Heriberto deu alguns passos para mais próximo de Victória dizendo com a voz mansa a derretendo.

–Heriberto : Não seja má Victória, o que precisamos nesse momento é nos amar sem se importar com nada . Diga que não precisa de meus beijos de meus braços depois do que passamos . Hum ?

Victória olhou para os braços de Heriberto que estava aberto a frente dela e depois o olhou nos olhos então sua voz soou manhosa dizendo o nome dele indo de encontro aos seu braços . Heriberto a abraçou firme a beijando com muito amor e desejo. E dessa forma andaram em passos curtos para fora do closet que estavam.

Na cama de casal Victória já estava deitada apenas de calcinha com Heriberto em cima dela, beijando toda a extensão de seu pescoço e colo, enquanto ela revirava os olhos desfrutando de sua carícia silenciosamente, apenas o tocando os ombros e costa. Mas foi quando Heriberto a tocou por dentro de sua calcinha que ela gemeu alto trazendo-o pelos cabelos para um beijo voraz enquanto os dedos dele brincava com sua parte intima. Heriberto tinha apenas a toalha em sua cintura cobrindo sua nudez e Victória segurou nos lado dela a tirou .

–Victória : Me ame Heriberto, agora meu amor.

Heriberto sorriu de joelhos no meio de Victória , retirando a calcinha dela lentamente. E depois que ele a tirou afastou com seus joelhos as pernas dela. Victória apertou seus braços quando o sentiu entrar nela, e assim Heriberto tomou um dos seios de Victória nos lábios enquanto saia e entrava de dentro dela, lentamente a ouvindo gemer enquanto os dedos de Victória já agarrava com força os cabelos dele. Os movimentos de Heriberto se tornaram mais intenso, os gemidos de ambos também . Seus corpos encontraram a sintonia perfeita, se entregando. Victória abraçou Heriberto com as pernas o incentivando a ir mais fundo e mais rápido o querendo todo para ela, seus lábios chupavam os deles com força entre estralos, enquanto lembranças do abraço que ela viu da sua rival declarada dava nele . Heriberto tinha os olhos fechados perdido no interior de Victória, sua sede por ela aumentava cada vez mais que a ouvia, a beijava da forma que era beijado . Seus rosto próximos compartilhavam do mesmo ar , da mesma respiração pesada de prazer . Ele abriu os olhos para olha-la com os braços ao lado de sua cabeça com ternura, ele a olhou parando-o dentro dela , Victória abriu os olhos tirando os lábios dela do peito dele para olha-lo também .

Heriberto se retirou todo dela, e depois entrou de novo fazendo Victória abrir a boca em um gemido .

–Heriberto : Você é minha.

Victória o sentiu sair de novo lentamente, depois de ouvi-lo e novamente ele a tomou certo que ela sempre seria dele com força arrancando mais um gemido de sua garganta mas dessa vez mais intenso o arranhando pelas costa.

Victória vibrou e passeando as mãos em seu peito soado e o olhando ela fala.

–Victória : E você é meu, só mente meu, meu amor.

Heriberto sentiu Victória por debaixo dele se estremecer com mais intensidade e o chamando pelo nome ela teve um orgasmo de tirar o ar de seus pulmões lhe deixando ofegante. Assim ele a rodou nos braços deitando a deixando sobre ele. Victória espalmou as mãos no seu peito jogando os cabelos para trás sentada sobre Heriberto, ainda leve pelo orgasmo o sentiu pegar firme na sua cintura a incentivando se mover sobre ele . Victória se debruçou sobre Heriberto, indo e vindo sobre seu membro o fazia gemer enquanto o beijava, com ele segurando entre seus cabelos macios e cheirosos. Entre um vai e vem , beijos e apertões de Heriberto no corpo de Victória bem mais firmes a deixando insana ela o sentiu se derramar dentro dela, toda sua semente a preenchendo. E quando exausta Victória caiu sobre o peito dele mais relaxada tentando regular sua respiração junto do seu amor , ela recordou pesarosa mais uma vez que não estava tomando seus remédios mais, pensando assim que na próxima vez que se amarem já estaria tomando-os novamente. Decidida a não ter que arriscar uma gravidez agora.

