POV Chixy

Com o sangue no braço, as gotículas caindo no chão, encaminhei-me, correndo, com Lokinho até a outra sala.

–Você está bem? – Perguntou, aflito.

–O que você acha? – Perguntei. – Tem uns robôs tentando nos matar, Bonnie e Titã sumiram, e tem uma garotinha quase morrendo! Não ‘tô nada bem!

–ME AJUDEM! – O grito vinha da outra sala.

–Vamos Lokinho!

–Mas seu braço!

–Esquece meu braço, vamos salvá-lo!

Corri até a outra sala, deparando-me com Sr. Fazbear agarrado ao chão, Rougue com um sorriso sinistro, e Dalia sentada no chão, chorando.

–SOCORRO!

Pulei em cima de Rougue derrubando-o, Lokinho entrou na sala, vendo-me acima do próprio. Foi me ajudar, mas Sugar impediu-o. Rougue me derrubou, olhos negros me encarando...

–Isso é Esparta! – Berrou Bonnie, derrubando-o no chão.

–Bonnie! – Berrei feliz por estar vivo.

–E Eu! – Gritou Titã, derrubando Sugar no chão. – Toma Gata Borralheira! – Sorriu.

–Ora, ora, ora, parece que esses garotos derrubaram os robôs, não é verdade menininha? – Foi quando arregalei os olhos. O homem estava segurando Dalia, perguntando a ela.

–Solte-a! – Gritou Bonnie, encarando o homem.

Ele riu, ainda segurando o controle numa das mãos, e na outra uma faca, no pescoço de Dalia.

–Por favor, não a mate! – Gritou, suplicando, Sr Fazbear.

–Eu vou. – Falou o homem, sorrindo, arranhando a faca...

–Não! – Berrou Lokinho berrando e pulando no homem. Então, o grito dele ecoou por toda parte, mas foi ai que percebi o que houve. A faca estava no peito de Lokinho, ele estava morto.

–LOKINHO!

O homem retirou a faca, sorrindo.

–Seu, seu!

–Assassino. – Sorriu o cara, erguendo a faca.

–Sai! – Berrou Bonnie, empurrando Dalia. Os animatronicos levantaram-se, agarrando Sr Fazbear e Dalia.

O homem ergueu o controle remoto dos robôs.

Bonnie olhou para as duas atrações, prestes a mata-los. Bonnie pulou em direção ao cara, com os olhos roxos sínicos, encarou-o, Bonnie quebrou o controle, os robôs desligaram.

–Corre! – Tarde demais. A faca foi enfiada na garganta, matando-o.

–Menos um, faltam 2. – Riu o assassino.

Vamos Chixy! – Berrou Titã, puxando-me.

–Não há lugar para correr! - Gritou o desprezível ser.

Corremos até a outra sala, escondemos abaixo da mesa.

–Onde estão? – Falou, rindo, a faca ensanguentada erguida, prestes a nos matar.

–Quieta – Falou Titã.

Ele andou por toda a sala, revirando mesas. Até que ficou a frente do nosso esconderijo. Ele então abaixou-se nos vendo.

–Achei.

Titã socou-o, derrubando, jogou a mesa nele, corremos até a porta, trancada.

–Só há uma saída – Falou Titã.

–Eu sei.

O cara roxo quebrou a mesa indo até nós.

–Adeus. – falou Titã, que pulou até o homem da faca.

–TITÃ! NÃO!

Tarde demais, a faca enfiou na cabeça dele. Sai pela porta, o braço ardendo, lágrimas em meus olhos. Parei a frente duma sala sem saída.

–Ah não.

–Ah sim.

O homem de olhos roxos riu, se aproximando, com a faca agora vermelha indo até mim.

–Adeus Chixy.

E enfiou-a em minha barriga. Matando-me.

POV Autor

Dias atuais, Fazbear Park.

A porta foi aberta, os garotos entrando.

–Vamos? – John perguntou.

–Sim.

Era hora da quarta noite.

“The Death of the Children”.