Victoria encheu os olhos de lágrimas ao perceber o que acabava de acontecer com o amor da sua vida. Tinha sido tudo muito rápido ela havia sentido os braços de Heriberto muda-la de lugar e depois ouviu um único disparo e logo as palavras dele, e quando ela baixou os olhos e viu a mão dele ensanguentada ela sentiu seu corpo tremer . Com o que viu, Victoria não teve dúvidas que Heriberto tinha acabado de levar um tiro. Um tiro que seria para ela, uma bala que foi disparada contra ela. Mas Heriberto a havia salvado daquele tiro, ele havia salvado a vida dela mais uma vez! Com tudo aquilo que acontecia, com aquele pesadelo desceu dos olhos de Victoria grossas lágrimas de medo da possibilidade de perder Heriberto que era o homem que ela amou de verdade, o único. E com a voz embargada entre lágrimas, ela disse.

— Victoria : Heriberto meu amor. Por que fez isso? Por que ?

Heriberto nada respondeu Victoria. Ele sentia apenas a terrível dor de ter o projétil de uma bala ainda rasgando sua pele e seus tecidos, e sem dúvida alguma se alojando em alguns de seus órgãos internos. Já que ele notava que a bala teve apenas o buraco de entrada e não a de saída. E era tanta dor que Heriberto começou a sentir que ele não pôde mais pensar em nada e as palavras não se formava, ele apenas sentia, sentia dor e uma fraqueza tomando seu corpo. Diferente dos filmes de ação que um ator tem forças para revidar quando é atingido por seus inimigos por um projétil de bala, Heriberto apenas sentia que perdia as forças dele, porque era real, não era uma ficção o que acabou de acontecer. O seu grande corpo não era nada perto do poder daquela pequena bala que tinha o poder de fazer estragos dentro de um corpo humano. E foi então que logo depois os joelhos de Heriberto ficaram fracos e se dobraram, e assim ele caiu de joelhos a frente de Víctoria e ela se desesperou mais aos choros. E quando ela percebeu, Heriberto já estava deitado ao chão com um lado do seu corpo cheio de sangue perdendo a cor dos lábios, perdendo sangue. E assim Víctoria se ajoelhou ao lado de Heriberto, pegou nos ombros dele e clamou aflita, para que ele não morresse naquele momento para que ele não a deixasse assim.

— Victoria: Heriberto, Heriberto meu amor. Fica comigo! Não morra, não morra por favor!

Victoria sacudia Heriberto pelos ombros, enquanto ele a olhava com aqueles bonitos olhos verdes que tinha as pupilas dilatadas e molhadas. Mas ainda que sentia incapaz de falar algo, Heriberto balbuciou por ver as lágrimas descer sem controle dos olhos da mulher que ele mais amava no mundo.

— Heriberto : Victoria Vi... Victoria.

Victoria chorou vendo a dificuldade de Heriberto de falar. Ela beijou os lábios dele e depois de levar a mão no seu rosto pálido, ela disse.

— Victoria : Não, não fale nada meu amor, não fale nada por favor. Só fica comigo, fica comigo!!!

Victoria então se afastou de Heriberto, tocou os cabelos desesperada e logo depois ela olhou para frente. O corpo de Silvério estava deitado ao chão a alguns metros dela e de Heriberto. Ele estava deitado com a barriga para cima e os braços abertos em volta de muito sangue que vinha dos ferimentos de bala que ela tinha disparado contra ele. E ao lado do corpo dele estava caída a arma que ele também usou para ferir Heriberto, mas que na verdade ele pretendia ferir Victoria. Silvério não se movia, tinha os olhos fechados em volta da poça do seu sangue e Victoria sem remorso algum naquele momento mais que nunca desejava que ele estivesse morto, morto não só para pagar o que tinha feito a ela mas também por ter atirado no amor de sua vida, no pai dos filhos dela e que era o único homem que ela amou de verdade.

Victoria soluçou entre mais choros e rápido ela procurou nos bolsos de Heriberto o celular dele que ela sabia que iria encontrar. Então assim que ela achou, ficou de pé e discou para emergência. E como estava Victoria ela tinha a visão daqueles dois corpos ao chão perdendo sangue e lutando pela vida. Um era do homem que era tudo pra ela que significava seus novos sonhos sua luz um dos motivo que a fez chegar onde chegou na vida, o homem que tinha feito ela acreditar novamente no amor e na vida outra vez e até nela mesma. Enquanto o outro homem, era tudo de ruim que representava a vida passada de Victoria Sandoval, era toda dor toda humilhação que depois de tê-lo presente na vida dela ela havia passado. Um merecia todo amor de Victoria e toda sua gratidão, enquanto o outro mereceria todo seu desprezo e seu ódio.


E momentos depois dela ter chamado o resgate.

Victoria ouvia várias sirenes dos carros que chegavam da polícia e ambulância naquele local, enquanto sentada ao lado de Heriberto ela acariciava o rosto dele . Ela tinha colocado devagar a cabeça dele na perna dela sem ter feito movimentos bruscos no corpo dele, e desse jeito ficaram a espera do resgate. E quando Victoria sorriu entre lágrimas para ela avisar a Heriberto que a ajuda tinha chegado, ela viu ele dar um sorriso fraco naquele rosto branco como um papel que ele tinha. E logo depois, Heriberto fechou os olhos que o tempo todo ele lutou para mantê-los abertos e que Victoria com palavras desesperada de amor, lutava para não deixar que ele os fechasse e perdesse assim a consciência. E ela quando viu que ele tinha fechado os olhos, ela gritou em um choro angustiante e doloroso sentindo um terrível medo de que aquele momento fosse o último que ela tinha contemplado os lindos olhos de Heriberto abertos para ela.


Já no hospital altas horas da madrugada depois.

Na sala de espera daquele grande e adorado hospital que por muitos anos Heriberto trabalhou na posição de um médico competente e responsável salvando vidas, agora ele estava em outra posição, aonde agora ele era um paciente que precisava ser salvo daquele hospital e naquela sala de espera estavam todos aflitos por notícias dele. Já se passava horas que ele tinha dado entrada no centro cirúrgico, junto a Silvério que tinha ainda sinais vitais quando o resgate havia chegado no depósito que estavam. E então na espera por notícias, Victoria estava sentada abraçada com Mariana em um sofá. Era bem tarde da madrugada e logo o sol nasceria e seguiam ali a espera de notícias, rezando para que tudo saísse bem, para que Heriberto se salvasse. Mas não era só Mariana e Victoria aguardando notícias e fazendo preces, elas estavam acompanhadas, Rosário, Antonieta e Maximiliano estavam apoiando as duas.

Mariana na espera abraçava a mãe, os olhos da jovem estavam vermelho e o rosto muito abatido, a pouco ela tinha passado por um sequestro e agora estava chorando e rezando para que o pai que tanto amava se salvasse. Enquanto Victoria estava muda, mais nada ela falava só amparava Mariana como estava com a cabeça no seu peito e os braços abraçando o corpo dela, ela ainda agradecia aos céus por ter a filha com ela sã e salva mas agora a preocupação era outra .


Victoria tinha prestado depoimentos como tudo tinha acontecido naquele depósito, como ela tinha disparado contra Silvério e como ele tinha disparado contra Heriberto. Só ela naquele momento pôde explicar já no hospital como tudo tinha acontecido, mas ainda iam pegar o depoimento de Heriberto se tudo ocorresse bem precisariam fazer perguntas a ele também, como estavam fazendo com Rosário que por sinal a senhora era muito importante para esclarecer algumas questões contra Silvério e a ligação dele com Victoria. E por isso Victoria até então era uma vítima, que agiu em legítima defesa para se salvar de um homem que já não tinha nenhum caráter bom para que fizesse dele a vítima da história a não ser todo o culpado, inclusive pelo sequestro de Mariana além de ter atirado em Heriberto . Mas ainda assim as autoridades precisavam de esclarecimentos para encerrar o caso. E Rosário então voltou para sala de espera, depois de estar conversando com o responsável do caso e assim, ela viu um médico chegar ao lado de Osvaldo que estava de plantão naquela noite e ao lado delas também.

Victoria então se levantou quando viu os dois médicos juntos chegar. Ela estava ainda transtornada, nem de longe ela era a rainha da moda a que já foi muito fria da maneira que tanto se orgulhou. Os cabelos de Victoria estavam um pouco revoltos e suas roupas tinha vestígios ainda de sangue de Heriberto nelas, por fim a aparência dela combinava com seu estado emocional.

E assim quando esteve diante de Victoria e os demais o médico Octávio Velasco que operou Heriberto que como ele, tinha uma carreira já bem renomada trabalhando a anos naquele hospital falou.

— Dr Octávio : Senhora Sandoval.


Victoria olhou atenta o doutor respirar fundo, ele olhava para todos que se colocaram em sua volta. E ela enfim disse aflita.


— Victoria : Por favor doutor nos diga algo . Diga que meu marido está bem, que se salvou. Por favor, por favor!


Rosário pegou na mão de Victoria, ela estava tão preocupada com a filha que não podia tirar os olhos sobre ela e por isso todo momento quis mostrar que ela estava lá, para ampara-lá. E Max puxou Mariana de lado para lhe dar apoio também, ele havia percebido que o médico não tinha uma cara muito boa. E por fim o médico voltou a dizer .

— Doutor : Conseguimos retirar o projétil da bala do seu marido Victoria. Mas o estado dele ainda é crítico e algo nos preocupa.


Victoria sentiu o coração disparar forte a notícia que haviam tirado a bala era boa, significava que Heriberto não corria mais riscos de vida por ela mas a outra parte que o médico deixou claro a preocupação dele, fez Victoria não se conter e derramar lágrimas por só desejar Heriberto completamente fora de perigo.


E assim ela perguntou aflita.

