Capítulo 2

Era sete da noite quando Brenda e Eduardo começaram a trabalhar, demoraram muito para conseguir teminar, somente conseguiram terminar as cinco e oito da manhã, trabalharam sem parar, Eduardo digitava todos os arquivos enquanto ela organizava as reportagens.

Desligando o computador Eduardo se virou para falar com Brenda, mas a encontrou dormindo sobre os papéis.

Indo até ela a pegou no colo e a levou para o quarto, a colocou na cama e a cobriu, e seguida foi para a sala colocou todos os papéis em seus devidos lugares enquanto arrumava algumas folhas da mesa de centro, um papel de cor bege caiu no chão, abaixando-se para pegar pode ver que se tratava de um documento muito importante.

Olhando melhor pode ver que era sobre um orfanato, uma carta que dizia que o juizado havia aprovado que se Brenda quisesse adotar uma criança poderia.

Eduardo não acreditou no que estava lendo,Brenda queria adotar uma criança e não tinha contado para ele?

Brenda acordou em sua cama a luz do sol,entrava pelas janelas olhou no seu relógio digital,marcava onze e meia,e era sexta-feira,logo lembrou-se de Eduardo,levantou-se e foi até a cozinha.

chegando lá encontrou Eduardo olhando pela janela e tomando suco.

Ela se aproximou para dar um beijo em seu rosto quando ele se afastou,Brenda não entendeu a atitude de seu amigo e disse.

-Eduardo qual o problema, está chateado por causa do assunto da Graziela?Olha se for isso me desculpe!

Sentando-se na mesa ele disse.

-Não, não é isso.

Brenda não estava acostumada a ver os lindos olhos castanhos triste por causa dela.

-Então o que foi estou preocupada, o que fiz com você?

-Ou melhor, o que você não fez.

-Do que está falando?

-Disso. Falou entregando para ela a carta do juizado sem olhá-la.

Brenda pegou a carta, já sabia do que se tratava, não quis ter dito antes, porque ele acharia que ela estava louca, adotar uma criança sozinha.

Brenda não sabia o que dizer.

-Porque não me contou?

-Eduardo...

-Brenda eu cuido de você, confio tudo a você, porque escondeu isso de mim?

Brenda não conseguia olhar nos olhos de Eduardo, não podia.

-Depois de tudo o que aconteceu comigo e Ryan, ou melhor, antes mesmo, eu queria muito ser mãe. Depois que fui abandonada no altar continuei com esse desejo, só que não quero me apaixonar por ninguém, e você melhor do que ninguém sabe que é impossível fazer uma filha sozinha.

Eduardo saiu andando para fora da cozinha indo a direção a sala.

-Edu espere.

Ele parou e virou-se para trás.

- O que?Quer me contar mais alguma coisa?

-não sabia que isso iria te magoar tanto, por favor, me perdoe.

Eduardo olhou para baixo.

Brenda chegou bem perto dele, ela era bem mais baixa que ele.

Chegou tão perto que Eduardo teve que dar um pequeno passo para trás,para poder se conter.

Brenda entendeu isso como uma recusa de perdão.

Ela começou a chorar.

-Edu eu só tenho você, sabe disso, não faça isso comigo, por favor.

-É impossível eu ficar chateado com você.

Respirando aliviada Brenda o abraçou como nunca fez antes.

- Eu quero ser o pai dessa criança.

Limpado as lagrima ela disse.

-Claro que pode.

Ficaram um bom tempo abraçados. O abraço que dizia para Brenda que tudo ficaria bem enquanto Luiz Eduardo estivesse do eu lado.

V

Era quatro horas da tarde quando Eduardo tinha acabado de colocar a ultima mala de Brenda na caminhonete prata,Ele entrou e ficou mais dez minutos a esperando,até que finalmente ela apareceu.E também entrou,e disse:

-Agora podemos ir.

-você demorou sabia.

-Mulher não é mulher se não demorar nem que seja cinco minutos.

-É mas aqui foram dez.

-Te amo Edu,agora vamos por favor.

-Mulheres.

Levaram uma hora e meia para chegarem até o sítio,quando chegaram ao grande portão.

Matias o porteiro os receberam.

-Como vai,patrão?Falou tirando o chapéu.

-Ótimo Matias e você?

-Muito bem.Olhou para Brenda e falou.

-Olá,senhorita.

-Olá Matias.

Colocando a Chapéu Matias abriu o portão,permitindo a passagem aos dois.

Eduardo colocou a caminhonete na garagem,e Ele e Brenda desceram.

-Por favor Felipe,coloque as malas de Brenda no quarto que ela ira fica,por favor.

-Sim,senhor.

Enquanto se dirigiam para a casa,Brenda falou:

-Aqui eles te tratam assim,SENHOR.

-É,eles são ótimas pessoas,acostumaram a me tratar assim.

-Aposto que você não me pega.disse ela o cutucando por trás e correndo em direção ao jardim.

-A não?Espere só.Falou ele a seguindo.

Quando Eduardo a conseguiu alcançar ambos caíram na grama,e Eduardo fez muitas cosegas em Brenda que gritava desesperada para ele parar.

-Edu Chega,eu estou passando mau,seu sem graça.

-Você é linda sabia?

- E você é um bobão.Falou empurrando ele e voltando a correr.

Eduardo era mais rápido e a alcançou de novo,mas desta vez ela estava encurralada no muro.

-ainda duvida que consigo te alcançar.sorrindo ela respondeu:

-Não,você venceu.

Os dois estavam bem próximos,e Eduardo não pode deixar de adimirar ela,Brenda olhava no fundo dos olhos dele.

ficaram um bom tempo se olhando até que uma mulher jovem,chamou por Eduardo.

Os dois olharam para trás,e Brenda pode ver uma linda mulher de cabelos avermelhado.

-Sabrina.Eduardo disse parando a brincadeira dos dois.

-Eduardo,desculpe te incomodar,telefone para você.É muito importante.

-Ah! sim estou indo.virou-se para Brenda e disse.

-Vá com ela,eu preciso resolver algumas coisas muito importantes,o trabalho nunca nos deixa em paz,te vejo daqui a duas horas no jantar.E deu um beijo na testa dela.Não houve nem tempo dela se despedir pois Eduardo já havia ido embora.

Brenda olhou para Sabrina,ela ainda não tinha uma opinião sobre a moça,pois havia acabado de se conhecerem.

-Olá!disse Sabrina.

-Olá.cumprimentou Brenda.

-venha vou mostrar-lhe onde ira ficar.

Brenda seguiu Sabrina,até a imensa casa,Ela ficou encantada com o lugar,era maravilhoso um ótimo gosto, a decoração era fantástica.

ela foi levada até o segundo andar,seu quarto era o penúltimo,e era do lado do de Eduardo.

Ao entrarem no quarto Brenda ficou encantada.tinha uma imensa janela,que ia do teto ate o chão.Seu quarto era bem aconchegante.Havia um a enorme lareira no canto,e duas poltronas na frente.

Sabrina parou no meio do quanto e começou a falar.

-bem,como já sabe meu nome é Sabrina,eu sou responsável por manter a casa e os negócios de Eduardo em ordem.

O que precisar pode falar comigo.O jantar será as sete horas.Fique a vontade.