4: 00 da manhã Victória procurou por Heriberto na cama despertando sozinha e assustada sem vê-lo. E quando o viu na porta do quarto ela quis saltar da cama imaginando coisas por vê-lo em pé ainda de madrugada dizendo.

–Victória : já se levantou ? Alguma emergência Heriberto, é nossa filha ?

Heriberto estava de pijama azul e roupão da mesma cor e a vendo preocupada pronta para deixar a cama diz.

–Heriberto : Nenhuma emergência Victória se a calme meu amor, só despertei . Mas já estou aqui.

–Victória : Assim meu amor, me assustou. Vamos voltar a dormir.

Heriberto retirou o roupão o deixando na poltrona do quarto e foi se deitar com Victória. Já na cama ele a trouxe para perto dele, seu corpo, seu cheiro logo o chamou novamente para ele trazendo mais uma vez o desejo que ambos já haviam saciado pelo inicio da noite. Victória sentiu as mãos de Heriberto a tocando de costa para ele e ainda de camisola ela o olhou virando de lado e disse.

–Victória : Vamos dormir meu amor .

Heriberto a beijou nos lábios e passando uma mão nas pernas dela diz.

–Heriberto : Perdi o sono minha vida.

Victória mais uma vez se rendeu se entregando a ele, com a mesma sede ou talvez até mais . Enquanto se amavam Victória não podia deixar de pensar no fundo do seu consciente que se não estivesse gravida logo iria ficar com o ritmo que estavam . E mordiscando a orelha de Heriberto enquanto ele a amava, ela sorrio satisfeita não sabendo mais o que era melhor no momento mais se acontecesse o que ela tanto queria seria uma benção mesmo se o momento não fosse tão oportuno, seria uma oportunidade única de ser novamente mãe e tornar o homem que ela ama, realmente em um verdadeiro pai.

No amanhecer

No Hospital Mariana recebia a visita de Fernanda depois que sua tia tinha a deixado, e depois de Mariana ter dito o que precisava que sua amiga fizesse a ela. Já muito melhor sem nenhuma sonda que a ajudasse respirar apenas guardando o leito de sua recuperação , Fernanda a olhava de boca aberta depois de ter a ouvido.

–Fernanda: Como pode me pedir que pegue algo escondido da sua mãe Mariana, por favor não me peça isso, ela confia em mim e sei que se a dona Victória souber que mexi em suas coisas pessoais irá ficar furiosa comigo.

–Mariana : Fer, entenda isso é muito importante para mim , é do casamento dos meus pais que estamos falando. E por minha mãe confiar em você é que eu pedi que faça isso.

–Fernanda : Mais amiga, isso não esta certo. Sei que Victória nunca trairia o seu Heriberto, seus pais se amam.

–Mariana : Então me explica Fernanda , me explica o porque ela tem fotos do pai do Max no escritório dela , hum? E porque eles conspiraram contra meu namoro com Maximiliano? Ai tem coisa e eu quero saber o que é ! Mesmo que eu descubra coisas que me doa machucando meu pai, quero saber o que minha mãe tem com o senhor Quintana.

–Fernanda : Deixa isso pra lá Mary por favor.

–Mariana : Por favor o que Fer, me ajude. Somos amigas desde de meninas, você não pode me virar as costa justo agora assim como fez Max , preciso de você amiga para esclarecer essas duvidas.

–Fernanda : Mais e se eles foram amantes o que vai fazer ?

–Mariana : Vou desmascarar minha mãe junto com minha tia Bernada na frente do meu pai.

–Fernanda:A dona Victória irar me matar!

–Mariana : Não esqueça que me deve uma Fernanda. Eu te ajudei quando precisou agora tem que me ajudar.

–Fernanda : Ta bom, Mariana eu irei te ajudar. O que tenho que fazer mesmo?

