Quando chegaram em casa, Victoria deu a mãos a filha e as duas entraram em casa juntas. Queria que a filha repousasse...

— Meu amor, você vai dormir um pouco e descansar.– entrou falando.

— Eu estou mesmo com um pouco de dor.– caminhou junto a ela e olhou a casa era ainda mais linda por dentro que por fora.– Nossa...– foi o que saiu de sua boca nunca tinha estado numa casa como aquela.

— Gostou, filha? – ela ajudou a andar e juntas foram ao quarto dela.– Olha, esse vai ser o seu!– disse quando pararam na porta e ela sorriu.– Depois vai ficar do jeito que você gosta.

— É grande demais para mim, a senhora dorme aqui também?– sorriu.

Ela riu de volta a filha e disse alisando o rosto dela.

— Todos são grandes, meu amor, o da sua irmã é ali e eu vou ver se ela chegou, mas você vai deitar primeiro.– ela foi com ela até a cama e a fez deitar.

Maria se acomodou na cama sentindo que era tão macio que suspirou satisfeita.

— É uma delicia essa cama.– falou abobada.

Victória sentou na beirada da cama e a cobriu com uma mante e disse amorosa.

— Agora esse é seu lar, eu quero que seja feliz aqui!

— Ela disse que não era pra mim confiar em nada que me dissesse.

— Ela me tirou você, filha, eu quero que confie em mim mas acima de tudo em seu coração.– alisou o rosto dela com amor.– Eu odeio eles, todos eles, só me fizeram sofrer, mas por amor a você eu posso ate deixar que os veja!

— Ela não gosta de mim... Eu a ouvi dizer que eu era a filha do pecado, a filha do demônio!

— Minha filha...– Victória suspirou queria matar aquela maldita.

Maria se arrumou melhor.

— Você é filha do amor...do meu amor pelo seu pai... Não teve nenhum pecado, era só amor!– ela alisou o rosto dela.– Você e sua irmão são as pessoas mais importantes da minha vida!

— Mas ela não pensa assim. Seu marido onde está?

— Meu amor, vamos esquecer tudo que foi ruim, tá bom...– ela disse amorosa com a filha.– Ele foi resolver umas coisas, só isso.

Maria assentiu e não disse nada era até estranho ter Victória Sandoval como sua mãe. E ela apenas admirou.

— Meu amor, vou procurar sua irmã.... Eu quero que você descanse, que você seja feliz... e qualquer coisa, vou pedir para virem em seu quarto.– Beijou a testa dela e saiu sem querer porque queria ficar ali.

Maria se arrumou melhor na cama e abraçou um travesseiro pensando naquela confusão toda.– Victória foi ao quarto de Fernanda e entrou com calma.

— Filha...– ela disse com amor.

Fernanda saiu do banheiro apenas de toalha e encarou a mãe.

— Já chegou.– Falou assustada.

— Oi, amor!– ela agarrou a filha beijando muito e alegre.– Filha, vem cá.– ela puxou a filha para sentar em seu colo.– Eu preciso te contar uma coisa linda.

— Mãe, eu estou pelada e não... mãe, eu preciso te contar uma coisa.– Olhou a mãe com cuidado.

Ela olhou a filha e beijou.

— Diz você primeiro, anjo meu!–diz tudo que tem a dizer.

— A senhora vai ficar decepcionada se eu for lésbica?– Colocou o cabelo dela para trás.

— Você é, minha filha?

— Eu não sei...– Foi verdadeira.– Mas eu e Mi namoramos hoje...– Falou cheia de medo da mãe.

— Namoraram?– ela suspirou nervosa sentindo a mão tremer.– Transaram, minha filha?

Fernanda confirmou com a cabeça.

— E como você se sentiu?– disse com o coração na boca porque aquilo era tão complicado, ela queria a filha feliz, mas era um choque.

— Eu senti uma coisa muito doida, mãe! Eu...– Ficou com vergonha.– Foi tão bom!

— Sentiu prazer...– ela disse baixinho como se temesse.– Você gozou, foi isso? Gozou muito e está assim rosa!

— Sim, mãe, e isso é pecado né? Como assim rosa?

— Você está rosinha no rosto.– ela tocou a filha e beijou mais apertando ela.– Amor e prazer não são pecados nunca, se é por amor e com alguém que nos ame e que não seja de outro! Não se preocupe, você não fez nada errado!

