Victória passou as mãos no cabelo olhando para Osvaldo, e depois de um suspiro ela aceitou o convite dele já que, já estava no horário de almoço .

E assim eles foram rumo ao restaurante mais próximo da casa de moda que ela acostumava ir, em então ela foi no carro de Osvaldo, esquecendo de seu celular em sua mesa quando voltou para sua sala para pegar sua bolsa.

Heriberto trabalhou o resto da manhã enciumado, pensando em Victória . Depois de duas cirurgias longas que ele realizou pela manhã, seus planos era almoçar com ela. Mas quando ele caminhava para o estacionamento do hospital para ir com seu carro pega -lá na casa de moda, por ela não atender o celular que ele ligava, ele falou com Fernanda quando ligou diretamente na sala dela, e a mesma o informou que ela havia saído para almoçar com Osvaldo .

Heriberto bufou de raiva desligando o celular ao entrar no carro, saber que ela almoçava a sós com Osvaldo estava sendo a gota d' água para ele, ele havia trabalhado o resto da manhã irritado e saber que pela tarde Victória estava com seu querido amigo novamente, amigo que por anos ela nunca falou dele para que de repente se mostrassem tão íntimos o deixava indignado mais do que indignado. Heriberto estava a beira de um colapso nervoso, de puro ciúme.

E assim ele se olhou no retrovisor do carro e seu viu vermelho, vermelho de raiva. Heriberto sentia calor, e se esquentar por dentro e por isso ele aumentou o ar condicionado do carro e desapertou um pouco a gravata que usava. Para ir decidido onde ia, por saber onde Victória acostumava almoçar nas tardes que saia para o almoço. Então ele ligou o carro e seguiu em direção ao restaurante que muitas vezes ele também almoçou com ela .

No restaurante

Victória e Osvaldo estavam na espera de seus pedidos já em uma mesa a dois . E com uma taça de vinho a frente de Osvaldo e uma de água na frente de Victória eles sorriam e conversavam como bons amigos. E Osvaldo depois de um gole do seu vinho ele disse depois de tanto olha - lá enquanto pensava em falar o que iria falar a ela que havia percebendo a alguns dias .

— Osvaldo : Seu marido tem ciúmes de quando estamos juntos Victoria.

Victória olhou com um sorrisinho nos lábios e depois perguntou.

— Victória : Isso é uma pergunta ou uma afirmação Osvaldo ?

Osvaldo certo do que pensava a respondeu.

— Osvaldo : É mais uma afirmação, estava pensando e o que eu menos quero, é causar problemas em seu casamento Victória.

Victória sincera o respondeu por não ver problema algum como percebia que ele via .


— Victória : Não esta causando problemas em meu casamento Osvaldo, não sei por que anda pensando isso.

— Osvaldo : Eu não sei, mas posso estar enganado.

— Victória: Sim esta , então não se preocupe. Ou por caso meu marido te disse algo?

— Osvaldo : Ainda não, Heriberto me trata bem no hospital como profissional que é, mas quando nos vê juntos é visível sua irritação .

Osvaldo riu e Victória sorriu também ao pensar nas palavras dele, lembrando das cobrança de Heriberto que dizia estar sentindo ciúmes dela com ele enquanto sua mãe esteve internada . Mas como não se repetiu, ela disse .

— Victória : Heriberto não é um homem ciumento não se importe com isso Osvaldo, o que acontece é que antes de nos reencontrarmos e minha mãe estar morando comigo. Heriberto e eu, passamos por uns problemas.

Osvaldo atento a respondeu.

— Osvaldo : Hum entendo, mas todo casal tem problema não é mesmo ? Mas para mim seu marido esta com ciúmes, sou um homem e sei quando outro tem ciúmes.

Victória sorriu e respondeu.

— Victória : Vocês homens devem se entender nessa questão, mas Heriberto nunca fez nada em todos esses anos que demonstrasse ciúmes pelo menos como eu tenho dele, já que em nosso casamento eu sou a descontrolada e ciumenta, Osvaldo.

Osvaldo riu e a respondeu com a sincera confissão dela que ela era ciumenta .

— Osvaldo : Eu me recordo como era ciumenta com suas coisas Victória. Mas estou dizendo, Heriberto esta com ciúmes de mim com você, ele já me questionou quando viajou para saber mais de sua mãe, perguntando o que tínhamos no passado .

Victória arqueou uma sobrancelha interessada em saber mais, então disse.

— Victória : De verdade ele fez isso ? A mim também ele me perguntou .

— Osvaldo : Sim fez, viu? Até a você ele perguntou . Eu só queria deixar claro que não vim acabar com sua família nem com seu casamento Victória, ainda que continua tão linda quanto antes. Mas é casada e eu respeito isso, a não ser que as coisas mude, eu não farei nada que faça com que tenha problemas com seu marido .

Victória suspirou com a resposta dele, então para mudar de assunto ela disse achando que conhecia todas as facetas do marido .

— Victória : Não se preocupe mais com isso Osvaldo, entendo sua preocupação. Mas meu marido, não é ciumento eu já disse, Heriberto é manso, sua calma me admira e me acalma também. Ele não é como eu, enfim Heriberto é a razão, a calmaria em nosso casamento quando estamos em guerra. Então ele nunca faria uma cena de ciúme como muitas que confesso que já fiz, por isso não preocupe.

Osvaldo depois de ouvi -lá disse .

— Osvaldo : Ama muito ele não é? Que pergunta boba a minha, você leva anos casada com ele e agora espera mais dois filhos . Fico feliz por saber que é feliz .

Victória sorriu pensando em Heriberto com amor e então o respondeu.

— Victória : Eu o amo muito Osvaldo, amo tanto que tenho medo de perde -lo, amo tanto ele, que passo por cima tudo para tê -lo sempre comigo . Não sei se você já amou assim ao ponto de não se imaginar sem uma pessoa na sua vida por ama -la tanto Osvaldo. Mas ao mesmo tempo que é bom esse sentimento é aterrorizante o medo que nos dar de perde -la.

Osvaldo sincero a respondeu .

— Osvaldo : Não. Não amei ninguém assim Victória .

— Victória : Então é por essa razão que não é casado .

Osvaldo sorriu com uma felicidade de ser livre e então disse.

— Osvaldo : Também, mas gosto de ser solteiro .

O pedido deles por fim havia chegado na mesa . E Fora do restaurante, Heriberto de manso não tinha nada . Ele Estacionou o carro do outro lado da rua em uma vaga proibida sem se importar .

E assim ele seguiu até a entrada do restaurante . E dentro dele, no centro estava a mesa de Victória com Osvaldo . Heriberto a olhou de longe, ela sorria tão linda. Mas aqueles sorrisos alegres não era para ele, ela estava ali parecendo tão leve, mas não era com ele. Heriberto suspirou de cara fechada os olhando, Osvaldo estava de costa para ele da onde ele os via mas Heriberto sabia, que ele sorria para ela de volta tão a vontade como ela mostrava estar. E enquanto ele respirava agitadamente analisando a cena. Um garçom com um menu apareceu ao lado dele tirando sua atenção dos amiguinhos, dizendo .

— Garçom : O senhor quer uma mesa ?

Heriberto olhou o rapaz fazendo seu trabalho gentilmente, e fuzilando ele com os olhos como se ele tivesse culpa da ira que sentia disse grosso.

— Heriberto : Não ! Sai da minha frente .

E assim em passos largos ele foi até a mesa que Victória estava .

Victória atenta ria com histórias que Osvaldo e ela relembravam do tempo de escola . Não havia visto Heriberto ainda. E assim quando ele se aproximou já atrás de Osvaldo ele disse fazendo o coração dela saltar ao ouvi -lo chama -la pelo nome em um som nada contente.

— Heriberto : Victória !