–Mariana: Trazer pra mim um envelope que esta em uma das gavetas dela trancada de chave , eu já disse. Além de vigiar minha mãe enquanto eu estiver aqui.

–Fernanda : To nervosa.

–Mariana : Para de ser boba .

–Fernanda : Vai fazer tudo isso por que Maximiliano te deixou ? Esquece ele amiga, não vale apena destruir sua familia fazendo tudo isso contra sua mãe por ele.

–Mariana : Você ainda não entendeu não é ? Não é pelo Maximiliano que estou fazendo isso , e sim pelo meu pai. Ele pode ta sendo enganado, e mesmo que me doa se isso for verdade eu vou desmascarar minha mãe e o pai dele! Ai (tocando na cabeça)

Fernanda deixou o hospital nervosa com o que tinha que fazer e assim seguiu para casa de moda para trabalhar. E momentos mais tarde Heriberto e Victória chegaram no hospital, ambos em carros diferentes.

E no quarto de Mariana estava Victória Ximena e mais duas modelos para ver Mariana como ela estava depois do acidente. Mariana se comportava bem diante das modelos da mãe, nada que fazia ou dizia mostrava o que ela pretendia. E Victória segurando uma mão da filha diz .

–Victória: Mariana minha filha, eu tenho que ir pra casa de moda meu amor. Não se importa de eu me ausentar ? Prometo que volto logo.

–Mariana : Não mamãe pode ir, sei que tem deveres na casa Victória. Eu entendo.

–Victória : Obrigada por me entender filha.

–Xímena : Agora acho que você devia voltar trabalhar com a gente Mariana .

Mariana olhou desconfiada para Ximena e depois para sua mãe e respondeu.

–Mariana : Não sei talvez eu volte, sinto falta de trabalhar .

–Ximena : Ainda mais agora que esta vindo o desfile em Miame.

–Victória : Sabe que pode voltar quando quiser minha filha, bom estou indo, Meu anjo.

Victória beijou a cabeça de Mariana e se despediu das meninas para depois seguir até a casa de moda. No quarto Ximena e suas colegas modelos bajulavam Mariana. E depois que as duas das moças deixaram o quarto, Mariana diz a Ximena .

–Mariana : Não sei porque de sua visita Ximena se nos odiamos, na certa quer fazer média com minha mãe, mais ela já foi então se quiser pode ir.

–Ximena : Nossa Mariana não seja ingrata, vim ver como você esta acredite me preocupei. Você é muito jovem e boba tem muito a que viver, seria uma pena se morresse e não tivesse desfrutado o lado bom da vida.

–Mariana : Mais não morri estou viva.

–Ximena : Estou vendo, e estou vendo também que esta um pouco azeda não é mesmo ? Será que é porque levou um pé na bunda do Max ?

–Mariana : Como sabe disso ?E eu não levei um pé na bunda como diz.

–Ximena : Na casa de moda não se comenta em outra coisa. Mas sabe dessa vez estou do seu lado.

–Mariana : Do meu lado ?

–Ximena: Claro, Max só te usou isso foi claro.Quero ser sua amiga, e mostrar para Maximiliano o que ele perdeu.

–Mariana : Minha amiga ? Acha que sou boba em acreditar em você Ximena. Não me esqueci o que me fez.

–Ximena : Porque não esquece isso hem ? Sério eu me arrependi, e também você foi a descuidada. E se quisesse me dar o troco já tinha contado a sua mãe o que eu fiz.

–Mariana : Se eu não contei é porque tenho coisas mais importantes com o que me preocupar.

–Ximena : Então pronto vamos esquecer essas bobagens e vamos ser amigas que tal ? (estende a mão pra ela:)

Mariana olhou para mão de Ximena desconfiada

–Mariana : Já tenho uma amiga.

Ximena recolher a mão e disse arrumando os cabelos.

–Ximena : Há quem ? a Fernanda aquela pobre. Ela não tem nada haver com você Mariana, com nós ela não esta no seu nível.. Você tem que começar andar com pessoas do seu nível.

–Mariana : Não fale assim da minha amiga. Fernanda não pode ser da mesma classe que somos mais ela é a única amiga que tenho em que posso confiar.

