Não estava num completo silêncio quase. Wade estava falando baixo, o que era estranho, fazendo piadas estúpidas, o que era o natural. Algo parecia fora do lugar. Ele parecia diferente e Dopinder não entendia o porquê.

Não tinha se sentado no banco da frente do taxi, estava no de trás onde passageiros devem mesmo ficar, mas Deadpool não era de seguir esses padrões. Boa parte do tempo ficava olhando perdido para fora do carro pela janela, usando as suas roupas casuais como um civil comum, sua pele retalhada que o diferenciava. Não estava com o capuz da blusa vermelha, só com seu boné preto, então não estava desconfortável. Ficou assim, batucando o banco, quieto e ansioso, até buscarem o outro passageiro, mascarado.

Mal deu tempo dele lhe cumprimentar de forma adequada, pois Wade já o enchia de beijos. O herói ria. Dopinder estava estupefato não só pela cena, mas pelo o amigo da vinhaça estar ali no seu carro.

Logo a viagem prosseguiu. Wade estava deitado, a cabeça sobre as penas de nada mais nada menos que o Homem-Aranha, o próprio.

Era difícil de crer na situação por diversas razões. Deadpool não estava nem de máscara.

A temporada surpreendente do rosto de pele lisa, loiro e cabeludo, já foi. Voltou para o comum das diversas texturas das cicatrizes na pele. E estava à vontade daquele jeito com o incrível Homem-Aranha, que ouvia e respondia a tudo com mais piadas, enquanto acariciava a calvície do Wade.

Weasel tinha duvidado quando Deadpool contou que ele estava namorando o um super herói, mas não o Dopinder. Dopinder acreditou na hora. A diferença de ver em carne e osso era grande, era além das expectativas.

Além do nervosismo de ter com hiper super-herói no seu taxi. Era muito empolgante. Não deixava de surpreender com as pessoas incríveis que o senhor Pool conhecia.

Não se lembrava de ver ele dessa forma, era difícil de explicar, ele sempre tinha o ar de não levar a coisa tão a sério, mas assim parecia relaxado.

— Você estava com saudades, bebê? — Claro que Wade usaria apelidos.

Se já usava com amigos e até estranhos, imagina com quem realmente namorava.

— Idiota. — riu o Homem-Aranha. — Claro que sim.

— Ooownt, Webs. — Tocou o rosto mascarado com delicadeza e o acariciou. — Quer me fazer chorar?

— Disse que não demoraria. Fiquei preocupado.

Wade, suspirando, pondo a mão sobre o peito:

— Preocupado? É minha culpa, eu sinto muito. Mas fiz um bom serviço, é que o importa.

— Quase que vou te buscar.

— Ai iriam passar a acreditar que você está mesmo me pegando beeem gostoso…

— Wade! — Reprovou Peter, fazendo o namorado rir.

Era obvio que ele ficou sem jeito com a presença de Dopinder ouvindo aquilo. E Dopinder ficou vermelhou.

Deadpool sendo Deadpool, não tendo qualquer senso de pudor, continuou:

— E ainda vamos ter que tirar do atraso.

— Wade! Me desculpe por ele, Dopinder.

— A-Ahn, não, que isso, imagina, senhor Homem-Aranha.

Peter achou graça pela forma que foi chamado, Wade até disse que aquele seu amigo era assim mesmo.

— Mas é estranho me chamar de “senhor Homem-Aranha”. Só Homem-Aranha está bom.

— Eu… entendo.

— Deixa ele te chamar de senhor, é o fetiche dele.

— Senhor Pool?! — Dopinder tentou o reprovar pelo o que disse, mas sem conseguir evitar a formalidade.

­ — Viu? — Que Wade usou como confirmação de sua piada.

Soltou gemido quando foi beliscado pelo namorado no coxa, soltando os mais obscenos palavrões que só animaram mais meu companheiro.

— Sua aranha pervertida e sádica do caralho! Puta que pariu!

