Noite 1 - Telefonema e Robôs Assassinos.

POV John

A campainha tocou ás 22h. Era Lianna e Gustavo. Meus pais haviam saído, era segunda-feira, o nosso 1° dia (oficialmente) como seguranças do Fazbear Park. Tinha arrumado a mala para o emprego, tinha lá uma lanterna e uma soda, só por garantia, fechada, claro. Tinha um casaco. Depois de falar com seus pais falando que dormiriam aqui, assim, eles poderiam ir ao parque sem levantar suspeitas. Meia hora depois, Karol chegou.

–Vamos? – Perguntei.

–Sim. – Responderam.

Saímos de casa e fomos em direção ao Fazbear Park, chegando lá, Gustavo tirou uma chave do bolso.

–De onde tirou isso?

–Dalia me deu.

Franzi o cenho.

–Quando? - Perguntei.

–Hoje de manhã. – deu de ombros.

–Mas é Segunda-Feira! Você tem aula! – Disse Karol.

–Isso não importa! – Berrou Gustavo.

–Tanto faz! – Exclamou Lianna.

Entramos pelo portou, Gustavo fechando-o, e fomos em direção à construção principal. Passamos pela porta, Gustavo trancou-a e guardou a chave no bolso.

–Vamos? – Perguntou Karol.

–Claro. – Disse Lianna.

Passamos pela sala principal, vendo as caixas ainda abertas e os animatronicos jogados no chão, ainda desligados. Passamos e fomos em direção ao Escritório, agora havia um ventilador em cima da mesa. Sentei e peguei o Tablet. Eram 11PM. Bufei.

–Quando colocaram esse ventilador?

Karol deu de ombros.

–Não faço ideia.

–Não olhem para mim! – exclamou Lia.

–Para com isso! – Exclamou Gustavo.

–Ok! – Gritamos.

Um enorme alarme ecoou pelo local. Olhei para o Tablet. Eram 12 AM. Peguei o Tablet e olhei para o mapa, tinha no total 6 câmeras. Então o telefone tocou.

–Mas o que? Quem poderia ter ligado? – Perguntei.

–Não faço ideia, vou atender! – Berrou Karol.

–Não! – Gritou Lianna.

Mas não adiantava. Karol já havia pegado e, ao mesmo tempo, uma conhecida voz disse.

“Alô? Uh... Alô? Hã, oi! Bem, vim dar a vocês algumas dicas para seu trabalho... Bem, digamos que os animatronicos tem um ‘modo noturno’ problemático. Bem... posso dizer que esses robôs se, digamos, movem a noite. Parece que se não se mover por muito tempo, pode travar... Não se mexer, enfim, essas coisas. Mas... Não se preocupem! O máximo que pode acontecer é tentarem entrar na sala. Por isso equipamos no Escritório, um botão, digamos que especial. Mas usem só por emergência. Ele irá desligar a energia do escritório... E a Sugar... Bem, ela vê no escuro, He, He, mas bem, pode se proteger piscando a luz na cara dela, digamos que não gosta de luz, ela... Mas enfim, para outros... Temos uma porta! Só de um lado... Mas tudo bem... Enfim, eu vou deixá-los a eles. Boa sorte!”

Quando o bip voltou, olhamos um para os outros, com olhos arregalados.

–Mas que...?

–D-do que ela estava falando?! – Perguntou Karol.

–Não faço ideia. – Respondi.

Tremulo, agarrei o Tablet, colocando na Câmera 6, onde estava escrito “Salão Principal”. Aurora tinha sumido.

–A AURORA! – Berrei.

–Cadê ela meu Jesus?! – Berrou Gustavo.

Verifiquei e achei-a na câmera 3, o armário de limpeza.

–Alguém fica na porta? – Disse Lianna, engolindo em seco.

–Eu fico! – Disse Karol, aproximando-se à porta verificando a luz, não tinha ninguém.

–Vou ficar no duto! Ofereceu-se Lianna.

–Eu fico com a câmera. – Disse.

Gustavo olhou em volta, depois bufou.

–Tá, eu fico com o corredor... Alguém tem lanterna?

–Eu! – Falei tirando da mochila que levava.

–Valeu.

Suspirei, e olhei o Tablet. Eram 2 AM. Suspirei e vi que Aurora não estava no armário. Vi que estava na câmera 2.

–Ela está quase aqui! Tá perto da porta!

–Ok. – Karol disse ligando a luz, ela quase caiu vendo a raposa olhando para nós. Fechou logo a porta.

–Ufa! – Falou.

Olhei para a câmera 1, levei um susto, Nicky estava ali.

–Tem uma loba perto do duto!

–Tá! – Disse Lianna. – Ninguém aqui!

–Ótimo. – Falei.

Gustavo pegou a lanterna e ligou. Aurora encontrava-se ali. Arregalou os olhos e piscou a lanterna, e depois da quinta vez, ela saiu.

Agarrei o tablet e vi a CAM 6. Os únicos que estavam ali eram Gustav, Luisa e Marionete.

–Falta a Sugar!

Gustavo olhou no corredor e viu que não tinha ninguém ali. Karol ligou a porta. Nada. Lianna ligou e caiu no chão. Nicky olhava para nós, sorrindo. Rápido, desliguei a luz, apertando o botão vermelho. Nicky, com os olhos brilhando na escuridão total, desapareceu, após dez segundos. Apertei o botão, e a luz voltou. Peguei o tablet, eram 3 AM.

–Faltem 3 horas! – falei.

–Ainda? – Bufou Gustavo.

Peguei o tablet e cliquei na CAM 5, ninguém estava ali. Suspirei, eram 4 AM.

–Caramba! – Gritou Karol, olhando a porta, fechando-a.

–Quem? – Perguntei.

–Sugar.

Gustavo clicou a lanterna.

–SAI CAPETA! – clicou tentando tirar o animatronico.

–Saiu a Nicky! – Falou.

Olhei o tablet vendo a câmera 4. Era uma sala cheia de caixas. Sugar estava ali, sentada, olhando para a câmera.

–Tá aqui meu Jesus! – Berrou Lianna, Nicky havia voltado. Desliguei a luz e, depois de sair, liguei de volta.

Peguei o tablet, Sugar saiu da sala. Karol fechou a porta, onde Sugar estava. Gustavo ligou a luz, afastando Aurora. Vi a CAM 3 onde Nicky encontrava-se.

–Tem alguém no duto? – Perguntei.

–NOPE!

–Ninguém aqui. – Disse Karol.

–Nem aqui. – Falou Gustavo.

Peguei o Tablet, no armário estava Aurora, na câmera 1, Nicky, e na 2, Sugar.

–Certo Nicky e Sugar perto do Escritório.

–Ok.

Peguei o tablet eram 5 AM. Sugar sumiu.

–PORTA!

–Tá aqui!

Karol fechou a porta.

–GENTE! – Gustavo berrou. Aurora estava ali.

–Pessoal! Ajuda! – Lianna berrou. Nicky estava ali.

Desliguei a luz. Gustavo parou. A porta se abriu. Aurora e Nicky estavam com os olhos brilhando, encarando-nos. Sugar sorriu, seu sorriso brilhava na escuridão.

–V-vamo-os mor-rer!

Então eles sumiram. Liguei a luz e um apito tocou.

Eram 6 AM.