Prisioneira do Passado!

#PrisioneiraDoPassado - 27


— Se despeça de nossos filhos que temos que ir! - o soltou e foi cheirando os filhos enquanto os abraçava e pedia para que eles ficassem tranquilos em sua ausência e depois de minutos ali e Victoriano dando cem reais a cada um eles saíram rumo a uma noite maravilhosa entre eles...

Inês estava radiante ali sentada ao lado de seu amor no carro queria mesmo saber para onde estavam indo mais todas as vezes ele dizia que era surpresa e Inês não tinha outra alternativa a não ser esperar até chegar ao local. Victoriano estava sorrindo ao lado de seu amor ela era tão linda e o vestido que usava a deixava ainda mais interessante, ele se perguntava o que mais ela estava escondendo debaixo do vestido fazendo com que sua imaginação voasse longe.

— Meu amor, vamos ficar fora a noite toda ou vamos voltar para casa por conta das crianças? - ela falou toda carinhosa tocando a perna dele.

— Meu amor, eles já me roubaram cem reais e eu não vou voltar tão cedo não que vou fazer amor a noite toda to cansado de "rapidinha" as escondidas! - ela riu alto e subiu mais a mão tocando ele sem cerimônia.

— Eu também quero mais que dez minutos senhor Santos! - deitou no ombro dele que seguiu a viagem.

Foram mais ou menos 40 minutos até que ele parou o carro na frente do hotel queria algo especial naquela noite e desceu indo para o lado dela, abriu a porta e ela desceu agarrando ele no braço. Quando estavam com a chave do quarto eles foram para o elevador e ela o agarrou beijando estava tão feliz de estar ali com ele que somente queria desfrutar nem acreditava que por fim estavam novamente juntos e agora para sempre. Sim para sempre porque ela não tinha mais a intensão de deixá-lo ir ou que ele voltasse a ser aquele bruto de antes.

— Eu te amo cheirosa! - falou todo safado a segurando pela cintura.

Ela sorriu e acariciou seu peito.

— Quero que me... - quando ia falar o elevador se abriu e eles caminharam para o quarto.

Victoriano abriu a porta para seu amor e Inês entrou sorrindo o quarto era lindo todo decorado para os dois, mas não tinha flores ou algo do tipo era apenas chocolates e algumas velas aromáticas para deixar o momento mais elegante do modo como ele sabia que ela gostava. Inês o olhou e sorriu voltando a estar agarrada nele.

— O que ia dizer?

— Quero que me prometa que nunca mais vai ser aquele homem como quem me casei lá trás... - o olhava nos olhos. - Quero que me prometa que vai somente me amar e cuidar de mim ou não te quero em minha vida! - estava falando bem serio. - temos 4 filhos Victoriano e três dela já sabe como foi nossa vida durante esses cinco anos em que estivemos longe e em pé de guerra por você simplesmente ser cabeça dura, mas isso acabou ou não podemos seguir!

Victoriano podia sentir seu peito bater mais rápido a cada palavra dela sabia que tinha errado lá trás, mas estava disposto a compensar todos os dias de sua vida dando a ela tudo que precisava e o que não também. Depois de ouvir todas as verdades de um passado tão doloroso ele sabia que estavam livres daquela prisão que tinha sido o passado dos dois e principalmente Inês estava livre daquele maldito passado. Ele sorriu tocando o rosto dela.

— Eu só quero te fazer feliz! - beijou seu rosto. - Vou compensar todos os dias que falei e fiz coisas ruins para você e para nossos filhos! Vocês são tudo que eu tenho e eu já aprendi depois de tudo que me contou, eu sou um novo homem e quero que a cada dia possamos ser melhores um para o outro...

Inês sorriu e o beijou nos lábios um beijo tão intenso que podia se dizer que estavam fazendo amor somente com suas línguas se tocando era um momento magico e de renovação para que colocassem um ponto final no passado e seguissem em frente como o que eram um só. Victoriano aproveitou o momento e se ajoelhou frente a ela e abriu a caixinha com uma linda aliança.

