— Meu marido é você! Osvaldo é meu ex-marido e não é nada gay!Por que está dizendo isso dele?– Ela sorriu ajeitando o corpo junto ao dele e se movendo.

— Eu não quero falar dele enquanto eu estou dentro de você não quero nem que lembre dele.– Se moveu mais intenso ainda e gemeu gozando junto com seu amor, deixou que Victória se recuperasse e a colocou no chão e os dois tomaram banho...

Os dois se completavam e em breve seriam oficialmente, marido e mulher...

E ele a deixou na cama enquanto desceu para pegar o champanhe dela e algo para eles comerem.Voltou minutos depois e sorriu deixando a bandeja na cama e o balde de champanhe no chão perto da cama. Ela ficou olhando para ele e sentiu o rosto afoguear, estava cochilando deitada na cama.

— Esta cansada, minha raposinha?– Ele foi até ela e a encheu de beijo no rosto e logo deitou do outro lado.– Vamos comer trouxe o que gosta!

— Eu apenas cochilei não é cansaço não foi um pequeno descanso, mas estou pronta, meu amor para você. O que tem aí o que você trouxe para a gente comer? Dionísio, você acha que a fusão vai ajudar a casa de moda vai ter ainda mais sucesso?– ela falou cuidadosa.

— Te trouxe apenas um misto quente, amor, sei que não gosta de comer a essa hora mesmo depois de tomar todas suas energias!– Ele riu beijando os lábios dela. – Trouxe um suco de uva também e os morangos e seu champanhe!

Ela o tocou no rosto, olhou dentro dos olhos dele se lembrou como tinha sido o primeiro momento deles dois juntos e sorriu. Ele era tudo que ela sempre quis estava ali diante dela mais uma vez com aquele amor tudo.

— Eu sempre achei você é um homem lindo!

Ele deu o lanche a ela e sorriu.

— Você que é linda, meu amor! Desde a primeira vez que te vi fiquei como os jovens dizem "paradão na sua".

Ela riu.

— Você se lembra como foi o que me conquistou? – Ela comeu e sorria enquanto falava com ele.

— Eu te levei pra Paris como se você fosse ter um desfile e lá nenhuma mulher se nega assim!– Ele falou rindo sabia que ela iria negar aquilo.

— Nada disso!– Ela riu.– Não venha com seus encantamentos, Dionísio não foi nada disso!– Ela ficou olhando para eles esperando que ele falasse alguma coisa.

— Diga, Victória que foi ali naquele momento que eu te ganhei!

— Eu acho que você não me ganhou ainda! Precisa se esforçar um pouco!– Ela brincou provocando ele porque sabia que ele ia perguntar porque estava dizendo aquilo.– Você precisa fazer algumas coisas ainda para ganhar o seu amor aqui, esta mulher maravilhosa que eu sou.

— Você que tem que me conquistar porque só eu te dou presente, casa, carro, viagens e muito sexo do bom!– ele disse provocando.

Ela gargalhou.

— Eu sou o melhor que aconteceu na sua vida! – Ela brincou terminando de comer e olhando para ele.– Eu te dou sexo maravilhoso!– Ela riu e apontou entre as pernas.–Ela sempre te deixa fazer tudo que quer!

Ele gargalhou e a puxou pelas pernas e a encheu de beijos.

— Convencida!

Ela riu mordeu ele.

— Gostoso! Todo meu esse gigante aí.– Apontou para ele.– Meu gigante!– Subiu sobre ele beijando e rindo.

— Eu sou seu, Victória!

Ela parou de rir e ficou presa nos olhos dele. Tinha tanto medo de acordar e em algum momento ele não estar mais alia. Valia a pena cada segundo que tinha com ele. Tudo tudo o que ele representava a vida dela era maravilhoso.

— Você vai me dar um filho quando casarmos?

Ela sentiu o corpo inteiro congelar com aquela pergunta quando ele tocava em sua barriga ela sabia que era sempre esse o desejo.Ficou olhando para ele estava sob seu corpo e Ela olhava dentro dos olhos.

— Meu amor, você quer mesmo o filho comigo.

