Uma sensação estranha corria por todo meu corpo. Era como se o ar em meus pulmões ficasse cada vez menor a medida em que mãos fortes passavam por todo o meu corpo e, o toque de dedos ásperos explorando minhas costas eram como pequenos choques elétricos passeando dentro de mim. Não sabia quem era que me explorava, mas não reclamei. Sentia-me segura. Claro que era errado, mas parecia um errado certo.

A minha vontade de explorar o corpo do homem também ardia em minha alma, até que, devagar, encostei minhas mãos em seu pescoço e as deslizei, cuidadosamente, pelo seu corpo. Senti seus ombros firmes, e descansei minhas palmas em suas costas, fazendo-o se arrepiar enquanto eu a arranhava levemente.

A curiosidade de descobrir quem me tocava abriu meus olhos invontulariamente , bem devagar.

Nossos olhos se encontraram. Os olhos dele eram azuis como o mar mais límpido que se podia existir, e, algo dentro de mim dizia que aquelas pupilas dilatadas me reconheciam. Aquele olhar, cheio de desejo, era familiar demais.

E ah, não havia nada no mundo que eu odiasse mais que aquele olhar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.