Ela abraçou a mãe toda feliz.

— Eu ainda sou virgem, mãe, a gente só se esfregou...– Falou agarrada a mãe cheia de vergonha.

— Não é mais virgem, amor, você fez amor, mas ainda tem um hímen!– ela disse abraçando e protegendo sua menina.– Eu te amo muito, filha, quero você feliz e se é com Milena eu vou respeitar.

Fernanda sorriu.

— Eu a amo de qualquer forma.

Beijou a mãe.

— Agora sua vez de falar!

— Eu acho maravilhoso que seja assim!– ela sorriu e tomou fôlego.– Você lembra que eu disse que queria ter sua irmã de volta? Hoje depois de um monte de confusão eu descobri que sua irmã está viva e eu a trouxe para nossa casa.

Fernanda arregalou os olhos com aquela notícia vinda dos lábios de sua mãe e se levantou segurando a toalha e a encarando.

— Como assim? Ela não estava morta?

— Filha, é uma longa história...Longe de verdade...

— Você não pode me trazer uma irmã assim do nada...– Falou assustada.

Victória estava com o coração cheio de felicidade e ao mesmo tempo de medo...

— Isso é um golpe!

— Filha, não é....– ela disse amorosa.– O pai dela foi a empresa hoje...

Ela abriu ainda mais os olhos.

— Meu Deus, eu nem sei o que dizer...

— O João foi até lá e ele é filho de Bernarda que você sabe eu o odeio.

— Isso é muito estranho.– Falou com o pé atrás.– Quem é ela?

— Amor, eu esperei por ela todos esses anos, você sabe, eu te contei... que eu nunca superei.– disse nervosa com aquelas questões.– Eu, eu nem sei...– Ela chegou bem perto de Fernanda.

— A senhora não sabe quem é? Vamos a polícia pra achar ela, então!– Segurou a mão da mãe.– A gente procura juntas!

— Ela está aqui, amor, está em nossa casa!– ela segurou a mão da filha.– Sua irmã veio comigo do hospital porque ela sofreu um acidente e caiu da passarela.

— Mas a senhora disse que era uma de suas modelos...– Fernanda parou de falar no mesmo momento.– Estava assim tão perto e a gente não sabia? Meu Deus, que louco!

— Filha, é Maria... a sua irmã é Maria...– ela disse com o coração na boca.– O pai dela confirmou porque estava no hospital e vou fazer uma exame e saber logo!

Fernanda negou no mesmo momento com a cabeça.

— Ela não.– Negou novamente com a cabeça.– Ela não pode ser sua filha não pode ela é uma idiota.

— Filha...– ela olhou a filha sem entender aquela reação.– Não diz uma coisa dessas!– ela olhou e ficou firme.– Você não é assim agressiva, por que está dizendo isso?

— Porque é a verdade ela se acha a melhor daquela casa de modas e faz o que quer lá e a senhora deixa. Aposto que é golpe pra ela ficar no posto que sempre quis.– Respirava alto.

— Não, ela não é assim, filha, ela é uma ótima modelo, a melhor que eu tenho!– ela tocou no braço da filha.– Meu amor, não faz assim...

Fernanda a olhou nos olhos com tristeza era difícil acertar Maria depois de todas as coisas que tinha dito a ela e das vezes que tinham batido boca.

— Eu quero meu pai cadê ele?

— Seu pai está resolvendo coisas...– ela suspirou triste.– Ele precisa resolver coisas graves, meu amor, depois ele vem.Deve chegar mais tarde.– tocou a filha com amor...

— Então, eu quero ficar sozinha...– Olhava a mãe.

— Fernanda, é o momento importante que eu esperei todos esses anos!– ela disse com medo pela filha.– E você nem quer ir lá e falar com ela?Você está com ciúmes?

Ela negou com a cabeça.

— Eu sei quem é ela não preciso ir lá!– Caminhou para o closet e pegou uma roupa é uma lingerie e começou a se vestir ali mesmo.

Victória a olhou e disse com firmeza.

— Eu sei que nossos dias não foram fáceis, por isso! Vou espera você pensar e aceitar as coisas como elas são.

— É golpe, mamãe, golpe!– Ela foi pra cama e deitou agarrando o travesseiro aí tinha o cheiro de Milena.