–Ximena : Tudo bem , mais pense no que eu disse. Se quiser podemos marcar um dia para sairmos e a presentarei alguns amigos meus pra você. Quem sabe em uma baladinha .

–Mariana : Nunca fui em uma balada.

–Ximena : Não acredito Mariana no que estou ouvindo! (ri)

–Mariana : Falo sério.

–Ximena : Então deixa comigo quando você sair do hospital te levarei para boate mais badalada que conheço.

–Mariana : Poderei levar a Fernanda junto? Ela também nunca foi.

–Ximena : Pode agora não sei se ela vai se encaixar no ambiente.

Ximena sorria, de uma forma que Mariana não conseguia saber o motivo do seu sorriso, se era confiável sincero ou não. A verdade é que uma cobra como Ximena não se podia confiar, mais no momento tudo que Mariana queria e tinha na cabeça era saber e esclarecer suas duvidas com o assunto pedente de sua mãe e o pai de Max . Então para acabar com a conversa mole de Ximena se portando sua amiga, concordou em um dia fazer suas vontades e sair com a mesma, tentando assim as duas serem amigas. Além dos olhos dela terem brilhado com as história que Ximena contava sobre as casa noturna que ela frequentava e uma ideia muito loca lhe vinha na cabeça de provocar Maximiliano.

Na casa de moda Victória chegou vendo tudo de pernas pro ar, em apenas um dia que a mesma tinha ficado fora. Se ocupou o resto da manhã e apressadamente ela convocou uma pequena reunião. E enquanto Victória se mantinha trancada com seus funcionários importantes para a reunião, Fernanda fazia o que Mariana havia pedido pegando assim a pasta que tinha arquivos de Guilhermo depois da mesma ter folheado e visto de quem se tratava. Fernanda tirou as folhas de dentro e colocou dentro da uma outra pasta preta que ela carregava nas mãos para assim ficar no meio dela com mais alguns papeis desnecessários para esconde-lo.

E assim que ela ia sair da sala depois de ter fechado a gaveta com chaves novamente Victória entrou a procura de seus pertences dizendo.

–Victória : Onde vai Fernanda ?

–Fernanda : Almoçar senhora.

–Victória : Certo, você pode fazer um favor pra mim depois do seu almoço?

–Fernanda : Claro que posso.

–Victória : Perdi meu celular preciso de um novo, mais não tenho tempo para comprar. Então precisarei que compre um para mim, ainda essa tarde e que me entregue no hospital. Pode ser ?

–Fernanda : Claro sem problemas.

–Victória : Vou te dar o cartão com o que irá usar, e aproveite e compre alguma coisa para você com ele, sei que semana que vem é seu aniversário Fernanda. Então o use e compre o que quiser. Como presente meu a você.

–Fernanda : Mas senhora Victória não precisa

–Victória : Claro que precisa, te quero como uma filha Fernanda, agora anda logo que preciso de um celular novo pra ontem (sorrir dando o cartão a ela)

–Fernanda : Tudo bem , muito obrigada. (pegando o cartão) Ah posso comprar o que eu quiser mesmo?

–Victória : Sim já disse.

–Fernanda : Até um celular também senhora Victória?

Victória sorrir e diz.

–Victória: Claro compre dois então o meu e o seu.

–Fernanda : Ai que legal muito obrigada a senhora é um máximo. Mariana tem muita sorte de tê-la como mãe.

Fernanda abraçou eufórica com uma jovem que era Victória e depois deixou a sala dela, fazendo Victória sorrir com a alegria da amiga de sua filha. E logo em seguida Victória pegou sua bolsa em um giro rápido que lhe deu uma tontura, fazendo assim ela colocar uma mão na testa e a outra se apoiar na mesa de olhos fechados. E dessa forma Victória pôde ouvir Antonieta dizer assim que entrou na sala.

–Antonieta : Outra tontura Victória?

Victória ergueu a cabeça dizendo.

