Prisioneira do Passado!
#PrisioneiraDoPassado - 19
— Você também precisa comer porque eu quero terminar esse dia em seus braços assim como todas as outras noites que virão e se você fracassar dessa vez, Victoriano Santos, não terá mais volta para nosso amor!
Ele a beijou na boca com calma e sorriu.
— Só um tolo perderia essa chance! - sorriu mais abraçando seu amor enquanto ela mordia o lanche. - Só um tolo! - e ele a soltou fazendo com que ela sentasse para comer junto a ele que pegou seu lanche e nada precisou ser dito apenas comeram sabendo que depois daquele lanche eles iriam fazer amor, mas ele tinha algo em sua mente ainda e perguntou. - Qual era o nome dele? - ela o olhou. - Do nosso filho?
Inês suspirou e depois de engolir o que tinha na boca disse com a calma que seu coração tinha por ter contado toda a verdade para ele.
— Victoriano... - disse com os olhos já brilhando. - Queria que ele tivesse o nome do pai dele.
Victoriano nada disse apenas foi a ela e a abraçou com força e ela o correspondeu com a mesma força e eles ficaram ali por um longo tempo sem precisar dizer nada um ao outro até que ele quebrou o silencio.
— Eu quero ir até lá! - ela o olhou.
— Eu te levo! - beijou os lábios dele e ele a correspondeu.
— Quando se sentir pronta você me leva e agora come que precisamos descansar porque eu acho que um caminhão passou sobre mim! - falou divertido não queria mais chora a carga já era pesada demais.
Ela sorriu e terminou de comer junto a ele e eles foram para um banho rápido e deitaram junto a sua princesa que se agarrou em Victoriano e ele a ela e não demorou nada para que eles pegassem no sono juntos como a família que era mesmo que as meninas e Alejandro não estivessem ali eles eram novamente a família Santos...
[...]
DOIS DIAS DEPOIS...
Linda tinha ido para a casa de Victoriano na cidade e mesmo Inês insistindo para que ela ficasse na fazenda ela não quis e achou que ali seria mais fácil para encontrar com seu amor o bebê estava bem fora de risco, mas ela precisava tomar cuidado e ela o faria longe de Victoriano que somente sabia brigar com ela naqueles dois dias inconformado por ela estar grávida e Inês tinha que ficar no meio deles dois para que ele não se excedesse demais em suas palavras já que o erro estava feito.
Naquela tarde Inês estava no carro junto a Victoriano e eles seguiam para a escola de Ana, eles tinham sido convocados para uma reunião de emergência e eles nada entenderam e ali estava Victoriano estacionando o carro em frente a escola e eles desceram juntos e ele segurou a mão dela e eles entraram se encaminhando para a sala onde a diretora já os esperava e além dela estava Ana e os pais de um garotinho que ali estava também com a cara de assustado.
— Boa tarde! - eles estraram e falaram juntos.
Ana levantou e foi até o pai pedindo colo e disse sem se preocupar com o castigo.
— Eu disse que ia arruma um malido! - olhava para ele bem dentro dos olhos.
— Ana Carolina o que fez? - ele disse sentando com ela em sua perna.
A diretora deixou que ela contasse e depois ela falaria.
— Eu bejei ele bem na boca ingual você faz com minha mamãe! - sorriu e olhou para o menino e piscou com ele sorrindo de volta para ela.
— Nois vamo casa em doto! - ele falou inocente e sorriu mais ainda para Victoriano.
Inês passou a mão no cabelo querendo rir a filha era uma peste e com certeza tinha convencido o pobre menino a fazer o que ela queria, mas pelo sorriso dele sabia que tinha gostado.
— Bom, eu convoquei essa reunião aqui porque de fato os dois estavam se beijando e o pior de língua! - falou com horror eles eram pequenos demais.
— Minha filha, porque fez isso? - Inês perguntou e ela olhou para a mãe.
— Poque eu disse que ia arruma um malido pequenininho e arrumei que eu sou ingual a você mamãe e arrumei o meu cavaludo!
Naquele momento foi inevitável e tanto Inês quanto Victoriano caíram na risada e ela foi junto a direto até tentou ser seria mais soltou um riso assim como os pais do menino ela era inocente e nem sabia o que era certo ou errado, mas depois de cessar a risada Victoriano disse serio.
— Ana Carolina, não quero que faça mais isso com o pobre menino ou vai ficar de castigo e sabe onde! - ela arregalou os olhos e negou com a cabeça.
— Não, papai, alá não! - agarrou ele cheia de medo. - Eu não fazo mais! - ele a segurou e olhou a diretora.
— Não se preocupe que ela não irá mais fazer isso! - depois olhou para o menininho. - Nós dois precisamos conversar cara!
Ana olhou o pai e disse.
— Não mexe com meu malido! - fez cara feia.
— Se ele é seu marido por isso mesmo tem que conversar comigo!
Thomas desceu da cadeira e veio até ele e disse como um homenzinho:
— Vamo lá doto que eu quelo memo casa com essa égua!
Inês levou a mão a boca sabia que Victoriano iria pirar vendo que assim como Ana o pequeno também estava decidido a ficar com ela e Victoriano deu Ana para Inês e saiu com ele da sala indo para o banquinho do lado de fora e Inês deixou Ana sentada e foi conversar com os pais dele e os convidou para jantar Ana sempre falava que ele era o único amiguinho dela e naquele momento era mais que isso e na inocência deles dois não iriam brigar apenas conversar para que não fizessem mais.
— Desde quando está ai de olho na minha filha? - Victoriano sentou ao lado dele.
— Eu num seio mais eu goto dela de muntão em. - sorriu. - Me deixa se malido dela e eu pometo não beija na sua fente! - falou todo inocente lembrando que Ana tinha dito que na frente dos pais não podia ter beijo.
— Eu deixo você ser marido dela apenas se me prometer que não vai mais beijá-la na boca apenas que ande de mãos dadas. - ele estava ensinando não queria que ele tivesse medo, mas também não queria que eles ficassem por ai se beijando sem ter tamanho.
— Eu pometo doto. - deu o dedinho para ele e Victoriano enroscou com o seu e o trouxe para o colo e o beijou.
— Cuidado com minha garota em!
— Eu vou cuidar dela! - falou todo faceiro e viu Inês sair com Ana no colo e os pais de Thomas mais atrás. - Ana, não podemo mais bejar em só andar de mão.
— Ta bom! - deu de ombros e desceu do colo da mãe e saiu andando e ele fez o mesmo do colo de Victoriano e foi brincar com ele já que a aula ainda não tinha acabado e as outras crianças estavam brincando ali também.
— Seu filho ganho ela em! - ele disse brincando com o pai de Thomas.
— Ele foi bem treinado! - falou rindo e pegou na mão de Victoriano se despedindo precisavam ir para voltar ao trabalho. - Nos vemos no jantar e não se preocupe que eu vou conversar com ele para que não faça mais.
— E eu vou conversar com Ana para que ela também não faça! - ele respondeu e se despediram deles que saíram e ele olhou para Inês que ria. - Ela é mesmo uma peste! - ele riu e a segurou pela cintura com ela passando o braço por seu pescoço.
— Não me beije aqui ou ela vai querer fazer igual, mas ela puxou totalmente a você "cavaludo"! - ele deu uma gargalhada e logo um selinho nela e eles foram dali para voltar a suas atividades do dia...
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