Amor e Ódio

Na manhã seguinte...

Pov's Duda

Todos já estavam na cantina, inclusive Pata; fui até a mesa onde elas estavam e chamei Mili para conversar, fomos para fora da cantina onde tinha certeza de que ninguém ouviria nossa conversa

– Então, o que você quer comigo ? - Ela indagou ficando em minha frente.

– Preciso da sua ajuda em um negocio. - falei e ela faz cara de assustada - Ei o que foi? Não é coisa ruim não ok.

– Então fala que eu já estou ficando curiosa vai Duda - Mili me balançou pelos braços. Eu hein que menina doida.

– Quero conquistar a Pata e não sei o que fazer, e como você é amiga dela...- Ela arregalou os olhos inacreditável.

– Duda você está falando serio? Você ta afim mesmo da Pata? AI MEU DEUS FINALMENTE...- A interrompi de imediato

– Mili fala baixo, não que quero ninguém atrapalhe meus planos. - Olhei para os lados

– Tipo a sem sal da Carla? - Assenti

– Tipo a Carla, o idiota do Juca...

– Ta bom, segredo nosso - Ela deu uma piscadinha para mim - agora vamos voltar pra cantina porque eu ainda estou com fome - Mostrei meu braço para ela que logo enganchou o dela no meu.

Voltamos a cantina e algumas pessoas nos encararam, cada um foi para sua mesa. Continuei tomando meu café, encarei Pata por alguns minutos e depois desviei meu olhar para Juca que estava com um sorrisinho em direção a Pata. Babaca, jaja iria arrancar esse sorrisinho da sua cara mané. O sinal bateu e todos saíram da cantina para irem ate suas salas e aproveitei para falar com Juca

– Perai que eu quero falar contigo - O impedi de passar

– Cara na moral sai da minha frente, não quero falar contigo, eu tenho mais o que fazer.

– Você não tem que querer nada. É jogo rápido, só um aviso: eu não vou desistir da Pata e acho melhor você não atrapalhar meus planos. Eu gosto da Pata. - Falei serio e vi sua expressão mudar também

– Vai sonhando que conseguira algo com ela, a Pata não quer nada com você.

– É o que vamos ver. - Falei por fim saindo.

Pov' Carla

Esperei Duda perto da cantina e já que eu não apareceu resolvi voltar ate lá para cer o porque de tanta demora e foi então que ouvi uma conversa um tanto tensa do Duda com o Juca, não acreditei no que ouvia, mas eu não iria perder o Duda para aquela nojenta da Patricia. Fui para sala de aula assim vi Duda sair da cantina; peguei meu celular e mandei mensagem para Juca " Me encontra na biblioteca depois aula "...

( Depois da aula)

– O que você quer comigo ? - Juca perguntou

– Dizer que temos coisas em comum - Ele me olhou desentendido.

– Do que você esta falando Carla?

– Simples, eu gosto do Duda e odeio a Pata, já você é o contrario. Ai eu pensei se nos unirmos podemos conseguir com que eles não fiquem juntos.

– Não sei, esse seu plano é muito arriscado Carla. - Ele andou de um lado para o outro

– Juca pense bem, se fizermos tudo certo ninguém descobrira nossa parceria e ainda conseguiremos o que tanto desejamos. - Falei convincente.

– Vou pensar e mais tarde a gente se encontra aqui ok. - Assenti, se tudo desse certo logo logo o Duda iria cansar da Pata.

Pov's Bia

Enquanto não batia o sinal para as outras aulas resolvi ir ate meu quarto dar um tempinho lá, mas minha paz acaba quando Vivi entra no quarto falando auto em seu celular e com certeza era a Tati do outro lado da linha.

– Eu também estou morrendo de saudades de vocês, ai Tati eu tenho que desligar. Depois eu te ligo, te amo baixinha! Beijos e tchau. - Finalmente paz ou não. - Bia nem ti vi ai

– Que bom, agora por favor sai daqui porque estou tentando dormi um pouco.

– Falei pondo o protetor de olhos

– Logico que não sua folgada, esse quarto também é meu e eu fico nele a hora que eu bem intender - Ela pôs as mãos na cintura.

– Ai Vivi como você é chata.- Me sentei de uma vez ja que tinha perdido o sono

– E aquele carinha da cantina? - Ai não era só o que faltava.

– O que tem ele? Viu ele de novo? - Revirei meus olhos

– Não, e isso não é da sua conta. - Falei grossa e sai do quarto.

Não que eu queria ser chata com a Vivi, mas é que fico sem graça de ficar falando sobre essas coisas, logo eu que sou tão durona e briguenta. Afastei esse pensamentos idiotas e continuei andando e então vi aquele menino da cantina no corredor e confesso que fiquei sem jeito por mais que quisesse falar com ele não sabia como puxar assunto; passei pelo corredor fingindo que não tinha o visto e como de surpresa ele se lembrou de mim me chamando.

– Ei garota - Parei no mesmo instante e me virei

– O que foi? - Me fiz de durona

– Calma, lembrei de você da cantina. Sera que sei lá, a gente poderia conversar um pouco.- O que? Mas já? Não sei se recuso ou aceito...

– Não tenho nada para fazer mesmo... Pode se. Vamos lá na cantina então. - Disse me virando e andando ate a cantina sendo seguida por aquele garoto. O lugar estava um pouco vazio.

– Desde que te vi aquele dia fiquei me perguntando como não nos esbarramos na festa? - Ele me cantou

– Sei lá cara. Aquela festa tava um porre e fiquei um tempo sentada me perguntando porque havia ido naquela bodega. - Rimos.

