Pé na Cova, Lanterna na Mão

Cara, Ele Tá Tão Na Minha


— Como assim? — perguntou João.

— Vigia noturno, pra ser exata. Só vou ter que me roçagar pelo cemitério pra certificar que nenhum espertinho tente algo — explicou Viviane, já com sua cerveja em mãos, assim como todos.

— Bizarro, mano — disse Cleber. — Tem medo não?

— De noite ainda, eu hein. — Judi tremeu, beliscando as batatas recém pedidas.

Viviane lançava olhares para Alan, que estava quieto até então, apenas concordando, às vezes. Ele era bem bonitinho e talvez tivesse pensado o mesmo sobre ela, já que seu olhar sempre ia para sua boca.

Será que ele ficou impressionado com a minha coragem?, pensou Viviane.