Victória olhou a filha tão frágil e linda e foi até ela e deitou abraçando ela com amor.

— Você sabe que te amo, preciso de você comigo... Não me deixe agora...– beijou os cabelos dela...

— Eu estou com a senhora, mas não quero vê-la agora...– Suspirou beijando os braços de sua mãe.

— Tudo bem. meu amor!– Ela beijou a filha e sorriu.– Te amo... descansa eu vou comer!Não quer comer?

— Não, já comi com Milena. Pode comer pro meu irmão não vir desnutrido.– Ela riu.

— Você sabe que seu irmão vai ser igual ao seu pai! Do jeito que o seu pai come.

— Eu queria que ele fosse de verdade meu pai, mas um laço de sangue não muda nada, ele vai ser meu pai e não de Maria ela não tem direito.– Falou cheia de ciúmes.

— Filha...– Alisou os cabelos dela e sorriu.

— É verdade, mãe!– Ela suspirou com calma com aquela questão... – Ele é seu pai, seu pai...Te ama como a filhinha dele, te ama mais que tudo... Ele ama todos que estão comigo, porque é meu marido e meu amor...Ele sempre vai amar você... não importa quanto filhos tenha nessa casa!

— Eu não vou aceitar isso e se ela o chamar de pai eu fujo de casa!– Não queria de forma alguma dividir o pai naquele momento.

Victória alisou o cabelo dela e sorriu com amor...

— Está tudo bem, filha, ela tem o pai dela...– disse amorosa.– Ele é uma merda, mas eu não vou interferir, é o pai dela.– Victoria agarrou a filha e trouxe para ela. – Me diz uma coisa...

— Que ela fique com o merda dela o meu é meu.– Suspirou sentindo a mãe.– O que?

— Você está feliz com tudo que aconteceu? Deu um passo importante hoje...

Ela olhou a mãe.

— Vou dizer uma frase que meu pai usa com você...– Sorriu.

Victória sorriu para ela com amor...

— Eu nunca pensei que sexo fizesse tão bem a vocês mulheres...– Ela começou a rir deixando o momento mais leve.– Papai sempre diz isso quando te tira o mau humor!

Victória soltou uma gargalhada alta com aquela fala com a filha.

— Meu Deus, minha filha é uma mulher...– ela sorriu e disse beijando ela agarrando com força.– Te amo, quero você feliz, mas temos que conversar sobre sexo depois.

— Eu amo ela, mãe independente de qual seja a forma... eu já amava antes amo agora muito mais e se não for esse o nosso caminho vamos seguir sendo o que somos amigas pra sempre.– Beijou a mãe.– Vai me contar o que de sexo, mãe? Eu preciso saber como não vamos mais ser virgem...

— Tudo bem, filha... sexo é para ser feito com respeito com alguém que amamos! Não importa se do mesmo sexo ou de sexo diferente do nosso, queremos que você seja feliz... Eu e seu pai que eu contei a ele.– sorriu.

— Ele não está decepcionado com o que eu estou fazendo?

— Seu pai te ama, ele vai falar com você...Disse que Milena é bonita e que vocês são bonitas juntas.– ela disse amorosa.– Ele quer você feliz, passamos por muita coisa, filha...

Fernanda suspirou.

— Mas agora vamos ser livres e feliz. – Beijou a mãe.– Ele não vai mais machucar ninguém...

Victória sentiu o corpo tremer e apertou a filha.

— Você está pronta? Pronta para me contar? – as mãos dela enlaçavam o corpo da filha, era o momento mais complicado dos últimos dias.

— O que quer saber?– Se encolheu na cama agarrando mais Victoria.

— Você machucou seu pai?– ela perguntou com calma, precisava saber...– Foi você, filha?

Fernanda sugou o ar e a encarou.

— Não, mamãe, eu não machuquei ele...

Victória não sentia firmeza no que a filha dizia, estava assustada com ela... Mas suspirou pensando em como as coisas seriam.

— Minha filha, sabe que pode confiar em mim...– disse amorosa com ela ali agarrada nela.– Para qualquer coisa, pode confiar em mim!– Disse amorosa...

— Mamãe, não foi eu... eu só vi uma sombra sumindo no meio do corredor...– Confessou.