Ela que tinha na mão uma outra taça que levava na boca tomando do seu suco de frutas que acompanhava com seu almoço, quase se engasgou quando olhou e o viu a olhando sério em pé logo atrás de Osvaldo. E assim ela disse surpreendida .

— Victória : Heriberto, o que faz aqui ?

Osvaldo educadamente se levantou do seu lugar dizendo .

— Osvaldo : Heriberto, como esta ? Quer sentar conosco ?

Heriberto com os olhos fixos agora em Osvaldo o respondeu rude .

— Heriberto : Não, não quero . Vamos Victória !

Victória sem estar gostando da situação que se encontrava tentando entender Heriberto agir como estava agindo, perguntou.

— Victória : Para onde vamos Heriberto ? Estamos almoçando sente conosco, as pessoas já estão olhando para nós.

Heriberto não se importando com nada e nem ninguém só querendo sair do restaurante com Victória e deixa -la longe de Osvaldo. Disse não dando mínima para as palavras dela.

— Heriberto : Não me importa, eu disse para irmos. Levanta - se Victoria ou irei levanta -la .

Victória terminou de se irritar pelas ordens que Heriberto lhe dava e da maneira que falava, e assim ela disse não se levantando, apenas molhando os lábios com a taça ao lado de água, não querendo obedece -lo de maneira nenhuma.

— Victória : Não farei o que quer, ainda estou em meu almoço se quiser fique, mas eu não sairei desse restaurante antes de terminar.

Heriberto a olhou sério, pela resposta dela. E então disse em um tom mais sério do que antes.

— Heriberto : Não me desafie Victória .

Osvaldo ainda em pé disse não gostando também do que acontecia, confirmando assim o que ele achava, e duvidando da calmaria que Heriberto era como Victória havia lhe dito com tanta certeza, com a mesma certeza que afirmou que ele não tinha ciúmes dela.

— Osvaldo : Vamos nos acalmar . Sente - se Heriberto, já estávamos no fim, nos acompanhe .

Heriberto cego em resposta ao outro pedido insistente de Osvaldo, cansado de sua presença que o estava deixando ele mais irritado do que nunca. Ele l puxou pela blusa e disse bravo, fazendo Victória se levantar diante da cena desacreditada com que via .

— Heriberto : Eu já disse que não quero ! Deixe de insistir imbecil.

Victória totalmente incrédula com o que Heriberto acabava de fazer, disse indo até eles, para evitar uma briga séria.

— Victória : Que isso Heriberto, o que esta fazendo ?

Heriberto olhou insano pra Victória, e ainda segurando Osvaldo pela blusa, enquanto Osvaldo tinha os dentes serrados com as mãos firmes nas mãos de Heriberto, pronto como ele para se defender se fosse preciso .

E não soltando a camisa ainda de Osvaldo. Heriberto disse.

— Heriberto : Disse que vamos embora Victória, pegue sua bolsa e vamos se não quiser que eu parta a cara de seu querido amigo.

Osvaldo descontente com a ameaça de Heriberto o respondeu com raiva.

— Osvaldo : Se encostar a mão em mim vou revidar Heriberto! Não tem pra que isso !

Heriberto agarrando a blusa dele o respondeu saltando fogo de seus olhos.

— Heriberto : Não tenho medo de você Osvaldo, não estamos em um hospital! Fácil posso fazer com que não convide mais minha mulher para nada !

Victória com medo das palavras de raiva que eles haviam trocado prevendo uma briga, além de estar com vergonha também de ver os homens se enfrentando e a maioria das pessoas nas mesas próximas os olhando, disse aflita ao segurar no braço de Heriberto .

— Victória : Solte ele Heriberto . Vamos embora como quer !

Heriberto a olhou e viu ela com sua bolsa no braço e com um forte suspiro soltou Osvaldo, pegou na mão dela, olhando sério para ele.Enquanto Victória com os olhos pedia desculpas para Osvaldo pelo comportamento de seu marido .

E assim Osvaldo sentou novamente olhando que todos o olhava no restaurante, então ele decidiu pedir a conta para ir embora também .

Heriberto andava para fora do restaurante com Victória, e quando chegaram no carro dele Victória soltou da mão dele com raiva, ele a olhou feio e depois viu no vidro do seu carro enganchado no para - brisa um papel, que era uma multa por ter estacionado em um local proibido.

Heriberto pegou a multa e amassou com raiva .

Depois dele ter amassado, ele viu que Victória se afastava de braços cruzado do carro e então ele disse, ao pensar que ela iria onde estava seu carro.

— Heriberto : Vai embora comigo Victória, depois pegaremos seu carro .

Victória parou e séria o respondeu..

— Victória : Não vim com meu carro, vim com Osvaldo . E não vou embora com você Heriberto se deixei que me trouxesse até aqui, foi para evitar uma briga entre você e Osvaldo . O que foi aquilo que fez dentro do restaurante ?

Heriberto bufou com mais raiva por ter ouvido que ela tinha chegado no restaurante com Osvaldo a sós. E dando a volta no carro para abrir o lado dela ele disse, não querendo responde -lá.

— Heriberto : Irá comigo sim Victória, entre e vamos de uma vez !

Ele ficou esperando até que ela o obedecesse . Victória o encarou, queria entender onde estava seu Heriberto tão calmo e amoroso , por que ela não o via naquele momento assim . Mas depois de uma forte respirada ela entrou no carro e quando se acomodou ela disse.

— Victória : Me leve para minha casa de moda Heriberto, e não dirija a palavra para mim . Estou muito irritada com que fez, terá que pedir desculpas para Osvaldo por seu comportamento tão grosseiro .

Heriberto olhou para ela ligando já o carro e depois de um riso irônico, ele a respondeu.

— Heriberto : Não irei pedir desculpa coisa alguma Victória . A culpa do que houve foi sua, avisei para não me provocar .

— Victória : Eu não fiz nada Heriberto . Você foi um grosso e continua sendo, irá se desculpar com meu amigo sim, que vergonha!Eu que dizia que meu marido era o homem mais calmo que conhecia a ele, e você me faz isso .

— Heriberto : Esteve o dia todo com esse seu amigo e ainda estava almoçando com ele, o que queria que eu fizesse hum? Desde que esse homem chegou vive de conversinha com ele Victória, e ainda diz que não esta fazendo nada que não me provoca !

— Victória : Esta louco Heriberto !

— Heriberto : Ainda não me viu louco Victória .

Victória olhou surpresa para Heriberto, calada ela respirava agitada por estar nervosa, mas não tanto como Heriberto mostrava estar, que a surpreendia cada vez mais . Era ciúmes que ele tinha, ela tinha certeza mas ele nunca tinha agido como estava agindo, sua atitude estava sendo novidade para ela.

E assim com os dois calados, não se olhando se mantendo com raiva, Heriberto dirigia. E por minutos no transito Victória percebeu que não estavam indo para casa de moda.

Então com raiva ela disse, querendo arrancar os olhos de Heriberto, por ele não estar fazendo o que ela queria.

— Victória : Por que não esta me levando para minha empresa Heriberto ? Onde estamos indo ?

Heriberto sem olha -la atento no trânsito, a respondeu seco.

— Heriberto : Para casa Victória, estamos indo para casa .

Victoria loca da vida quase gritando disse.

— Victória : Eu não quero ir para casa Heriberto, tenho muito trabalho na casa de moda, me leve para lá agora !

— Heriberto : Sinto muito Victória mas hoje não vou fazer seus gosto, vamos para casa e lá iremos conversar além de que vamos almoçar nós dois juntos em nossa casa !

— Victória : Não quero almoçar, não Tenho mais fome e muito menos quero conversar Heriberto, não temos nada para conversar.

— Heriberto : Comigo não quer almoçar não é mesmo ? Mas com seu querido amigo estava cheia de risos para ele . Vai deixar de vê - lo Victória !