— E você é um mercenário ou agente…

— Ou capitão.

— … que por gostar disso, não te faz meio masoquista?

— Justo. Não vejo como poderia sair contigo sem ter um pouco masoquismo em mim.

— Você tem masoquismo, sadismo, daddy kink, cross-dress e outros fetiches, DP. Que bom que é o pacote completo.

Wade concordava com orgulho recebendo os beijos do seu lindo aracnídeo.

— Eu não preciso me conter, Dopinder é meu amigo, ele me conhece e está bem acostumado com meu jeito.

­— E que jeito, né? Traumático. — zombou o Peter levantando sua máscara até a boca.

Wade sentia saudades daquela boca.

— Ata, mas você não desgruda de mim, príncipe. Porque sentiu minha fal… — não conseguiu terminar, estava recebendo uma chuva de beijos no rosto que lhe fez sorrir de orelha a orelha.

E era a risada do Wade era… diferente? Seu amigo taxista ajudante de fuga achava isso pelo menos.

Era a que Parker sentia falta.

Dopinder que dirigia só pensava como uma simples corrida de taxi foi o suficiente para saber tanto que ele nem queria sobre o amigo Deadpool, mas sempre era assim, decoro era algo que ele totalmente desconhecia.

Só que dessa vez era ao menos algo doce, adorável, de se ver. Vê-lo tão calmo e feliz, relaxado, era bom. Estava genuinamente feliz pela alegria do amigo. Afinal ele passou por tanto e sempre foi bom para si, mesmo que tinha uma nuvem negra que constantemente o rondava.

No bar de Weasel, contou para ele, animado, sobre ter tido a oportunidade de falar com o herói da vinhaça. Uma figura tão figura no seu taxi, mimando Wade constantemente. Até passaram num drive up, porque Wilson queria “adoçar a boca”, e comprou caixas de donuts e cappuccino até para Dopinder e o Aranha. Era tão incrível saber que tinha o mesmo gosto que o Homem-Aranha, gostavam do cappuccino do mesmo jeito, enquanto seu amigo aproveitava o sundae de morango dele.

Tinha ficado até sem jeito quando Homem-Aranha quis pagar pela viagem, muito a mais na verdade. Deadpool tinha mania de fazer o mesmo, pagava até antecipado ou só não pagava, era tudo ou nada.

— Aceita, Dopinder. — Wade fechou a porta do taxi equilibrando as duas caixas de donuts, deixando uma no carro para o amigo, que olhava para ele e Peter sem jeito, tentando negar o dinheiro. — Ele tem mais de onde isso veio.

— Sim! Eu sempre quis dizer “fique com o troco”, agora nessa fase da vida eu posso.

— Não quer realizar o sonho do herói aqui?

Acabou por pegar.

— É muito troco, senhor Homem-Aranha.

— Bom que concerta os estragos que Wade já fez nesse carro. — Passa as pontas dos dedos enluvados pelo capo que tinha umas marcas de amassado da vez que Deadpool caiu em cima dele, quando Dopinder estava como piloto de fuga.

E olhou para o namoro, seu rosto já era a bronca silencioso que estava lhe dando, mesmo que coberto, a máscara exibia sua expressão.

Wade só tomava seu sundae e lhe deu um sorriso maroto, sem culpa, que fez seu companheiro suspirar de estresse.

Weasel ouvia tudo limpando o balcão. Era estranho acreditar que um herói exemplar estaria saindo com Deadpool. Mas se tinha feito parceria, talvez fosse possível, das noites sozinhos com tesão, uma coisa levar a outra.

Era fim de tarde, tinham chegado a casa de Wade depois de pegarem uns tacos e saladas onde Dopinder os deixou.

Peter Parker estava em casa arrumando a mesa, tirou seu traje de super herói, usava roupas comuns, confortáveis. Estava animado, mas Wade se sentia pensativo na calçada, coberto com o capuz do moletom, olhando para o céu.

