— Conte o que faz de onde vem.
A voz de Bart cortou seus pensamentos preocupados.
— Conto histórias. — responde, na verdade, escrevia, mas com o bloqueio, não se chamaria de escritora por um tempo.
— Poderia contar uma?
Instintivamente, ela virou o rosto e deu de cara com os olhos de Bart sobre si. Seus lábios perigosamente próximos.
Imaginava que aquilo fosse um de seus tantos triques, mas o olhar do homem era realmente interessado.
— Sério?
— Por que não? Você me parece uma ótima contadora de histórias.
Sem jeito, ela contou. Esquecendo-se momentaneamente da aproximação de seus lábios e até do bloqueio.
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