— Victória : Que ?

— Heriberto : É o que ouviu ! Não me fez sempre essas exigências ? Agora é minha vez de exigir que deixe de ver esse homem, que nunca me falou dele, tenho certeza que nem se lembrava mais que ele existia mas que agora age como se fossem melhores amigos !

— Victória :Todas as vezes que exigi Heriberto a mesma coisa sempre tive razão, sempre suas amiguinhas eram vagabundas, Alessandra por exemplo !

Heriberto entrou com o carro em casa e irritado ele a respondeu.
.
— Heriberto : Não fale dela ! Não estamos falando dela, esqueça essa mulher Victória !

Victória abriu a porta e antes de responder soltou com raiva .

— Victória : É fácil para você falar para esquece -la Heriberto, por que afinal eu que fui a traída e não você !

Depois de suas palavras Victória saiu do carro com raiva , Heriberto passou a mão na cabeça revendo suas atitudes com remorso enquanto falava para si mesmo .

— Heriberto : O que esta fazendo Heriberto ?

Ele respirou fundo, para sair atrás dela. Por causa de um ciúmes bobo ele estava colocando tudo a perder , pois Victória voltava a falar de sua traição com a mesma raiva e desprezo que antes de ter dado a chance a eles para que juntos pudessem salvar seu casamento .

Se xingando por estar sendo tão tolo, Heriberto saiu do carro para entrar em casa, de passos apressados ele queria alcançar Victória .

E ela dentro da casa entrando com mais raiva do que já estava, viu sua mãe que momentos antes ela havia escutado suas palavras nada agradável de se ouvir na casa de moda .

As duas se olharam em silêncio uma para outra . Até que Heriberto ao entrar disse calmo.

— Heriberto : Victória meu amor espere.

Victória tirou atenção da sua mãe e disse.

— Victória : Não me chame de meu amor Heriberto, até que faça o que eu pedi e concerte suas atitudes dessa tarde !

Rosário olhou Victória deixar a sala e subir a escada para ir ao seu quarto quase correndo como se não lembrasse que levava uma barriga de quase 6 meses de gravidez enquanto fazia seus movimentos sobre um salto nada seguro nos pés .

Heriberto passou outra vez a mão na cabeça, sem saber o que fazer para concertar o que fez. A verdade é que ele não sabia lidar com o sentimento que sentia, o ciúmes estava o deixando louco sem razão, ele era um homem e homens com ciúmes, é totalmente diferente do que uma mulher. Mas ele estava certo que pedir desculpas para Osvaldo como ela queria ele não faria. E com as mãos no bolso ele andou agoniado na sala sobre o olhar de sua sogra . E então ela disse.

— Rosário : O que houve com vocês ?

Heriberto olhou Rosário e logo pensou que ela seria outra Se explicasse o motivo da briga com Victoria, que não veria problema algum em Osvaldo, claro que não veria por ele ser como um filho dela e melhor amigo de sua filha . E em pensar nisso ele bufou mais descontente.

E assim ele respondeu sua sogra que o olhava preocupada.

— Heriberto : Eu irei conversar com ela, não se preocupe .

Heriberto subiu depois de suas palavras .

No quarto Victória tinha jogado a bolsa dela na cama com raiva . Ela andava de um lado para o outro irritada quando voltava lembrar da cena que Heriberto tinha feito no restaurante .

Heriberto entrou e bateu a porta do quarto fechando, Victória virou para ele com raiva refletida nos olhos . E então ela disse.

— Victória : Nunca mais Heriberto, nunca mais fará o que fez hoje naquele restaurante! Eu devia ter continuado na mesa, não devia ter te acompanhado agiu como um homem das cavernas me tirando de lá a força!

Heriberto bravo a respondeu.

— Heriberto : Não exagere Victória . Não te tirei a força ainda que estava ao ponto de fazer se seguisse me desafiando. Não precisei arrasta -la!

— Victória : Seria capaz de me arrastar ?

Heriberto a olhou tão linda ainda que brava convicto de suas palavras, ele disse.

— Heriberto : Sim seria! Seria se preferisse ficar na mesa com aquele imbecil .

Victória passou a mãos no cabelos e riu lembrando que ele havia chamado Osvaldo de imbecil como falava enquanto segurava em sua camisa.

— Victória : Você não é um homem agressivo Heriberto, trata todos bem e por isso quero que se desculpe com Osvaldo.

— Heriberto : Isso não vou fazer de jeito nenhum Victória! E já chega de defende-lo, quero que deixe de estar a sós com ele como anda estando, não quero vê -los tão perto como estão! Se não fazer isso quem vai sofrer as consequência é ele !

— Victória : Está ameaçando ele Heriberto? Lembra que não pode fazer nada contra Osvaldo, trabalham juntos, você é diretor do hospital não pode brigar com os médicos.

— Heriberto :Tem razão Victória no hospital não posso fazer nada, mas fora dele, fora dele posso fazer o que eu quiser! Fora do hospital que trabalho, Osvaldo não passa de um abusado que quer a todo momento estar contigo, e já me cansei disso .

—Victória : Esta vendo coisas aonde não existe Heriberto! Só gostaria de saber, quando foi que virou um homem ciumento e violento Heriberto? Iria soca -lo!

Victória depois de suas palavras sentou na cama exausta. Seus pés doíam, sua barriga pesava e ainda tinha fome . Estava estressada queria encerrar o assunto, parar de brigar até que estivesse bem. Porque não iria se ver convencida até que Heriberto enxergasse que devia um pedido de desculpas ao Osvaldo. E assim ela começou tentar tirar sua sandálias dos pés.

Heriberto a ficou olhando tentando tirar suas sandálias, que ela mostrava ter dificuldade. Victória não conseguia desprender suas sandálias, por conta de sua barriga que impedia que ela baixasse para abri-las .

E assim Heriberto com um suspiro, ele percebendo sua dificuldade, ainda assim negando em pedir ajuda a ele. Ele se abaixou na frente dela, e pegou um do seus pés para ele mesmo abrir .

E então ele disse compreensível.

— Heriberto : Já tem dificuldade como essas por causa de sua barriga Victória. Estou aqui para ajuda -la cuidar de você, seu mundo não vai acabar se me pedir ajuda como essas.

Ele tirou umas das sandálias dela, observando o salto que ela tinha nada contente, mas ainda assim em silêncio ele pegou o outro pé dela. Victória jogou a cabeça para trás sentindo a mão dele começar massagear seu pé que ele acabava também de descalçar.

E então ela disse se queixando como se sentia nesses dias.

— Victória : Minhas costa doem, minha barriga esta cada vez maior, tenho azia, como mais do que posso aguentar, tenho calor, me estresso fácil, e ainda fico excitada sem querer Heriberto e o pior é que estou com prisão de ventre, sabe o que é ter tudo isso junto ? E ainda agiu como nunca vi esta tarde.

Heriberto preocupado se sentindo um moleque por não ter medido suas atitudes perante ao estado de Victoria, agindo como agiu. Disse com pesar.

— Heriberto : Eu não sei meu amor, mas posso imaginar como se sente. Eu não sei o que deu em mim.
.

Victoria manhosa certa que finalmente receberia mimos do marido disse.

— Victória : Só cuide de mim Heriberto como sempre faz, me ame, não faça coisas como a de hoje.

Heriberto da forma que estava olhou nos olhos dela com amor. E disse.

— Heriberto : Me perdoa meu amor, mas também não me provoque. Passamos por muitas coisas para eu não me importar com a presença de Osvaldo tão perto de você .

Heriberto se levantou e a beijou a deitando na cama indo por cima dela de pernas abertas a cobrindo .

