Doze horas.

Quando pegassemos o ônibus novamente, restariam apenas doze horas até que nós dois chegássemos ao nosso destino.

Assim que tranquei a porta do quarto me vi cogitando destranca-la e ir até o quarto dele, para aproveitar cada segundo que nos restava.

Mas a parte ajuizada que ainda existia em mim gritou em meio ao álcool e ao sono de que nós teríamos tempo.

Ele não parecia que iria me zingrar quando dizia que gostava de mim, que também era intenso pra ele.

Eu precisava acreditar que aquilo não era apenas uma aventura em uma viagem, precisava confiar em Edward.