Os olhos dela ficaram um pouco tensos.

— Você quer mesmo? – Não podia negar a ele o direito de ser pai, ele não tinha filhos.– Quando você vai me pedir em casamento?

Ele segurou a mão dela e beijou a aliança que estava ali.

— Só não pedi, mas o anel já está aqui!

Ela o olhou.

— E por que nunca pediu? – Ela ficou seria e alisou o rosto dele.

— A gente tem tudo e casamento estraga.

Ela se afastou e suspirou comendo outras coisas, morango, pegou o champanhe e colocou na taça para ele para ela entregou a taça dele.

— Victória...– Ele se sentou com a taça na mão.– Eu não quero te chatear.

Victória bebeu a taça de champanhe e ficou observando o rosto dele sem falar fala alguma.Ficou esperando para ver o que ele ia dizer.

—Nós viemos falar de amor agora, Victória, tem um mês que estamos falando de amor e eu não quero estragar tudo você sabe que eu nunca fiquei com mulher por mais de uma semana!

—Eu quero você perto junto de mim. Mas não vou ficar aqui implorando para você casar comigo se não quer tudo bem continuamos como estamos. – Voltou a beber de sua taça apenas olhando para o lado. – Isso te dá o direito de sair por aí cortejando quem quiser e a mim também!

Dionísio não havia tocado em sua taça e a deixou em cima do móvel e ficou de joelhos na cama e foi ate ela a puxando pra que ficasse como ele. Ela o abraçou.

— Eu não quero cortejar a ninguém eu quero você aqui como esta agora sendo minha mulher! Você quer casar comigo?

Ela ficou olhando e pensando em abraçar e dizer que sim que queria casar com ele naquele segundo mas não queria que fosse assim só porque ela tinha pedido era orgulhosa demais para dizer Ok a uma coisa que ela tinha falado naquele segundo. Se ele queria casar com ela tinha que pedir no tempo dele do jeito dele mas tinha que pedir.

— Você vai me pedir em casamento assim?

Dionísio suspirou e a soltou saindo de perto dela e tirando com ele a bandeja e deixando na mesa que ali tinha voltou para perto da cama e desamarrando seu roupão ele ficou nu e deitou na cama.

— Não vou pedir você em casamento!

Ela o olhou. Ficou olhando o corpo dele todo sensual e grande. Era um corpo enorme lindo se ela ficou hipnotizada vendo o que ele ia fazer.

— Não vai?

Ele apenas negou com a cabeça e bocejou se espreguiçando na cama.

— Vamos descansar que já, já ainda temos que trabalhar...

Ela se frustrou e virou de costas, estava chateada, ele grudou o corpo dele ao dela e cheirou seus cabelos ainda um pouco úmidos e levou a mão para dentro de seu roupão e apertou o seio dela.

— Eu amo você, raposinha!

— Eu te amo também, Dionísio!– Ela suspirou sentindo o toque dele como sempre gostava de sentir e depois fechou os olhos para descansar.

No dia seguinte tinha que almoçar com o ex marido e a filha.

— Tira isso, você não precisa pra dormir comigo.

Ela tirou o roupão e ficou completamente nua deitada com ele colado ao corpo no corpo dele. Virou a cabeça para trás e deu um beijo gostoso na boca e depois ajeitou de novo puxando o lençol. Ele suspirou se acomodando melhor ao corpo dela e fechou os olhos, o dia tinha sido longo e depois de todo amor que eles fizeram nada como algumas poucas horas de sono já que passavam das três da manhã. Ela dormiu seus braços dele feliz e realizada...

AMANHECEU...

O som do telefone tocando invadiu todo aquele quarto já eram dez da manhã e tanto Dionísio quando Victória haviam perdido a hora naquela manhã. Ela se esticou toda na cama e pegou o celular trazendo ao ouvido quando atendeu percebeu que era Oswaldo.

— Alô, Bom dia!O que foi, Osvaldo o que aconteceu?– Ela falou bocejando ainda deitada.

— Como deixou Fernanda perder aula por você não estar em casa, Victória, a menina perdeu prova!