Victória recebeu o beijo dele sem se importar mais com que tinha acontecido . E com as mãos no cabelo dela, Heriberto disse a olhando nos olhos .

— Heriberto : Você é minha Victória. Minha, entenda isso, você é minha .

Heriberto tomou a boca de Victória em um beijo sedento, desesperado por ela . E logo depois começaram tirar as roupas para se amarem.

Heriberto com cada toque, cada beijo em Victoria mostrava o que disse em suas palavras que ela era dele, que nasceu para ele. Depois que se tornaram marido mulher e fizeram amor pela primeira vez, Victoria foi marcada por Heriberto, sua pele seu coração e corpo, tinha o nome dele, sua marca.

5 da tarde

Victória olhava Heriberto dormir nu na cama com apenas uma fina coberta cobrindo parte de sua cintura para baixo .

Ela vestia um roupão de banho e com os cabelos presos em um coque que ela fez para não molha – lós. Ela havia acabado de tomar banho e estava sentada na poltrona um pouco a frente da cama o olhando dormir.

Victória botou a mão no pescoço, sua carne pulsava onde Heriberto havia sungado com tesão enquanto alcançava seu próprio clímax e a fazia gozar outra vez com suas violentas estocadas enquanto ele chupava o pescoço dela com uma fome violenta .

Ela fechou os olhos cruzando as pernas , aquela marca em seu pescoço ficaria dias . Ela lembrava dos gritos que deu de prazer com o ataque dele, sem pudor nenhum apenas querendo mais, retribuindo o chupão que levava no pescoço no ombro dele.

Victória sorriu, repousando as mãos na barriga, antes ela não era assim, antes de se casar com o pai dos seus filhos não sabia o que era fazer amor de verdade, não conhecia o prazer que por todos esses anos sentia nos braços dele. Ela era tão ingênua e fria .

Mas agora tudo era diferente, e ela lembrava muito bem quando fez amor com Heriberto pela primeira vez. Foi ele seu primeiro amor, ela tinha a plena certeza que nunca tinha amado Guilhermo, ela só tinha descoberto o que era amor quando ela amou Heriberto, e nos braços dele foi realmente mulher.

Victória suspirou ao lembrar como foi sua noite de amor, como era antes dele fazer amor com ela. Ela era tímida, fria, arisca e um tanto submissa.

E fechando os olhos lembrando com exatidão como foi sua noite de amor com Heriberto, Victoria sorria com amor.

FlashBack

O casamento de Victória e Heriberto tinha sido a tarde, uma reuniãozinha entre eles alguns amigos de Heriberto do hospital para serrem testemunhas, o juíz e Bernada como irmã de Heriberto esteve presente. Mas nenhum amigo nem parente de Victória esteve presente, a não ser sua bebê de três meses que levava o sobrenome de Heriberto nela como filha legítima deles.

Aquela tarde foi a mais esperadas para ambos. Victória usou um sofisticado vestido branco no corpo, e belos sapatos altos a da mesma cor do seu vestido nos pés, seus cabelos pretos ela amarrou em um coque com uma presilha de pedras presa no meio dele . Um batom vermelho nos lábios, e uma maquiagem bem feita deixou ela mais linda do que nunca . Heriberto se deslumbrou ao vê -la na cerimonia. A amava mais do que nunca e sabia que depois daquele momento ela seria dele de corpo e alma, depois de tanto tempo de espera.

Três meses depois do nascimento de Mariana seguido do sim dela para o amor dele, depois de tanta espera estavam se casando, depois do resguardo de Victória e o tempo para conquistar sua confiança. Por fim Heriberto faria amor com ela . A espera tinha sido válida ele tinha a plena certeza disso .

Enquanto ele estava ansioso para ter Victória em seus braços já a noite, ela estava nervosa, não sabia o que fazer, como fazer para agrada -lo. Victória se sentia feia, e acreditava ser fria como mulher. Ela era muito arisca , não entendia porque as pessoas gostavam tanto de sexo, ela queria entender o porque mas não entendia, só tinha uma certeza que os homens não viviam sem e que as mulheres haviam nascido para lhe darem prazer quando e como quisessem principalmente as casadas. E sobre o orgasmo feminino, ela só tinha ouvido falar, mas nunca tinha tido um, o que trazia a certeza do quão fria ela era na cama .

Heriberto não estava no quarto, Victória nervosa pediu para que ele saísse para se preparar para ele . Enquanto Heriberto estava do lado de fora do quarto encostado na porta, ela estava tirando a roupa nervosa, não queria que ele tirasse a roupa dela. Tinha medo e vergonha, medo dele não gostar do corpo dela, vergonha de se mostrar , ela era tão magra, quase não tinha seios, se não fosse por estar amamentando não teria nada para mostrar. Guilhermo sempre dizia que os seios dela era pequenos demais na intimidade com ela sempre achava um defeito nela, e por isso Victória tinha receio de si mesma, tinha complexo com seu próprio corpo, não confiava em sua capacidade de seduzir um homem, nem de dar prazer a um .

E por essas marcas causada no seu passado com Guilhermo, ela estava com medo que depois dela e Heriberto fazerem amor ele colocasse defeito nela também .

Mas em um suspiro, Victória nua largou as roupas no meio do quarto e foi para cama, ficando ao meio dela, ela se cobriu toda sentando na cama . Estava com o coração vindo na boca, tremia de nervoso como se fosse outra vez virgem, mas tinha em sua mente que agora como mulher de Heriberto sua obrigação era satisfaze -lo como esposa.

Heriberto estava se sufocando com a gravata fora do quarto, respirava agitadamente, estava nervoso. Dentro desses três meses, viu Victória fugir de seus beijos quando ficavam mais quentes, ainda que ele tentou deixa -la a vontade com ele, ele temia que não tenha sido o suficiente. Victória havia sofrido traumas sexuais que ele sabia que era difícil superar mas ele estava disposto a ajuda -la superar, para ela se sentir amada por ele como mulher respeitada como uma esposa e desejada como uma amante .

Ele estava tanto tempo sem sexo que não sabia por onde começar quando estivesse com ela, mas em nome do amor que ele sentia por ela, sabia que poderia se controlar e faze -la mulher de verdade para que Victória esquecesse seu passado com outro que como homem, Heriberto só desejava ser melhor, e apagar da memória dela tudo que ela havia vivido com seu ex.

Depois de tanto esperar. Heriberto abriu a porta por não ouvi -la responder seu chamado .

Quando ele abriu a porta e a viu, o olhando tímida enquanto se tampava com a coberta sentada no meio da cama , ele sorriu e olhou para o chão onde a roupa dela estava caída, ele havia desejado ter tirado ele mesmo a roupa dela. Mas ele tinha certeza que oportunidade para ele desnuda -la como queria não iria faltar.

Victória pegou a coberta colocou na frente da boca e então disse .

— Victória : Não fica parado ai me olhando Heriberto, apaga a luz e vem .

Heriberto riu, sabia que ela estava nervosa E com um tom de brincadeira para ela relaxar ele disse.

— Heriberto : Apagar a luz ? Não acha que seria mais interessante com ela acesa ? Acho que gostaria de me ver tirando a roupa .

Victória olhou ele calada, ele estava todo grande, apenas usava uma blusa social de manga comprida, e uma gravata azul da cor calça. Ele era tão grande e ela sabia que não era só no tamanho dele como homem, nos últimos beijos que haviam trocado antes de se casarem ela o sentiu excitado, e viu seu tamanho que marcou na calça que vestia . E desde então ela se perguntava se caberia tudo nela. Tinha que caber, não queria que ele se queixasse dela também. Não suportaria .

Victória sacudiu a cabeça, não queria pensar em seu passado que representava tanta dor no momento que estava .

Quando voltou preste a fazer amor com seu marido. E voltando a olha -lo, ela viu que ele tinha tirado a gravata e aberto alguns botões a frente de sua camisa revelando o peito dele e poucos pelos .