— Victoria: O que doutor, o que o preocupa? Me diga a verdade por favor.


O médico suspirou baixou a cabeça e quando levantou, ele respondeu Victoria com a tensa verdade.


— Doutor : Além de esperar que ele apresente melhora depois da cirurgia para que possamos tirá-lo do quadro crítico que está Victoria. O tiro que Heriberto levou atingiu sua coluna que se alojou muito perto de seu pulmão, conseguimos deixar o órgão intacto só que tocamos na coluna dele para extrair o projétil, e por isso ela é nossa maior preocupação. Precisamos esperar que Heriberto acorde e recobre para saber se ao extrairmos a bala não afetou seus movimentos nas pernas .

Mariana levou a mão na boca chorando, tinha entendido muito bem assim como todos que tiveram sua expressão triste ao ouvir o médico que Heriberto poderia ter aquela sequela pelo resto da vida, ele poderia perder os movimentos das pernas. E esse fato doía tanto nela, mas não tanto como em Victoria que estava sofrendo em só imaginar ter Heriberto sobre uma cama como consequência do que houve, uma consequência do passado dela, só dela . E assim ela pediu entre lágrimas.

— Victoria: Eu quero vê-lo, eu quero vê-lo doutor, por favor .

O médico logo assentiu em silêncio, mas depois disse para que antes cedesse ao pedido dela.

— Doutor : Vamos antes até meu consultório Victoria, para continuarmos conversar e depois poderei deixar que veja seu marido.


Mariana então afastou Max dela, ela chorava sofrendo também por aquela hipótese que Heriberto poderia acordar depois de tudo que houve. E assim, ela pediu também.

— Mariana : Eu também quero ir , eu também quero vê -lo e saber como meu pai está doutor.


E assim ela tocou no braço de Victoria e ela tocou no braço da filha também. E logo depois juntas com Rosário, as três foram para o consultório do médico.

E depois de irem, Osvaldo levou Antonieta até o sofá e sentou com ela que tinha o rosto também abatido, por conhecer aquela história de amor que Victoria tinha com Heriberto. E enquanto Osvaldo ainda segurava a mão dela, ela disse.


— Antonieta : Heriberto não merece perder os movimentos das pernas Osvaldo. E se isso acontecer, sei que Victoria nunca irá se perdoar.


E mais tarde no quarto de unidade intensiva que Heriberto dormia, ligado a aparelhos depois da cirurgia que havia passado, Victoria com roupa hospitalar sobre a dela entrava naquele quarto que só se ouvia o som dos aparelhos que dizia que ele seguia vivo. Ela tinha conversado com o médico de Heriberto, ao lado de sua mãe e filha e ainda que tivesse ele ali vivo, ela temia pelas sequelas daquela maldita bala que Silvério tinha lhe disparado. E em falar nele, o médico também havia dado a notícia que ele havia falecido enquanto passava pela cirurgia para retirar as balas, a perdida de sangue foi o que o levou a óbito.

Victória então tocou de leve ao lado de Heriberto a mão esquerda dele, no seu dedo indicador tinha um aparelhinho que monitorava seus batimentos. Ela o olhava ali, e não podia crer o que seus olhos viam. De tudo que já passaram ter Heriberto em cima de uma cama de hospital era o que menos ela esperava. Ele era o pilar daquela família, era o pilar dela! E vê -lo como estava frágil e ainda lutando pela vida doía o coração de Victoria. Heriberto sempre tinha sido seu protetor, seu tudo . Quando ela ficava mal, ela sabia que podia contar com ele porque ele sempre se mostrava mais forte que ela pra ajudá-la. Victoria sorriu lembrando que desde que se viram pela primeira vez, ele a ajudou. E o que seria dela sem ele ? Se realmente ele não tivesse resistido. Victoria temeu mais uma vez pensar nisso, mas o pior havia passado mesmo que Heriberto onde estava ainda inspirava cuidados até recobrar a consciência.


— Victória : Você é minha vida Heriberto, meu tudo. Não conseguiria viver sem você.


Victória sussurrou essas palavras e depois sentiu lágrimas descer do seu rosto.


Ela respirou fundo, esperançosa que iria vê -lo logo fora da cama que estava. Iria olhar para ele e vê seus bonitos olhos outra vez abertos pra ela. E ainda que houvesse a sequela que temiam, ela estaria com ele. E Victoria pegou com as duas mãos na mão de Heriberto ao pensar naquela sequela, na única sequela que ela temia. Heriberto não podia ficar inválido, não podia!

Victoria fechou os olhos e respirou fundo outra vez. E lembrou de Bernarda. Se ela estivesse viva, iria culpa-la pelo que tinha acontecido . E na verdade, Victoria sentia que realmente tinha culpa. Foi mais uma vez seu passado tão presente que fez isso com ele. Heriberto era um homem bom, sempre tinha sido assim. Enquanto ela já tinha a alma manchada desde muito jovem quando se conheceram e ainda assim, ele quis ficar com ela. E talvez, agora ele estava pagando o preço e muito alto. Victoria limpou um lado do seu rosto, nunca iria se perdoar se ele não voltasse a andar.


Então olhando para o rosto de Heriberto que tinha sonda no seu nariz. Ela disse.


— Victoria: Eu avisei meu amor. Eu avisei que poderia encontrar alguém melhor do que eu. E agora está aqui e por minha culpa.


— X : Senhora Sandoval acabou o tempo, tem que deixa-lo.


Victoria olhou pra porta e ouviu uma enfermeira falar. Ela então beijou a boca de Heriberto em um castro beijo, e depois de sussurrar que o amava ela deixou o quarto. Já no corredor ela andou alguns passos sozinha, até que encostou na parede e chorou não aceitando a dor que tinha no peito por ver o homem que amava onde estava e com ela ainda tentando se recuperar do medo que sentiu de perde-lo.


E desse modo Victoria sentiu que alguém pegava no braço dela. E então ela olhou e viu Rosário que disse.


— Rosário : Não chore assim meu amor. Tudo estará bem, Heriberto vai ficar bem filha.


Rosário então puxou a filha para um abraço, e Victoria abraçou deitando a cabeça no ombro de sua mãe. E assim ela disse, sofrendo novamente ao imaginar o que podia acontecer com Heriberto.


— Victoria : Mamãe e se ele não andar mais. Se Heriberto perder os movimentos das pernas nunca vou me perdoar.


Rosário acariciou os cabelos de Victoria e respondeu querendo conforta-la .


— Rosário : Shiu se acalme minha filha. Não vamos pensar nisso agora, só vamos agradecer que ele está vivo filha. Ele está vivo.


Victoria se afastou de Rosário e a senhora tocou no rosto dela e voltou a dizer, com um tom de preocupação.


— Rosário : Vem, vamos para casa pois já está amanhecendo você precisa de um banho, precisa descansar minha filha.


Victoria rapidamente balançou a cabeça negando ir. E respondeu.


— Victoria: Não, não mamãe eu vou ficar até que ele acorde.


E Rosário decidida a cuidar de Victoria longe daquele hospital por algumas horas, porque sabia que ela precisava de cuidados mas dos dela de mãe, disse.


— Rosário : Você ouviu o médico Victoria, Heriberto passou por uma complicada cirurgia não irá acordar agora. Vamos meu amor. Sua filha já foi, fiz ela ir e Max a levou. As duas precisam de descanso.


Rosário então assim como fez com a neta, fazendo aceitar Mariana ir para casa levou Victoria junto com o motorista. Enquanto Osvaldo ficou encarregado de dar notícias se qualquer coisa acontecesse com Heriberto sem elas estarem presente. Com o motorista Victoria chegou em casa com Rosário e quando elas entrou na casa, Joana que queria muito bem o patrão não se conteve e perguntou dele, Rosário respondeu rápido e pediu que ela servisse algo que Victoria pudesse comer. E assim subiram ao quarto. Mas Victoria antes de entrar no quarto dela entrou no dos filhos, o quarto deles estava em silêncio, eles dormiam e a noite toda haviam ficado aos cuidados da babá.

Victória chorou baixo olhando eles dormir com Rosário ao seu lado. Ela teve vontade de pega-los para sentir um pouco daquela paz que inocentes como eram dormiam, como aquele dia não fosse aquele dia ruim que estavam vivendo. Mas ela se conteve, porque ela estava suja precisava de um banho antes de estar com eles.

E assim Victoria foi até seu quarto. E logo ela estava no banheiro, enquanto Rosário preparava a banheira para ela.

Victoria tirou a roupa ali no banheiro mesmo diante da mãe dela . E quando viu a banheira cheia, ela entrou . Rosário suspirou, além de toda dor que Victoria estava passando, tinha a parte que ela havia matado um homem. Rosário como mãe seguia preocupada com a filha além de querer falar algo a ela.

Victoria então deu um gemido baixo de satisfação quando sentiu seu corpo relaxar dentro daquela banheira de água morna e espumante, Rosário viu ela fechar os olhos e optou deixar o banheiro para depois falar com ela.

Mas Victoria assim que ouviu os passos dela, abriu os olhos e disse.


— Victoria: Por favor mamãe fica aqui comigo, não quero ficar sozinha.


Rosário sorriu e respondeu.


— Rosário : Eu fico filha, claro que fico.


Victoria então pegou uma buchinha ao seu lado e passou por trás do seu pescoço, os cabelos dela estava presos.
E assim ela disse se lavando
.

— Victoria: Ele iria me violentar mamãe e eu o matei, mas não consigo me arrepender por isso.


Victoria então depois de um silêncio ao dizer essas palavras do nada, virou o rosto para mãe. Rosário então suspirou. Era desse assunto que ela queria ouvir Victoria falar, porque jamais ela queria vê-la se culpar pelo que fez . E por isso Rosário queria saber o que Víctoria estava sentindo, mas definitivamente não era culpa.