— Ela não foi para escola?– Bocejou mais uma vez.– As empregadas estão em casa ela tem um despertador e sabe que não pode faltar a aula.

Dionísio acordou um o som da voz dela e ao olhar o relógio arregalou os olhos e ao ver com quem Victória falava se emburrou mais não iria falar nada iria fazer, aproveitou que ela estava de peito para cima e se enfiou debaixo dos lençois e a fez abrir as pernas e nem esperou apenas abocanhou segurando o quadril dela.

— Ela disse que você ia passar pra levar ela na escola e por isso não foi, Victória!– ele bufou.

Victória deu um grito não estava esperando aquele arrebatamento todo de Dionísio com ela. Apertou o celular e respirou fundo porque teria que explicar aquele grito que tinha dado ao ex-marido que estava na linha. Um gesto involuntário, ela fechou as pernas e mantendo Dionísio preso dentro delas.

— O que esta acontecendo, Victória?

— Passou uma maldita barata aqui foi isso você sabe que eu tenho pavor de barata!Eu preciso desligar depois nós dois conversamos e eu vou brigar com ela por ter faltado à escola!

— Não desliga, Victória que estou falando com você!

Dionísio seguiu chupando ela com gosto fazendo com que a vagina dela estralasse em seus lábios.Ela se contorceu inteira na cama e morder os lábios controlando o gemido que não podia soltar o coração acelerou e ela sentiu mais e mais desejo por aquele homem.

— Eu vou falar com você depois, Osvaldo, por favor conversarmos nós dois depois com calma.

— Irresponsável! Qualquer coisa é primeiro que a sua filha!– falou com ódio.

— Não se atreva a falar assim comigo você passa meses longe da menina fica fazendo suas novelas viaja pelo país inteiro eu cuido da nossa filha você não faz nada!Ahhhhhh!– Gemeu sem se conter e se ergueu na cama.

— Você esta dando pra ele enquanto fala comigo? Que tipo de vadia você virou?

— Você não se atreva a falar comigo como se eu fosse as vagabundas com quem você anda!Eu não tenho mais nada para falar com você e quando estiver com mau humor não ligue para mim. Vai cuidar da sua filha!É isso que você devia fazer, cuidar da sua filha!

Dionísio ao ver ela se alterar parou o que fazia e tirou as pernas dela e pegou o telefone da mão de Victória e colocou no ouvido.

— Se for pra falar uma merda dessas as dez da manhã, você faça o favor de ligar outra hora porque sim, eu e a minha mulher estamos transando agora e bem gostoso e, por favor, lava essa boca pra falar dela assim seu gay. – provocou e antes que Osvaldo pudesse dizer algo ele desligou na cara dele e olhou para Victória.

Ela soltou uma gargalhada e puxou ele para ela.

— Eu te amo, meu amor, vamos fazer bem gostoso para deixar ele com raiva.

Ele a olhou.

— E porque quer deixar ele com raiva se você não tem mais nada com ele?

Ela o olhou.

— É modo de falar, Raposão!– Puxou ele com as pernas. – Vai ficar com raiva porque agora ele sabe que você está comigo.Ele tem que cuidar da nossa filha isso que ele tem que fazer não ficar me vigiando e nem controlando os meus horários. Não é a primeira vez...– Ela parou de falar porque sabia que esse tema é sempre complicado entre os dois.

Dionísio apertou sua ereção nela e a questionou.

— Não é a primeira vez de que?

— Amor... não quero falar de Osvaldo!– Ela o arranhou.– Vamos fazer amor como loucos! Eu te quero!– Ela riu dele.

— Estamos atrasados, meu amor, não podemos!

— Dio, eu quero!

Ele desceu os beijos ate o queixo dela e foi descendo, passando pelos seios e os sugando um a um e desceu pela barriga dela beijou ali três vezes e abocanhou a intimidade novamente dela.

— Ahhhhhhhh!– Ela segurou a cabeça dele e o prendeu entre as pernas.

Ela gostava tanto daquele carinho e daquele cuidado dela todas as manhãs que estavam juntos que só conseguiu rir. Dionísio sugou, chupou com intensidade sabia o que estava fazendo e conhecia bem aquela pequena intimidade e a sugou com gosto e sem precisar de seus dedos a via se contorcer e queria dar a ela prazer assim somente com seus lábios.