Ao lado da cama deles em um dos criado mudo tinha uma garrafa de champanhe no gelo e duas taça . Heriberto foi até a garrafa e pegou, ele ainda que estivesse cheio de vontade de tê -la tinha que deixar ela calma, arisca como ela demonstrava estar nada seria bom.

Ele serviu as duas taças, e sentando na cama ele deu a dela e tomou um gole .

Victória tomou um gole do champanhe dela e depois segurou nas mãos a taça e baixou a cabeça e então disse.

— Victória : Sei o que vamos fazer Heriberto, o que tenho que fazer, já sou mãe não sou inocente mas quero que saiba que não sou boa e talvez possa decepciona -lo .

Heriberto colocou a taça dela ao lado da garrafa. E paciente ele disse.

— Heriberto : Nunca disse que era inocente, e a contrário do que pensa não acho que vou me decepcionar Victória, tenho certeza disso .

— Victória : Se eu fosse você não teria tanta certeza disso Heriberto.

— Heriberto : Digo o mesmo meu amor, se eu fosse você não teria tanta certeza do que esta tentando me dizer.

— Victória : Eu sou ruim de cama Heriberto, essa é a verdade.

Heriberto pegou a taça dela e disse .

— Heriberto : Acho que eu que terei que comprovar isso.

—Victória : E se comprovar que sou mesmo ruim ?

— Heriberto : Nada que com mais pratica faça aprender algumas coisas, como receber e dar prazer.

Victoria certa do que tinha que fazer disse convicta como mulher que era.

— Victória : Eu sou sua mulher e vou dar prazer a você Heriberto .

Heriberto sorriu, teria que tirar da mente dela o que pensava sobre o que iam fazer. Sexo não era uma obrigação que as mulheres tinham com seus maridos. Esse pensamento era tão machista, que ele sabia que não tinha vindo dela.

E tocando em um lado do rosto dela com a ponta dos dedos . Ele disse .

— Heriberto : Sei que vai, mas também vai sentir. Quer sentir prazer Victória ?

Victória desviou os olhos de Heriberto e tocou os cabelos com a mão, sentindo seu rosto corar . Ela sentia prazer com só uns beijos dele, não podia imaginar do que ele podia fazer com mais beijos com mais de suas caricias nela, para que sentisse mais prazer.

Heriberto deu um leve beijo em um lado do pescoço de Victória, ela fechou os olhos desfrutando do beijo na sua pele . Logo Heriberto deu mais beijos na pele dela, mas Victória ainda não tirava as mãos segurando a coberta em frente aos seus seios com vergonha. E assim Heriberto pegou nas mãos dela e a olhou nos olhos e disse.

— Heriberto : Porque segue escondendo eles de mim Victória ? Deixa eu vê -los meu amor.

Victória sentiu corar outra vez, desviou os olhos dele com vergonha e disse olhando para o colchão .

— Victória : Já me viu amamentar Mariana muitas vezes Heriberto, já viu meus seios.

— Heriberto : Mas não vi assim... minha vida, agora é diferente.

— Victória : Eles são pequenos Heriberto e sem graça.

— Heriberto : Eles são lindos, e eu quero vê -los. Não sinta vergonha de mim.

Victória suspirou depois de olha -lo e por fim ela tirou a mão da coberta que tampava os seios dela . Mas eles não foram desnudado, com silêncio entre ambos Heriberto desnudou os seios dela, desceu o pano e então ele viu aqueles belos seios de uma jovem de 21 anos .

Heriberto sorriu para eles, foi amor a primeira vista por aquele par de peitos que chamava por ele .

Victória nervosa respirava aceleradamente, esperando alguma reação negativa vinda de Heriberto, pois era o que ela esperava. Mas ele beijou acima de um seio e depois a olhando nos olhos disse .

— Heriberto : Eles são lindos Victória, maravilhosos .

Victória colocou os braços diante dos seios para tampar e então falou .

— Victória : Apaga a luz meu amor .

— Heriberto : Depois hum , Se me pedir depois eu apago .

Heriberto tomou a cabeça de Victória com as mãos sem que ela esperasse e depois a beijou com fome trazendo ela para cima dele. Victória se entregou nos braços dele enquanto se beijavam, as grandes mãos dele passou nas costas dela, fazendo ela sentar em cima dele da forma que ele ainda estava sentado na cama com as pernas para fora. Victória de olhos fechados deixou o pudor de lado deixando que seus seios nus encostasse na camisa de Heriberto, e que a coberta descesse até sua barriga lisa.

Heriberto alisava ela com desejo, passava as mãos nas costa dela apertava, descia a cabeça a beijando no pescoço, nos seios com todo desejo do mundo, com todo desejo guardado de homem que ele sentia dela. Victória se sentia molhada, mais do que outras vezes que ele a beijava, de uma forma que nunca ficou, apenas com os beijos dele .

Ela se encheu de coragem e da forma que estava começou demonstrar todo desejo que ela sentia por ele também , no beijo . Heriberto puxou desesperado o lençol que ficou abaixo da cintura dela, ele queria ela nua sobre ele, ela com as mãos nervosas começou abrir a camisa dele .

Iam fazer amor, amor de verdade. Victória começava acreditar que a noite ia ser inesquecível, que talvez agora ela poderia mudar o conceito que tinha quando o assunto era sexo, porque ela sentia um desejo uma vontade pelo ato que nunca teve. Parecia que não era mais uma obrigação, ela não se sentia obrigada a fazer, porque era casada ou simplesmente era mulher e devia ceder ao marido como ela achou que era. Ela só sentia que precisava saciar aquilo que a incendiava entre as pernas .

Heriberto a deitou, olhando ela toda nua sobra a cama . Seus olhos parou na vagina dela, estava lisa, delicada e ele podia sentir o cheiro da excitação dela. Entre as pernas dele depois de tanto banhos gelados pensando nela, a respeitando e aguardando seu resguardo passar, ele sentia seu pênis pulsar cheio de vigor duro como uma rocha .Passou -se quase um ano que tinha conhecido Victória, antes mesmo esteve sozinho, e por esse tempo todo Heriberto não sabia o que era sexo .Ele estava em uma erupção carnal, mas estava certo que Victória precisava sentir mais do que ele, conhecer o prazer que ele já conhecia e com muito gosto ele daria a ela tudo que ela como mulher merecia .

Victória o chamou baixo, dobrando as pernas e fechando elas por timidez. Heriberto tocou o joelho dela e depois disse com uma voz enrouquecida pelo tesão que estava .

— Heriberto : Abra as pernas outra vez Victória, abra meu amor.

Victória mordeu os lábios olhando para o teto e abriu a perna em obediência, porque na mente dela tinha que ser assim. Ela tinha aprendido dessa forma. Ela abriria as pernas, Heriberto a penetraria e depois sairia e ela não sentiria nada a não ser o sentimento de ter feito o que devia como esposa.

Heriberto tirou a blusa dele enquanto olhava Victória com as mãos nos olhos os tampando aberta para ele, ele aproveitou e abriu o cinto da calça por que se dependesse dela ele ficaria vestido, mas ele sabia que isso mudaria, se empenharia para que a mulher que amasse soubesse quanto era desejável e bom fazer amor.

Ele retirou os sapatos com os pés, deixando cair ao lado da cama, e assim ele só ficou com a calça aberta e meias .

Enquanto Victória seguia com as mãos nos olhos e respirando agitadamente. E dessa forma Heriberto passou as mãos na perna dela , e por fim tocou no clítoris dela levemente.

Victória tremeu na cama pelo toque que não esperava, nunca tinha sido acariciada onde ele tocava .

Então ela com as mãos ainda nos olhos não querendo ver onde o dedo de Heriberto estava disse.

