Não havia um pingo de vileza em mim, não intencionalmente pelo menos. Então quem era eu para negar o sorvete favorito de Edward, não é?

Sabia que ele estava flertando e estava disposta a jogar junto.

— Bem, é uma via de mão dupla, sabe? Se eu te deixar provar o meu sorvete, você precisa me deixar experimentar o seu.

— Me parece uma troca justa — ponderou. — Você primeiro.

O sorriso brilhante que eu estava acostumada ganhou um ar travesso enquanto ele me oferecia seu sorvete. Previ que faria algo, mas continuei me aproximando, então ele sujou meu nariz.

— Tá sujo aqui.