Playing With Fire 🔥 Sirius Black
Tio Keith
ApĂłs o nome de Keith Mcguire ser anunciado por Arc, Elizabeth decidiu se virar para ter certeza, de que nĂŁo havia escutado aquele nome incorretamente, afinal, o tio nĂŁo a avisou que faria uma visita Ă Hogwarts.
Porém e antes mesmo, que a garota pudesse se virar, um leve tapa pôde ser sentido em seu pescoço.
—Olha só, quem veio te ver, praga do Egito. – Afirmou o homem, abrindo os braços para acolher Lizzie, que prontamente se levantou e o abraçou.
—Por que você não me avisou, que viria para cá? – Perguntou, ainda abraçada ao familiar.
—Porque eu não quis. – Respondeu seriamente, no instante em que a garota se desprendeu dele – Brincadeira, é porque eu queria fazer surpresa.
—E que bela surpresa. – Afirmou Christian – Pessoal, esse é o Professor Keith Mcguire, ele leciona a matéria de Estudo dos Trouxas em Castelobruxo no Brasil e será o nosso jurado especial.
—Eu não acredito, que vou conhecer o seu tio. – Disse Longbottom empolgado, ao cutucar Elizabeth que estava sentada à sua frente.
—Amigo, você vai adorar ele. – Disse Mcguire, se voltando para prestar atenção à fala do tio.
—Apesar de ter sido convidado para provar os doces de vocês, eu também trouxe alguns doces brasileiros para vocês experimentarem. – Avisou, antes de lançar um feitiço e três guloseimas aparecerem nas carteiras dos estudantes – Em suas mesas se encontram três iguarias do Brasil: a paçoquinha, a cocada e o brigadeiro. O primeiro tem por ingrediente principal o amendoim, o segundo o coco e o terceiro chocolate. – Explicou, percebendo a feição de interesse no rosto dos jovens – Vamos, podem comer. – Incentivou e os jovens se apressaram, para experimentar as guloseimas.
—Essa paçoquinha Ă© uma delĂcia. – Afirmou Frank, com a boca cheia do doce.
—E como você sabe? – Perguntou James, que fazia dupla com ele.
—Eu já tinha comido. – Respondeu, o encarando – A Lizzie deu para a gente.
—E por que você não me deu? – Questionou Sirius, que havia escutado a conversa.
—Porque quando eu dei para eles, nós éramos inimigos. – Explicou, antes de morder a sua cocada.
—Nossa, esse Ă© o melhor doce que eu já comi na vida. – Afirmou Potter empolgado, depois de comer o seu brigadeiro – Tio da Lizzie, será que o sr. nĂŁo teria mais desse brigadeiro por aĂ, eu preciso levar um desses para uma pessoa.
—Não se preocupe, que eu trouxe bastante doce, para vocês levarem para os amigos. – Informou o homem, animado.
—O Remus vai amar esse, ele ama chocolate. – Comentou Black.
—Na verdade eu pensei na Lilian, mas ele também vai gostar. – Disse James.
ApĂłs todos os alunos experimentarem, os doces trazidos pelo professor de Castelobruxo, o mesmo iniciou a sua tarefa de avaliar os pratos, que haviam sido feitos pelos estudantes daquela sala.
—O que temos aqui? – Perguntou para ele mesmo, olhando para o primeiro doce que seria experimentado – Uma bela torta de maçã feita pelo sr. Leng e pela srta. Smith. – Disse, olhando para os nomes fixados à frente da comida – Vamos ver se o gosto condiz com a aparência, que está impecável.
O homem fatiou parte da torta e a experimentou na companhia de Christian, que apesar de não ter a função de avaliar as comidas, compartilharia àquele momento com o outro professor.
—O tempo de forno está correto, a massa não ficou crua. – Disse, após degustar a primeira garfada – E o recheio está delicioso, vocês usaram dois tipos de maçãs e isso deu um toque muito especial. – Afirmou, deixando os alunos responsáveis contentes – Excelente torta, estão de parabéns. -Estão mais do que aprovados, a torta está excelente. – Endossou Arc – Bom, agora é a vez do sr. Longbottom e do sr. Potter que fizeram cookies para a gente.