—Victória : Heriberto, o que esta fazendo ?

Heriberto deu um leve sorriso e disse .

— Heriberto : Gosta ?

Heriberto desceu o dedo indicador dele no clítoris dela dando uma leve pressão até a entrada dela agradavelmente molhada .

Victória estufou o peito excitada, soltando uma respiração profunda junto com um leve gemido.

Heriberto sorriu satisfeito, e subiu de novo agora com dois dedos molhado com os fluídos vaginais dela para cima esfregando ele em seu clítoris já inchado .

— Heriberto : Vou te ensinar muitas coisas Victória agora que somos casados, começando com isso, vou te tocar muito assim e você vai gostar.

Victoria apertou as pernas levemente com a mão dele no meio delas, gostando do que ele estava fazendo.

— Victória : Ah Heriberto .

Heriberto girou os dedos no clítoris dela masturbando ela . E usando só o dedão fazendo movimentos em círculos nela, perguntou curioso por ela parecer ter descoberto algo surreal no meio das pernas dela.

— Heriberto : Já se tocou assim Victória?

Victória negou com a cabeça ainda com as mãos nos olhos .
E Heriberto disse, sem deixar de fazer o que fazia .

— Heriberto : Aqui é seu botãozinho mágico, seu clitóris Victoria. Ele pode acelerar seu orgasmo se ele for estimulado junto com uma penetração .

Victória soltando leves gemido confessou.

— Victória : É bom o que esta fazendo, nunca fui tocada assim, não sabia que era tão bom .

Heriberto sabia que das palavras de Victória tinha verdades. Ela não era uma virgem , mas nada sabia de seu corpo e nada o infeliz que a machucou fez para que ela fosse feliz como mulher ele tinha mais certeza do que nunca disso. Victória era uma mulher experiente na dor mas inexperiente em felicidades como essas .

Ele deixou de esfregar os dedos no clítoris dela, e abrindo mais as pernas dela ele desceu com a cabeça e beijou o sexo dela .

Victória finalmente tirou as mãos dos olhos e ergueu a cabeça para vê -lo . E quando a língua de Heriberto roçou o clítoris dela outra vez ela pegou nos cabelos dele e disse assustada com que sentia .

— Victória : Não Heriberto assim não ... Eu. Ahhh.

Ela gemeu, Heriberto havia chupado ela , e com um estalo ele soltou o sexo dela e a olhou. Victória achou que ia morrer com o olhar dele faminto e com o prazer que havia sentido . E assim segurando as pernas dela com a cabeça no meio de seu sexo ele disse.

— Heriberto : Não gostou ?

Victória negou com a cabeça sem saber o que dizer. Ela queria ele outra vez fazendo o que fez e ela atrapalhou .

Heriberto sabia que ela queria, e assim colocou dois dedos dentro dela e voltou a chupar levando o silêncio dela como resposta para ele voltar a fazer o que fazia.

E com vai e vem dentro dela com os dedos e a língua acompanhando seus movimentos .Victória gritou alto , apertou os Lençóis da cama junto com as pernas prendendo Heriberto no meio dela quando gozou forte pela primeira vez tendo um orgasmo em um sexo oral como nunca havia recebido.

E quando ela suspirava na cama , Heriberto se pois em cima dela sem vestir mais nada por ter tirado o que vestia enquanto Victória olhava para o teto ainda sentindo as estrelas tentando entender o que havia sentido . Quando ela gozou havia gritado tão alto que Heriberto tinha certeza que a casa toda se estivesse cheia poderia ter ouvido ela. Felizmente eles estavam a sós, Mariana passaria a noite com Bernarda e os empregados não estavam na casa.

E no ouvido dela Heriberto disse, quando ele subiu o corpo se pondo em cima dela.

— Heriberto : Não aguento mais Victória, tenho que te fazer minha agora mesmo .

Victória o olhou agarrou as mãos no pescoço dele, abrindo a perna para recebe -lo. Feliz, desejosa de sentir de novo o que havia sentido.

Olhando nos olhos dele, preparada para ser penetrada por ele. Heriberto pegou no membro dele e roçou na intimidade dela sem entrar, Victória gemeu de olhos fechados . Ele a beijou e disse.

— Heriberto : Você quer que eu apague a luz Victória ?

Victória negou com a cabeça de olhos aberto e disse.

— Victória : Não Heriberto, eu quero ver como vai fazer amor comigo .

Victória passou as mãos no peito dele. Heriberto entrou a ponta nela .Ela gemeu e ele se afastou . E ela disse assustada por achar que estava desagradando ele .

— Victória : O que foi Heriberto ?

Heriberto olhou nos olhos dela. E disse.

— Heriberto : Faz tempo que não estou com uma mulher Victória, quero ir com calma com você.

— Victória : Não quero calma, eu só quero ser sua Heriberto .

Victória olhou para o meio dos corpos dele e voltou a dizer.

— Victória : Vai me penetra Heriberto como quiser, me faça sentir aquilo que acabei de sentir outra vez .

Heriberto surpreendido com as palavras dela, entrou nela devagar , Victória sentiu se esticar para recebe -lo. O pênis dele parecia ser o maior que ela já tinha visto e o mais grosso também, ele a esticava gostosamente enquanto entrava lento dentro dela exigindo espaço e dando um imenso prazer com a grossura e o tamanho que entrava mais fundo nela. Heriberto enquanto a penetrava a sentindo tão molhada apertadinha, pequena para seu tamanho, sentia que podia morrer dentro dela de tanto prazer, ela era o paraíso na terra . O tempo esperado tinha válido a pena, Victoria era tão perfeita como ele imaginava que era.

O vai e vem dos corpos foram lentos no começo, estavam se conhecendo se desfrutando, se beijavam até que seus corpos começaram a clamar por mais, um fogo um desejo louco que Victória nunca havia sentido da forma que sentia a fez agarrar mais em Heriberto enquanto gemia de prazer, demonstrando que era tão quente e boa de cama, como não podia imaginar que era. A verdade era que Heriberto, fazia direito dando a ela o desejo de ter mais dele, mais do prazer que ele fazia ela sentir .

Fim de FlashBlack .

Victória despertou de suas lembranças quando ouviu na sua bolsa que ela deixou na penteadeira seu celular tocar .

E assim ela rapidamente buscou seu celular e quando atendeu baixo para Heriberto não ouvi -la, ela disse.

— Victória : Pronto Antonieta .

— Antonieta : Onde esta Victória ? Ficamos a espera de você para nossa reunião, mas não chegou .

Victória olhou Heriberto ainda dormindo suspirou e disse.

— Victória : Tive que voltar para casa , mas logo estarei ai Antonieta . A reunião começara mais tarde .

— Antonieta : Bom esta bem Victória, vamos espera -lá.

— Victória : Sim me espere, temos muito que resolver.

Victória desligou o celular e entrou no closet dela. Rápido ela se arrumou, colocou um lenço verde e amarrou no seu pescoço para esconder a marca que Heriberto tinha feito nela .

E quando ela saiu do closet, Heriberto falou já acordado por trás dela por estar saindo do banheiro apenas de cueca.

— Heriberto : Onde esta indo Victória ?

Victória virou para ele com a bolsa dela no braço e o respondeu.

— Victória : Estou indo para casa de moda Heriberto .

Heriberto passou a mão na cabeça olhando a hora que marcava no relógio acima do móvel ao lado da cama e disse.

— Heriberto : Já são quase 6 da tarde, o que vai fazer ainda hoje lá Victória ?

— Victória : Tinha uma reunião Heriberto, que se não tivesse feito o que fez, já tinha sido encerrada e eu estaria voltando para casa a essa hora.

— Heriberto : E essa reunião não pode ficar para amanhã ?

