Plantas, livros e presas!

Assombrações do passado


Ao se virar, deparou-se com um dos antigos colegas de crimes virtuais: Ligur. Tentou sorrir para não demonstrar quão desprevenido fora pego, mas no máximo saiu uma carantonha esquisita.

— Não vai me cumprimentar? — Ligur sorriu, avaliando-o de cima a baixo. — Parece bem, mesmo depois de nos abandonar. O que anda fazendo da vida, Crawley?

— Não me chame assim.

— Por que? Relembra sua traição?

— Não foi minha culpa. — rezingou.

Ligur colocou as mãos no bolso do sobretudo.

— Hastur está perto de ser liberado, tudo por causa dos contatos certos. E sabe quem ele quer rever primeiro?

Crowley já sabia a resposta.