito sonolenta.

M: - E você a deixou faltar só por isso?

C: - Maya, nós dois sabemos que tem muito mais do que isso. Principalmente com certos acontecimentos, ela ainda está se recuperando.

M: - Ok, mas você me conheço, eu não posso ficar aqui.

C: - Se é o que você deseja, vá. Mas lembre-se que há consequências. Na verdade, quem quiser ir pode ir, porém eu vou dar a matéria do mesmo jeito. - Ninguém se levanta. - Interessante...

M: - Desculpa, é minha obrigação. - Ela vai para o apartamento de Riley.

(Apartamento da Riley)

Maya abre a porta com a chave que ela tem da casa.

M: - Amor, cheguei! - Depois de falar, escuta alguns barulhos e os segue, esses a levaram até o quarto de Riley, onde Lucas e Riley estavam se pegando intensamente. - Oi...

L: - Ahhn... Estranho.

R: - O que você está fazendo aqui?

M: - Você me deixou sozinha para morrer!

R: - Mas agora você está aqui! Veja pelo lado bom.

M: - Nem o Farkle veio, o que está acontecendo que vocês não estão me contando?

R: - Nada, só precisávamos descansar de tudo que aconteceu.

M: - Nossa, nunca soube que pegar alguém era descansar.

R: - Maya, você está bem?

M: - Claro que não. Vocês mal voltaram e eu já sou vela.

R: - Peaches, você não é e nunca será vela.

M: - Sei... Você me abandonou por ele.

R: - Vem cá. - Ela a abraça. - O Lucas vai ser educado em casa, quase não o veremos, ele vai mudar em uma semana.

M: - Que? E como eu vou extrair minha fonte de malignidade? Eu vou ter que descontar no Farkle? Mas eu gostava dos apelidos de caubói.

L: - Vou sentir sua falta também.

M: - Por que você vai mudar?

L: - Minha mãe tem medo que eu sofra bullying, seja exposto publicamente ou que não seja aceito, ela só está tentando me ajudar.

M: - Só diga que você não quer estudar em casa.

L: - Não, ela está certa. Eu não quero ter que passar por isso.

R: - Você acha que mais alguém sabe disso?

L: - Eu não sei, mas eu prefiro não arriscar. Não quero ser chamado de "o cara que estuprou uma mina maluca." Eu não me orgulho de ter feito o que fiz, sendo ela maluca ou não.

R: - Está tudo bem, qualquer coisa que você precisar, estaremos aqui. E se lembre, você não mais a mesma pessoa.

L: - Eu sei, realmente eu mudei muito, graças a vocês, especialmente você, Riles.

R: - É tão estranho, nós somos metamorfoses ambulantes.

M: - O que você quer dizer?

R: - Nós temos uma certa opinião sobre as coisas, você pergunta a uma menina qualquer se ela gosta de rosa, ela pode dizer sim ou não, depois pergunte mais tarde, às vezes nós mantemos quem nós somos, mas são necessárias mudanças para que ocorra evolução.

M: - Falando em evolução, ciências e tal, onde está o Farkle?

L: - Eu não sei, a última vez que eu falei com ele foi hoje de manhã.

R: - Eu também. Nós podemos perguntar. - Envia a mensagem. - Pronto, enviada.

L: - Também. Ei, ele respondeu.

M: - O que diz, nós não temos paciência, depois de 3 fugas, fica cansativo.

L: - Ele disse que foi visitar a Smackle, porque ela não está se sentindo bem.

R: - Por que ele não falou? Nós também somos amigos da Smackle. Pergunta onde ela está.

L: - Ele disse que não pode falar agora, está muito ocupado, o pessoal do hospital não quer deixá-lo entrar e ele está lá resolvendo os problemas.

R: - Não importa, temos que ir vê-la.

L: - Como?

R: - Bom, você não sabe rastrear celulares?

L: - Eu posso tentar.

M: - É melhor tentar direito, é dos nossos amigos que estamos falando. - Lucas vai ao escritório usar o computador para rastrear, enquanto as meninas permanecem no quarto. - Quando você decidiu que iriam voltar?

R: - Hoje.

M: - Não é um pouco cedo, depois de tanta dor que ele fez você sentir?

R: - Acho que sim, mas não importa, eu teria que esquecer disso algum dia mesmo.

M: - Uau, às vezes eu acho que você é muito boa para esse mundo.

R: - Você fala como se não fosse ótima.

M: - Obrigada. - Ela fica com as bochechas vermelhas.