Era tarde da noite quando ela pulou sua janela e saiu correndo pela rua escura de sua casa tinha o coração acelerado mais não parou de correr até que o ar faltou mesmo tinha medo que os pais a vissem fugir e a parassem e ela correu muito mesmo até que ela parou segurando em seus próprios joelhos por alguns segundos de olhos fechados até que ouviu barulhos e cachorros latindo e se assustou e para não correr o risco de algum desconhecido parecer querendo fazer mal ela continuou a correr até entrar em uma rua iluminada e ela diminuiu o ritmo até que parou em uma porta e tocou agitada por várias vezes ainda recuperando o ar.

— O que faz aqui? - a voz soou assim que a porta se abriu e ele a encarou de cima a baixo ela usava apenas uma camisola.

Ela nem pensou em nada apenas o agarrou beijando em sua boca o induzindo a entrar e ela mesmo fechou a porta.

— Eu quero fazer amor com você! - respirava alto e ela mesma tirou sua camisola mostrando os seios durinhos e fartos para ele.

Ele não pensou em mais nada a mulher que ele queria estava ali pedindo para fazer amor e ser o primeiro em sua cama e ele avançou nela aos beijos apertando sua carne enquanto ela emitia sons e gemidos que o deixou ainda mais enlouquecido por ela. A pegou no colo e subiu para o quarto a colocando na cama e não demorou nada para que ele ficasse nu mostrando a ela todo seu volume a fazendo corar e abaixar um pouco os olhos para não olhar ele a queria e a admirou por um momento era tudo que queria.

Ela era uma menina cheia de sonhos ainda e pensava ganhar o mundo mais não seria assim e ela sabia então faria a única coisa que era por vontade própria e sorriu voltando seus olhos a ele que sorriu de volta deitando sobre ela e a beijou nos lábios enquanto roçava seu membro em sua pequena intimidade a fazendo arfar de um desejo desconhecido mais que ela sabia que era por ele sabia que era ele o escolhido para aquele momento tão importante em sua vida mais ele não pensava como ela e a olhou.

— Vai doer... - ele disse carinhoso a ela passando tranquilidade. - Mas quero que aguente firme e não grite muito alto ta bom?

Ela assentiu com o peito subindo e descendo de desejo e ele se posicionou entrando de uma vez só tapando sua boca sabendo que ela ia gritar, mas ele não parou e se colocou todo dentro dela a vendo chorar e ele urrou de prazer era tão apertada e quente que ele sentiu ir ao céu e voltar enquanto ela arregalou os olhos não sentindo o mesmo.

— Aiiii, para está doendo eu não quero mais! - apertou ele para que saísse. - Por favor, eu não quero mais. - soluçou sentindo o corpo rasgado.

Ele a olhou e sorriu descendo os lábios para os seios dela que ele sugou com força a fazendo fechar os olhos aquilo já não era mais prazeroso para ela que era uma menina cheia de ilusões e tinha o sonho de que sua primeira vez seria perfeita, mas para a sua desgraça todas suas ilusões estavam se perdendo ali com ele sendo um cretino que sempre foi mais ela não sabia.

— Não vou parar agora que comecei... - cheirou ela e começou a se mover gostosamente, mas era gostoso somente para ele porque para ela era a pior escolha que tinha feito aquela noite e carregaria para todo sempre...

[...]

O sol batia forte na cabeça das pessoas que ali estavam todos lindamente vestidos com belos sorrisos no rosto e sempre com uma palavra de carinho um com os outros era o momento de realização. Dionísio Ferrer estava ali com seu terno preto recebendo as pessoas com um cumprimento e um sorriso no rosto querendo ou não ele estava feliz mesmo com aquela circunstância que se desenhava a seu redor e iria lutar para que tudo saísse perfeito.

Refúgio dentro da casa se olhava no espelho com seu coração destruído no rosto não trazia a felicidade mais sim a decepção de estar sendo obrigada a se casar, mas isso não era nada em comparação ao seu coração que sangrava e ela suspirou olhando o lindo vestido tão bem desenhado em seu corpo milimetricamente nos padrões da sociedade, ela se olhou e suspirou mais uma vez e viu sua mãe entrar no quarto.

— Está linda! - sorriu a filha e se aproximou mais dela. - Sorria minha Refúgio, você está salvando seus pais. - ficou na frente dela.

— Eu não quero isso mamãe! - os olhos estavam cristalinos choraria a qualquer momento.

— Você é a prometida dele! - tocou o rosto de sua menina. - Você vai ver que com o tempo você se acostuma e chega até a amá-lo. - sorriu sem mostrar os dentes passando confiança a ela.

Ela se afastou da mãe segurando o vestido.

— Isso nunca! - voltou a olhá-la. - Eu nunca vou amar esse homem, nunca! - decretou.

Renata suspirou e achou melhor não piorar as coisas e tornou a se aproximar de sua filha com um olhar de cumplicidade tentando tornar aquele momento um pouco mais brando.

— Tudo bem, meu amor, você não precisa amá-lo apenas precisa ficar casada o tempo prometido a ele!

Refúgio respirou fundo e olhou para o teto contando até dez ou perderia o controle e acabaria com tudo de uma vez por todas estava destruída com aquela realidade que ela não idealizou.

— Tudo bem, vamos terminar logo com isso! - ela se virou e caminhou saindo do quarto.

Renata a acompanhou depois de um suspiro longo e Romeu estava no pé da escada a esperando com um largo sorriso que ela não retribuiu apenas desceu e deu a mão a ele e com a outra pegou seu buquê e eles caminharam para o local da cerimônia que era ali mesmo no Jardim mais Dionísio a queria vestida de noiva era seu sonho casar com uma linda mulher toda de branco e ali estava ela "montada" para ele que sorriu ao vê-la.

Refúgio não sorriu estava seria e apenas caminhou, quando Romeu a entregou a ele, Dionísio beijou sua mão e ficaram de frente ao juiz de paz que fez jus aos votos de casamento e por fim deu a eles o tão...

— Eu os declaro marido e mulher!

Os dois se olharam e ele se aproximou mais dela beijando primeiro em seu rosto a deixando desconcertada porque pensou que ele iria direto a sua boca "tomando" o que agora era dele e ele a olhou por um momento e colou seus lábios nos dela a segurando pelo pescoço sorvendo daqueles lábios macios que ela tinha e ela se deixou beijar por ele não tinha como fugir ou perceberiam aquela farsa, mas não era um beijo ruim para ela ele sabia o que fazia e não era a primeira vez que acontecia e ela cessou o olhando nos olhos.

— Eu prometo de fazer feliz, Refúgio! - era mesmo uma promessa a se cumprir.

— Eu espero que sim! - respirou fundo enquanto eram aplaudidos por todos.

Dionísio a segurou pela mão e sorriu encantado era o começo de uma vida com sua prometida...