E assim, Rosário encostada no balcão da pia disse.


— Rosário : Fez o que tinha que ser feito Victoria. E definitivamente eu tenho uma filha forte, mais forte do que imaginei.


Víctoria parou o que fazia e olhou a frente fixamente, e respondeu Rosário.


— Victoria : Ele me subestimou. Achou que eu era ainda aquela menina . Mas a única coisa que me arrependo mamãe é de ter deixado a arma ao lado dele. Se eu não tivesse feito isso Heriberto não teria levado um tiro. Maldito, quase matou meu marido.


Víctoria então voltou a chorar com lágrimas que desceram lentas nas suas bochechas, em apenas em lembrar do terrível medo ainda no depósito que sentiu de perder Heriberto.

E Rosário se aproximando dela disse ao lembrar o que queria também falar .


— Rosário : Tenho que te dizer algo sobre isso Victoria.


Victoria virou o rosto e olhou a mãe. E Rosário continuou.


— Rosário : Acharam uma arma naquele depósito meu amor, uma a mais e estava registrada no seu nome.


Victoria então ergueu a cabeça lembrando da arma dela e disse.


— Victoria : Eu tenho uma arma mamãe, e levei ela no depósito. Mas Silvério me desarmou quando me atacou.


Rosário suspirou entendendo o fato daquela arma e voltou a dizer.


— Rosário : Eu estou com ela filha, com ela e um casaco seu, o mesmo que imagino que saiu com ele quando foi encontrar aquele infeliz.

Víctoria então lembrou que havia tirado seu casaco a mando de Silvério . E assim ela perguntou.


— Victoria: Quem te deu Mamãe,
como conseguiu? Não me lembrava mais e nem da arma.


— Rosário : Filha alguém me deu, e disse para que eu guardasse para que você não tivesse problemas.


Víctoria olhou séria Rosário e apenas disse.

— Victoria: Problemas? Que tipo de problemas?


— Rosário : Sim Victoria. Você não pensou, mas se quisessem poderiam questionar do porque você estava armada. Poderiam dizer que estava com intensão de realmente matar Silvério, e não no último momento que teve que se defender disparando nele.


Victoria se moveu na água inquieta, por um momento ela se sentiu como naquelas séries que investigavam assassinatos ligando as provas.

E então intrigada ela voltou a perguntar.


— Victoria : Quem foi que te entregou minha arma mamãe?


— Rosário : Um agente que achou e me ouviu quando os deixei no hospital para também depor. Mas isso já não importa mais, só quero que deixe essa arma muito bem guardada ou melhor que se livre dela.


Victoria olhou um pouco desconfiada para mãe mas nada disse, até que ela saiu do quarto dizendo que buscaria o casaco dela e a bendita arma que Rosário deu na forma que estava em um saco preto para o motorista levar para casa antes delas estarem nela.

Então Victoria ficou no banheiro sozinha se perguntando quem era a pessoa que a cobriu livrando -a de um possível problema na justiça. Até que segurando a buchinha na mão, Victoria voltou ao momento que estava sendo atacada por Silvério, as mãos dele sobre ela e os beijos haviam lhe despertado asco e horror e ao lembrar ela revivia tudo que sentiu . Então Victoria levou a bucha ao um lado do pescoço e virou a cabeça, esfregando lá com força, aonde Silvério tinha beijado mais e enquanto ela esfregava a pele ficava vermelha e seus olhos cristalino de lágrimas.

E no quarto de Mariana.

Ela dormia e estava nos braços de Maximiliano. Ele cuidava dela e velava o seu sono que mais de uma vez desde que ela adormeceu, ele viu ela despertar assustada e teve que acalma-la.

Cada despertar, Mariana ouvia a voz do homem que a tinha sequestrado que ameaçava em seus sonhos matar Heriberto. A voz agora ela sabia e entendia que era do ex padrasto de Victoria e que agora ele estava morto, mas antes tentou violentar a mãe dela, atirou no pai e a sequestrou. Em um só dia ele havia se tornado o terror também de Mariana Sandoval e ela custaria supera-lo.


Então em mais um susto, Mariana afastou a cabeça do peito de Maximiliano.

Ele tocou nos cabelos dela. E disse.

— Max: Tranquila meu amor, esta na sua casa e eu estou aqui com você.

Mariana piscou os olhos olhando ao seu redor . Estava mesmo no quarto dela e a voz de Silvério era apenas aquilo, uma voz que pelo trauma que sofreu ainda temia. Ela então chorou silenciosamente, lembrando dos seus medos e lembrando que tinha o pai que tanto amava no hospital. E Max a estreitou mais em seus braços sem dizer nada, apenas querendo passar segurança e amor pra ela. Enquanto Mariana só agradecia interiormente que agora ele estava ali com ela.


E no quarto de Victoria


Rosário tinha fechado todas as cortinas porque o sol tinha saído, e Victoria acabava de pegar no sono com a ajuda de alguns remédios.


Rosário então saiu do quarto encostando a porta devagar e foi até o dela fazer as preces que precisava, mas também agradecer que apesar de tudo o genro que tinha estava com vida e sua filha e neta estavam bem, afinal estavam livres daquele pesadelo.

E mais tarde no hospital.


Heriberto tinha acordado, mas grogue, não lembrando de nada que tinha acontecido muito menos teve forças para se manter acordado e então ele apagou de novo.

E Victoria depois de algumas horas de sono acordou atordoada, e assim ela pulou da cama percebendo que já passava das dez da manhã. Ela então saiu do quarto dela vestida com um robe branco de pano fino, que cobria todo os braços dela e então ela trombou com Maximiliano no corredor . Ele nunca imaginou que encontraria a rainha da moda daquele modo, com a cara que acabava de acordar e de robe.

E quando ele foi falar algo, Mariana abriu a porta do quarto em frente dos seus irmãos com um deles no braço. Ela sustentava Mariano em um braço, enquanto segurava um telefone sem fio na mão livre .


E assim ela disse, com um largo sorriso tendo a atenção de Víctoria e Max.


— Mariana : Meu pai acordou mamãe, ele acordou. Osvaldo acabou de avisar.


Victoria levou as mãos na boca agradecida aos céus por isso, e momentos depois ela estava com os filhos e Mariana junto com Max novamente no hospital. Enquanto dessa vez, ela tinha feito Rosário ficar em casa para descansar porque foi a senhora que tinha estado toda a manhã em pé cuidando delas.

Mas Victoria ao chegar teve que esperar . Heriberto tinha sido trocado de quarto, da ala intensiva agora ele estava em um quarto normal para sua pronta recuperação. Ele tinha acordado de novo e passava por exames . E por ter passado por uma cirurgia, Heriberto depois do efeito da anestesia não sentia o corpo muito bem, mas sua preocupação era suas pernas que depois de consciente onde levou o tiro sabia que podia haver sequelas irreversíveis.

Mas tão fraco como estava e impossibilitado de se mexer e levantar da cama, ele não conseguia ele mesmo comprovar se ainda tinha sensibilidade e movimentos nas pernas. Isso o médico responsável do caso dele que teria que averiguar no tempo dele. E esse fato, Heriberto odiava vendo que ser o paciente da vez não era nada bom. O lugar dele era fora de um leito, salvando vidas, cuidando delas e não sendo ele o cuidado. Ele sabia que era sábio e competente demais para estar naquele leito. E emburrado por não poder fazer nada para si mesmo, Heriberto brigava em pensamentos com tudo que pensava, depois de uma enfermeira ter deixado o quarto dele depois de ter aplicado um medicamento e trocado o soro que ele recebia na veia. E Heriberto olhou eles, ele estava ciente que além daqueles soro que recebia um atrás do outro, ele também havia recebido transfusão de sangue durante a cirurgia. E foi assim que a porta se abriu do quarto d os olhos dele bateu em quem abria a porta, e ele sorriu e era o primeiro sorriso que ele tinha dado ao abrir os olhos e se encontrar naquela cama . Agora ele agradecia pela vida que ainda tinha mesmo sobre as circunstâncias que estava . Victoria entrava bela com um dos gêmeos nos braços, depois a porta se abriu mais e Mariana apareceu com um dos irmãos também nos braços dela.

As duas sorriram, com um sorriso de orelha a orelha para ele. Enquanto ambos bebês, se agitaram demonstrando felicidade ao vê -lo também. E assim Mariana passou a frente, já chorando emocionada deixando a mãe na porta.

— Mariana : Papai.


E ela já ao lado do pai segurando firme o irmão que era dessa vez Miguel, beijou Heriberto na testa agradecida por vê -lo vivo enquanto dizia cheia de amor e felicidade.

— Mariana : Aí papai tive tanto medo de te perder.


Heriberto levou a mão no rosto dela e então ele disse com amor também.


— Heriberto : Não me perdeu filha, estou aqui meu amor.

Ele limpou as lágrimas de Mariana e beijou ela na bochecha, e quando ela levantou a cabeça sorrindo, baixou o braços que segurava Miguel para que ele beijasse a bochecha dele também.

Heriberto beijou com amor o filho, enquanto Victoria seguia aonde estava com os olhos com lágrimas. Depois que Mariana se afastou do pai com Miguel quase se jogando dos braços da irmã para estar com ele na cama, Heriberto olhou para Victoria, desejando tê-la perto dele . Ele queria toca -lá, abraça-la e beija-la até não ter mais fôlego.


E assim ele disse.


— Heriberto : E você, não vem me dar um beijo meu amor?


Víctoria sorriu com amor, ouvir a voz de Heriberto mais uma vez e chamando-a de amor era como música ao seu ouvido. E assim ela caminhou até a cama, ela daria nele mais do que um beijo, daria todos que ele quisesse e agradeceria mais uma vez pelo grande amor que ele sentia por ela. E assim Mariana foi pegar o outro irmão dos braços de Victoria, imaginando que ela precisaria dos braços livres. A filha mais velhas deles fez um esforço, e colocou as bolinhas que ela tinha como irmãos um de cada lado na sua cintura rodeados pelo braço dela. E assim Victoria abraçou Heriberto, enquanto levava a boca dela na boca dele como ele estava deitado.