— Victória : Não, não pode Heriberto. Sabe muito bem que estamos com problemas financeiros na minha empresa, nada pode ficar para outro dia .

Heriberto descontente disse.

— Heriberto : Sim eu sei, e sei também que se aceitasse minha ajuda seria bom para sua empresa e para todos nós. Afinal não pode ficar trabalhando tanto Victória .

— Victória : Eu estou bem Heriberto e minha empresa precisa de mim .

Heriberto passou a mão no rosto, querendo Victoria perto dele não só por cuidado ele sabia que era o maldito ciúmes de novo que tava lhe tirando a paz . E então ele pediu fingindo uma calmaria .

— Heriberto : Fique .

Victoria sem rodeios respondeu.

— Victória : Não.

Heriberto suspirou cansado e respondeu.

— Heriberto : Então te levo.

— Victória : Vou com o motorista .

— Heriberto : Vou ter que voltar ao hospital também acabei adormecendo mas tenho que voltar, sua mãe e nossa filha jantaram sozinhas hoje Victória. Porque não fica ? Sei que se for agora voltará tarde.


— Victória : Elas se gostam muito Heriberto, tenho certeza que nenhuma se importará em jantar sozinha.

Heriberto não querendo insistir mais para não brigarem outra vez, disse.

— Heriberto : Me ligue quando chegar .

Victória o olhou séria. Em duvida se ele estava preocupado como de costume agindo assim, ou era ciúmes outra vez . Ela depois de tantos anos casada com Heriberto não estava sabendo reconhecer o que ele estava demonstrando com seu comportamento. E assim calada ela saiu do quarto.

Ela passou pela sala apressada e foi para casa de moda.

Quase uma hora depois ela já estava na casa de moda.

Na sala de reunião ela e Antonieta aguardava os demais e dois representante de uma linha de roupas que iam se aliar no próximo desfile .

E assim as duas conversavam . Havia folhas com canetas na mesa, e garrafinhas de água mineral para cada acento.

Victória mexia em uma caneta tensa com Antonieta ao lado dela e então depois de alguns segundos caladas ela disse.

— Victória : Heriberto fez uma cena de ciúmes hoje no restaurante que eu e Osvaldo estávamos almoçando Antonieta . Por isso não voltei mais cedo . Estou confusa, não sei como agir com esse Heriberto que não conheço. Tenho a plena certeza que se pudesse impedir que voltasse ainda hoje para empresa, ele impediria.

Antonieta arregalou os olhos e então disse.

— Antonieta :Nossa! Mas sempre soube que Heriberto tinha ciúmes de Você Victória se não havia demonstrado é porque não teve motivos, porque você amiga nem olha do lado . Mas agora com Osvaldo presente seu amigo de infância que gostava de você presente é outra História. Só espero que não tenham mais problemas justo agora que estão ficando bem.


— Victória : Osvaldo me respeita Antonieta não há motivos de Heriberto agir assim, tão grosso como foi com ele. Mas não se preocupe, estamos bem e seguiremos assim. Só estou surpreendida com que ele fez hoje.

Antonieta riu e a respondeu.

—Antonieta : Você é muito ciumenta Victoria todo mundo sabe, agora deixar Heriberto ser também.

Victoria sorriu de lado e disse.

— Victoria : Vou confessar Antonieta que uma parte de mim está gostando de vê -lo assim. Ele fez amor essa tarde comigo de uma forma que achei que ele iria me partir em duas .

—Antonieta : Não acredito que vai reclamar. Eu queria sentir estar partindo em duas com alguém que saiba o que está fazendo comigo em uma cama Victoria.

— Victoria : Não estou reclamando, pelo a contrário. Estou surpreendida Antonieta, depois que eu e ele nos reconciliamos estamos fazendo amor de uma forma como que fosse a última vez . Não sabe o que ele fez comigo e alguns morangos.

—Antonieta : Victoria eu acho que não quero saber.

—Victoria : Eu te conto tudo deixa eu te contar isso também.

— Antonieta: Então conta Victoria.

Antonieta pegou uma garrafinha da mesa, abriu e levou na boca . E então Victoria disse.

— Victoria : Ele me penetrou com um morango Antonieta.

Antonieta se engasgou com que ouviu, Victoria bateu nas vista dela vendo a amiga ficando vermelha. A porta da sala de reunião se abriu, Pepino se entrava com os demais. E alarmado ele disse .

—Pepino: O que está acontecendo ? Antonieta, Victoria minha rainha aconteceu alguma desgraça ?

Victoria se levantou da mesa pegando umas folhas da mesa para abanar Antonieta . E assim ela disse fazendo vento na cara dela.

—Victória: Nada não aconteceu nada, só estávamos conversando. Já que chegaram podemos começar a reunião.

Fora da casa de moda .

Heriberto voltava para o hospital, mas no caminho ele parou o carro em uma loja .

Os enxovais do gêmeos estava sendo comprado , Heriberto havia escolhido com Victória um carrinho de bebê para gêmeos e assim por ter sido feita uma encomenda ele desceu do carro dele e foi até a loja, caminhando de a pé uma calçada que muitos iam e vinham fazendo compra.

Sem Heriberto perceber ao parar o carro dele, um carro parou também logo atrás . E um homem desceu o seguindo .

Heriberto demorou 15 minutos dentro da loja e saiu dela, ele precisava ir ao hospital o quanto antes . E quando olhou para seu celular que tocava de cabeça baixava ele seguiu andando até que trombou em alguém.

Heriberto segurou nos braços a pessoa que tinha deixado suas sacolas de compra cair pelo tombo dos corpos e quando eles se olharam, Heriberto rapidamente largou quem segurava, dizendo em um tom de desprezo.

— Heriberto : Alessandra.

Alessandra sorriu. Ela estava com um decote nos seios, uma saia justa, e cabelos feitos por ter saído do cabelereiro a algumas horas, bem maquiada e cheirosa. Com o dinheiro que Bernarda tinha dado a ela , ela só tinha tempo para se dar o luxo de comprar o que queria e passar no salão. Depois dá última vez com Victoria o que ela queria era estar melhor do que ela, e sozinha bolava uma estratégia para acabar com a pose de rainha dela. Enfim, Alessandra não podia ter caído nos braços dele melhor do que estava .

E então ela disse arrumando os cabelos enquanto sorria.

— Alessandra : Quanto tempo Heriberto .

Heriberto a olhou com raiva, queria passar por ela, queria ficar longe dela .Porque ela em sua frente trazia a lembrança do seu erro, fazendo ele sentir desprezo de si mesmo. E então ele disse.

— Heriberto : Não sorriria dessa maneira para mim se soubesse o desprezo que te tenho . Adeus!

Heriberto foi seguir em frente mas ela tocou no braço dele dizendo.

— Alessandra : Não Heriberto, vamos tomar um café ? Vamos conversar por favor .

Heriberto moveu o braço da mão dela e disse.

— Heriberto : Temos nada que conversar Alessandra! Nada! O que aconteceu foi um erro!

Alessandra firme disse.

— Alessandra : Sim temos Heriberto, tenho uma coisa para te dizer.

— Heriberto : Mas eu não quero saber . Tenha amor próprio , dignidade para deixar de me perseguir.

—Alessandra : Não Heriberto espere. Você já sabe que sua mulher me arruinou ? Ela me deixou na rua! Como pode ser casado com uma mulher como ela ? Ela acaba com a vida das pessoas .

Heriberto olhou para ela bravo por falar como falava de Victoria, e olhando para as bolsa no chão dela ele disse.

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— Heriberto : Não parece tão arruinada assim como diz. E se minha mulher te fez algo eu não posso fazer nada !

Alessandra sorriu, ele tinha avaliado com os olhos. Levaria como elogiou o que disse que ela não parecia arruinada.

Então ela disse.

— Alessandra : Vou levar isso como um elogio meu querido.

