Robin acordou após sentir um favônio balançar seu cabelo. Sentia a maciez da cama em que deitava, porém menos dor na perna do que antes de desmaiar. Uma faixa cobria seus ferimentos. Vestia uma roupa clínica e o ursinho de Mariana descansava na mesa ao lado. A cruz vermelha na porta denunciava onde estava.

Como vim parar num hospital?, pensou. Sentiu tontura ao ficar de pé, mas manteve-se firme. Uma enfermeira estava de guarda na porta, tremia da cabeça aos pés. Robin tocou em seu ombro, a mulher virou o rosto e Robin viu o terror naquela face pálida e sem olhos.