–Victória : Sim, é a segunda hoje. Tive a primeira assim que me levantei da cama pela manhã, vi meu quarto todo rodar.

–Antonieta : Porque não faz logo um exame amiga.

–Victória: Exame de que, pra que ?

–Antonieta : Não se faça de desentendida Victória sabe muito bem de que exames estou falando, exame de gravidez horas! Quem sabe já esta gravida ?

Victória engoliu em seco, ela queria tanto estar gravida. Suas tonturas já tornando frequente estava a deixando em alerta, só que ela tinha medo. Medo de não ser o que ela tanto queria. Talvez ela fazendo um exame e não der nada alarmando assim Heriberto, poderia causar tristeza a ambos e além de discussão quando ela revela-se ao seu marido que não estava tomando seus contraceptivos.

E assim Victória respondeu.

–Victória :Vou esperar Antonieta, ainda não almocei deve ser fome essa minha tontura além de eu ter tido fortes emoções que devem ter mexido com minha pressão além do meu emocional com o que houve com Mariana. Então não irei alarmar Heriberto agora pedindo exames .

–Antonieta: Não precisa pedir pra ele, peça para outro médico aproveita que ainda vai no hospital hoje e peça.

–Victória : Heriberto irá descobrir em dois tempos que pedi exames de sangue e saberá que ele será um teste de gravidez Antonieta. Lembra que naquele hospital nós somos conhecidos

–Antonieta : Então vamos a uma farmácia e compraremos um teste lá!

–Victória : Um teste de farmácia? Não confio neles geralmente falham.

–Antonieta : Ai Victória você é muito teimosa , mas quando decidir fazer pode contar comigo.

No hospital

Heriberto estava na lanchonete do hospital ele tinha acabado de almoçar e sozinho tomava uma xícara de café quando viu que Alessandra se aproximava dele. E quando ela sentou na sua frente com a apenas ele na mesa , ela diz arrumando sua bandeja de alimento.

–Alessandra : Boa tarde Heriberto, posso me sentar aqui com você ?

–Heriberto : Claro, queria mesmo falar contigo . Ia te procurar nesse momento.

–Alessandra : Ia ? (sorrindo)

–Heriberto: Sim, tenho algo a te dizer que já devia ter dito a muito tempo.

–Alessandra : E o que é ?

–Heriberto: Vou ser claro, acho melhor que cortemos essa intimidade que começamos ter. Aprecio sua amizade Alessandra. Mas acho melhor nos mantermos longe. Ela esta trazendo problemas em meu casamento, então quero que a partir de agora nossa aproximação seja estritamente profissional.

–Alessandra : Mais Heriberto, o que tem você ter uma amiga no trabalho? Percebi que muitas mulheres se aproxima de você e mesmo assim você não diz nada.

–Heriberto: Tenho uma mulher muito ciumenta acho que já percebeu isso, então só tenho amizade com mulheres que acho conveniente a maioria são casadas bem casadas assim como sou. E se elas não intervem no relacionamento entre mim e minha esposa não vejo problemas em mante-las agora a sua, a sua esta. Victória minha mulher não esta se agradando com nossa aproximação e eu atendo.

–Alessandra: Nossa ama muito ela ao ponto dela determinar com quem conversa ou não, não é mesmo Heriberto. Mas eu acho que sua esposa não confia em você .Sei que é casado, mais gosto de conversar com você Heriberto (toca a mão dele)

Heriberto olhou para mão de Alessandra sobre a dele e se levantou dizendo.

–Heriberto : Sinto muito é o melhor a se fazer, não quero brigas entre mim e minha esposa muito menos entre vocês duas. Boa tarde doutora e bom trabalho.

Alessandra bufou fazendo cara feia quando viu Heriberto dando as costa para ele e disse baixo.

–Alessandra: Adoro uma briga Heriberto, e sua mulher ciumenta não me bota medo. Pelo ao contrário meu prazer é vê-la brava. Se ninguém não a ousou desafiar sua esposa eu estou aqui pra isso.

Era 5 da tarde

E na mansão Quintana

Leonela acabava de chegar em casa depois ter ido socorrer seu filho no apartamento dele. E na sala Guilhermo esperava por ela .