—Já gostei do fato de vocĂŞs usarem confeitos coloridos na massa, ficou diferente dos cookies tradicionais que vemos por aĂ. – Keith finalizou a observação e pegou um dos doces para comer, assim como Christian – Pera aĂ, isso Ă© recheio?
—Sim, nós recheamos com uma pasta de chocolate branco. – Respondeu Frank, animado.
—Genial, meninos. – Parabenizou o homem, antes de devorar o restante do doce – Estão mais do que aprovados.
Após provar os cookies da dupla grifinória, tanto Mcguire, quanto Arc prosseguiram com as degustações, passando por pratos como, cheesecake, bolos de frutas vermelhas, tiramusú e por último, o brownie feito por Sirius Black e Elizabeth Mcguire.
—Olha Lizzie, eu fui o responsável por te ensinar essa receita. – Afirmou Keith, se aproximando da sobrinha – Então, se estiver ruim... – Dizia o professor, antes de ser interrompido pela garota.
—Se estiver ruim, a culpa é do Sirius. – Afirmou Elizabeth, sem pudor.
—Mas é cara de pau. – Reclamou o rapaz – Foi você quem quase estragou a receita, jogando farinha em mim.
—Joguei mesmo e não me arrependo. – Disse a garota, dando de ombros.
—Você jogou farinha no seu colega, Elizabeth? Foi assim que eu te ensinei? – Perguntou o tio, seriamente.
—Foi. – Respondeu, de supetão.
—Vamos experimentar logo, Arc, antes que eu bata na minha sobrinha, por me expor. – Disse, antes de abocanhar um pedaço do doce e demorar para dar o veredicto, pois queria irritar Elizabeth.
—Ai, fala logo. – Reclamou a sonserina.
—Apesar da guerra de farinha, vocês conseguiram fazer um brownie perfeito. – Avisou o professor – O ponto de cozimento está correto e o doce está equilibrado, do jeito que deve ser.
—Toca aĂ, pulguento. – Disse Mcguire, recebendo o cumprimento de Sirius.
—Formam uma boa dupla, você não acha? – Questionou Arc.
—Com certeza. – Respondeu Keith – Só precisam levar uns cascudos de vez em quando.
—Cruzes, que coração peludo. – Reclamou Lizzie.
—Olha, todos vocĂŞs fizeram um trabalho excepcional. – Parabenizou o professor de Castelobruxo – E com toda a certeza, esses doces estĂŁo aprovadĂssimos.
—Eu concordo com você Keith, deu para perceber que os alunos se empenharam muito nessa tarefa. – Afirmou Arc – E o mais curioso é que nenhuma dupla repetiu a receita.
—É verdade. – Concordou Keith – Uma salva de uma palma para vocês. – Disse, antes de bater as mãos apenas uma vez e fazer os alunos darem risada – Agora, podem vir aqui para experimentarem os doces dos seus amigos.
Elizabeth prontamente se aproximou novamente do tio e o abraçou forte.
Como era bom ter o seu maior herĂłi por perto e ainda mais em Hogwarts, que havia se tornado um lar para ela.
—Você vai ficar por quanto tempo? – Perguntou a garota, se desprendendo do familiar.
—Por duas semanas. – Respondeu.
—Ué, mas e as aulas em Castelobruxo? – Questionou, confusa.
—As férias por lá foram adiantadas, por causa de um problema com alguns madeireiros que estavam se aproximando da escola. – Explicou – Alguns até conseguiram ver algumas caiporas, que sempre guardam o local e por causa disso, nós tivemos que fazer uma campanha para encontrá-los e lançar o Obliviate.
—Mas eles continuam lá? – Perguntou, Lizzie.
—Não, o Victor teve uma reunião de emergência com o presidente Cardoso e tudo foi resolvido. – Disse – Mas não vamos falar de coisas ruins. – Afirmou, antes de perceber um aluno que se aproximava dos dois – Você deve ser o Frank Longbottom ou eu estou errado?
—Sou eu mesmo. – Respondeu, estendendo a mão para cumprimentar o professor – Nossa, eu estava tão ansioso para conhecer o sr.