Heriberto fechou os olhos beijando Victoria mais do que certo que por aquela mulher ele passava na frente de novo de um tiro, sem duvidar para salva-la. Porque ele estava ali naquela cama, porque não permitiu que no lugar dele fosse ela aonde ele estava, e de nenhuma maneira se arrependia pelo feito. E assim quando se separaram, Victoria com as mãos no rosto de Heriberto disse.

— Victoria : Eu te amo tanto meu amor tanto . Não faça mais isso comigo. Não poderei suportar mais sentir a dor do medo de perde-lo.

Heriberto tocou o rosto de Victoria ao ouvi-la e declarou.


— Heriberto : Eu te amo mais Victoria. E por você sou capaz de tudo meu amor .


Eles se beijaram novamente. E Mariana que via tudo com os irmãos nos braços também olhando os dois, disse rindo.


— Mariana : Bom, eu acho melhor nos retirarmos para que conversem.

Os dois então olharam para os três. Para seus três amores. E Heriberto disse.


— Heriberto : Não, não por favor fiquem todos comigo.


Victoria sorriu e foi socorrer Mariana que já com dificuldade segurava os irmãos, que pesavam um pouco mais do que um saco de arroz.

E assim com Mariano nos braços Victoria disse, voltando para o lado que estava na cama de Heriberto.


— Victoria: Tem alguém que não ganhou o beijo do papai.


Heriberto sorriu e recebeu Mariano no seu lado para beija-lo também.


E assim Heriberto com Victoria presente no quarto e com seus três filhos, esqueceu de toda irritabilidade que estava antes deles chegar por se encontrar naquele estado. Pois agora só sentia apenas gratidão, gratidão pela vida e pela oportunidade de ainda estar com eles . E conversaram, não deixando que a dor que sentiram junto com o medo que passou estivessem presente naquele quarto. Até que Víctoria deixou o quarto com Mariana e os gêmeos que já mostravam inquietos nos braços delas . E assim Mariana decidiu levar eles para casa com a babá, que estava a caminho junto com o motorista. E quando chegaram, Victoria se despediu dos filhos com amor e adoração e se foram para depois Mariana voltar sozinha.

E assim Victoria voltou para o quarto de Heriberto, encontrando uma enfermeira saindo dele com uma bandejinha na mão que ela via uma seringa de injeção. Ela deu espaço para a enfermeira jovem sair e entrou de braços cruzados, ela olhou então Heriberto que a olhou também, enquanto ela tentava imaginar onde ele havia levado aquela injeção, ele a olhava voltando na sua mente a probabilidade que ele tinha de ficar inválido .

Victoria era linda e cheia de vida para ela ficar ao lado dele se realmente ele ficasse nessa condição, e então ele temeu .


Victoria andou até cama dele, tendo outras preocupações em mente sem imaginar as que Heriberto tinha no momento. E então ela perguntou.


— Victoria: Está nu ?


Heriberto franziu a testa pela pergunta dela. E também perguntou querendo entende-la.


— Heriberto : Como disse meu amor?


Victoria então voltou a perguntar.


— Victoria : Eu perguntei se está nu debaixo desse lençol Heriberto.


E assim por fim Heriberto a respondeu.


— Heriberto : Estou usando uma bata de hospital Victoria, que com certeza é a mesma que me tiraram da sala de cirurgia, então sim estou nu debaixo dela.


Víctoria então sem cerimônia subiu parte do lençol de Heriberto e depois a bata dele. Quando ela viu a perna dele branca demais e mais pra cima, ela teve certeza que ele não cobria o que ela estava interessada em saber .


Então ela respirou fundo com Heriberto olhando estranho pra ela, vendo ela cobrir ele novamente.

E assim ele disse.


— Heriberto : O que está vendo?


Victoria tocou um lado do cabelo inquieta . Ela estava sentindo ciúmes lembrando da enfermeira que tinha saído do quarto com seu marido nu na cama . Era difícil controlar esse sentimento que desde então, ela tinha prometido controlar mas tê-lo e naquela momento ela sentia vontade de rir mas ao mesmo tempo, de tirar os cabelos e fazer plantão naquele quarto enquanto Heriberto estivesse internado.

E por fim ela apenas fingiu um sorriso e disse.


— Victoria: Nada meu amor. Só estava curiosa.


Heriberto olhou estranho outra vez pra Victoria analisando ela melhor. Até que ele disse.


— Heriberto : Aquela enfermeira não me viu nu se quer saber Victoria e a injeção que provavelmente viu, ela aplicou na sonda do soro.


Victoria então se aliviou suspirando, e rapidamente Heriberto teve a certeza que o que ela tinha era realmente ciúmes da pobre enfermeira.


Mas então ele ergueu um pouco o braço e disse, desejando que ela pegasse a mão dele.


— Heriberto : Vem mais perto de mim vem meu amor. Agora que nossos filhos se foram quero conversar contigo melhor.

Victoria pegou na mão de Heriberto espantando qualquer pensamento bobo perto do que ela desejava falar a ele naquele momento . E assim ela disse.


— Víctoria : Passou na frente daquela bala por mim Heriberto. Nunca vou deixar de agradecer por ter salvado minha vida outra vez, mas também não posso deixar de desejar que não estivesse aonde está, esse lugar devia ser meu. E se tivesse te acontecido algo minha vida por minha culpa, eu jamais me perdoaria.

Heriberto balançou a cabeça e beijou a mão de Victoria . Para depois voltar reforçar as palavras que antes havia dito.


— Heriberto : Por você sou capaz de tudo Victoria. Antes eu nessa cama do que você. Porque eu não seria capaz de viver sem ti minha vida, por isso nunca vou me arrepender do que fiz. Então não se culpe por nada que houve hum.

Víctoria sentiu que seus olhos se molharam. Ela tocou com as mãos no rosto de Heriberto, e então ela disse cheia de amor depois das palavras dele.

— Victoria: Eu achei que te perderia Heriberto. Não sabe a dor que senti, do medo terrível quando imaginei que tinha te perdido quando estávamos naquele lugar. Então é eu que não posso e nem quero viver sem você meu amor.


E Victoria depois de suas palavras beijou Heriberto em um beijo lento e cheio de amor. E quando se separaram, Heriberto tocou em um lado do rosto dela e depois disse sorrindo, mas certo do que ela diria.


— Heriberto : Me ama tanto assim?


Víctoria sorriu e beijou ele de novo e disse com toda certeza do mundo.

— Victoria: Te amo mais que tudo.


Heriberto acariciou um lado do rosto de Victoria, e perguntou ao pensar outra vez de como poderia sair daquele hospital.


— Heriberto : E seguiria me amando se eu me tornasse um homem incompleto?


Victoria então se afastou de Heriberto lentamente. Ela entendeu em que patamar ele queria chegar, já que logicamente depois que ele havia acordado o médico já tinha lhe dado o seu diagnóstico ou ele mesmo por ser também um médico.


E assim ela o respondeu mais certa do que antes.


— Victoria : Te amaria igualmente Heriberto. Te amaria mais ainda.


Heriberto respirou fundo, para depois soltar mais de seus argumentos.


— Heriberto : Está ciente que estou correndo risco de não andar? Levei um tiro em um lugar que pode comprometer minhas pernas Victoria.


Víctoria assentiu com a cabeça e o respondeu.


— Victoria: Eu estou ciente Heriberto, mas também estou ciente que vão ainda te fazer exames meu amor. Apenas acaba de despertar, não vamos se alarmar antes da hora.


Heriberto então ao ouvi-la rebateu as palavras dela .

— Heriberto : Eu não posso sair dessa cama ainda Victoria e tão pouco sinto minhas pernas.


E Victoria então já nervosa disse.


— Victoria: Acaba de acordar de uma grave cirurgia eu já disse Heriberto. Tem que esperar que restabeleça suas forças para se sentir completo. Sabe mais isso do que eu, é um médico!


Heriberto então respirou fundo e a respondeu mais sério.


— Heriberto : Por eu ser um médico é que sei o que deve me passar Victoria. Por isso não quero esperar. Por favor te peço que toque minhas pernas.

Víctoria arregalou os olhos com o pedido de Heriberto. E disse rápida.

— Victoria: O que ? Não Heriberto.


— Heriberto : Por que não Víctoria? Por favor toque elas, eu faria eu mesmo isso mas não posso me mover por causa da minha cirurgia.


Victoria se afastou um pouco da cama de Heriberto mais nervosa. Ela sentiu medo em tocar as pernas dele e constatar realmente que não havia mais sensibilidade nelas, e ela não suportaria vê-lo sofrer se ela fizesse e o resultado fosse esse.

E assim ela voltou a falar.

— Victoria : Não me peça isso Heriberto por favor.

E Heriberto tenso com a reação dela disse.

— Heriberto : Tem medo assim como eu que eu não ande mais . Essa é a verdade Víctoria.


Victoria ergueu a cabeça com os olhos chorosos. E encarou Heriberto que a olhava sério. Até que ela confessou.

— Víctoria : Tenho! Tenho medo de saber que por culpa do meu maldito passado você sofra injustamente Heriberto! Tenho medo que pague dessa forma o preço por te se casado comigo! Tenho medo que as palavras de Bernarda sempre foram certas, que você era bom demais pra mim, que eu com o meu passado iria te destruir. E se isso acontecer, de verdade ela sempre teve razão.


Heriberto se inquietou vendo Victoria longe dele, gritar essas palavras que eram carregadas de dor e culpa . E então ele disse.


