“... Então o cavaleiro Wander raptou o corpo da princesa Mono, e o levou para as Terras Proibidas. Ele suplicou a Dormin que devolvesse a alma de Mono ao seu corpo, pois a princesa havia morrido injustamente, sacrificada, com o pretexto de ser destinada a uma maldição. As vozes da entidade Dormin concederiam o pedido de Wander com uma condição: derrotar todos os dezesseis colossos que habitavam as Terras Proibidas. Acompanhado de Agro, sua fiel montaria, e armado com a Espada Ancestral, Wander deixou o corpo de Mono no altar do Santuário da Adoração e partiu. A cada colosso derrotado, um ídolo de pedra correspondente no Santuário da Adoração era destruído. Ao mesmo tempo, a cada vez que Wander era vitorioso, ele absorvia a essência sombria de cada monstro.

Wander também estava sendo perseguido. Lorde Emon e sua tropa vieram resgatar o corpo da princesa, e evitar que Wander fosse seduzido pelos poderes de Dormin. Quando Emon chegou ao Santuário da Adoração, já era tarde demais. O destemido cavaleiro já estava possuído pelas almas dos mortos. As flechas disparadas a mando de Emon não o machucavam, e a perfuração da espada de um soldado não o matou. Então Dormin se fez presente, e tomou o corpo de Wander para si, transformando-o em um gigantesco colosso, sombrio como a noite, com dois chifres retorcidos na cabeça. Quase todos da tropa foram esmagados. Lorde Emon então empunhou a Espada Ancestral de Wander e lançou um encanto sobre as águas do depósito do santuário. Uma luz forte e brilhante tomou conta do lugar, purificando Dormin, e sugando suas sombras para fora dos restos de Wander. Seu corpo amaldiçoado foi sugado pelo poço brilhante. O feitiço de Emon também selou o acesso às Terras Proibidas para sempre, para que nada entre ou saia de lá nunca mais. Apenas ele e mais alguns soldados conseguiram escapar. Se Wander ainda estiver vivo, Emon fará com que ele pague por seus pecados, algum dia…”