–Guilhermo : Onde esteve ?

–Leonela : Estava no apartamento de nosso filho, estou muito preocupada com ele Guilhermo.

–Guilhermo : Bobagem isso tudo logo passa, sabe muito bem que não gosto quando sai sem minha permissão !

–Leonela : Meu filho me ligou aflito precisando de mim , então eu fui vê-lo e como não estava em casa , não o avisei!

–Guilhermo: Já disse que tudo isso é bobagens já já Max esquece tudo .

–Leonela : Ele a ama de verdade Guilhermo.

–Guilhermo : Mais são irmãos não podem ficar juntos.

Leonela caminhou entre os dois sofá que havia na sala e de costa para Guilhermo ela diz.

–Leonela: Me doí ver meu filho sofrer, em você não dói ? (o olhando de volta)

Guilhermo se servindo de conhaque com gelo no bar de bebida fala.

–Guilhermo :Claro que sim e no caso tenho dois filhos meus nessa história toda.

–Leonela : Não parece que sofre . Parece que é seco de sentimentos , ainda me pergunto o que vi em você quando me apaixonei .

–Guilhermo : Certamente viu meu dinheiro, me arrependi de ter trocado Victória por você, nunca devia ter deixado ela ir embora de minha vida. E sim você !

–Leonela : Ainda a ama não é ?

–Guilhermo : Claro que não, mais sei que se hoje fossemos um casal nós seriamos felizes. Victória não é uma fracassada como você!

–Leonela : Não me ofenda Guilhermo se hoje sou quem sou é porque você impediu que eu continuasse com minha carreira.

–Guilhermo: Parou por que quis porque é fraca .

–Leonela : Eu te odeio.

–Guilhermo : Se me odeia tanto porque ainda é casada comigo?

–Leonela : Porque amo meu filho, por ele que suportei tudo e ainda suporto.

–Guilhermo: Sei, seu filho. Nosso filho já é um homem .Esta comigo porque precisa de mim, não é ninguém sem mim, essa é a verdade.

–Leonela : Existe uma verdade também entre nós, uma não duas.

–Guilhermo : Quais verdades esta falando?

–Leonela : A primeira é que ainda ama Victória.

–Guilhermo : Já disse que não a amo!

–Leonela: Se não ama, não sei o que senti por ela, mais me lembro muito bem. Quando chamou o nome dela enquanto fazia amor comigo!

–Guilhermo: Não me lembro disso! está mentindo!(nervoso)

–Leonela: Já cansei de você Guilhermo, e decidi que irei voltar para Colômbia com meu filho!

–Guilhermo: Esta muito enganada se permitirei que vá, nem você nem a Maximiliano! Quero meu filho perto de mim como sempre foi!

–Leonela : Ele esta sofrendo e ir embora daqui é o melhor a se fazer. Além do mais quando eu dizer a segunda verdade que você precisa saber e meu filho também. Irá mudar de ideia.

–Guilhermo: E qual é essa segunda verdade?

–Leonela : Não quero mais ver meu filho sofrer se culpar por algo que ele não tem culpa.Não suporto vê-lo mau, por minha culpa por minha mentira para separar você de Victória.

–Guilhermo : O que tem Victória haver com o que esta dizendo? Seja mais clara Leonela!

–Leonela : Max, Maximiliano, não é seu filho Guilhermo. Eu menti, você não é o pai dele. Usei ele para que você deixa-se Victória um dia por mim . E consegui mais hoje me arrependi!

Guilhermo não se conteve e deu na cara de Leonela fazendo assim que ela caísse no sofá sentada, e ele sobre ela pegou na sua garganta com uma mão e disse bravo.

–Guilhermo : O que disse maldita ?! Max não meu filho ? Me enganou esse tempo todo !

Leonela sem ar diz.

–Leonela : Me solta Guilhermo, esta me machucando!

–Guilhermo: Não, não solto! Diga logo , repita o que disse !