A qualquer momento Johnny Storm, o amigo de Peter a anos, o mesmo Johnny do quarteto fantástico, o fogo no rabo, daria uma passada ali.

Uma coisa era ele estar apresentando, se gabando para seus amigos que tinha o sexy Homem-Aranha como namorado. Natural de se fazer, quem resistiria de fazer o mesmo?

Outra era saber que Peter fazia o mesmo, ao ponto que falava tanto do namorado que queriam conhecê-lo. Até Maria, a secretária, sócia, seja lá o que ela for do Parker, queria lhe conhecer. Era muita informação para absorver de uma vez e ainda por cima tinha a tia dele, a May, futuramente.

Por enquanto Peter não queria o pressionar, estavam indo com calma, mas Wade pediu até licença e saiu de casa para pegar um ar, receber a brisa fresca, pois sua cabeça fervia se pondo a trabalhar com diversos pensamentos.

Era natural, não havia nada demais, até por Deadpool já ter trabalhado com Tocha Humana e ele só estava de passagem, não era algo planejado. Mas era o suficiente para lhe fazer perceber o quanto Peter estava se envolvendo e se comprometendo a eles, ao que tinham.

Era bom. Mas assustador.

Porque era muito bom. Mexia em suas inseguranças. Era como viver um sonho, mas Wade Wilson… ainda era ele. Ainda era o homem com inseguranças por diversas razões em relação a própria pessoa.

Seria ele bom pro Peter, levando em conta o que é por dentro e por fora, e tudo o que Parker era, tudo de incrível que ele era? Queria dar tudo a ele. Ele merecia o mundo e ainda seria insuficiente.

Suspirou. Estava longe, em sua concepção, de ser algo que merecesse uma benção tão grande que era o namorado.

Por estar desatento, se surpreendeu pelo namorado que lhe abraçou por trás. Peter estava preocupado, lhe fazia perguntas, ao ponto em que Wade passou a acariciar suas mãos que estavam sob seu peito.

Ele prosseguiu com perguntas:

— O que te perturba, Wade?

Soltou um riso para amenizar a própria tensão e tranquiliza-lo, antes de lhe responder:

— Não é nada, não esquente a cabeça.

— Parece que você que estava esquentando a sua, hm? — Distribuiu beijos em um de seus largos ombros e apoiou o queixo nele.

— Talvez eu só esteja com ciúmes? — Arqueou as sobrancelhas de forma sugestiva e maliciosa, passando o assunto para visita que teriam.

­— Talvez eu esteja me vingando de você.

— Ah, é?

— É. Você sabe o quão esquisito foi lidar com sua ex-esposa, ou seu “amigo” Cable?

Pool enrugou a testa:

— Para! Você estava com ciúmes? — E riu mais ainda ao ver a cara emburrada do seu baby boy.

O irritando ainda mais. Recebeu até mordidas e mais beijos por cima delas naquele ombro.

Quando achava que nada o pegaria desprevenido naquele momento em que os carinhos do namorado lhe tranquilizava, zombando dos ciúmes adoráveis dele que alimentavam seu ego, acabou por deixar palavras escaparem sem se dar conta, numa tentativa de conforta-lo:

— Não precisa se preocupar, Spidey. Eu te amo, é meu número um.

Disse naquele tom divertido num típico comentário que não era nenhum pouco diferente dos que costumava fazer antes de passarem a ter um relacionamento.

Estavam a um bom tempo juntos e aquelas palavras teriam um contexto totalmente diferente por isso, mas tinha se esquecido que Peter dessa vez levaria a sério se ouvisse. Assim como com o tempo ele passou a levar seus flertes a sério, sua tentativa de mudança, sua admiração a ele… o Aranha o conhecia demais para reagir como antes.

Os olhos castanhos se arregalaram surpresos, explicitavam tudo. Ele levou muito, muito a sério e Wade se sentiu vulnerável de uma forma que não sentia a muito tempo. Aquela fração de segundos foi o suficiente para o levar a correr para dentro de casa e fechar a porta, ouvindo Peter chamando do lado de fora.