— Heriberto : Se aproxime de mim Víctoria! Não fale assim que não é certo! E não mencione mais Bernarda e o que ela dizia, porque não era certo, ela nunca enxergou o tamanho do nosso amor . Vem aqui!


Victoria se negou em obedecer Heriberto. Então ela ainda abalada por expor como se sentia, se virou de costas tentando segurar as lágrimas que corria dos olhos dela. No estado que ela estava, Victoria só desejava que tivesse ficado nela um pouco da Sandoval que conseguia se controlar para que não fosse tão emotiva. Mas a verdade era que ela na gravidez dos gêmeos que se pois mais sensível, e depois de ser mãe ainda continuava e assim ela não era a mesma e por opção até . Pois tudo estava certo, tudo estava no lugar e ela não precisava se esconder por trás de máscaras e muros altos. Mas talvez ela estivesse precisando um pouco de suas antigas máscaras e seus muros.

Mas então Heriberto preocupado com ela . Ele virou o corpo bruscamente e ele gritou com a dor que sentiu, mevando as mãos aonde tinha seu ferimento com um curativo. E Victória rápido virou para trás, quando viu ele imóvel com o corpo virado de lado e rosto vermelho da dor.

Heriberto tinha os olhos fechados e apertados, que nem tinha dado conta no que tinha feito tinha tirado suas dúvidas. Porque quando ele se virou, sua perna passou em cima da outra ou seja ele teve movimento nelas. Victoria então correu até ele. E o fez voltar para trás para se deitar como ele estava . E Heriberto sem ainda perceber quando voltou se deitar, dobrou uma perna e a outra ele estirou ainda concentrado na dor aguda que tinha causado por seu movimento no local da cirurgia.

Mas Victoria olhou como estava a perna dele. E sorriu feliz, e como estava alegre levou as mãos no rosto de Heriberto para tentar acalma-lo, porque ele seguia em gemidos pela dor que sentia e de olhos fechados.

E assim ela disse, querendo a atenção dele.


— Victoria: Heriberto meu amor. Heriberto, olhe pra mim.


Heriberto não olhou apenas deitou a perna que tinha dobrado e dobrou a outra com dor. E Victoria viu novamente o que ele fazia e sorriu mais. E assim ele disse com a voz oprimida da dor.


— Heriberto : Eu acho que abri meus pontos Victoria, chame uma enfermeira por favor.


Victoria então diante das palavras de Heriberto, ela falou querendo que ele esquecesse a dor e visse o que ele fez .


— Victoria : Pare e olhe pra mim de uma vez Heriberto. Você moveu as pernas sem perceber.


Heriberto então arregalou os olhos. E Victoria se afastou dele lentamente para que ele se desse conta que suas pernas estavam sadias sozinho, e ele baixou os olhos para olhar para suas pernas. E sem poder dizer alguma coisa a porta se abriu. O doutor que operou Heriberto entrou no quarto, junto com o ex obstetra de Victoria que era muito amigo dele e por saber o que lhe acontecia quis estar presente. E então o doutor Velasco falou, muito alegre.


— x : Vejo que alguém moveu as pernas.


E o doutor Pedro vendo sangue no leito de Heriberto disse também.


— Doutor Pedro: E não só a perna não é mesmo Heriberto ?

Victoria olhou os médicos e depois o colchão do leito de Heriberto, e assim ela viu o mesmo sangue que os médicos olhavam. Ela então levou a mão na boca preocupada. Heriberto provavelmente havia mesmo magoado seus pontos.


E assim o resto do dia passou. Tinham refeito o curativo de Heriberto, ele havia estourado dois pontos e por isso tanta dor . E agora já a noite ele dormia sedado para não se agitar novamente e prejudicar sua recente recuperação. Já que ele quando percebeu que tinha as pernas boas ameaçou deixar o leito, feliz beijou Victoria muitas vezes com amor e muito desejo que ela teve que conter a excitação que os beijos dele tinha lhe causado fora de hora e de lugar. Mas agora ele dormia sereno e cheio de paz, enquanto Rosário bordava acompanhando ele no quarto, enquanto Victoria tinha voltado para a casa ficar com os filhos mas depois voltar para o hospital.


E assim na casa de Heriberto e Victoria.


Víctoria estava no quarto dos gêmeos, sentada em um tapete no meio do quarto com alguns brinquedos ao chão vendo Mariano e Miguel brincar.


Eles engateavan pegando seus brinquedos e dando para Víctoria que sorria pra eles. Ela tinha tirado os saltos e estava desarmada de qualquer tristeza, preocupação, de qualquer sentimento que não se enquadrava naquele quarto com Miguel e Mariano presentes. Porque eles traziam paz e felicidade para o espírito dela, e agora mais do que tudo ela queria aquela paz e até a inocência deles. Os dias ruins tinha passado, exatamente todos e agora só existia promessas de dias bons e cheio de luz.

Mariano tinha um boneco na boca, ele mordia com seus dois dentes o brinquedo enquanto o babava todo, ao lado de Victoria ele emitia sons com a boca enquanto apreciava o brinquedo nela, e Miguel tinha engateado pra longe com seu popo de frauda .

Víctoria passou a mão nos cabelos de Mariano, eram castanhos escuros quase pretos por estarem mudando e muito liso. E assim ela disse.

— Victoria : Está ansioso para o papai voltar para casa meu amor ? Hum?


Mariano soltou o brinquedo e bateu com ele no chão. Víctoria sorriu e pegou ele nos braços sentada como estava.


— Victoria : A mamãe te ama tanto meu filho, ama você e seu irmão .

Mariano levou as mãos no rosto de Victoria sorrindo, e ela apertou ele nos braços vendo do outro lado Miguel se esforçar em ficar em pé ao lado de um baú pequeno de brinquedos. E assim ela sorriu dizendo .

— Victoria: Vem aqui com a mamãe também Miguel meu amor, vem.

Miguel ouviu o chamado da mãe e sentou batendo a bunda no chão e logo depois de Victoria ter chamado ele mais com as mãos, ele foi engateando até ela. E assim ela teve seus dois filhos nos braços. Víctoria começou os encher de beijos e declarações de amor, até que Mariana por ter ficado mais de cinco minutos olhando a cena enquanto estava encostada na porta do quarto calada, disse sorrindo.

— Mariana : Acho que já podemos trocar o turno não é mamãe?


Víctoria virou a cabeça para olhar Mariana, um de seus filhos escapou dela pra ir até a irmã mais velha . E assim ela disse.


— Victoria: Eu estava precisando tanto desse momento com seus irmãos filha. Depois de tudo, estar com eles me trouxe mais paz e muito amor .


Mariana se abaixou e pegou seu irmão que ia até ela, Mariano seu xará na versão masculina dava os braços pra ela pega-lo . E assim que ela o pegou ficando de pé, e vendo Victoria ficar também com Miguel nos braços disse.

— Mariana : Eu entendo mamãe, meus irmãos são nossa paz o sinal que tudo acabou e que agora tudo vai ficar bem. Mas para melhorar falta só o papai estar em casa.

Víctoria se aproximou tocou no rosto de sua linda filha e disse.

— Victoria: Logo ele estará em casa filha, já sabe ele não ficou inválido. Então logo tudo voltará a ser como era antes, com nós 6 presentes em nossa casa, eu, você, seus irmãos e sua vó. E por fim viveremos um tempo de paz.

— Mariana : É o que mais desejo mamãe.


Mariana beijou a mão de Victoria com amor.


— Victoria: Eu te amo meu anjo.


Mariana sorriu, Victoria tinha sido sim uma mãe exigente por largo tempo, mas na maioria das vezes era apenas pra protegê-la, sempre ela esteve protegendo daquele mundo que ela viu que não era colorido mas também que não era muito sem cor, ele era bonito para quem sabia viver nele e sabia o que era o amor. E Mariana já sabia, sabia de muitas coisas inclusive que ela era privilegiada em ter uma mãe como Victoria Sandoval. E sem mais, Mariana abraçou Victoria com seu irmão ainda nos braços e disse.

— Mariana : Eu também te amo mamãe. Te amo muito e obrigada por tudo que fez por mim.


Víctoria sorriu com amor abraçada na filha com os gêmeos no meio delas. E quando se separaram, ela declarou mais uma vez seu amor por seus três filhos. E logo depois assim como combinado, Victoria deixou a mansão e foi para o hospital passar a noite com Heriberto para que Rosário voltasse para casa e ajudasse Mariana com os netos, já que era a noite de folga da babá .

E assim passou sete dias.


Heriberto chegava em casa finalmente depois de ter alta do hospital, mas cheio de recomendações e alguns medicamentos receitados para sua melhora.

Na sala da casa ele foi recebido com uma pequena reuniãozinha . Tinha balões vermelhos e até um bolo com o nome dele pra desejar melhoras. Pepino que era um dos presentes, tinha jogado confetes pro alto em alegria e Heriberto sorriu olhando todos quando cruzou a porta com Victoria ao seu lado ao vê-los . Mariana tinha Miguel nos braços enquanto Max ao lado dela tinha a mão na cintura dela, o rapaz fazia mais parte da família do que antes, estava sempre presente agora ele não era mais tão sozinho assim, pois tudo estava bem e ele tinha planos que deixou pendente com Mariana para firmar sua presença naquela família. Antonieta que segurava Mariano também estava presente ao lado de Osvaldo e Rosário também estava lá , sorrindo para o genro que estava de volta ao lar.


Depois de sorrisos e Heriberto ter se sentado na sala com as visitas e mimando como podia seus gêmeos, devagar ele subiu para o quarto com Victoria ao lado dele. Ele precisava de repouso, quanto mais tivesse mais rápido iria ficar melhor.

E assim Victoria tinha deixado ele na cama e desceu para buscar água fresca, pra deixar ao lado da cama deles para Heriberto beber com seus antibióticos.