— Como assim, filha?Uma sombra? E você consegue me dizer como era essa sombra? Era grande, pequena, você se lembra?

— Eu não sei era só uma sombra que andava de pressa mamãe eu estava tão assustada com seus gritos que eu nem prestei atenção...

Victória beijou sua pequena e disse amorosa...

— Tudo bem, filha, está tudo bem...– Eu quero que você fique bem e sorria...vamos esquecer isso por hora.

Fernanda a abraçou a mãe cheia de amor.

— Quando que a gente vai poder ver meu irmão?– Alisou a barriga.Ela sorriu e beijou mais a sua menina...

— Já já vamos ver e saber se é mesmo seu irmão.– ela disse com um sorriso nos olhos.– Seu pai está mais ansioso que você!

Fernanda riu.

— É um menino nessa casa já tem muita mulher, mamãe.

— Eu quero também, filha, mas o que posso fazer se eu for uma máquina de fazer menina?

— Vamos chamar de Fernandinha...– Brincou rindo com a mãe esquecendo de tudo.

Ela riu com a filha ali, estavam juntas e novo depois de tudo que tinha acontecido e de toda dor que tinham passado. Ela era uma mulher quase completa, não fosse por aquele noivado ou casamento falso de Dionísio que a deixaria louca. Suspirou e disse amorosa.

— Vamos sim...Vamos ligar para seu pai?

— Vamos, mamãe que ele não me viu desde de manhã.– Levantou pegando o celular e disco o número do pai que deu direto Caixa Postal.– Mamãe, está desligado!– Olhou a mãe.

— Liga de novo, filha...– ela pediu com dor na barriga, ele estava com a outra?

A filha não sabia de nada, tinha sido tudo naquele dia, estava com a cabeça a mil. Fernanda ligou mais nada deu linha.

— Nada, mamãe!– Suspirou.– Será que ele está com problemas?

— Não, amor, não se preocupe, seu pai sabe se virá..– ela mudou o humor mas disfarçou da filha.

— Vamos comer que meu irmão precisa.– Sorriu mais levantando.– Eu não vou comer mas te faço companhia.

Victória sorriu e levou a filha de modo amoroso e as duas riram e ela comeu e as horas passaram e passaram sem que ela tivesse notícias de Dionísio. Victória deu atenção a sua filha, depois cuidou de Maria que pela medicação dormiu e quando a noite chegou ela se banhou e foi dormir. Tinha dito aos empregados que atendessem Maria no que ela precisasse, tinha dormido ao lado da filha um pouco, mas depois foi dormir em sua cama.

Victória estava em choque, tinha visto João, depois de anos... descoberto que Maria era sua filha, que Dionísio tinha outra mulher, estava tudo ali em cima dela, todas aquelas coisas em seus ombros.... ela tocou a barriga com atenção... precisava ser forte, tinha uma filha traumatizada pela morte do pai, outro que ressurgia e uma por vir.Suspirou e adormeceu ali, tentando vencer os problemas, mas foi vencida pelo cansaço...

E as horas se foram rápido assim como os pensamentos atribulados daquela noite, Ele entrou em casa depois de falar com seus seguranças e subiu para o quarto entrou arrancando a camisa que estava suja de sangue e deixou no chão olhou para a cama e ali estava ela linda e cheia de vida ele sorriu com os olhos brilhando de desejo, mas precisava de um banho e correu ao banheiro fazendo o mínimo de barulho possível e quinze minutos depois ele saiu nu secando o cabelo e foi pra cama deitando nas costas dela beijando enquanto enfiava a mão em sua intimidade.Gemeu sentindo ela quentinha...

— Dionísio...– ela gemeu sentindo ele e sem saber o que era direito...

— Shiiillll.– Sussurrou e abaixou a alça da camisola beijando o ombro e com a mão que estava dentro das pernas dela subiu a camisola ainda mais para sentir ela molhada.

— Não, para...– ela se virou o olhando.– Onde você estava?– Perguntou com ele naquela pequena penumbra só iluminada pelo abajur.

— Estava fazendo o que me pediu...– Beijou a boca dela com sofreguidão.

— O que? O que você fez?– ela falou afastando ele assustada com o modo como ele estava e sentido as mãos dele mais firmes.

