Há momentos em que sua alma pede um basta. Ela grita, muda e silenciosa, palavras que ecoam no seu peito e em sua cabeça. Ficam ali, as tais letras, martelando sua consciência em densa sinfonia de vazios.

Cansa-se de se exacerbar com pouca coisa. Liga-se o piloto automático, dirige-se sem rumo. Quem sabe um dia não vejamos isto com outros olhos...? Todos esses conflitos tão ínfimos e necessários. Tudo isto que nos escapa por entre os dedos. Por hora, basta essa paz momentânea, esse silêncio ensurdecedor.

Um livro, uma taça, um poema.

Há algo mais louco que a palavra amor?