Quando o amor acontece

O começo do inferno


Pov's Narradora

Carla disse para Duda sentar em uma cadeira e ao som de
e junto com algumas de suas amigas/seguidoras ela fazia uma dança envolvente e sensual que era impossível para Duda não fica impressionado, mas ainda na pista Pata olhava aquilo tudo e o sorriso no rosto de Duda e se perguntava como foi se deixar levar por aquele papo de conquistador dele, como pode acreditar que ele seria diferente com ela e que mudaria. Juca que havia observado tudo de longe viu a expressão de magoada que cobria o rosto de Pata que agora saia do salão constrangida.

Pov's Juca

Observava de longe Duda e Pata juntos até que aquela doida da Carla o chama, vejo que Pata fica sozinha e abatida com aquela situação e sem demora fui atras dela, aquele era o momento propicio para ficar mais próximo dela; vou correndo atras dela que agora saia do salão

– Pata - Gritei fazendo com que ela parasse de andar - por que você ficou assim? - Perguntei me fazendo de bobo

– Por nada, eu estou só um pouco cansada. - Mentiu

– Serio que é só canseira? Porque eu acho que é outra coisa. - Ela me olhou espantada.

– Tipo o quê?

– Você esta assim por causa do Duda né?

– Que? Obvio que não.

– Então vamos voltar pra festa

– Juca obrigada por tentar me animar, me ajudar, mas não to afim. - Ela disse se virando

– Por favor vai - Disse pegando em sua mão.

– É serio perdi o pique, amanhã a gente se fala. Boa noite, beijos - Ela me deu uma beijo na bochecha e foi para os dormitórios. Por uma lado fiquei com raiva por causa daquele Duda sempre atrapalhar meu caminho, mas por outro lado curti pois assim conseguirei a confiança de Pata e possivelmente ela sera minha. Voltei para dentro do salão e vi que aquele showzinho ainda continuava, mas me fez pensar que se me aliar a Carla conseguiria cortar aquele mal pela raiz, afastei esses pensamentos de mim quando Mili me chamou

– Ei Juca, você viu o Mosca? Eu queria falar com ele, mas não o acho em lugar nenhum. - Ela falou com um meio sorriso

– Infelizmente não, vai ver ele deve ter ido para o banheiro sei la. - Falei com estendendo as mão em sinal de que não sabia.

– É pode ser e a Pata? -

– Ela foi para o quarto disse que estava cansada. - Disse sendo breve e pude ve-la dizer algo que não entendi.

– Ta bom então obrigada, eu vou lá com as meninas.

Pov's Mili

Depois que aquele show patético da Carla começou me perdi de Mosca e não encontrei mais a Pata, ai vi Juca parado e decidi perguntar a ele se sabia onde estava os dois, mas ele disse que não sabia onde Mosca havia se metido e Pata tinha ido para o quarto. Não acreditei que ela tinha se deixado abalar por aquela apresentação idiota. Entrei no quarto e ouvi o barulho do chuveiro, sento em minha cama e fico pensando no que me aconteceu, naquele beijo, naquele alguém que infelizmente não consegui ver seu rosto. Sou tirada de meus pensamentos por Pata que me chama me cutucando, olho para ela um pouco aérea.

– Cê está bem? - Ela pergunta desconfiada.

– Que? Hã? - Olho-a sem entender muito bem.

– Mili! Em que mundo você se meteu? - Agora sim estava voltando ao meu normal.

–Eu? Ué só em um né que é nesse. - Disse fazendo careta

– Nossa que engraçada, mas é serio no que você estava pensando? - Arregalei os olhos, mas Pata é minha amiga e confio nela.

– É que aconteceu uma coisa estranha lá na festa e eu não entendi muito bem. - Me levantei

– Pois é, nessa festa só aconteceu coisas estranhas né. - Pata deu um meio sorriso. - Continua.

– Então, eu fui te procurar e o Juca me disse que você já tinha vindo para cá, ai eu ia vindo pra cá e de repente alguém me puxa e sem nem mais, nem menos me beijou. - Expliquei e ela me olhou surpresa.

– Meu Deus, mas você não viu o rosto da pessoa? Como assim

– Não deu porque onde a gente estava era um pouco escuro e eu não consegui enxergar o rosto dele.

– Nossa que coisa estranha.

– Falando em coisa estranha...Por que a senhorita saiu da festa mais cedo? - Perguntei causando uma claro desconforto na mesma.

–Porque eu quis, estava cansada só isso. - Ela disse firme e um pouco grossa

– Sei, cansaço. Pode falar foi por causa do Duda e da Carla né? -

– Que? Claro que não, eu nem liguei para eles se você quer saber. - Ela cruzou os braços, estava mentindo

– Pata... - Ela me interrompe

– Mili se você não se importar eu quero dormi - Ela se deitou e apagou a luz de seu abajur

No dia seguinte...

Pov's Bia

Acordei com desgosto de ver que ainda era cedo, mas não tive outra escolha senão levantar, afinal hoje era o primeiro dia do inferno e quem conseguiria dormi mais cinco minutos quando se esta no mesmo quarto em que a Cris e a Vivi? Pois é ninguém. Fui tomar meu banho e vestir aquele uniforme horroroso; depois de pronta fui até a cantina acompanhada pelas garotas. Ao chegar na catina vimos algumas pessoas novas que estavam na festa e outras que chegaram hoje e entre elas, vi um garoto que me chamou atenção, ele era alto, nem magro, nem gordo; seus cabelos eram pretos meio topete e uma cara de quem gostava de aprontar. fui para fila para pegar meu lanche de repente aquele garoto faz o mesmo parando atrás de mim, confesso que isso me deixou sem reação.

– Será que você pode pegar um suco pra mim? - Ele fala

– Claro - Peguei um suco para ele e outro pra mim - Toma.

– Valeu - Ele agradece e sai.

Percebo as meninas me olhando com caras de bobonas, reviro os olhos e me sento perto delas.

– HMMM Bia... A gente viu você flertando com aquele menino - Cris disse fazendo com que eu ficasse sem graça, mas não demonstrei

– Cala boca Cris, faz esse favor a humanidade - Falei grossa

– Nossa trocou a ferradura hoje? Eu tava brincando sua grossa - Ela me olha brava

– Mas fala, ele é gatinho né. - Vivi disse olhando pro garoto.

– Não faz meu tipo - Menti

Voltei a me concentrar no meu café, então Mili, Pata entram na cantina, acenei para elas que vieram até a nossa mesa e disseram que iriam pegar seus lanches e já voltavam.

Pov's Pata

Fui pegar meu lanche junto com Mili, no entanto quando voltávamos para nos sentarmos com Bia, Vivi e Cris. Duda e Carla entram na cantina, ele me encarou, mas não dei muita bola segui até a mesa. Já Carla tinha que atormentar

– Gostaram? - Ela parou em frente a nossa mesa

– E posso saber do que? - Bia falou desintendida

– Da minha apresentação de ontem, querida

– Aquela pagasão de mico você quis dizer - Bia disse sem pensar

– Mico? Não foi o que pareceu, as pessoas até aplaudiram - Ela disse enrolando uma mecha de seu cabelo

– Obvio, as pessoas aplaudem os palhaços quando eles pagam mico.
Pude ver a raiva de Carla fuzilando Bia, mas quem procurou por isso foi ela mesma, nada mais justo. Pude ver a raiva de Carla fuzilando Bia, mas quem procurou por isso foi ela mesma, nada mais justo. Terminamos nosso café em paz e depois tocou o sinal e todos foram para suas devidas salas...