Ótimo, estava sendo dramático. Depois daquilo daria uma pausa nas novelas mexicanas, eram má influência, pensava percebendo que seria ainda mais difícil de fazer piadas e tentar mudar de assunto depois de agir daquela forma com o homem por quem estava apaixonado.

Eles tinham combinado de que iriam com calma, portanto notava que talvez isso estragasse as coisas e o assustasse.

Será que ele tinha ido embora?

Abriu a porta. Sem sinal dele. Segurou a blusa de moletom sentido o aperto no peito.

Fechou a porta pensando se deveria ir ou não atrás dele, até ouvir sons na parte superior da residência.

É claro! Não adianta fechar a porta para um cara que pode entrar pelo segundo andar usando as janelas.

O ouvir chamar.

Caminhou até a escada, depois pensou melhor.

Talvez tivesse sido favorável que Peter tivesse ido embora. Não estava pronto para o ouvir, queria evita-lo.

Bateu na própria testa, estava agindo como um adolescente e sabia disso. Passou até a se esconder dele em sua própria casa! Era tão ridículo que chegava a ser engraçado, e o mais absurdo foi que Peter se viu obrigado a lhe pregar no teto com as teias.

Sua insegurança era tamanha que seu namorado teve que lhe prender como se ele fosse uma presa, para conseguir trocar algumas palavras. Coisa mais simples do mundo. Mas o que seria simples quando se tratasse de Deadpool? Quando se tratasse do Homem-Aranha? Ainda mais desses dois juntos. Uma bagunça.

Parker, coitado, só queria conversar. Os dois de cabeça para baixo, sendo que sua intensão era ser um assunto sério, que Wilson cresse em cada palavra que dissesse, se sentisse confortável e não tivesse dúvidas, entretanto as coisas saíram do controle.

Era extremamente ágil pelas suas habilidades aracnídeas, muito rápido, só que Deadpool era bastante também. Anos e anos como mercenário, ele conseguia lhe dar trabalho para “capturar” ao ponto de ser necessário imobiliza-lo.

— Me sinto como uma mosquinha. — Ria, tentando se esquivar do assunto.

— Wade… — aquele tom típico que conhecia tão bem chegava a arrepiar, ainda mais com os olhos achocolatados sérios, profundos.

— Não, Peter, por favor. — Os seus azuis nem olhavam diretamente para ele enquanto falava, tentando ser debochado. — E agora quem está esquentando a cabeça atoa, hm? Não foi nada demais.

— Está voltando atrás no que disse lá fora?

Foi o suficiente para fazer Wade lhe encarar finalmente. Olhar intenso, amplo como o céu lá fora.

Suspirou fundo quando Peter tocou seu rosto cicatrizado, com carinho, acariciando as maças de seu rosto. Seus olhos castanhos brilhavam umedecidos.

— Não. — Disse Wade que engoliu em seco.

Queria toca-lo também, mas estava todo embrulhado. Iria pegar aquela faca presa no antebraço ou a da batata da perna que era maior?

— Não volto atrás. — Reafirmou.

Encostou sua testa contra a de Deadpool e expôs finalmente o que tanto queria e estava lhe sufocando:

— Eu te amo a tanto tempo. Pensei que tivesse deixado claro, mas você ainda parece duvidar.

— Eu sei…

— Eu também te amo. — O olhava e acariciava, teve a oportunidade de responder o que não conseguiu na calçada.

Tudo com muito afeto.

— Eu sei…

— Sabe? Por que correu que nem um idiota então?

— … não sei.

E os dois riram do ridículo que estavam passando.

— Acho que… me esqueço as vezes. É… difícil de acreditar, eu acho.

— No que é difícil de acreditar?

Os olhos um do outro passando nervosamente entre si, se encarando no silêncio, se analisando, tirando o fôlego de ambos pela tensão.

