Gabriel ficou observando o padre rezar várias vezes enquanto respingava a água benta nele, fazendo este se perguntar caso aquilo era realmente necessário. Devido à má sorte, sempre foi visto como estranho, era alvos de fofocas na escola e a mãe obrigava ele realizar diversas atividades na igreja, pois assim estaria se purificando.

— Isso tudo é culpa do teu pai – disse Aparecida convicta.

Segundo ela, sua filha havia se apaixonado por um sujeito esquisito usando sapatos de marroquim num dia chuvoso, parecia até filme. Tinha certeza que o homem mexia com forças malignas e por isso fez uma criança azarada.