– Como você se chama? - Ele perguntou

– Beatriz e você? -

– João, mas a galera me chama de Janjão. Faz tempo que estuda aqui? - É acho que nunca tínhamos nos visto naquele colégio antes.

– Não, já tem um tempo, acho que nunca nos esbarramos né! - Falei dando um meio sorriso.

– Pois é, mas eu acho que o destino resolveu esse erro rapidinho. Mais tarde vai fazer alguma coisa?- Ao mesmo tempo que estava gostando da nossa aproximação, eu estava desconfiada.

– Não sei. Talvez ficar um tempo com minhas amigas sei lá. Por quê? - Perguntei já sabendo a resposta.

– Talvez poderíamos fazer algo.

– Vamos ver. O sinal vai bater, tchau. - Sai da cantina o deixando ali sozinho. Confesso que estava gostando disso de ficar afim de alguém, mas ele que pense que sou do tipo fácil hahaha ta enganado!

Pov's Narradora

Algumas horas mais tarde, depois das aulas terem acabado a diretora havia avisado que iria ter um comunicado rápido na sala de estar. Todos já estavam esperando a mesma para dizer do que se tratava, alguns inquietos e outros curiosos. Sem demora dona Flavia já estava na sala de estar e se mais delongas comunicou que iria abrir o jornal da escola e que algumas pessoas seriam selecionadas para o trabalho, mas como esperado nem todos se interessaram! Cris também a principio não quis fazer parte disso até saber que André faz parte do jornal.

Pov' Cris

Fiquei interessada ao saber que André já faz parte do jornal, de qualquer modo eu precisava entrar naquela equipe.

– Eai Cris vai participar? - André perguntou

– Acho que vou sim, mas me explica no que eu necessariamente vou fazer ? -

– Olha se você passar ira cuidar da coluna de entretenimento e algumas coisas. - Explicou

– Entendi, já tem muitos inscritos? - Perguntei com uma pontinha de esperança que não.

– Mais ou menos, o pessoal não tem muito interesse nesses tipos de coisas. Mas tenho certeza de que você conseguir entrar pra nossa equipe Cris. Você é ótima em tudo o que faz. - André chegou mais perto e eu tremi na base

– Ai André assim fico sem graça. - Falei sentindo minhas bochechas esquentarem

– Hahaha você fica mais linda sem graça - Ele se aproximou mais nos deixando com alguns cm de distancia

– Andréééé eu estava te procurando. - Ai que ódio aquela chata da Janu nos atrapalhou.

– Janu - Falei com raiva

– Fala. - André me olhou e depois deu atenção para aquela ridícula

– Quero me inscrever para o concurso do jornal e a diretora avisou que você era o responsável pela a inscrições das pessoas.- Não estou acreditando nisso, aquela garota não está fazendo isso! Sim eu teria que vencer esse concurso de qualquer modo, pois já tinha sacado qual era a daquela sem sal.

– Então ta, a gente se vê mais tarde André. - Falei fazendo com que sua atenção voltasse a ser minha.

– Mais...- O cortei

– Não vou fugir daqui, mas eu tenho que resolver e pensar em uma matéria para que eu possa entrar na equipe né. Beijinhos - Mandei beijos no ar e sai da sala. Aquela abusada não irá de forma alguma ganhar o concurso, agora é questão de honra!

Pov' Narradora

O clima no colégio esquentava em um canto e em outro as coisas tentavam se acertar. Duda não quis perder a oportunidade quando viu Pata na companhia de Mili na biblioteca.

Pov's Duda

– Olá meninas. Mili sera que eu poderia falar com a Pata um instante? - Perguntei e ela logo levantou da cadeira nos deixando a sós - Pata... É...Eu quero terminar aquela conversa que você não me deixou né começar ontem.- Ela revirou os olhos, não seria uma tarefa fácil.

– Você não desiste mesmo. Duda eu já ouvi tudo o que Você tinha para me dizer naquela mesma conversa.

–Mas você não me deu nenhuma chance nem nada! Eu estou sendo sincero com você Patricia, nem com a Carla eu estou ficando direito, quero dizer não estou nem ai pra ela. - Falei olhando em seus olhos. - Por favor me da mais uma oportunidade. - Implorei e ela fez uma carinha de dó

– Vou pensar se vou querer a sua AMIZADE - Ela deu enfase e eu sorri, é na amizade que tudo começa! - agora vamos lá pra cantina que o jantar vai ser servido e as meninas estão me esperando. - Saímos juntos.

Entramos juntos na cantina, nem reparamos muito nas pessoas já que estávamos em uma conversa boa, sentei na mesma mesa que ela e por mais que Juca também estivesse lá não liguei muito, pois aquele babaca não conseguira ficar com a Pata, juro que farei de tudo para que ela entenda que realmente estou na dela.

Pov's Juca

Mas o que? Pata tinha caído na lábia daquele pegadorzinho patético, aquilo não ira ficar assim. Disse e repito a Pata sera minha e ponto. Peguei meu celular e discretamente mandei uma mensagem para Carla me encontrar no mesmo lugar de hoje mais cedo e então que todos estavam distraídos e sai de fininho da cantina. Entrei na biblioteca e alguns minutos depois Carla entrou.

– Então ? - Ela já sabe do porque estou aqui.

– Eu topo a parceria, mas só porque não quero ver a Pata sofrendo. - Falei e ela fez cara de tédio.

– É assim que começam as grandes parcerias. Mas precisamos de um primeiro plano porque eles já estão de boa de novo. - Ela falou seria e pensativa

– Você tem razão. Mas vamos pensar nisso amanhã até porque se desconfiarem que estamos juntos já era tudo. - Falei e ela concordou. Então sai primeiro da biblioteca sem que alguém me visse e alguns minutos depois Carla fez o mesmo.