Ela sentiu tanto prazer e tantas faíscas de gozo se espalhando em todo corpo que ela sentiu o ar faltar e num grito gozou caindo de volta na cama depois de se contorcer, sorriu feliz. Ele ainda continuou ali beijando aquela intimidade agora vermelha pelas caricias dele e sorriu sentindo as pernas dela tremerem e depois de beijar mais duas vezes ele subiu ficando com o rosto bem próximo ao dela.

— Gosto maravilhoso, raposinha e de manhã é melhor ainda...

Ela o beijou na boca sentindo seu gosto nos lábios dele. Desceu a mão lentamente e segurou o membro dele já abrindo suas pernas e colocando entre elas.Fechou os olhos e suspirou.

— Ahhhh, Raposão, como é gostoso!– O prendeu com as pernas enlaçadas nele.

— Amor, vai com calma não quero te machucar...

O apertou e gemeu com loucura.Claro que ela não ia falar com ele, mas ficaria machucada depois. Naquele momento só queria desfrutar. Ele fechou os olhos sentindo ela, mas sempre tinha um cuidado dobrado com ela em determinadas horas e encontros deles.Ela buscou os lábios dele deliciosos e mordiscou enquanto se movia forte embaixo dele.

Estava se movendo fazendo entrar e sair de dentro dela segurava no pescoço dele e morreu quadril com as pernas prendendo ele nela. Dionísio sabia que ela gostava de prazer mais também sabia que Victória não respeitava seu próprio limite e isso o fazia recuar era um ano junto a ela em que ele já conhecia onde podia estar e em qual horário e pelas manhã ,Victória era bem mais apertada e ele sabia que se fosse com a fome que estava ele iria rasgar o corpo dela.

Ela o arranhou, se moveu mais forte depois começou a ficar mais intensa e gozou. Dionísio gozou junto a seu amor e deixou que seu corpo caísse para o lado sorriu acariciado a perna dela e buscou ar respirando fundo.

— Eu te dou um filho!– Disse acarinhando ele.– Eu te dou um menininho ou uma meninhinha.

De repente os olhos dela se encheram de alegria e a ideia de ter um filho àquela altura da vida foi maravilhosa.Dionísio sentiu o coração bater mais rápido ainda e ele a olhou...

— Você o que?– ele tossiu nervoso.

— Eu te dou o filho que você quer, vamos formar uma família!Eu preciso mesmo dar um tempo tirar uns dias ficar um pouco em casa e ter um bebê vai fazer isso comigo.– Ela sorriu e ficou pensando como ia ser engraçado engravidar àquela altura.

— Você tem certeza? A sua carreira esta no auge e eu não quero depois que você me culpe por se afastar do seu sucesso.

— Eu não sou mulher de voltar atrás de quando eu quero uma coisa, eu quero! Eu posso ter um bebê por mim mesma, você sabe muito bem que eu não preciso de um pai para o meu filho para criar um feliz sou totalmente independente!Mas se posso ter um pai que deseja a criança é melhor ainda!– Ela tocou o rosto dele com amor.– Você cuida melhor da minha filha do que o pai dela! Você dá a minha filha mais atenção, mais carinho, mais amor do que o pai dela!Dionísio, você vai buscar Fernanda para ir ao cinema sozinha com você sem mim! Você tem coragem de me abandonar para estar com a minha filha...

Ela falou sorrindo porque naquele um ano ele tinha sido o melhor companheiro do mundo e Fernanda amava Dionísio e sempre procurava estar com ele e pedir para que ele dormisse lá e fazia piquenique e uma praia juntos os dois tinham uma relação de pai e filho.

— Eu amo a sua filha como se fosse minha e você sabe disso, eu quero muito ser pai e acho que esta na hora de ter um e quero que seja com a mulher que eu escolhi depois de muito vadiar nessa vida, eu quero que esse filho seja nosso!

Ela puxou Dionísio beijou na boca dele bem intensamente porque aquela decoração era o que ela queria ouvir.

