Finalmente, deram-me alta no centro Pokémon, Yellow tinha ido buscar minhas roupas a casa de Black e uns minutos depois já eu estava no pátio como combinado.

– Eu não acho nada boa ideia você vir mesmo ter com N! – Black mandreava vindo do meu lado.

– Pare com o ciume, N está mudado. – Eu respondia por milésima vez.

– Não é cíume! – Black teimava. – Ele é do mal...

Ri com o comentário de meu namorado, dando-lhe um selinho na face esquerda da cara. Olhei ao fundo. N estava sentado ao pé do riu que passava ali ao pé, tinha dois objetos que eu não conseguia identificar em sua mão.

– N! – Chamei.

– White! Que bom que veio! – N sorriu para mim.

Eu e Black aproximámonos do local com cautela (vá que ele estava a tramar alguma...), mas era realmente seguro, não era uma embuscada.

– White, eu queria que você soubece uma coisa. – N começou.

– O que é? – Perguntei intrigada.

– Quero que saiba que eu te amo muito e sempre vou amar, ok? – N dissera abraçando-me.

– Ok, mas... o que isso tem para agora? – Interroguei, mas ele não me respondeu.

Caminhou na direção de Black, ficando a poucos centimetros dele, estendendo a mão.

– Black, eu sei que começamos da pior maneira, mas... Eu queria que soubesse que confio em você para tomar conta de White. – N sorriu para ele.

Black hesitou um pouco, mas logo sorriu e apertou a mão do mais velho.

– Sabe, acho que não vale mais a pena sermos inimigos. – Mas logo pôs uma cara séria. – Mas não pense que eu o desculpei...

– Nem eu espero isso. – N assentiu sorrindo.

Voltou para o meu lado e entregou um dos objetps que tinha na mão, era o meu bichinho de pelúcia.

– Pegue. Foi ele que me fez acordar do plano de Rosa. – Aceitei o urso.

– Então... Sua vida foi salva por um peluxe... – Black ironizou.

– Ahah, de certo modo. – Ele sorriu.

– Adeus, White. Black, tome bem conta dela por mim, por favor... – N disse apróximado-se do riu.

– N... O que está fazendo? – Preocupei-me.

– Lembre-se de mim White e de como eu a amava, por favor, guarde esse urso. – Ele pediu antes de pegar no outro objeto e espetar contra o seu peito, era uma faca.

– N! – Berrei agarrando-o para ele não cair ao riu.

– White, me deixe ir... Eu não sou necessário ao mundo... – Ele pediu.

– Não, N! Você é meu irmão! Eu queri ver você feliz! Não quero que morra! – Pedi em lágrimas.

– Quer ver-me feliz? Então... Me deixe ir... Por favor... – Ele pediu. – Estarei feliz se desaparecer e você viver feliz com Black. Mas se eu existir isso não pode acontecer...

Olhei para Black, ele assentiu com a cabeça, mesmo estando quase a chorar. Então abracei N forte, ele também me abraçou.

– Adeus, N! – Despedi-me largando-o em lágrimas.

– Adeus, White... – Ele despediu-se caindo ao riu e sendo levado pela corrente... Foi a última vez que vi meu irmão...

Eu pus-me de joelhos no chão, lamentando-me da minha perda. Black veio ao meu encontro abraçando-me.

– Vamos, White... Vamos para casa... – Black mencionou.

......

Semanas depois, estavamos vivendo em Sinnoh, tal e qual como combinado. Lucas, Barry e Dawn arranjaram-nos uma casinha bem simpática no meio da cidade, num prédio para ser mais precisa. Era um terceiro andar, tinha cozinha, sala, banheiro e um quarto. Era pequeno comparado ao luxo a que eu estava habituada, mas chegava. Era perfeito.

– White, o jantar estava ótimo. – Black mencionou.

– Oh, obrigado, fofo! – Agradeci.

– Mas bem, se formos sinceros, tudo o que é feito por você é bom. – Ele elogiou.

– Oh, Black. – Levantei-me e fui de encontro a ele, sentando-me no seu colo.

– Já trataram do funeral de N? – Black perguntou.

– Sim. Vai ser só por homenagem... Não conseguiram encontrar o corpo... – Encarei o chão.

– Ei, não pense mais nisso. – Black pediu puxando meu quixo fazendo-me encará-lo. – Ele não disse que iria ficar olhando por nós?

Acenti que sim, ele penteou a minha franja e beijou os meus lábios gentilmente.

– Ei. – Ele chamou a minha atenção.

– Que foi? – Perguntei enroscando a minha face no seu ombro.

– Estive pensando... Quando quer comprovar que eu sou melhor que N na cama? – Black provocou safadamente.

– Quando você quiser. – Respondi corando um pouco.

Ele riu baixinho, pegando-me ao colo, encarando-me safadamente, então levou-me para o quarto deitando-me na cama e ficando por cima de mim.

– Você não está sendo um pouco apressado? – Perguntei envergonhada com aqueles olhos felinos a encararem-me.