—Sr. não Frank, me chame apenas de Keith. – Pediu – E eu também estava ansioso para conhecer os amigos da Lizzie, ela fala muito bem de todos vocês. – O homem se aproximou um pouco mais do aluno e cochichou – E é sempre importante saber, quem são as pessoas que suportam ela.
—Eu consigo ouvir, o que você está falando. – Retrucou Elizabeth.
—Ei, sr. Mcguire, eu queria agradecer os botões musicais que o sr. me deu. – Disse Black sem graça, afinal o homem deveria saber da briga que ele e a sobrinha tiveram.
—Pragas, não me chamem de sr., eu ainda sou muito jovem... – Dizia Keith, antes de ser interrompido pela sobrinha.
—Aham, sei. – Debochou, Lizzie.
—Se você continuar me difamando, eu vou contar para eles da vez que um porco te atropelou. – Informou, antes de fingir estar arrependido – Oops, já contei.
—Qual o seu problema com os animais? – Perguntou Black, rindo.
—Eu não sei. – Respondeu Lizzie, olhando Sirius de baixo para cima – Deve ser algum tipo de maldição, principalmente com os cachorros pulguentos.
—Professor. – Chamou James, se aproximando – Será que dá para transformar o formato desse brigadeiro em um coração?
—E qual é o nome da moça? – Questionou o homem.
—Lilian. – Keith pegou o doce da mão de Potter e além de modificar o formato do doce, ainda fez com que o nome da garota fosse escrito no brigadeiro.
—Nossa, ela vai amar. – Disse, impressionado.
—Faz para mim também. – Pediu Frank, dando o doce para o professor – O nome dela é Alice.
—Prontinho, meu jovem. – Disse, entregando o brigadeiro para Longbottom – E antes que você me peça. – Afirmou, antes de entregar um dos doces em formato de coração para Black.
—Ele nem deve ter pensado, em me dar um desses. – Afirmou Lizzie.
—Pensei sim. – Rebateu Sirius.
—Eu não vim para cá, apenas para ser o jurado desse trabalho. – Disse, seriamente – Eu vim para resolver o problema de vocês, porque eu disse para essa aqui.... – Informou, apontando para a sonserina –... que caso vocês brigassem novamente, que eu viria pessoalmente resolver o problema. Não disse, Elizabeth? – Perguntou, encarando a sobrinha com atenção.
—Disse. – Respondeu.
—Depois do jantar de hoje, nós três vamos conversar sério. Vocês me entenderam?
—Sim. – Responderam os dois, em sincronia.
—Bom mesmo.
(...)
Dumbledore esperou que os estudantes se sentassem em suas respectivas mesas, para apresentar o convidado Keith Mcguire, que frequentaria Hogwarts pelas próximas semanas, além de dar um aviso a todos.
—Queridos alunos, eu tenho o prazer de apresentar a vocês o professor Keith Mcguire. – Comunicou, fazendo com que o tio de Lizzie se levantasse da mesa dos professores – Ele leciona Estudo dos Trouxas em Castelobruxo no Brasil e veio nos visitar para ajudar o professor Arc, com o trabalho final de sua matéria. – Explicou – E além disso, ele também nos deu uma ideia genial, para que possamos ajudar vocês a relaxarem, antes das provas finais. – Informou, deixando os estudantes curiosos a respeito do que aconteceria – Vem aqui falar para eles, professor. – Acenou, para que o convidado se aproximasse.
—Boa tarde a todos. – Saudou, antes de receber um cumprimento dos alunos – No sábado, antes da semana de provas, Hogwarts realizará uma festa para que vocĂŞs possam se divertir e liberar o estresse do semestre. – Afirmou, deixando os estudantes ainda mais curiosos – O evento se chamará: Festa do Descarrego e terá muita diversĂŁo, comida e um momento especial em que nĂłs faremos uma coreografia juntos, mas eu vou deixar essa parte da notĂcia com o professor Christian. – Avisou, chamando o outro mestre para falar.
—Eu e o professor Mcguire escolhemos uma música muito especial, para todos nós dançarmos juntos na festa e durante essa semana e a próxima, haverá um ensaio aqui no Salão Principal às nove da noite. – Anunciou – Esse ensaio durará apenas trinta minutos e não vai comprometer o horário das dez, que é o horário de vocês estarem em seus dormitórios.