— Heriberto : Eu não estou te elogiando , não seja loca . Só estou me referindo as sacolas que trás, o modo que esta. Para mim não parece estar arruinada como quer se mostrar pra culpar minha esposa .



Alessandra passou a mão nos cabelos pretos lisos, jogou eles de um lado em um charme .E disse sínica .

— Alessandra : Me olhou Heriberto, não negue. Eu estou linda .


Heriberto a olhou irritado e saiu de uma vez de perto dela .

Mais tarde 21 : 00 da noite

Victória estava já em casa, de camisola no quarto dela. Ela via as fotos que tinha sido enviada para ela por seu detetive enquanto estava sentada na cama .

Ela tinha lágrimas nos olhos de dor e ódio.

As fotos era do fim da tarde, quando Heriberto havia visto Alessandra.

Victória apenas tinha as fotos deles conversando que foram tiradas de longe. Nas fotos Alessandra sorria demais e Heriberto se mostrava sério. Mil e uma coisas passava na mente de Victória no momento, o representante do detetive dela, não soube explicar o que faziam, se tiveram marcado um encontro ou não, mas em escrita ele explicava como havia se encontrado no caminho um trombando no outro, mas em todo caso, ficaram conversando, Heriberto conversou com ela, com sua amante. E pensar assim deixava Victória dilacerada outra vez, haviam feito amor pela tarde, Heriberto havia demonstrado ciúmes e ainda assim tinham feito amor e logo depois ele via a amante.

Victória tinha raiva outra vez de Heriberto. Não tinha seguido juntos para nenhum lugar ela sabia aonde ele estava no momento, mas não deixava de se sentir enciumada. Bateram na porta do quarto dela, Victória se levantou e depois de guardar as fotos debaixo do travesseiro ela limpou uma lágrima do seu rosto que descia e então ela disse .

— Victória : Entre.

Rosário passou pela porta e entrou . Ela tinha percebido Victória irritada no jantar que ela havia alcançado com a mãe e filha . Antes dele, Victória já tinha visto as fotos e recebido as informações de como Heriberto tinha encontrado na rua " sua amante" e por no jantar ainda que escondesse ela não demonstrou estar apenas irritada mas também triste. O comportamento dela estranho no jantar despertou preocupação em Rosário, e assim ela foi até a filha .

E assim ela disse .

— Rosário : Como esta Victória ?

Victória olhou para um lado que não fosse para mãe e respondeu.

— Victória : Bem, já estava indo dormir. Boa noite mamãe.

Rosário entendeu que Victória estava expulsando ela. Mas ainda assim ela disse insistindo.

— Rosário : Tem certeza que esta bem ?

Victória olhou para ela, e viu que sua mãe notou uma foto que ela esqueceu no meio da cama . Nela estava Heriberto e Alessandra como nas outras conversando .

E assim ela disse .

— Victória : Mamãe eu quero ficar sozinha .

— Rosário : Victória filha, você não esta bem. Seus olhos estão vermelho, você chorou! Porque não conversa com sua mãe ?

— Victória : Para que ? Já faz tempo que não preciso de uma mãe ao me encontrar como estou para conversar, e não é agora que irei precisar.

— Rosário : Chora por essa foto que vejo na sua cama ? Quem é essa mulher que esta com meu genro Victória, é ele não foto não é ?

Victória passou a mão no cabelo foi até a foto e a rasgou para que sua mãe não fizesse mais perguntas.. E picotando ela com raiva, ela dizia não contendo as lágrimas que descia com o descontrole que ela estava.

— Victória : Vagabunda, desgraçada infeliz ! Maldita !

Rosário se assustou, foi até a filha e pegou no ombro dela e disse.

— Rosário : Calma Victória, se acalme filha . Sente -se .

Victória sentou na cama chorando enquanto dizia.

— Victória : Saia do meu quarto mamãe, eu quero ficar sozinha, saia por favor.

Rosário sentou ao lado dela, e a puxou para seus braços dizendo.

— Rosário : Não, não vou te deixar sozinha minha filha nesse estado . Antes eu não estava com você, mas agora eu estou e sempre que eu vê -la assim tentarei ajuda -la .

Victória tinha a cabeça encostada nos peitos da mãe, aquele colo de mãe era o que ela precisava em seu desiquilíbrio no momento mesmo que não assumisse. E ficando calada, sendo abraçada por Rosário enquanto sentia que uma mão de sua mãe acariciava seus cabelos ela disse ao lembrar do acontecimento na casa de moda.

— Victória : Eu não queria ter dito aquilo que ouviu em minha casa de moda essa tarde. Estava nervosa, não queria que momentos como aquele na sala de reunião se repetisse.

— Rosário : Eu sei Victória, mas você viu ? Esta se repetindo de novo, aqui você esta nos braços de sua mãe outra vez e não sabe como me deixa feliz tê -la assim comigo .

— Victória : Então não sai daí fica assim comigo, e não fala mais nada mamãe, e não pergunta nada . Porque eu não vou falar nada .

— Rosário : Esta bem filha, como quiser, meu amor .

Passou -se alguns minutos, Victória se separou da mãe e disse.

— Victória : Eu estou com sono, mas não quero que vá embora.

— Rosário : Então eu fico filha até que durma .

Victória limpou os olhos e disse.

— Victória : Não, é melhor que vá, não sou mais uma menina .

— Rosário : Sim não é, mas ainda é minha filha .Vamos deite -se um pouco .

Victória se deitou no meio da cama, de lado ela colocou as mãos juntas debaixo da cabeça . E então ela disse.

— Victória : Devia ter estado ao meu lado todo esse tempo e não só agora .

Rosário passou as mãos na cabeça de Victória com tristeza, ela tinha toda a razão, passou tantos anos longe da vida de sua única filha e agora que voltou estava dependente de um transplante para passar muitos mais anos ao lado dela. E assim ela a respondeu com pesar.

— Rosário : Eu estou aqui minha filha é isso que importa, então me deixa ficar perto de você, não sabemos o dia de amanhã.

Victória pegou na mão da mãe e disse com medo do amanhã.

— Victória : Não me deixe nunca mais mamãe.

Rosário chorou emocionada e com a voz de choro ela disse.

— Rosário : Nunca mais filha te deixarei .

Rosário beijou a cabeça de Victória passando as mãos no cabelo dela com carinho . E assim Rosário permaneceu, acariciando os cabelos de Victória em silêncio com uma mão enquanto a outra era ainda segurada por ela .

Dessa forma Victória adormeceu. E Rosário um tempo depois foi para seu quarto encontrando Mariana na cama dela, sentada de pijama no meio dela.

— Mariana : Eu gostaria de dormir com a senhora, posso ?

Rosário sorriu, esteve com a filha e agora estaria com a neta. Ela gostaria tanto de que essa oportunidade que estava tendo prolongasse . Mas ao pensar no tempo, ela temia, dele ser curto demais e que não pudesse receber todo amor de sua neta e filha principalmente dar amor a elas.

Pela madrugada Heriberto chegou em casa. Ele encontrou Victória no quarto dormindo, e por isso entrou em silêncio .

Meia hora depois, Heriberto se deitava na cama . Victória tinha acordado mas tinha ficado em silêncio enquanto lembrava das fotos .

E assim, ele tocou na barriga dela queria acariciar ela sentir seus meninos se mexer pela noite como gostava de sentir .

Mas Victória tirou a mão dele de cima da barriga dela, se sentou na cama e por fim disse.

— Victória : Esta feliz por ter visto sua amante Heriberto ?

Heriberto se sentou na cama também, e confuso perguntou.

— Heriberto :O que esta dizendo Victória ?

— Victória : O que ouviu Heriberto, sei que viu Alessandra ! E se me trair outra vez com ela, eu vou fazer o mesmo