Enquanto descia ela encontrou Max na sala com Miguel . Ele estava sentado a espera de Mariana que subiu para trocar Mariano. E Victoria vendo ele brincar com seu filho disse.


— Victoria : Leva jeito com crianças Max.

Max ouviu Victoria e se levantou com Miguel nos braços, e disse.


— Max : Ele é lindo . Quando eu tiver filhos com sua filha quero que sejam iguais aos irmãos dela.

Víctoria riu e disse.

— Victoria: Engraçado te ouvir falar assim Max . Depois de tudo, depois de eu não ser digamos uma sogra não muito fácil, você dizer na minha frente que pretende engravidar minha filha é sinal que tudo mudou, que eu mudei. Mas só vou pedir que espere um pouco .


Max riu também e entregou Miguel para Victoria que ela o pegou sorrindo pra ele. E assim, Max levou a mão no bolso e disse.

— Max : Uma vez pedi sua filha em casamento mas na verdade eu fui precipitado, mas agora vou voltar a pedir e espero que a reposta dela seja a mesma da primeira vez. E só então se ela quiser é claro teremos filhos.

Víctoria balançou Miguel nos braços, que mostrou ter sono ao querer chorar. E assim, preocupada Victoria disse.

— Victoria: Mas Mariana é muito jovem Max pra casar, ela tem sonhos eu queria que ela realizasse eles primeiros.

Max olhou calado para Victoria. Antes foi assim, era tudo que ela queria para Mariana antes de saber o que ela queria de verdade ou talvez se importar o que gerou muitos conflitos . Mas então sem precisar falar nada, Victoria tentando conter Miguel que já chorava, disse ao pensar também em como era antes com sua filha.

— Victoria: Mas vou deixar que ela decida o que quer Max . Sei que se amam, me casei com 20 anos e me realizei em todos os sentidos sei que com minha filha será igual. Então terão minha benção e meu apoio se ela aceitar . Mas com uma condição.

Max sorriu com um largo sorriso disse.


— Max : E qual?

— Victoria : Que seja eu que desenhe o vestido de noiva da minha filha, deixe isso claro a ela.


— Max : A deixarei pode deixar senhora Victoria.


O dia tinha passado e já era a noite.


Heriberto estava no quarto sentado na cama de óculos lendo um livro enquanto ao lado dele Miguel dormia, no criado mudo aonde tinha abajur ao lado de Heriberto tinha a mamadeira dele que antes de dormir ele havia mamado. E Victoria tinha deixado o quarto com Mariano que também esteve com eles no quarto, e assim que ele dormiu o levou para o berço e a mesma coisa ela ia fazer com Miguel.


E assim ela entrou novamente no quarto, vestida com um robe branco que cobria uma camisola da mesma cor, Heriberto olhou para ela e depois para Miguel na cama. Ele nem podia pegar os filhos nos braços direito por caso do esforço físico, então Victoria fazia o trabalho de levar cada um ao quarto deles. E assim, Heriberto fechou o livro e pegou o filho.


E Victoria disse.


— Victoria : Heriberto minha vida deixa que o levo para o berço.


Mas Heriberto se levantou e dizendo.


— Heriberto : Por favor meu amor deixa eu leva-lo se eu não puder com 7 kilos do meu filho, não estou servindo pra mais nada.


Víctoria sorriu e deu um beijinho nos lábios dele e depois disse.

— Víctoria : Não fale assim meu amor. Sabe que está de repouso e qualquer esforço físico deve ser evitado nos primeiros dias de sua recuperação em casa, e pegar nos filhos incluí isso.

Heriberto respirou fundo e Víctoria tirou Miguel dos braços dele, e assim ele disse descontente.


— Heriberto : Pelo menos deixe eu ir contigo até o quarto deles hum.


Víctoria assentiu e Heriberto a seguiu . Quando entraram no quarto, Victoria colocou Miguel no berço ao lado do berço de Mariano e ela e Heriberto beijaram cada um deles e depois de ficarem observando um pouco eles dormirem, deixaram o quarto.

E assim já na cama sentado, Heriberto via Victoria tirar seu robe sorrindo para se deitar e ele suspirou quando viu a bonita e curta camisola que ela vestia. Victoria estava feliz, essa seria a primeira noite que voltariam dividir a cama depois de tudo que houve, porque agora Heriberto estava com ela são e salvo . E assim ela subiu na cama e quando esteve ao lado dele, ela tocou em seu rosto e disse.

— Victoria : Que bom é tê-lo de volta em nossa cama meu amor.

Victória encostou os lábios de leve nos lábios de Heriberto e lentamente ela o beijou. E Heriberto como estava abraçou Victoria com os braços e aprofundou o beijo, ele havia fechado os olhos e a agarrado com vontade . Segundos depois, a língua dele buscava cada vez a de Victoria com anseio deixando ela já excitada.

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Então depois algum tempo se beijando, Víctoria ofegante terminou o beijou se afastando . E assim ela disse, pensando no bem estar de Heriberto.

— Víctoria : Vamos com calma meu amor, essa é sua primeira noite em casa depois de sair do hospital. Não queremos que volte pra lá, não é ?

Heriberto olhou a boca rosa de Víctoria pelos beijos dele, ele desceu os olhos e olhou o seu decote em V e depois voltou olhar para os olhos dela, e disse não desejando parar.


— Heriberto : Está linda meu amor e tenho saudades, tenho desejo de te fazer minha logo .

Heriberto então agarrou Victoria outra vez, mas dessa vez ele levou sua boca para o pescoço dela enquanto suas mãos apertava ela, para senti-la, para deixa-la quente pra ele. Víctoria suspirou de olhos fechados, ela deixava ele beija-la daquela forma que estava a excitando ainda mais. Ela também tinha saudades e desejava ele mas antes de tudo queria ele bem, bem pra fazer amor com ela como gostavam.


E assim ela tentou falar com as mãos ja nos cabelos dele.


— Victoria : Espera mais uns dias Heriberto... Ah por favor espere e me ajude esperar para fazermos amor.


Heriberto ouviu Víctoria mas não quis respondê-la, ele desceu uma alça dela e começou beijar o ombro dela, descendo os beijos e com uma mão ele apertou o seio dela. E Victoria gemeu jogando a cabeça para trás e depois disse.

— Victoria: Heriberto para, por favor é para seu bem.

E Heriberto com a boca na pele dela, por fim disse.

— Heriberto : Eu quase morri Víctoria, quase morri. Portanto eu quero fazer amor com você a partir de agora sempre quando puder.


Heriberto então fez Víctoria deitar na cama, e começou descer devagar a camisola dela lentamente. Ela estava ofegante já molhada por ele, e era verdade ela quase o perdeu e agora estavam novamente podendo fazer amor, para desperdiçar aquele momento? Além do mais, ela sentia que não tinha forças pra se negar, não podia ainda que devesse. Heriberto estava de recuperação de uma cirurgia, ela sabia que aquele esforço físico poderia prejudicar -lo, ainda mais como estavam sentindo uma grande necessidade de se amarem .

E assim ela se vendo apenas de calcinha olhou para cabeça de Heriberto que descia, descia beijando o ventre dela. E ela agarrou os lençóis da cama com tesão do que estava por vim, mas ainda assim ela disse temendo por ele.


— Víctoria : Vou te machucar Heriberto, você vai se machucar se fizermos amor como estamos.


Heriberto levantou a cabeça, tinha colocado os braços um de cada lado do corpo de Víctoria e assim se sustentava neles para olha-la. Ele sentia sua ereção apertada na calça moletom do pijama azul que ele vestia, e ele só se sentia vivo e cheio de tesão pra se afundar nela. Mas ao ouvir Victoria ele foi ciente que como queria fazer amor com ela, realmente poderia prejudicar -lo, porque ele sentia que não ia parar nos seus movimentos quando estivesse dentro dela até que gozassem.


E assim ele ficou olhando Víctoria ofegante, enquanto ela respirava fazendo seu peito com seus seios nu subir e descer demonstrando sua excitação. E então ele disse, quase se rendendo ao voltat atrás .

— Heriberto : Tem razão Víctoria.

A expressão de Victoria então mudou ao ouvi-lo, ela tinha convencido ele que não deviam fazer amor com ele convalescente, mas agora restava ela dizer para o corpo dela que não iam mais fazer amor.

E assim ela tocou no peito dele e disse, tentando esconder seu contentamento.


— Víctoria : É melhor dormimos meu amor.

Heriberto então percebeu o modo que ela havia ficado, e encostou o peito nela tomando sua boca em outro beijo e depois de soltar os lábios dela. Ele disse excitado.

— Heriberto : Vem por cima de mim.

Ele então se deitou tirando a blusa do pijama enquanto Víctoria o olhava sem reação. E assim ele já tirando a calça, voltou a dizer.

— Heriberto: Não vem?


Victoria baixou os olhos olhando agora o membro de Heriberto livre, mostrando o quanto ele a queria. E essa visão era tentação demais pra ela, mas ainda assim ela disse.


—Victoria: Heriberto não faça isso comigo. Além do mais terá meu peso sobre você.


— Heriberto : Tenho certeza que aguento, vem meu amor.

Heriberto então puxou Víctoria pra cima dele para ela não argumentar mais. E logo depois ela estava sem calcinha e com ele dentro dela como queriam, mas calmos como deviam estar .


Víctoria estava por cima de Heriberto, seu corpo estava colado nele enquanto as bocas dos dois estavam também coladas uma na outra. Ela conduzia os movimentos, lentos e sem pressa deixando o gosto de mais aumentando o tesão dos dois. Heriberto tinha os braços nas costas dela, ele abraçava ela com força, apertava a pele dela com desejo, enquanto gemia esquecendo de tudo só querendo ela. Víctoria ia e vinha gemendo, assim como estavam ela seguia se movendo lento, quase deitada em Heriberto com ele todo dentro de sua vagina. Víctoria fazia amor com Heriberto com calma ainda que seu corpo quisesse mais, e ele sabia que se eles mudassem a posição ou se ela sentasse, ela perderia o controle que mantinha mas não só ela como ele também.