— Que mulher não deseja que o homem diga que vai cuidar do bebê junto a ela?– Apertou bem junto ao seu corpo. Apertou mais ainda sorrindo e sussurrou no ouvido dele. – Vamos ter que fazer muito para fazer um bebê bem lindo!– E mordeu a orelha dele sorrindo e virando de costas para ele ficando de bruço na cama e rindo.

Ele riu alto e agarrou o corpo dela beijando suas costas...

— Amor, eu queria comemorar mais temos reunião ao meio dia e não podemos faltar já que hoje a noite embarcamos para nossa viagem.

— Vamos nos aprontar então meu amor você sabe que Fernanda está zangada porque não vai não sabe?– Ela falou virando o rosto para ele

— Nós prometemos buscar ela em dez dias.– ele beijou a boca dela.

— Ela está Furiosa porque vai ter que ficar com pai todos esses dias até que eu volte para buscar ela com você, ai passamos o final de semana com nossa boneca e na segunda feira voltamos.

Ela tocou o cabelo dele e depois bagunçou.

— Sim, meu amor, serão dias maravilhosos que vamos passar juntos como não passamos a muito tempo.E agora sem precisar se esconder de ninguém.

— Isso é o melhor, meu amor, sem precisar se esconder! Agora para de me beijar e vamos tomar banho senão não vamos sair dessa cama e eu tenho muita coisa para fazer Antonieta está me devendo várias modelos Preparadas para o dia de hoje.

— Não quero que você fique passando lá na hora que eu estiver treinando os modelos porque não quer você vendo as meninas! – Ela deu uma mordida no ombro dele.

— Se eu passar lá essa hora vai ser pra almoçar a minha raposinha...– ele mordeu a bunda dela e levantou a pegando no colo.

Ela sorriu agarrada ele e os dois foram ao banheiro se preparar. Dionísio e Victória tomaram um banho regado a beijos e depois de pronto eles tomaram um café rápido e ele e os dois foram para a empresa, desceram do carro juntos e de mãos dadas seguiram ate o elevador onde ela desceu no decimo e ele no decimo terceiro.

Victória passou pelas modelos e pelos empregados caminhando sorrindo lentamente com educação e com elegância. Foi caminhando pensando em todas as coisas boas que faria na viagem com seu amor era só isso que queria pensar não queria pensar em problema algum. E quando ela abriu a porta de sua sala deu de cara com uma companhia que não desejava naquele momento. Olhou para ele e ficou concentrada não queria dizer.

— Já terminou seu sexo gostoso?

Ela olhou de cima a baixo para ele fechou a porta e caminhou rebolando sensual e colocou a bolsa sobre a mesa o encarando.

— Sim, Osvaldo já terminei o meu sexo maravilhoso com meu futuro marido.

Falou sem medo de ser feliz porque estava cansado das intromissões deu em sua vida amorosa.

— Bem se ver que um homem muda a cabeça de uma mulher mesmo a ponto de nem se quer ligar para a própria filha!

— O que você quer?Veio aqui pagar de bom moço? Falar como devo criar minha filha, filha que você não vê, não cuida, não chega perto que leva meses sem procurar!Você não é digno de falar absolutamente nada comigo se eu fosse você ficaria longe de mim!

Ela foi para trás de sua mesa e se sentou ignorando ele olhando os papéis.

— Você acha mesmo que vou se afastar de minha filha e deixar o caminho livre pra você brincar de casinha?– Ele riu dela.– Você é muito tola mesmo, Fernanda é minha filha e não vou deixar para aquele homem! Ele que vá atrás de fazer os filhos dele se é que com a idade que tem consegue ainda!

Osvaldo sempre teve uma boa relação com Victória, mas o que tinha ouvido aquela manhã o tinha deixado doido. Ela suspirou e olhou para ele estava com ciúme ela podia sentir aquilo a quilômetros de distância conhecia o ex-marido melhor que ninguém.