— Eu terminei com ela...– Beijou o pescoço descendo para sugar o seio.– Sou todo seu...– Lambeu a pele dela sentindo o quando ela se macia e cheirosa.

— Dionísio, vamos conversar, para, como foi isso?O que disse a ela?– suspirou e tocou ele com amor.– Me fala como foi...

— Para de ser curiosa, ela não está mais entre nós como nunca esteve, eu sou seu!– Abaixou a camisola chupando o seio dela.

— Não...– ela se fastou dele sentando na cama, estava ansiosa e desejosa dele o amava mas queria saber o que estava acontecendo.

Ele a olhou.

— O que foi? Eu já fiz o que me pediu o que mais quer? Detalhes? Eu não comi ela.– Falou sendo escroto.Saiu da cama nu e foi até a calça e pegou o anel.– Aí esta a prova.– Deu a ela é voltou a beijar a boca dela puxando para ele deitando sobre ela.

— Que isso?– ela perguntou olhando anel, estava tão louco...

Ela sentia os beijos dele como se fosse o mais perfeito amor estava com ele ali e amava. Ele puxou a calcinha dela rasgando se preparando para entrar estava com o pau tão duro que queria gozar logo. Victória saiu da cama suspirando e o olhou Dionísio.

— Me responde o que é isso...– Ela sentia o olhar dele nela estava com tesão, ela também, não se negava, mas queria entender...– O que é esse anel? O que fez com ela?

Ele deitou na cama passando a mão no cabelo mulher era chata mesmo.

— Eu terminei ela, me jogou o anel na cara e pronto se não quer sexo fala logo que vou dormir em outro quarto porque não vou ficar aqui sentindo vontade!

— Não fale comigo desse jeito!Não quero! Fale comigo direito!

Ele suspirou.

— O que quer?– A olhou já ficando com raiva.

— Quero conversar com meu marido! Descobri que você estava casado, quero saber exatamente o que aconteceu....

— Eu não sou casado eu não sou nada de ninguém! Eu sou livre pra você assim como meu...– Ele tocou o membro duro. – Será que você pode me ajudar aqui? Depois conversamos...

Ela o olhou e suspirou sentindo uma coisa estranha

— Vai tomar um banho, eu não estou bem!– disse mentindo, estava bem e o queria mas ele estava estranho.

Ele a olhou com os olhos negros de raiva e se levantou indo pegar uma roupa. Vestiu e caminhou pegando suas coisas pra sair.

— Onde você vai?

— Por aí, já que minha mulher mesmo molhada não pode me abrigar!

Ela estava com o rosto cheio de dúvida.

— Não vai a lugar nenhum! Nenhum! Vamos deitar e dormir, você não precisa sair para nenhum lugar!– estava tão nervosa e nem sabia porque.

— Eu não vou ficar aqui com você cheirando desse jeito!

— Cheirando?– ela disse com o rosto cheio de coisa...

— Sim, cheirando mulher gostosa como você é.

— Eu te amo...– ela foi até ele disse com amor.– Mas foi um dia ruim, estou confusa, estou cheia de medo de minha filha não ficar aqui comigo, descobri que você estava com outra mulher...

— Eu não estou com maldita mulher nenhuma!– Se estressou se soltando dela.– Que inferno toda hora ter que ficar repetindo a mesma maldita frase que eu não estou com aquela mulher! – Deu um murro na parede estressado.

Victória se afastou e tocou a barriga ficando com medo dele estava diferente.

— Você precisa se acalmar.... Não fala desse modo! O que você quer? Que eu perco seu filho? Meu dia já foi complicado e você fica desse jeito...

Ele a olhou.

— Eu quero que pare de repetir essa merda, eu só como essa bu..ta aí a muito tempo!

Ela o olhou e ficou paralisado com o modo como ele estava falando com ela.

— Não fale assim comigo!– gritou com ele. – Sai do meu quarto, você está sendo um grosso! Vai!

— E você uma chata!– ele saiu do quarto batendo porta.

Victória começou a chorar e foi a cama se deitando, agarrou o travesseiro e começou a chorar.Era Victória Sandoval, não ia transar com ele só porque ele estava excitado.Não era sim a relação dos dois. Dionísio foi para o escritório com raiva e ficou bebendo ali até cair no sono de bêbado. Victória adormeceu depois de chorar muito e assim a noite se foi...