E dessa forma se beijavam fazendo esse amor lento. Até que por muito tempo assim, Víctoria sentiu que logo gozaria e seu corpo buscou por mais e Heriberto a soltou, a soltou pra vê-la gozar pra ele como ela queria e então ela sentou na ereção dele afastando o corpo do dele e pondo a mão no peito largo que ele tinha.


Heriberto gemeu porque sabia que Víctoria adorava estar naquela posição, e nela ela tinha mais controle e quando estava perto do seu ápice perdia ele, com seus movimentos intensos até que atingia o orgasmo e descansava no peito dele. Ele sabia disso porque ele conhecia a mulher que tinha na cama e fora dela, mas ainda assim ele deixou e se vislumbrou vendo ela jogar a cabeça para trás e abrir a boca, cavalgando ele mais forte e mais rápido que antes. E então ele apenas pegou na cintura dela deixando ela fazer dele o homem mais feliz do mundo como sempre fazia quando faziam amor .

Víctoria tinha os olhos fechados, ela apenas gemia cavalgando em Heriberto . Mas então ela abriu eles e o olhou vermelho de tesão com aqueles olhos verdes mostrando desejo, ela rebolou nele e baixou a cabeça pra beija-lo outra vez e quando fez, se movendo lento mas ainda sentada disse.


— Víctoria : Estou te machucando?

Heriberto rapidamente negou com a cabeça, ainda que as mãos de Víctoria mais firme sobre ele e seus movimentos fazia pressão nas costa dele . Ele disse não desejando fazer ela parar, não querendo que ela parasse.

— Heriberto : Não meu amor. Continue como estava, me faça me sentir mais vivo como só você sabe.


Víctoria sorriu para Heriberto, jogou a cabeça para trás outra vez, fazendo seus cabelos caírem em sua costa nua e gemendo ela voltou estar como antes, o que fez ela gozar . E logo depois Heriberto a jogou do outro lado e avançou nela outra vez, fora de si, cego pelo desejo entrou nela novamente mas agora querendo controle e posse do corpo dela. E assim ele fez, tomou Víctoria mais de uma vez fazendo ela gozar de novo e ele gozar também .


E já pela manhã


Heriberto acordou vestido de novo de pijama quando viu a sogra entrar, com uma bandeja de café da manhã pra ele . Ele sorriu se sentando mas sentindo que seu corpo todo doía.


E assim ele com cara de dor ouviu Rosário dizer.

— Rosário : Bom dia meu genro. Como acordou? Minha filha foi para casa de moda e não quis te acordar antes de ir, mas disse que estará em casa antes do almoço.

Heriberto suspirou levando a mão nas costas, ele desejava ter visto Víctoria levantar pela manhã, depois de terem feito amor pela noite ficaram se declarando o quanto se amavam e necessitaram daquele momento até dormirem abraçados. Mas Víctoria tinha estado a semana toda que ele esteve internado sem ir na casa de moda, e naquela manhã ela resolveu ir mais voltar cedo para estar com ele. Rosário então deixou a mesinha na cama, vendo Heriberto tatear o móvel do lado da cama a procura de seu remédio, e assim ela ouviu ele respondê-la.

— Heriberto : Bom dia Dona Rosário, obrigado pelo aviso mas não precisava se incomodar e trazer meu café na cama.


Heriberto sorriu depois de suas palavras pra sua sogra, e ela o respondeu.


— Rosário : Fiz por prazer não foi um incomodo, precisa ser cuidado meu genro. E parece que está com dor, deixa eu te ajudar.

Heriberto abriu o remédio e Rosário colocou água no copo para ele, que estava também no criado mudo ao lado de uma jarra . E assim ele tomou o remédio e a respondeu, sabendo do porque da dor que ele sentia.

— Heriberto : Estou um pouco sogra mas nada de mais.

Rosário olhou com atenção para Heriberto, e sem cerimônia ela tocou o rosto dele e disse agradecida.


— Rosário : Vai passar anos e mais anos e nunca vou ser capaz de agradecer por tudo que fez a minha filha Heriberto. Você caiu do céu na vida dela.

Heriberto tocou na mão da senhora que estava no rosto dele, e depois a pegou com carinho e olhou para mão dela com dedos com dois anéis e unhas com esmaltes escuros, e com a pele que mostrava a senhora que ela já era . E com todo respeito ele beijou a mão dela e disse.


— Heriberto : Eu amo sua filha mais que tudo, mas acho que aqui quem tem que agradecer algo sou eu, afinal a senhora que me deu Víctoria a gerou e depois a vida a colocou no meu caminho.

Heriberto sorriu e Rosário lembrou do pai de Víctoria, já que não tinha feito ela sozinha mas criado sim, por isso com toda certeza o mérito era todo dela. E assim ela disse.

— Rosário : Já disse que ganhei mais um filho? Pois é, você também é um filho pra mim, o mais velho o que toda mãe queria ter para que um dia visse ele tornar o homem que você é Heriberto, um perfeito cavaleiro .

Mais tarde...


O dia passou e Víctoria soube que Heriberto teve dores e ela sabia o porquê . E assim, mais dias passaram da recuperação de Heriberto em casa e neles Víctoria o evitou de todas as formas para que não fizessem amor.

E 35 dias depois, depois de Heriberto ter ido ao hospital em uma consulta que ele teria alta levando com ele Mariano. Ele chegou em casa feliz, pois sua vida e sua rotina no hospital iria voltar ao normal . E pela noite da maravilhosa notícia, Heriberto fez amor com Victoria por toda a noite pra festejar e descontar os dias que ela se negou a ele até que ele estivesse como estava, totalmente recuperado.


E assim mais dias e dias passaram.


Mariana noivou com Max, noivou de verdade com um pedido de casamento diante de Heriberto e Victoria que felizes viu Mariana dizer sim, e aceitar um lindo anel de brilhantes mais perfeito que o outro no seu dedo anelar da mão esquerda. Mas junto com ela, Fernanda acabou noivando com Fabian também. Mas o casamento dos dois, foi marcado para muito breve pois ela estava grávida, e assim a vila que Fernanda morava mas sairia depois de casada e levaria sua vó com ela para morar, havia se fechado pra uma bonita e farta festa de casamento dela.


Víctoria tinha dado de presente um belo vestido de casamento para Fernanda, que ela mesma escolheu um da linha já montada de noivas da casa de moda. E Heriberto tinha ajudado o noivo na festa pelo carinho que ele tinha com Fernanda, pela jovem ser amiga de infância de Mariana.


Com mariachis, bebidas muita comida e alegria com mesas espalhadas pelo pátio da vila, os convidados da festa de casamento de Fernanda e Fabián se divertiam.


E Heriberto e Victoria estavam presentes em uma mesa, eles tinham Mariano e Miguel junto a eles que cada um estava nos braços deles. Os gêmeos já tinham 11 meses, e Victoria e Heriberto tinham comemorado mais um ano de casados, mas sem festas apenas com planos futuros para que no seguinte ano, com os bebês já mais crescidos viajassem a sós.

E assim o casal sorriam, a mesa de quatro lugar tinha só eles, já que os outros dois tinham saído para dançar que eram Antonieta e Osvaldo.

E então alegre Heriberto disse, para Victoria que estava linda na frente dele .


— Heriberto : Te convidaria para dançar meu amor, mas temos os braços um pouco ocupado.

Víctoria riu olhando Miguel nos braços de Heriberto que diante daquele barulho todo ele dormia, enquanto Mariano ela impedia que ele puxasse a toalha da mesa . E assim com um sorriso pronta pra responder Heriberto, Víctoria avistou Rosário que tinha um pedaço de bolo na mão em um prato descartável, que Seu Napo tentava roubar dela.

Víctoria ficou olhando a cena, ele sorria e a mãe dela também. Pareciam brincar, pareciam ser íntimos. E assim Heriberto olhou para trás por ver Víctoria olhando demais pra algo que não era ele.


E assim ele disse quando viu e por conhecer Víctoria.


— Heriberto : Talvez sejam só amigos Víctoria.

Victoria pegou o copo na frente dela, tinha ponche nele e bebeu. E então ela disse séria.


— Víctoria : Agora sei porque ela vinha tanto aqui.

Heriberto suspirou não desejando que aquilo fosse um problema e disse.

— Heriberto : Ela é sua mãe mas ainda assim é uma mulher, cheia de vida e com um coração novo . Quem sabe ela está se dando a oportunidade de ser feliz novamente, hum?

Heriberto então pegou na mão de Víctoria em cima da mesa. E ela olhou pra ele e depois para mãe dela outra vez que ainda seguia perto daquele senhor. Víctoria não o conhecia, a não ser de vista mas se a mãe dela tinha interesse nele ela gostaria de saber que ele era, gostaria de saber e evitar que tirassem a mãe dela outra vez. E assim com esse pensar Víctoria se entristeceu, puxou a mão dela de Heriberto e arrumou Mariano nos braços.


E então como que se lesse o pensamento dela, Heriberto disse.

— Heriberto : Não vai acontecer de novo meu amor. Não vão separa-las outras vez. Só deixe sua mãe ser mais feliz como você é.


Víctoria então olhou de novo para mãe dela no meio das pessoas, então Rosário sorriu pra ela, sorriu muito feliz e Víctoria não se limitou em sorrir de volta para ela. Era certo, todos desejavam ser felizes em todos aspectos assim como ela, diante de tantos acontecimentos passados era e seguiria tentando ser porque quando se ama tudo é possível.


E cinco meses passou.