– Apressado? Passou-se quase um mês desde que “fizemos amor” pela primeira vez, entretanto, N decidiu “prová-la” e ainda diz que estou sendo apressado? – Ele brincou.

– Ahah... Você não muda mesmo, pois não, seu bobinho? – Perguntei.

– Que acha? – Disse apoiando-se nos seus joelhos para começar a despir o casaco que logo foi atirado ao chão. – Podemos começar?

– Vá em frente... – Desviei o olhar arrepiando-me.

Senti os seus lábios tocarem os meus, como eram doces e macios aqueles lábios... Sentia-me nas núvens sempre que nos beijavamos... Era tão bom... Então ele desceu uma de suas mão para a minha barriga, acariciando por cima da roupa, eu estava desejosa por sentir a sua pele na sua então...

– Ande logo com isso... – Pedi timidamente.

Ele parou o seu beijo e suas caricias, olhando-me estranho.

– Você safada? O que aconteceu à minha White tímida? – Ele brincou.

Eu ri timidamente, acabei por ficar com vergonha do que pedira.

Ele começou a beijar o meu corpo por cima do tecido, torturando-me imenso. Depois de um pouco, fartei-me de esperar, afastei-o para retirar o colete, ele aproveitou para retirar a minha T-shirt.

– Estava esperando a sua iniciativa. – Ele provocou.

– Cala a boca! – Pedi envergonhada.

Ele deitou-me e ficou sobre mim, passeando dois dedos por minha barriga.

Involuntáriamente, os meus braços subiram à sua face, erguendo-a. Nossos olhos se cruzaram de novo, seus olhos brilhavam intensamente com desejo e amor, eu realmente queria ser possuida por aquele ser lindo que estava me possuindo. Sentei-me, começando a tirar a sua blusa, podendo voltar a encarar aqueles peitorais.

– Feche os olhos, White. – Ele pediu aprocimando as nossas faces.

Quando estavamos à distância de um dedo, eu fechei meus olhos esperando a sua língua ivadir a minha boca, mas só senti umas mãos atrevitas retirando o meu sutiã...

– Ah! – Gritei ao tapar o meu peito.

– Ahah! Parece que é a primeira vez que vejo seus seios, White! – Ele riu segurando aquela peça nas suas mãos.

– Black... Você sabe que eu sou tímida no que toca a isso! – Fiquei vermelha como um tomate.

– Eu sei... e isso me exita muito... – Ele confessou se apróximando e beijando a minha cara. – Vamos, deixe-me vê-las novamente.

Eu estava realmente envergonhada de me mostrar assim desse jeito, mas ele tinha razão, não era a primeira vez, não havia razão para ele não ver. Baixei meus braços possibilitando-lhe a vista.

– Você é mesmo quase uma tábua... Tão fofinha... – Ele dizia coisas pervertidas. – É como “lá em baixo” quase nem um pelinho... - Ele desceu a sua mão do meu peito até à minha calça começando a tira-la.

– Ah, para, Black! – Eu estava muito corada e envergonhada.

– Ficou sencível, foi? – Sorriu-me atrevidamente.

– Você é que vai ficar sencível! – Protestei tocando seus mamilos nervosa.

– Ah! White... isso é gostoso... – Ele quase sossorrou corando.

– Mas nada do que eu faço o envergonha? – Fingi-me indignada.

– Nada! – Ele riu.

Ele voltou a beijar-me, mais uma vez abordou minha calça, desta vez cedi e deixei que ele a tira-se. Ele se colocou de joelhos de novo, desapertando o cinto e encarou minhas coxas que ainda tinham vestigios da violação de N.

– Ele fez-lhe esses ferimentos todos? – Ele perguntou preocupado.

– Sim, fez... – Respondi triste por lembrar isso.

– Bem, esqueça que ele as fez, pois agora vai ver que eu sou muito melhor na cama que ele! – Ele piscou acabando de tirar a calça.

Eu sorri e me perparei para o que viria. Black tocou delicadamente minhas ancas puxando aquele tecido para baixo, parando-a logo que conseguiu total visão da área.

– Você é quase careca, isso é tão lindinho. – Ele provocou passando o dedo nessa zona.

– Pare de ser pervertido! – Pedi ficando envergonhada de novo.

Ele voltou a beijar os meus lábios, pouco depois estavamos completamente pelados nos abraçando, abraçando e trocando caricias, umas simples, outras mais íntimas... Tenho de admitir que mesmo que ficasse com vergonha, adorava que ele me acariciace nas minhas zonas mais íntimas... Mais uma vez nos juntámos e eu pude comprovar o que queria...

...”Black, é em todos os aspetos, melhor que N”...

– Te amo, Black! – Gritei entre gemidos.

– Também te amo... – Ele também gritou quase sem folego.

Isso era uma constante, eu o amava. Isso não poderia mudar. E agora, finalmete, estavamos vivendo juntos na mesma casa em Sinnoh, depois de tanta confusão e desordem, estamos juntos...

...”agora e sempre”...