–Leonela : Sim é verdade , é verdade Max não é seu filho, você nunca foi o pai dele.

–Guilhermo: Vagabunda!!! (dando outro tapa nela)

Leonela virou o rosto com o tapa, vendo Guilhermo se afastar dela furioso tacando assim o copo que tinha na mão no chão . E ela com a mão no rosto se levantou dizendo tomando coragem.

–Leonela : Eu o amava, era louca por você. Então fui capaz de mentir que o filho que eu esperava era seu, mesmo com você ainda longe de mim depois que Max nasceu, eu infernizei a vida da Victória. Até que consegui tê-lo. Só que eu não sabia que homem realmente você era Guilhermo. Você sempre foi um covarde!

Guilhermo pegou Leonela pelos braços a sacudindo e gritando ele fala.

–Guilhermo: Cala a boca sua maldita, cala boca! Não acredito que troquei Victória por você!

Guilhermo soltou Leonela com força e insano bateu nela novamente fazendo assim Leonela cair no chão batendo a cabeça na mesa no centro da sala. Guilhermo só pode ouvir um barulho alto e depois a viu desacordada no chão . Ele nervoso se ajoelhou até ela, e quando a tocou na cabeça por baixo de seu cumprido cabelos sua mão foi molhada de sangue. Vendo assim marca dele na ponta da mesa onde certamente foi dado a pancada na cabeça dela.

–Guilhermo: Acorda Leonela! Acorda desgraçada!

Guilhermo sacudia Leonela no seus braços mais seu corpo estava mole, e apavorado ele tocou o pulso dela confirmando que ela estava morta. Morta certamente pela pancada por trás de sua cabeça . Ele a virou para ver seu pescoço vendo assim uma marca roxa nele, parecendo ter sido quebrado. Não havia duvida ela estava morta, e por conta disso toda sua vida e seu prestígio poderia ir por água abaixo. Então Guilhermo se levantou rapidamente passando a mão na cabeça olhando ao redor se não via ninguém .

"Maldita! Se te acharem morta vão me prender! "

Guilhermo olhava o corpo de Leonela no meio da sala pensativo no que fazer com ele . Mais no momento ele nada podia fazer para dar o fim nele. Então ele foi rápido pega-la no colo aparando no lugar do ferimento dela um lenço dele com suas iniciais de seu nome nele branco o sangue para não manchar a casa por onde ele iria passar. Guilhermo com ela nos braços foi para área do fundo da sua casa entrando assim na garagem depois de sair pela porta da cozinha, no carro dele ele abriu a porta - malas e a jogou dentro desesperado soado pela tensão que se encontrava, e depois de limpar parte de seu suor com o mesmo lenço que ele usou para amparar o sangue de Loenela. Ele jogou de volta no porta - malas e depois fechou voltando seu caminho por onde tinha entrado .

Na cozinha ele encontrou a senhora empregada que trabalha com ele e ela o vendo diz colocando na mesa sacolas de compras .

–Empregada: Senhor Quintana esta tudo bem ?

–Guilhermo : Sim por que não estaria ?

–Empregada : Não sei parece nervoso

–Guilhermo: Vai cuidar da sua vida!

–Empregada :Tudo bem senhor, e onde está a senhora Leonela ? queria saber o que ela quer para o jantar.

–Guillhermo : Onde, ela esta, certamente fazendo compra, gastando o meu dinheiro! Com licença!

Guilhermo saiu apressado da cozinha passando pela sala onde viu a mesa que Leonela tinha batido a cabeça fora do lugar aonde ele podia ver também uma pequena mancha de sangue e fios loiros presos na madeira assim que chegou mais próximo. E agachado olhando dos lados ele limpou com a ponta do paletó que usava o sangue, e sobre o tapete marrom escuro peludo no chão alguns pingos de sangue ele pisou arrastando com pés tornando elas mais escuras para não ser reconhecida que era sangue. E logo depois ele subiu para o quarto para esperar que a noite caísse para dar um fim ao corpo de Leonela de alguma forma enquanto tirava alguns pertences dela do quarto como roupas e jóias.