— Que isso está acontecendo. Que nós está acontecendo. — Wade chegou a dar um sorriso sem jeito. — Afinal, o que você vê em mim…?

— Eu poderia fazer a mesma pergunta.

— Seria estupidez.

— É o que penso da sua agora.

Wade mordeu o lábio movendo a cabeça inconformado. Sentia que os olhos estavam se inundando também. Não queria chorar, iria escorrer pela testa!

Iria dizer algo, mas Peter passou a falar:

— “Queria que me visse como eu te vejo” é bem comum entre a gente, não acha?

Respirou fundo se lembrando que vivia falando isso para ele, seu herói, seu amigo, melhor amigo, amante, seu namorado, seu parceiro em tudo. Era tão especial e se aborrecia quando ele se menosprezava, ironicamente tinha a “mesma” mania. Não eram só os trajes de trabalho que tinham em comum mesmo.

— Talvez… esteja com medo. Bom demais pra ser verdade.

— Também não estou acostumado a tudo estar dando certo. — Riu Peter com voz tremula. — A gente podia voltar a fazer aquela brincadeira de quem tem a vida pior.

— É! — Riu Wade da mesma maneira. — Sempre bom saber mais sobre você!

— Eu sinto o mesmo.

— E te consolar depois das histórias tristes que a gente conta.

— É a melhor parte.

— … passei por muita merda, mas eu também fiz tanta, não acho que é um preço justo ter tanta sorte assim de ter você. Vai que o universo tenta te tirar de mim? — Tentava manter o humor para manter a compostura, mesmo sabendo que o namorado pegaria o tom de dor com que dizia aquelas coisas. Era incomodo como era difícil esconder sua fragilidade para não preocupar quem ama. — Entende?

­— Já tiraram e você foi lá e me buscou, lembra? Mais de uma vez. Eu faço e farei o mesmo, além do que não sou perfeito, já fiz muita coisa também e você já viu até eu no meu pior. Então não se esqueça de mim no meu melhor, trate de se lembrar que também tenho medo e também estou aflito, porque estou tão feliz, você me faz tão feliz que tudo encaixa. É claro que te amo, Wade.

— Eu vou me lembrar disso depois de um spider-kiss.

Mal terminou de falar e sentiu a boca dele na sua. Sugando seu lábio inferior, então passou a língua pelo lábio dele e elas escorregaram para a boca um do outro ao trocar as acaricias, o que achava divertido naquela posição, a gravidade trabalhava de outra forma. Apressados, gemendo durante o beijo necessitado, ambos trabalhando para soltar Wade das amarras, ele chegou a usar as duas facas.

Peter o segurou nos braços indo juntos ao chão, o que Wade zombou em seu colo de sua pose de herói logo a desmanchando, erguendo seu spidey e o levando para o sofá. Suas longas pernas fortes pernas em seu quadril.

E como apertava sua bunda, esfregava mais suas virilhas uma contra a outra. Resmungou mandando Peter avisar para o Johnny não vir mais, o que ele fez puxando o celular da mesa usando a teia, rapidamente digitando, enquanto recebia chupões no pescoço. Wade já estava despido, como se concentraria em mensagem? Mas mandou e voltou aos amassos.

Johnny zombou muito do melhor amigo depois, porque que desculpa era aquela que saíram para fazer asfalto?

Gente apaixonada fazem burradas ainda mais quando o sangue está correndo para aquele… lugar.

Mas o que você faria se estivesse tendo um momento bonito e importante com seu namorado? Ignora o mundo externo totalmente e viver o momento. E esperava que dali para frente teria muitos mais com Wade.

Porque estarem juntos, compartilharem mais momentos e sentirem unidos um ao outro como um, com seus beijos necessitados de mais afeto, mais união e desejo, era o que os completava e fazia parecer um sonho de tão bom, porém era a realidade.

E ser a realidade era a melhor parte.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.