Pokémon Pyro Max

PPMAX-331: 17h17min! Martha em conflito interno


Martha expressou o que a sua parte manipulada queria dizer, mas no fundo havia a antiga Sra. Melo. Um lapso de memória sobre o dia que ajudou os filhos no dever de casa. Aqueles cacos de cor rósea espalhados com a terra preta. Imagens do passado na sua cabeça como num flashback. Porém, não foi o suficiente para ela sair da lavagem cerebral.

...

Os heróis passaram pelo túnel. Enfrentaram os motoqueiros que faziam a vigia do local. Os que passaram foram: Shingo Aramaki, Jota Melo, Luiza Ramsés, Vinnie Eagle, Dana e Ralph. Quem ficou de fora: Gary Oak, Britney Yamashida, Jeepo Melo e os demais gangueiros.

— Senhor, alerta vermelho de invasão — falou o cara que ficava olhando as filmagens cctv.

— Mas aquele é o Jota? Trouxe amigos. Homens, preparem-se para a guerra interna. Eles foram inteligentes para penetrarem os 3 níveis de segurança.

Barão ficou responsável pela sala de comando, ou seja, não sairia dali. Gargula desceria para o laboratório. Tabatha tomaria conta do andar térreo, que era o principal e maior.

— Espalhem-se — Prizoghin deu a ordem a todos os motoqueiros e outros trabalhadores.

...

Enquanto isso, Jason segurava Pyro nos braços. O semblante do lagarto era pálido. Isso deixou o guri preocupado com o seu parceiro. Os três se esconderam nos dutos de ventilação.

— Se pelo menos tivesse um antídoto ou uma pecha berry.

— Naquela cozinha não tinha berries?

— Putz. Eu nem olhei.

— Voltamos pra lá?

— Mas e a sua mãe? Ela ficou para trás.

— Tudo bem. Hoje será a derrota total da Cue Ball. Depois nós a salvamos.

O problema era dar de cara com a Arbok.

...

Prizoghin desceu com os seus capangas. Estava decidido a acabar com a vida de Jota de uma vez por todas.

Já os heróis não ficaram juntos. Jota Melo e Shingo decidiram tomar uma direção sozinhos. Eram aqueles que enfrentariam os vilões. Luiza e os outros iriam atrás do antídoto e da engenhoca que lançara a bomba tóxica para as nuvens.

— Confiamos em vocês — falou Melo. — Luiza, dê essa pokébola ao Java. Heracross está bem.

A parede externa do ginásio explodiu. Homens armados saíram e apontaram aos aliados.

— Nunca imaginei que nos encontraríamos logo de cara, meu ex-compadre — Prizoghin surgiu no meio dos capangas. O homem segurava o seu chicote.

— Bo... hoje será o dia da sua queda. Entregue-se!

— Muahahaha! Jota, não percebeu que logo mais 50% da população da cidade morrerá e outra metade terá que me aceitar como o seu governante absoluto? Sabe que quando começo, só paro quando tenho o resultado que quero.

— Então não vai ter jeito. Vamos ter que impedir a sua ambição se concretizar. Luiza e os outros, vão! Bo é meu.

Os aliados passaram. Prizoghin ordenou que atirassem neles. As balas pararam no corpo de aço de Scizor.

— Impressionante, Melo. Ele evoluiu? Dois anos fizeram a diferença.

— Vão agora!

Passaram. Scizor e Emboar atacaram os motoqueiros armados. Mas nada disso abalou o infame Prizoghin.

...

Jeepo era perseguido por vários motoqueiros pelas ruas da cidade. Houve um momento em que o gêmeo entrou com moto e tudo num shopping.

— Não vai escapar — resmungou um cueballer.

As pessoas correram para dentro das lojas ou se deitaram no chão.

Cerca de 40 criminosos cercara o shopping.

...

A missão dos heróis era chegar até a cozinha. Mas deram de cara com cueballers no caminho. A sorte era que estavam carregando apenas bastões e eram relativamente fracos. Até um pré-adolescente como Jason sabia derrubar um capanga.

— Temos que nos apressar — alertou ao ver o seu pokémon pior do que antes.

— Vou distraí-los e você entra na cozinha.

De fato, a ideia foi boa. Os capangas correram atrás de Java, deixando o caminho livre para Jason.

Dentro do local, o garoto teve que dar uma lição até mesmo no chef de cozinha que o destratou. Após isso, procurou pelas frutas e vegetais. Nenhuma pecha foi encontrada. Mas o menino teve a ideia de procurar algum suco na geladeira.

— Achei! — Havia uma boa seleção de sucos de caixa na grande geladeira.

Jason tentou fazer Charmander tomar, mas o lagarto não queria.

— Vamos, Pyro. Isso é para o seu bem!

Java fugia dos cueballers até que não teve saída e ficou entre a parede e os criminosos. Houve uma briga corporal. O líder da Gangue Jovem venceu por ser treinado na luta. No entanto, ele não contava com a presença de Arbok.

Os cueballers torciam para que a cobra eliminasse Java de uma vez por todas. Como humano naturalmente era mais fraco do que um pokémon, Java foi vencido facilmente e estava sendo apertado pela constrição do réptil.

— Mata ele. Mata! — torciam.

Arbok não tinha o mínimo remorso. Mataria Java a qualquer momento.

Uma bola de fogo surgiu e atingiu as costas da Arbok, obrigando-a a soltar o moço. Era Charizard 50% curado dos efeitos do veneno.

— Deu certo...? — Melo desmaiou.

— O que fizeram com ele?

Arbok usou as suas presas afiadas para soltar Poison Sting na tentativa de acertar o Jason. Charizard obliterou os golpes.

— Use o Flamethrower!

Pyro soltou a rajada de fogo contra os criminosos, que correram com as bundas queimadas! Mas Arbok desviou de todos os golpes e segurou Charizard na constrição. Aquilo era o seu poder muscular sem precedentes. Nem mesmo o poderoso Charizard de Jason podia se soltar. A intenção era quebrar algum osso para incapacitar o voador.

Uma faca de cozinha encravou no corpo de Arbok. O monstro rastejante largou Pyro. Jason viu a pessoa que fez aquilo

— Senhora Martha? Quem te soltou?

Charizard não deixou barato e usou um golpe inusitado: Iron Tail. A cauda do lagarto foi que nem um chicote de ferro na cobra. O impacto fez Arbok voar por muitos metros e destruir paredes, caindo aos pés de Tabatha.

— Mamãe? — Java olhou Martha parada.

Martha levitou. De repente, Tabatha e Hatterene surgiram diante de todos.

— Interessante. Java Melo está aqui, mas está lá fora. Doppelganger? Não importa. Matarei todos.

— Não, queridinha.

Uma bola de energia atingiu Hatterene. Eram Luiza e Lucario.