Era o grande dia do casamento de Mariana, o casamento que ela sempre havia sonhado como um de princesa tinha chegado. Mariana vestia um vestido de noiva que era um modelo único que Víctoria mesma tinha desenhado pra filha. Ele era liso e tomara que caia com uma enorme calda que deixou Mariana uma noiva muito linda e elegante, o véu era também lindo e preso em uma tiara de pedras de diamantes muito valiosa que Heriberto tinha presenteado sua única filha mulher para que usasse naquele lindo dia.

Haviam acreditado em um certo tempo que Mariana deixaria esse sonho pra mais tarde, e até ela acreditou mas o amor falou mais alto o desejo de ter uma bela casa, uma família e um amor pra cuidar e ser cuidada tinha sido mais forte dentro da jovem, mas ainda assim existiam sonhos que ela queria realizar mas que agora casada ao lado do marido herdeiro de duas fortunas dos pais iriam realizar com ele junto a ela. Assim como Mariana seguia vendo o amor que existia nos pais dela, ela queria igual, queria se espelhar neles e ela e Max estavam mais que preparados para também ter sua história de amor .


E assim na casa de moda de uma linda manhã de sábado em um camarim, para modelos reservado para o dia de noiva de Mariana com profissionais da beleza. A noiva estava pronta e radiante apenas com Victoria com ela.

Mariana segurava um buquê de rosas bem vermelhas nas mãos, enquanto também segurava lágrimas de emoção . O coração dela estava tão acelerado e sua respiração tão irregular, que ela tinha medo de desmaiar antes que entrasse na igreja e dissesse sim quando o padre João da Cruz perguntasse ao realizar a cerimônia. E Víctoria vestia um bonito vestido vermelho acima de seus joelhos com cabelos soltos e enrolados nas pontas, e lindas jóias no pescoço e orelha. Toda orgulhosa ela tocava no rosto de Mariana para acalma-la, não queria ver sua filha chorando antes da hora porque ela sabia que aquilo era inevitável ainda mais pra ela.


E assim ela dizia.


— Víctoria : Respira meu amor. Respira porque hoje é seu dia, não pode chorar, não ainda.

Mariana sorriu pegando as mãos de Víctoria e disse.

— Mariana: Eu sempre quis isso mamãe, sempre . Mas não imaginava que iria ficar tão nervosa.

Víctoria tirou o buquê das mãos de Mariana, o colocou em uma mesa atrás delas, e apertou as mãos dela e sentiu que elas estavam geladas e assim ela disse.

— Víctoria : Vai recordar desse dia por toda sua vida meu amor, é natural que fique nervosa. Mas vai correr tudo bem, estou aqui com você fique mais calma.

Víctoria tocou o rosto da filha depois de suas palavras, e agora ela sentia que iria chorar, sua menina era uma mulher e já estava deixando-a para fazer uma família para ter sua própria história de amor longe dela. Ainda que ela sabia que a filha estava feliz, Víctoria só sentia que teria saudade de sua menina chorona, teria saudade de passar o corredor dos quartos e ver o quarto dela vazio, e não trombar com ela na casa mais. Mariana nasceu para dar forças a ela, porque foi na descoberta de sua gravidez, que Víctoria teve coragem de sair do relacionamento abusivo que teve com Guilhermo e depois Heriberto apareceu e tudo graças a Mariana ainda em seu ventre, a menina foi gerada para dar uma oportunidade para que a mãe fosse feliz como merecia, e Victoria ainda mais agora tinha noção disso. Mariana Sandoval Rios Bernal era uma benção, a bússola que guiou Víctoria para o caminho da felicidade.


E assim Victoria não se conteve e chorou . Chorou agradecida aos céus pela filha que tinha ela mesmo um anjo, mas ela chorou também pela saudade que teria de sua menina que criou asas e deixaria o ninho que cresceu.


Mariana então abraçou a mãe por vê -la chorar e disse e nada dizer.

— Mariana : Disse para mim não chorar mamãe, mas quem chora é a senhora.

Victória abraçava forte Mariana e entre lágrimas de emoção por tudo que estava sentindo, ela disse.

— Víctoria : Eu te amo filha, te amo meu amor. Obrigada por tudo , obrigada porque a partir do momento que descobri que te esperava tive forças pra lutar e hoje estou Aqui meu amor , isso graças a você minha vida. Então desejo que você seja a mulher mais feliz do mundo meu amor.


Víctoria desfez o abraço e olhou nos olhos chorosos de Mariana que a respondeu.


— Mariana : E eu vou ser mamãe . Mas é eu que sempre vou agradecer tudo que fez por mim, lutou por mim. Obrigada, obrigada por tudo. Eu te amo mamãe.

E assim as duas se abraçaram outra vez emocionadas, e Heriberto abriu a porta do camarim pronto pra levar elas pra igreja e depois entrar com Mariana para entrega -lá ao noivo Maximiliano .


E assim ele disse as olhando.

— Heriberto : Atrapalho?

Quando ouviram Heriberto, as duas se viraram se separando uma da outra. E então ele viu Mariana vestida de noiva e no topo de seus cabelos pretos que prendia o véu, a tiara que a deixava como uma princesa. E como pai, Heriberto se emocionou em ver sua filha assim, como um filme ele lembrou do dia que ensinou ela andar de bicicleta sem rodinhas, das quedas que ela levou no jardim e chorou mas ele incentivou que ela não desistisse, lembrou também das muitas trocas de dentes dela, dos momentos que ele teve que brincar de bonecas com ela e tomar vários cházinhos imaginários com os amigos urso dela. Ele tinha sido pai, o único para aquela jovem que agora ia se casar o sentimento que ele sentia era amor e gratidão pela filha que lhe foi presenteada e foi amada desde o primeiro momento que ele a viu. E por isso emocionado, Heriberto se avermelhou e chorou, chorou porque aquela menina que ele viu crescer era uma mulher e iria se casar.

E logo depois ele teve Mariana em seus braços e junto com Víctoria como pais, eles abençoaram a filha para que tivesse uma vida de casada feliz mas que também fosse forte para seguir assim, feliz ao lado do homem que ela havia escolhido.


E já na igreja


Heriberto entrava com Mariana no longo tapete vermelho .


A igreja estava cheia e muito bem decorada e haviam fotógrafos registrando cada momento daquela cerimônia .

E assim Heriberto já no altar entregou emocionado Mariana para Maximiliano, que chorava desde do momento que viu a mulher que amava entrar na igreja. E assim que Heriberto foi para o lado de Victoria que estava com a mãe, os filhos e a babá ao lado nos primeiros bancos da igreja, a cerimônia começou.


Ouviram o padre pregar o que era um casamento, e relembrar os votos de amor eterno, cumplicidade e fidelidade . E quando o sim foi dito e os votos repetidos os noivos esperavam pelo beijo.


E um olhando para o outro, uniram seus lábios na promessa que se amariam até a velhice, até que a morte o separassem.

Depois do beijo Mariana e Maximiliano tocaram as mãos que agora tinha duas alianças, que os lembravam que eram um só. E então Max sussurrou agora para sua esposa.


— Max : Te amarei por toda minha vida meu eterno anjo, minha esposa amada.

E Mariana no mesmo tom o respondeu.

— Mariana : Eu também meu amor, meu esposo amado.


O padre João da Cruz abençoou os noivos mais uma vez, liberando eles . E assim quando eles se viraram para igreja, todos convidados aplaudiram ao amor deles.

E logo depois dos noivos terem deixado o altar e se dirigido para a festa que teria um bufê para os convidados em um luxuoso restaurante que Heriberto e Victoria haviam fechado pra festa do casamento. Ele e Victoria estavam vendo ao lado de fora da igreja, os convidados se dirigindo para o lugar da festa também, de longe eles viam Fernanda que feliz entrava em um carro com Fabián, também viram Antonieta que Osvaldo parecia muito cuidadoso com ela andando até o carro deles. E assim Victoria virou o rosto para Heriberto e contou a novidade que ela sabia.

— Victoria : Antonieta está grávida Heriberto , começou fazer um tratamento e engravidou.

Heriberto sorriu passou o braço ao lado de Victoria agarrando a cintura dela, e disse.

— Heriberto : Que felicidade meu amor. Eles merecem.


Víctoria olhou pra frente, viu que Rosário se aproximava com a babá Alice e os gêmeos . E assim ela disse.

— Víctoria : Sim minha vida, e não sabe o quanto estou torcendo que venha gêmeos para ela também.


Heriberto abraçou Víctoria, vendo seus filhos que já tinha 1 ano e que começaram a andar recentemente e por isso estavam terríveis . E assim sorrindo ele disse, abraçado ainda com ela.

— Heriberto : Tem certeza que deseja isso a sua amiga ? Sabemos o trabalho que eles dão.

Víctoria ergueu a cabeça para olha-lo, e disse certa .

— Víctoria : Tenho minha vida.

Heriberto deu selinhos em Víctoria e ela recebeu eles de olhos fechados. E então quando ele parou, ele disse.

— Heriberto : É feliz?

Víctoria abriu os olhos e viu os olhos verdes dele sobre ela, que brilhavam de amor. E assim ela o respondeu com toda certeza do mundo e com um sorriso largo no rosto.

— Víctoria : Muito meu amor , muito. E você é feliz?

Heriberto sorriu mais, apertando ela em seus braços com todo amor que sentia. E a respondeu também.

— Heriberto : Sou, e não sabe o quanto minha vida.

E então eles se beijaram novamente e tudo se fez mais perfeito . Tudo estava perfeito, tinham paz e a felicidade que desejaram por bastante tempo depois de tantos acontecimentos. O amor reinou, o amor ensinou o amor também machucou, mas ele se renovou entrando na fase mais plena e perfeita que Heriberto e Victoria poderiam viver, porque no fim das contas quando se ama tudo pode acontecer ...


Fim

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.