—Lizzie, foi ele quem te ensinou a ser boa em pegadinhas? – Perguntou Megan, interessada.
—Ele mesmo. – Respondeu Elizabeth.
—Você precisa apresentar ele para a gente. – Afirmou Ricky – Ele é um gênio do mal.
—Eu vou pedir para ele almoçar com a gente amanhã, o que vocês acham? – Perguntou para o trio de amigos: Megan, Ricky e Nicky, que estavam sentados perto dela.
—Mas ele pode fazer isso? – Questionou Regulus – Não almoçar na mesa dos professores.
—Em Castelobruxo ele sempre faz as refeições com os alunos. – Explicou, Elizabeth – E acho que não teria problemas se ele fizesse isso aqui, também.
—Além dele almoçar com a gente, pede para ele passar uma tarde no nosso dormitório também. – Pediu Ricky – Aà ele vai poder nos dar algumas aulas de pegadinhas.
—Pode deixar, que eu chamo sim. – Afirmou Lizzie.
(...)
Após o almoço, Elizabeth se reuniu com os Vingadores para apresentar o seu tio, aquele que havia ajudado o grupo inúmeras vezes, inclusive, com acessórios que foram importantes para realizarem as suas missões.
—Antes de mais nada, eu não quero ninguém me chamando de sr. – Avisou, antes de abraçar cada um dos integrantes daquele grupo – Me chamem apenas de Keith.
—Eu só queria te dizer que você é um gênio. – Afirmou Raven – E que todas as ideias e acessórios que você mandou, foram muito importantes para a gente.
—É, esses anĂ©is sĂŁo incrĂveis. – Elogiou Lilian – E muito Ăşteis, mesmo fora das missões.
—E além do mais, você ensinou a Lizzie a ser muito boa em realizar pegadinhas. – Mencionou Henry – E isso foi crucial para as missões darem certo.
—Ah parem. – Pediu o homem, fingindo estar sem graça – Eu estou brincando, podem continuar. – Afirmou, fazendo os alunos rirem.
—Eu queria muito ter um tio como você. –Desabafou Longbottom – Os meus não são tão legais assim.
—Nem os meus. – Concordou Alice – Na verdade, eu nem me lembro da última vez que vi algum deles.
—O grande problema de alguns adultos, e que quando eles crescem, acabam deixando para trás o melhor da vida. – Disse, seriamente – Muitos perdem o brilho nos olhos, a vontade de explorar o mundo e assim, vão definhando em suas próprias frustrações. – Explicou – Então crianças, nunca percam essa alegria que vocês emanam de maneira tão bonita. Eu sei que a vida é complicada em muitos aspectos, muitas montanhas vão aparecer para serem escaladas, mas apesar disso, nunca se esqueçam de deixar a criança dentro de vocês, feliz.
—De que filme você tirou isso? – Perguntou Lizzie, cruzando os braços.
—Não estraga o meu momento de filósofo, sua praga. – Reclamou o tio, antes de gargalhar com os jovens.
—Olhem só, quem está vindo. – Avisou Lilian, apontando para quatro garotos que estavam se aproximando.
—Nós viemos selar a paz entre os dois grupos. – Disse Potter, levantando os braços em sinal de rendição.
—Selar a paz? – Perguntou Alice, desconfiada.
—Nós sabemos que vocês são os Vingadores. –Afirmou Remus, calmamente.
—E nem adianta negarem isso. – Completou Sirius.
Os “inimigos” dos Marotos se entreolharam e apenas com aquela troca de olhares, decidiram confirmar a acusação presente.
—Como lĂder do grupo, eu confirmo que nĂłs somos os Vingadores. – Disse Frank.
—E não nos arrependemos do que fizemos. – Disse Elizabeth – Obrigada, de nada.
—Mas é muito abusada. – Reclamou Black.
—Crianças, eu preciso ter uma conversinha com esses quatro jovens. – Avisou Keith – Depois a gente retoma a nossa prosa. – Disse, fazendo com que os Vingadores se afastassem – Vocês! – Apontou para os grifinórios – Me acompanhem.
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