— Inês Huerta aceita casar com esse bode velho que vai ser o seu escravo para o resto da vida e prometo que será recompensada por todos esses anos! - sorriu e ela também toda emocionada.

— Vai compensar as rapidinhas também? - eles riram juntos.

— Tudo meu amor! - sorria tão lindamente que ela deixou o choro sair de seus lábios.

— Eu aceito!

Victoriano colocou a aliança no dedo dela e levantou a segurando em seus braços e eles se beijaram mais uma vez intensamente podendo ouvir os suspiros de ambos por estarem ali juntos sendo um do outro.

— Eu prometo que serei o seu príncipe encantado, um homem capaz das maiores loucuras por seu amor e principalmente eu prometo que vou te ouvir sempre e não cairei no erro de julgar antes de perguntar! - ela sorriu. - Você é a mulher da minha vida e te quero comigo para sempre!

— Seremos para sempre um do outro!

— Para sempre! - mais um beijo foi trocado e ele a levou na varanda para que contemplasse a vista e os serviu de champanhe voltando a estar agarrado nela. - Meu amor, tenho que confessar que esse vestido te deixou ainda mais deliciosa! - ela sorriu e o olhou de lado.

— Escolhi especialmente para você! - recebeu um beijo nos lábios. - Eu estou com fome!

Victoriano sorriu e voltou para dentro do quarto e pediu o jantar para os dois e quando chegou ele fez uma cara horrível quando o homem olhou diretamente para o decote de Inês o que a fez sorriu largamente quando voltaram a estar somente os dois.

— Eu amo e odeio esse vestido! - rosnou e ela enfim gargalhou.

— Eu também amo e odeio esse seu ciúme! - foi a ele o agarrando em beijos e logo estava sentados a mesa jantando. - Delicioso meu amor!

Ele sorriu orgulhoso e enquanto jantavam eles conversaram sobre os filhos, sobre eles dois e o futuro que os esperavam dali a diante. Inês sentia tanta necessidade de estar nos braços de seu amor que não terminou direito seu jantar e já estava jogada em seus braços sentada sobre suas pernas com o vestido um tanto levantado dando a eles a perfeita sincronia que precisavam para começarem a se entregar um ao outro. Ela estava cheia de desejo e o cavalgou com força e intensidade o fazendo urrar de prazer enquanto ela sorria se sentindo a mulher mais afortunada por ter um homem como ele a seu lado.

Victoriano estava tão entregue a seu amor que a deixou gozar e logo a tirou de seus braços a levando para dentro queria que ela sentisse prazer de todas as maneiras e foi o mais intenso que podia naquela noite que era o recomeço para os dois... Quando o dia amanheceu os dois foram tomados pela claridade do sol e um telefone tocando o que fez Inês se mover impaciente na cama e ele atendeu depois de muito lutar contra o sono.

— Papaizinho, eu pleciso de você! - a voz de Ana soou do outro lado da minha toda manhosa. - Vem que num podo fica assim sozinha, papaizinho.

Victoriano sorriu era tão bom ser amado e amar como era com os filhos e com Inês.

— Papai vai daqui a pouco ta bom meu amor? - a voz baixa e cheia de sono foi ofertada a ela. - Você esta acordada assim tão cedo porque?

— Poque eu quelo compa o pesente dos meus malidos que tenho cem real papai! - quase não tinha dormido a noite por estar sem eles e somente descansou quando Alejandro a levou para o quarto dos pais e os dois dormiram ali juntos para ela sentir o cheiro deles. - Eu pleciso memo de você, papai...

Victoriano virou para o lado e sorriu para Inês que dormia de costas para ele cansada da noite de amor.

— Ana Carolina, você tem que parar com isso de marido ou vai matar seu velho pai do coração!

Ana iria falar do outro lado da linha quando uma explosão foi ouvida junto ao grito de sua filha e o fim da ligação...