— Você quer mais alguma coisa? Estou ocupada agora tenho muitas coisas para fazer e se você puder me dar licença conversamos outra hora. Você com certeza deve ter algo para fazer alguma novela alguma peça alguma coisa! – Falou de modo irônico porque todas as vezes que precisou dele durante o casamento de tinha alguma coisa para fazer que não fosse estar com ela.– Acho que não deve gastar seu tempo precioso aqui comigo não é mesmo, Osvaldo?

Victória estava tão linda que era impossível ele ignorar o perfume dela e a beleza dela naquela manhã.

— E sobre Fernanda não se preocupe ela já tem idade para escolher as companhias que quer e ainda mais para perceber que o pai dela prefere qualquer companhia menos a dela!– Ela piscou para ele e sorriu.– Ninguém está colocando sua filha contra você, você abandonou quando ela era pequena! Eu podia dizer a ela o papai não está porque está trabalhando agora ela é adulta o suficiente para saber que depois que nos separamos você não vai buscar ela com frequência porque não quer!

Vomitou todas aquelas verdades que ela tinha para dizer para ele ficava sempre se policiando.

— Eu tenho um trabalho, Victória assim como você, mas eu não fico sentado com minha bunda na cadeira e mandando alguém fazer o meu serviço eu tenho que por a mão na massa e quer saber eu vou levar Fernanda comigo pra Europa.

Victória se levantou arisca e foi até ele com o dedo em haste.

— Não vai levar minha filha lugar algum! Ela vai viajar comigo! Ela pode ficar com você durante os dias que vou para o meu desfile, mas quando eu voltar quero minha filha em casa!– Os olhos dela pareciam fogo puro quando se tratava de Fernanda.Ele não tinha o direito de ir até ali dizer aqueles impropérios.

— Estou embarcando com ela amanhã! – Se virou para ir embora.

— Nunca!– Ela falou furiosa.– Ela não vai com você! Está pensando que eu não sei o que você quer? Está com raiva porque não gosta de ver minha felicidade!Não gosta que ela seja feliz!Egoísta é isso que você é um egoísta que não pensa na felicidade da sua filha só pensa em você!

Osvaldo virou para ela e a segurou pelos dois braços e a beijou na boca com raiva mordendo o lábio dela sem querer mais sabia que ia machucar.

— Foi você quem acabou com esse casamento, Victória foi você!

Victória se soltou dele com ódio e deu um tapa na cara dele se afastando com a mão nos lábios.

— Você está louco?– Sai da minha sala agora! Falou sentindo dor no lado que estava cortado e com raiva dele por aquela afronta.– Você me traiu, maldito Infeliz, você me traiu! Eu sempre fui uma mulher dedicada a você ao nosso casamento, eu te amava!

Falou com raiva dele mas era verdade ela tinha sido uma mulher perfeita e ele tinha escolhido outra.

— Eu nunca te trai, aquela notícia foi falsa mais você já queria se arrastar com esse mamute que encontrou.

— Mentiroso!– Ela gritou com ódio jogando as coisas da mesa nele.– Eu te vi com aquela vagabunda dentro do carro!

— Victória, você não enxerga direito só pode ter visto coisa! – Se defendia das coisas que viam para cima dele.

— Mentiroso!Canalha! Cretino!

— Pare com isso que não vai ser esse seu show que vai me fazer não levar a nossa filha!

— Como pude amar você?– Ela o olhou com raiva e disse séria.– Você acha que ela vai com você? Acha que nossa filha vai com você? Ela não vai a lugar nenhum sem mim... ela é amorosa e educada mas não se deixa manipular.

Ele riu.

— Ela vai querer sim ficar com o pai dela, Victória e você com aquele mamute não vão me vencer!

— Sai daqui, Osvaldo! Eu não tenho nada para falar com você. Quer que eu mostre a ela o paizinho pelado com a amante? Quer que nossa filha passe por isso?Pelo constrangimento de um pai tarado! Que pega meninas da idade dela?– Falou com raiva.

— Isso foi montagem pra você tirar dinheiro de mim e se esta onde esta é pelo meu dinheiro!– Ele cansou daquele papo e saiu.

Ela arremessou um jarro na parede e bufou.

— Infeliz!– Tocou o lábio e sentiu dor. Dionísio não podia ver aquilo ou a coisa ficaria séria...